Pesquisar
Close this search box.

Retrabalho: qual o custo deste gargalo e como controlar nas empresas?

Retrabalho qual o custo deste gargalo e como controlar nas empresas

Retrabalho é inevitável. Mas é possível controlar. Como organismo vivo, as organizações têm inerente a necessidade de adaptação a pessoas, processos, cultura e mercado. Em meio a essas esferas, a gestão também precisa se adaptar e controlar ineficiências. Com o auxílio de tecnologias, muitas delas podem inclusive ser evitadas. Mas não todas, como os retrabalhos. As atividades repetidas podem ser esperadas e aceitas em certa medida para atenderem à melhoria contínua de um determinado processo quando se trabalha com projetos ágeis. Afinal, por si só, o ágil pressupõe a disponibilização rápida de um determinado produto ou atividade em prática para experimentar, coletar feedbacks e melhorar. Essa melhoria por si só já se reflete em repetição de atividades ou correções, que também são requeridas para a gestão da qualidade.  No entanto, não encontramos nas empresas apenas esse tipo de retrabalho que é parte de uma estratégia de agilidade ou qualidade. A eliminação da repetição de atividades como um todo é, sim, uma utopia. Mas é vital para as organizações o controle dos custos gerados com qualquer tipo de ineficiência, principalmente aqueles não previstos que minam a produtividade e geram gargalos em processos, podendo comprometer inclusive o core business.  Portanto, é inevitável que haja retrabalho em certa medida, mas o controle é essencial para as dimensões de negócio, gestão da qualidade e gestão de pessoas nas empresas. Pois gerir o retrabalho causa impactos na eficiência, redução de custos operacionais, satisfação dos colaboradores e clientes, como veremos a seguir.  O que causa retrabalho nas empresas  Como vimos, a quebra de expectativa é um fator relevante para a ocorrência de correções. Desta forma, a falta de alinhamento da comunicação sobre requisitos podem levar a retrabalhos.  A falha também pode está no controle de qualidade, que permitem o avanço de produtos ou atividades sem a correspondência às exigências mínimas. Isso pode decorrer, por exemplo, de falhas tecnológicas causadas por softwares ou automações erradas.  Outra causa de retrabalhos é a ineficiência de processos quando esses não são bem definidos, estão desatualizados ou há falta de clareza sobre qual é o processo atual para determinado fluxo.   Há ainda o fator cultural nas organizações. Quando colaboradores não são incentivados ao aprendizado e melhoria contínua, eles podem não acompanhar as mudanças que as empresas fazem para atender às oscilações do mercado. Uma possível consequência é enfrentarem frequentes repetições de atividades para correção, o que levanta um alerta para a gestão de pessoas.  Retrabalho na gestão de pessoas  Para a gestão de pessoas, o retrabalho deve ser tratado como consequência e causa. Do ponto de vista da consequência, pode ser decorrente da falta de uma cultura de melhoria, aprendizado e comunicação entre líderes e liderados.  Já ao lado de outras barreiras para o desempenho do trabalho, pode ser uma causa de insatisfação com a estrutura da organização e seus processos. É por isso que a gestão de pessoas deve dar importância à diminuição do retrabalho, uma vez que ele afeta a produtividade e a ocupação do tempo com tarefas que poderiam, na sua maior parte, serem evitadas.  Uma forma de atender a esta necessidade da área de Recursos Humanos é com a gestão da qualidade. Seu foco está na garantia da entrega do máximo de qualidade ao cliente. Para isso, é uma das suas responsabilidades gerir a expectativa do cliente e gerar eficiência para atender a esta expectativa.  O que significa retrabalho na gestão da qualidade  Uma das responsabilidades da gestão da qualidade é fazer a gestão dos custos. Seu objetivo é alcançar o máximo de qualidade com o menor custo possível. E como retrabalho implica em consumir mais de uma vez os recursos para produzir, ele gera custos e sinaliza uma oportunidade de melhoria.  Portanto, a gestão da qualidade precisa estar constantemente atenta aos custos gerados com cada ineficiência, tal como gargalos causados por eles, que significam uma acentuação descontrolada de custos para os processos.  De acordo com o artigo científico publicado na Associação Educacional Dom Bosco, os custos são classificados em: custos de prevenção, custos de avaliação, custos de falhas internas e custos de falhas externas. E o retrabalho é classificado como um custo de falha interna.  Para as empresas pesquisadas, calcular custo do retrabalho foi um importante ponto de partida para uma real redução de custos a partir da tratativa de ineficiências, demonstrando que esta é uma oportunidade para os negócios aumentarem sua eficiência e lucratividade.  Como diminuir o retrabalho na indústria  Uma vez compreendida a importância de diminuir o custo do retrabalho para as indústrias, é preciso definir ações para que eles sejam evitados ou controlados. Como evitar o retrabalho  Como mencionado no início deste texto, nem sempre é possível evitar o repetições de atividades, principalmente quando tratamos de projetos ágeis que pressupõem melhorias contínuas que podem se traduzir em correções.  Mas no decorrer do artigo apontamos para alguns caminhos para os casos em que é possível evitar, como melhorar a gestão de qualidade e disseminar uma cultura de aprendizado contínuo para as pessoas. No entanto, ações pontuais não devem ser o fim. É preciso controlar continuamente os processos e suas ineficiências. Como controlar retrabalho  Para esse controle, é necessário identificar quais são eles e onde ocorrem. Também é preciso entender o impacto de cada correção em um processo e tomar ações corretivas para onde há alto custo ou riscos para os negócios. Por exemplo: Imagine uma fábrica de smartphones que enfrenta um problema de retrabalho quando um lote de telas de LCD, crucial para seus produtos, apresenta defeitos. Após identificar falhas durante a inspeção, a fábrica contata o fornecedor, que confirma o erro e promete substituir as peças defeituosas. Esse processo de correção pode levar semanas, gerando riscos de parada na produção, atrasos no cronograma, perda de receitas e custos adicionais. Mas como a empresa poderia ter previsto isso, controlado os riscos e evitado todo este transtorno? Neste caso, a repetição da etapa poderia ter sido evitada se a fábrica fizesse uma contínua otimização no seu processo de Compras, diversificando fornecedores e criando estoques de segurança, por exemplo. Isso é

Mapeamento de Processos: o que é, como fazer com 7 técnicas e automatizar com IA

mapeamento de processos automático

O mapeamento de processos é uma importante ferramenta para os negócios. Ela permite visualizar execuções de trabalho do início ao fim da cadeia de valor para identificar oportunidades de melhorias.

Com o avanço da tecnologia, o mapeamento manual se tornou obsoleto. A Inteligência Artificial surge como uma forma de viabilizar a mineração de processos em um detalhamento que produz valiosos insights para as empresas.

Isso ocorre porque mapear processos com IA vai além de alinhar fluxos de trabalho. Gera insights sobre todo e qualquer processo para correções de erros, redução de custos e o aumento da eficiência como um todo, aumentando o poder competitivo das empresas no mercado.

O que é e como mapear a cadeia de valor organizacional

O que é e como mapear a cadeia de valor organizacional

O conceito de cadeia de valor, introduzido por Michael Porter em 1985, oferece uma visão holística das operações de uma organização, ajudando a entender como o valor é agregado em cada etapa até o produto ou serviço chegar ao cliente final.

Para líderes e gestores, compreender e otimizar a cadeia de valor não é apenas uma questão de reduzir custos, mas também de identificar oportunidades para melhorar a eficiência, inovar e, consequentemente, garantir uma posição sólida no mercado. Este é um exercício contínuo que requer não apenas uma visão estratégica, mas também a capacidade de integrar tecnologias emergentes que podem desbloquear novos níveis de insight e eficiência.

Lead Time: o que é e como calcular de forma automática com IA

como medir e otimizar lead time

Em um mundo onde a velocidade é rei, as empresas estão constantemente buscando maneiras de se mover mais rápido, ser mais eficientes e superar a concorrência. Imagine uma empresa de manufatura que luta para manter a produção em ritmo com a demanda do mercado. Atrasos na produção, gargalos na cadeia de suprimentos e prazos de entrega perdidos são apenas alguns dos desafios que eles enfrentam. No coração desses desafios está um indicador crucial que muitas vezes é negligenciado: o lead time.

O lead time, o tempo que leva desde o início de um processo até a sua conclusão, pode ser o fator determinante entre o sucesso e o fracasso em um mercado cada vez mais competitivo. Mas como as empresas podem medir e otimizar o lead time? E como a tecnologia pode ajudar nesse processo?

Torre de Controle de Processos: o que é e como implementar com IA 

Como montar uma torre de controle de processos industriais com IA

Para fazer o controle de processos, é imprescindível que gestores entendam o que acontece em cada etapa. Essa compreensão pode ser obtida a partir de tecnologias de monitoramento de processos. No entanto, o passo seguinte é ainda mais desafiador: o que fazer para corrigir um desvio de fluxo ou acabar com um gargalo? A Torre de Controle responde com exatidão a essas necessidades da gestão, fornecendo informações minuciosas sobre os problemas e insights assertivos para a correção.  Neste artigo, você vai encontrar o que precisa saber como pessoa gestora para implementar uma Torre de Controle de Processos que vai empoderar suas decisões e auxiliar no atingimento das metas de indicadores chave de performance.  Como implementar uma Torre de Controle de Processos Para implementar uma Torre de Controle de Processos, é necessário conectar de forma sistemática três dimensões que frequentemente são as responsáveis por gargalos na indústria: tecnologia, controle e processos. Mas o que é necessário para integrar esses pontos?  Tecnologia  É necessário ter um sistema integrador de dados que comunique e faça o reporte das ações integradas entre sistemas. Essa integração multifatorial irá trazer os diferenciais da visibilidade de ponta a ponta e do monitoramento em tempo real das atividades operacionais.  Pessoas  As pessoas precisam ser capacitadas nas tecnologias adotadas para compreender para onde cada informação é enviada e o que se pode extrair de cada sistema. Além do treinamento técnico, a cultura de melhoria contínua precisa estar bem estabelecida para que todo o potencial da Torre de Controle possa ser usufruído para os negócios.  Processos  Todos os processos precisam estar tabulados, computados e bem definidos para gerar processos operacionais padronizados para qualquer nível de gestão — operacional, tático e estratégico. Esses procedimentos agrupados farão com que a Torre de Controle seja consolidada.  Inteligência Artificial para Torre de Controle  O avanço dos usos da Inteligência Artificial na indústria chegou ao monitoramento de operações para amplificar o poder de análise. Tecnologias com base em Inteligência Artificial e Process Mining criam uma base sólida para o desenvolvimento de torres de controle altamente eficazes.  Uma Torre de Controle com IA e Process Mining:  A IA aumenta o poder de análise de duas das três esferas que compõem uma varredura eficaz da Torre de Controle. Traz à luz o mapeamento detalhado de processos com fluxos reais, descobrindo não linearidades.  Também detalha em tempo e frequência as atividades desenvolvidas pelas pessoas em cada etapa. Tudo isso visando encontrar e tratar ineficiências que afetam as entregas da cadeia produtiva e impactam na competitividade no mercado.  Torre de Controle de Processos Industriais A tecnologia de IA e Process Mining tem sido utilizada como primeiro passo para o desenvolvimento de Torres de Controle de Processos Industriais vitais, como: Torre de Controle Logística e Torre de Controle da Cadeia de Suprimentos. Torre de Controle Logística  Torre de Controle da Cadeia de Suprimentos  Além de desenvolver uma Torre de Controle para alcançar mais eficiência operacional, algumas empresas já têm inclusive avançado para uma etapa seguinte. Mas como ir além de uma central que já extrai o máximo de informação das operações?  Command Center: uma evolução da Torre de Controle  O alto nível de análise já alcançado pela Torre de Controle pode ser aprimorado nas empresas por meio de um Command Center. Ele sai de uma dimensão exclusivamente empresarial e avança para uma visão ampla do mercado. Vamos entender mais?  Quais os benefícios de um Command Center?   Um Command Center potencializa os benefícios de uma Torre de Controle, gerando:  Como citamos anteriormente, além das indústrias, o setor da saúde também tem se beneficiado de soluções para otimizar processos e aumentar e qualidade dos seus atendimentos. Recentemente, a solução foi implementada no Hospital Unimed Serra Gaúcha, em Caxias do Sul (no estado do Rio Grande do Sul, Brasil), a partir de uma parceria entre a Unimed Nordeste-RS e a UpFlux.  O centro de comando recém-inaugurado utiliza a tecnologia de IA e Process Mining da UpFlux para fazer o monitoramento de ponta a ponta da Jornada do Paciente, do Pronto Atendimento à Desospitalização. A iniciativa é uma “inovação disruptiva” para o setor, de acordo com o site da instituição.  Com essa nova forma de trabalhar, a singular da maior cooperativa de médicos do mundo pode agora aumentar a sua inteligência de decisão com um Command Center. Mas, antes, ela seguiu alguns passos para desenvolver uma estrutura que alimentaria a Torre de Controle e, posteriormente o centro de comando.  5 passos para aumentar a inteligência de decisão com IA Para compreender como gerar informações mais precisas e confiáveis que embasam decisões assertivas, é necessário voltar aos pilares já mencionados de uma Torre de Controle: processos, pessoas e tecnologia. Logo, é necessário desenvolver Process Intelligence com uma tecnologia integradora de dados entre pessoas e processos. E se o Command Center é permite alcançar o ponto mais alto da inteligência de decisão, é preciso percorrer essa jornada com o máximo de acuracidade dos dados (ou seja, considerando sua forma e conteúdo).  Os passos a seguir são o caminho para avançar neste sentido, pois considera os dados de origem partindo de fontes confiáveis e garantem que sejam formatados da maneira mais favorável para que as empresas alcancem o máximo de inteligência de decisão:  Os passos 1, 2 e 3 são alcançados com a tecnologia de IA e Process Mining da UpFlux. Ela mapeia dados a partir de sistemas de informação e aponta ineficiências visando o aumento da eficiência operacional. A seguir, é possível desenvolver uma Torre de Controle de Processos a partir desse mapeamento detalhado e minucioso das operações. Ao final, o Command Center é gerado incorporando informações do mercado à inteligência de processos já gerada com a UpFlux. UpFlux é o 1º passo para aumentar a inteligência de decisão Com reconhecimento nacional e internacional, UpFlux é a IA número 1 em Otimização de Processos na América Latina. A tecnologia já ajudou empresas de diferentes setores a gerarem Process Intelligence. Ela contribui para o desenvolvimento de Torres de Controle e Command Centers que aumentam a eficiência operacional e a

Como potencializar a análise de Processos com Inteligência Artificial?

Como potencializar a análise de Processos com Inteligência Artificial

A análise de processos é uma técnica utilizada para entender e melhorar o desempenho de um processo em uma empresa. Ela permite identificar ineficiências, otimizar fluxos de trabalho e reduzir desperdícios, com o objetivo final de aumentar a eficiência e os resultados da organização.

sim contínuo, já que processos devem ser constantemente aprimorados para manter a competitividade da empresa.

Se você é gestor ou responsável por um processo e precisa melhorar sua performance, continue nesse blogpost. Você vai conhecer mais a fundo os benefícios dessa técnica, as ferramentas e tecnologias mais usadas e dicas práticas para aplicar em sua realidade.

Vamos lá?

Kanban para negócios: como funciona e como implementar na gestão de melhoria contínua

O Kanban ajuda as empresas a realizarem uma gestão com melhoria contínua para os resultados de negócio

Simples e flexível.

É assim que o Kanban se destaca entre os métodos ágeis. Sua grande capacidade de adaptação a variados setores e contextos junto ao princípio da melhoria contínua faz com que seus benefícios sejam sentidos em todos os níveis de decisão das empresas: estratégico, tático e operacional.

Ao impulsionar a eficiência dos processos, o Kanban se mostra uma ferramenta valiosa, capaz de atender às necessidades específicas de cada área e impactar nos resultados de negócio por diferentes ângulos.

Popular entre as indústrias, o método é amplamente adotado, mas as possibilidades não se esgotam. O que muitas empresas ainda não sabem é que ele pode ser potencializado com a Inteligência Artificial.

Otimização de Processos com IA: mais eficiência, maior resiliência e competitividade

Otimização de Processos com IA mais eficiência, maior resiliência e competitividade

Uma pesquisa recente da McKinsey revelou que 70% das indústrias usam ou planejam usar IA para a otimização de processos.

Elas já reconheceram que essa é uma prática que transforma profundamente suas operações, possibilitando um desempenho superior, maior resiliência e maior competitividade.

Mas o que funciona bem para uma empresa pode não ser a melhor escolha para outra. Existem diferentes métodos para otimização.

Ao escolher, é importante considerar o contexto específico da sua organização, além de entender quais métodos e ferramentas as empresas estão usando para se diferenciarem no mercado.

6 passos para aplicar a Melhoria Contínua de Processos

Como fazer melhoria contínua de processos com inteligência artificial

Gestores que buscam excelência e crescimento sustentável precisam se atualizar quanto às melhores práticas para uma melhoria contínua de processos. Neste artigo, você vai se aprofundar em conceitos, metodologias e as ferramentas essenciais para impactar na redução de custos da empresa e em uma melhor experiência para os seus clientes.

RPA (Robotic Process Automation): O Que é e Como Implementar

RPA Robotic Process Automation

A eficiência e inovação são buscas contínuas de gestores de qualquer setor e a Automação de Processos Robóticos (RPA) já está amplamente reconhecida como uma solução revolucionária. Este avanço tecnológico não é apenas uma tendência, ele representa uma mudança fundamental na forma como as empresas operam. Uma pesquisa da Deloitte já revelava lá e, 2018 que, entre os executivos responsáveis por operações transacionais, 24% indicaram o aumento do nível de automação como uma prioridade estratégica. Cinco anos depois, vemos o RPA fazer ainda mais sucesso entre executivos de negócios, muito em função de seus resultados cada vez mais comprovados.

O mercado global de RPA está projetado para crescer significativamente, refletindo a necessidade das empresas de adotar soluções que aumentem sua eficiência operacional e competitividade. Segundo a Gartner, 80% dos líderes financeiros concordam que a implementação de tecnologias digitais como RPA e IA deve acelerar significativamente até 2025 para apoiar efetivamente os negócios. Essa urgência é ampliada pela necessidade de ferramentas complementares como o Process Mining, visto como chave para desbloquear retornos do RPA.

Capital de Giro: O que é e Como Fazer uma Gestão Eficiente

gestão de capital de giro

O Estudo de Capital de Giro 22/23, realizado pela PwC, trouxe à tona uma situação financeira intrigante: existe um excesso de capital de giro, na ordem de 1,5 bilhões de euros, simplesmente parado nos balanços das empresas. Essa descoberta indica que uma quantidade expressiva de recursos financeiros está imobilizada, quando, na verdade, poderia ser aplicada de forma mais estratégica e benéfica. Este fato destaca que ainda há um vasto campo para a otimização de processos e a redução de custos nas organizações.

A administração financeira exige uma análise cuidadosa e uma estratégia bem definida em relação ao capital de giro, um elemento essencial que garante a operação contínua das atividades diárias de uma empresa. Este elemento não só mantém as operações do dia a dia, mas também, quando gerido com precisão, pode alavancar uma empresa para novos patamares de sucesso e estabilidade no mercado.

Six Sigma: O que é e Como Implementar na sua Gestão

lean six sigma belt

Ao longo de nossos artigos anteriores, viemos explorando os caminhos para a excelência operacional, abordando sobre a melhoria contínua, a otimização de processos, importância da redução de custos entre outros assuntos relevantes para a gestão de processos de negócio. Sabemos que, para alcançar esses objetivos, as organizações frequentemente se voltam para metodologias comprovadas que orientam suas estratégias e ações.

Neste contexto, o Six Sigma se destaca como uma abordagem poderosa que têm transformado empresas ao redor do mundo. Com suas raízes na manufatura e na qualidade, evoluiu para se tornar uma ferramenta indispensável para gestores que buscam excelência em suas operações, independentemente do setor.

Neste artigo, vamos mergulhar no universo do Six Sigma e também da sua junção com o Lean, o “Lean Six Sigma”, desvendando seus princípios, técnicas e a relevância no mundo dos negócios de hoje. Se você está em busca de aprimorar sua compreensão e aplicação dessas metodologias em sua organização.

BPM: o que é, para que serve e guia definitivo

bpm

O Business Process Management (BPM) é uma metodologia estratégica que visa otimizar os processos de negócios para alcançar maior eficiência e eficiência. Embora suas raízes possam ser rastreadas até práticas de gestão antigas, o BPM ganhou destaque significativo no século XX, especialmente com a introdução de métodos como Kanban e Kaizen. Na era digital atual, o BPM não apenas ajuda na automação de processos, mas também se beneficia da integração com tecnologias emergentes como Process Mining, que utiliza logs de eventos gerados por sistemas de BPMS para fornecer insights profundos sobre a eficiência operacional. O BPM não é um conceito novo; ele evoluiu ao longo do tempo, desde os princípios da Administração Científica de Frederick Taylor até a incorporação de tecnologias modernas. Hoje, o BPM é uma ferramenta indispensável para organizações que buscam transformação digital, permitindo uma abordagem mais científica e orientada por dados para a gestão de processos. Este artigo serve como um guia abrangente para entender o que é o BPM, suas várias fases, e como ele pode ser um catalisador para a transformação organizacional. É uma abordagem que pode trazer diversos benefícios para as organizações, incluindo maior eficiência operacional, redução de custos e aumento da satisfação do cliente. Além disso, ele fornece uma estrutura que facilita a inovação contínua, permitindo que as organizações se adaptem rapidamente às mudanças no ambiente de negócios. O BPM é mais do que apenas um conjunto de ferramentas ou um software; é uma filosofia de gestão. Ele envolve a identificação, modelagem, análise, melhoria e monitoramento contínuo dos processos de negócio. O objetivo é alinhar esses processos com a estratégia geral da organização, garantindo que os recursos sejam utilizados da forma mais eficiente possível. é uma abordagem que pode trazer diversos benefícios para as organizações, incluindo maior eficiência operacional, redução de custos e aumento da satisfação do cliente. Além disso, ele fornece uma estrutura que facilita a inovação contínua, permitindo que as organizações se adaptem rapidamente às mudanças no ambiente de negócios. Há, ainda, o BPM CBOK, um guia compreensivo desenvolvido pela ABPMP International (Association of Business Process Management Professionals), que serve como um padrão de referência para profissionais e organizações envolvidas em Gerenciamento de Processos de Negócio. De acordo com o guia, a definição oficial do termo é: “Business Process Management (BPM) é uma disciplina de gestão que integra as estratégias e os objetivos de uma organização com as expectativas e necessidades do cliente por meio do foco nos processos de ponta a ponta. O BPM engloba estratégias, objetivos, cultura, estruturas organizacionais, funções, políticas, métodos e tecnologia para analisar, projetar, implementar, gerenciar o desempenho, transformar e estabelecer a governança do processo.” Para que serve o BPM? O Business Process Management (BPM) é uma abordagem estratégica que tem múltiplas aplicações e benefícios para as organizações. Vamos explorar cada um desses aspectos em detalhes: Mapeamento de Processos O mapeamento de processos é a espinha dorsal do BPM. Ele envolve a criação de representações visuais dos processos de negócio, mostrando como as tarefas, atividades e fluxos de trabalho estão interligados. Este mapeamento permite uma compreensão profunda da estrutura e das interações dos processos, revelando pontos de ineficiência, gargalos e oportunidades para melhorias. É uma etapa crucial para qualquer iniciativa de otimização, pois fornece o contexto necessário para tomar decisões informadas. Padronização A padronização é um elemento-chave do BPM que visa criar um conjunto uniforme de procedimentos e regras para a execução de tarefas. Isso elimina a variabilidade e os erros, contribuindo para a qualidade e a conformidade. Além disso, a padronização facilita a treinamento de novos colaboradores e permite uma melhor coordenação entre diferentes departamentos ou unidades de negócio. Eficiência A eficiência é frequentemente o objetivo mais visível do BPM. Ao eliminar desperdícios e otimizar recursos, o BPM permite que as organizações façam mais com menos. Isso não apenas reduz os custos operacionais, mas também libera recursos para serem investidos em áreas que geram mais valor, como inovação e desenvolvimento de produtos. Otimização A otimização é o processo de ajustar e aprimorar os processos existentes para alcançar objetivos específicos, como redução de custos ou aumento da eficiência. O BPM ajuda justamente nessa jornada, que pode envolver a eliminação de etapas redundantes, a automação de tarefas manuais e a reconfiguração do fluxo de trabalho para melhorar o desempenho. Maior Controle de Qualidade O BPM oferece mecanismos robustos para o monitoramento e controle de qualidade. Com processos bem definidos e padronizados, é mais fácil identificar desvios e implementar correções. Isso é vital para manter a satisfação do cliente e para cumprir com regulamentações e padrões da indústria, como ISO 9001. Aumento na Produtividade A padronização e a otimização resultantes do BPM geralmente levam a um aumento significativo na produtividade. As equipes podem se concentrar em atividades que realmente agregam valor, enquanto tarefas repetitivas e ineficientes são eliminadas ou automatizadas. Isso não apenas melhora o desempenho individual, mas também eleva a produtividade da organização como um todo. Tomada de Decisão Baseada em Dados Um dos benefícios mais substanciais do BPM é a capacidade de tomar decisões baseadas em dados. O monitoramento contínuo e a análise de processos fornecem uma riqueza de dados que podem ser usados para avaliar o desempenho, identificar tendências e fazer projeções. Isso permite uma tomada de decisão mais informada, que é crucial para a estratégia e o planejamento a longo prazo. Veja também: Vamos abordar cada uma delas: Modelagem de Processos A modelagem de processos é a primeira etapa e serve como a fundação para todas as atividades subsequentes. Nesta fase, os processos de negócio são identificados, mapeados e documentados. A modelagem ou mapeamento oferece uma visão clara da estrutura atual dos processos, permitindo que as organizações identifiquem áreas que necessitam de melhorias. É uma etapa crucial para entender como as atividades estão interligadas e onde existem pontos de ineficiência ou gargalos. Análise de Processos Após a modelagem, a próxima etapa é a análise de processos. Aqui, os processos mapeados são avaliados em detalhes para entender seu desempenho, eficiência e eficácia. Métricas são

Estratégias Práticas para Reduzir Custos na Sua Empresa

estratégias para reduzir custos

Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, a redução de custos operacionais tornou-se uma prioridade estratégica para muitas empresas. No entanto, a implementação de um programa eficaz de redução de custos pode ser um desafio significativo. As empresas devem considerar uma série de questões-chave para garantir que seus esforços de redução de custos sejam bem-sucedidos e sustentáveis a longo prazo. Primeiramente, é crucial definir um objetivo de redução de custos. Mas como saber se esse objetivo é alcançável? E se a empresa precisa de uma mudança mais transformacional? A velocidade também é um fator importante: a empresa precisa reduzir custos no próximo mês ou no próximo ano?

As organizações que não consideram essas questões podem se tornar vítimas de metas invalidadas, execução deficiente e custos que gradualmente voltam a aumentar. Neste post, vamos explorar essas questões e fornecer estratégias eficazes para reduzir custos em sua empresa.

Descoberta de processos automática com Process Mining

Descoberta de Processo

No mundo dos negócios, a eficiência operacional é mais importante do que nunca e uma técnica que tem se destacado nesse cenário é o Process Mining, uma metodologia baseada em três etapas: Descoberta, Monitoramento e Melhoria de processos. Neste artigo, vamos nos concentrar na primeira e crucial etapa: a Descoberta de Processos.

Análise de dados: porque sua organização deve começar esse processo hoje

analise de dados

Transformar dados em conhecimento ajuda empresas a alcançarem seus propósitos como negócio. Esse é um dos principais papéis da transformação digital na atualidade: permitir que organizações cheguem a patamares ainda mais altos utilizando inteligência de dados para obtenção de informação e insights valiosos que ajudarão a alcançar a excelência operacional.  A análise de dados tem justamente esse papel. Como muitos dizem por aí, os dados são o novo petróleo. Isso significa que analisar, tratar e usar dados corretamente, dando a importância que eles têm de fato, se torna uma ferramenta poderosa, possibilitando uma tomada de decisão muito mais acertada e coerente.   Centenas de instituições acreditam que a revolução tecnológica ainda vai acontecer e não se dão conta de que seus processos estão defasados ao manterem esse pensamento. Uma pesquisa recente revelou que apenas 19% das empresas brasileiras têm equipes 100% guiadas por dados.   Fazer uso de dados para guiar negócios deixou de ser um diferencial para se tornar essencial na sobrevivência das empresas em qualquer setor. Nesse texto vamos falar sobre como a análise de dados transforma o processo de decisão dentro das empresas e como estratégias guiadas por dados agregam valor às instituições de diferentes ramos. Vamos lá?  Análise de dados: por que ter uma estratégia data-driven?  Uma decisão baseada em dados permite um impacto positivo na qualidade de trabalho dos profissionais de qualquer instituição. Mas por que as empresas ainda relutam tanto em adotar a análise de dados em seus processos? O pensamento muitas vezes ultrapassado de muitos gestores acaba não permitindo uma evolução tecnológica dentro das empresas.   Esse tipo de situação acaba gerando decisões tomadas por intuição ou achismos, sem embasamento naquilo que realmente é concreto: os dados. E, seguindo esses moldes, muitas empresas acabam correndo o risco de serem extintas por não se adequarem aos novos métodos do mercado em que estão inseridas.   A análise de dados, em contrapartida, tem trazido resultados positivos, transformando dados em conhecimento e reduzindo o risco de erros humanos com avaliações manuais. Isso, sem dúvidas, traz benefícios:   Entender a importância do processo de análise de dados é entender a importância da tecnologia na sobrevivência e competitividade dos negócios. E o momento atual é ideal para iniciar estratégias nesse sentido. Isso porque a carga de dados gerados atualmente é enorme, e isso permite um aprofundamento das estratégias de marketing, vendas, finanças, além de permitir um conhecimento muito maior sobre diversas etapas mais subjetivas dentro da organização.  Além disso, os dados gerados também permitem a compreensão do comportamento físico e digital de usuários de diversos serviços, como navegadores de plataformas, clientes de instituições financeiras e a jornada de pacientes em hospitais.   Isso significa que ter uma gestão baseada em dados permite ter uma maior perspectiva em relação a realidade de sua operação e ao futuro dos negócios, entendendo cada setor e tomando decisões que foram baseadas em informações extraídas de dados concretos.  Dificuldades da análise de dados Além da resistência de muitos gestores, como citamos anteriormente, outras dificuldades podem ser sentidas antes que a empresa adote a análise de dados como parte da sua gestão. Um desses problemas, e talvez o primeiro, seja o não conhecimento de muitos gestores sobre as possibilidades da transformação digital e das novas soluções.  Por manterem seu foco em outras ações essenciais no dia a dia das instituições, muitos líderes não entendem profundamente que soluções digitais podem ajudar sua equipe em determinada tarefa e como a análise de dados pode transformar a realidade de um setor, dando maior autonomia às equipes e automatizando tarefas repetitivas e mecânicas, que consomem o dia a dia dos colaboradores. Um exemplo disso é a automação da auditoria de contas médicas para operadoras de planos de saúde.   Além disso, em muitas empresas a falta de profissionais especializados para fazer a análise de dados, bem como seu tratamento, acaba se tornando um desafio. Ter dados de milhares de pessoas e casos em mãos não se trata apenas de visualizar painéis e gráficos, mas também garantir que o uso dessas informações tenha destino certo e que a privacidade dos usuários seja mantida, conforme determina a LGPD.   Process Mining como solução para análise de dados Ter dados em mãos não é suficiente para tomar boas decisões. A análise de dados se justifica justamente por seu caráter analítico, interpretando informações que muitas vezes podem passar despercebidas ao olhar humano. Um compilado de dados pode ser inútil se for apenas um amontoado de informações, mas com o tratamento certo se transforma em conhecimento e estratégia de negócio.  A ferramenta da UpFlux Process Mining, diferentemente de Business Intelligence, possui uma inteligência inovadora para avaliar os dados extraídos dos sistemas de informação que os clientes usam para, além de disponibilizar painéis indicativos, também gerar insights e permitir uma análise de dados descritiva.   A análise descritiva compreende padrões que podem ser mapeados. A partir de dados, retirados de plataforma que instituição já utiliza, a plataforma faz uma leitura e mapeia esses padrões, fazendo com que a gestão possa entender esses dados e tomar decisões mais acertadas.   Dessa maneira o cliente consegue visualizar o status atual dos seus processos, fazendo uma análise de dados de maneira simplificada, obtendo percepções da plataforma sobre o que pode estar acontecendo no seu negócio em tempo real.  Essa análise descritiva é feita com acompanhamento constante, a todo momento, analisando o nível de eficiência e qualidade da sua operação, para encontrar oportunidades de melhoria e direcionar planos de ação.  Por meio de uma plataforma interativa e altamente intuitiva, os profissionais podem visualizar facilmente o mapa dos processos existentes dentro da organização, os gargalos e desvios nas jornadas que são essenciais no dia a dia da instituição, bem como painéis explicativos com dados quantitativos referentes às regras criadas pela organização. Para conquistar resultados semelhantes com o uso de inteligência na análise de dados, defina seus objetivos que devem ser analisados, crie indicadores que façam sentido para o seu negócio e conte com ferramentas que proporcionem o melhor suporte e entendimento sobre as informações que você coleta diariamente. 

Tomada de decisão estratégica: como guiar uma empresa a partir de dados

tomada de decisao

Os dados são uns dos bens mais preciosos da atualidade e ativos de maior valor de uma organização, saber usá-los a favor de um negócio pode ser fundamental para orientar a tomada de decisão estratégica. Dessa maneira é possível orientar ações para traçar um planejamento pelo melhor caminho, não importa em qual segmento a instituição atue.   As chamadas estratégias Data Driven, ou estratégias guiadas por dados, se referem à tomada de decisão baseada em conhecimentos concretos coletados pelas organizações. Esse é o ponto principal para que as instituições transformem dados e informações em vantagens competitivas para sua atuação.  Abaixo vamos explicar a você a importância de uma tomada de decisão apoiada por dados, quais suas vantagens e como é possível acelerar o crescimento na sua empresa aplicando estratégicas data driven na tomada de decisão. Continue lendo! A importância da tomada de decisão estratégica Muitas instituições ainda acreditam que têm um conhecimento pleno de todas as áreas de atuação e acabam apostando em questões subjetivas e até mesmo na intuição. No entanto, para acompanhar os avanços do mercado e estar à altura de outras organizações em competitividade, é preciso também se adequar a métodos e tecnologias mais eficientes.   No entanto, as empresas não devem se pautar apenas no seu aprimoramento em relação a dados para conquistar novos patamares do mercado. É preciso pensar também na experiência do consumidor e em como essas estratégias data driven podem impactar positivamente a qualidade de trabalho dos profissionais que atuam nesses lugares.  Dessa forma, entende-se que contar com uma tomada de decisão apoiada por dados, não é mais uma vantagem ou modernidade, mas sim uma ação essencial para garantir a sustentabilidade de uma organização, garantindo informações concretas que impactarão de forma crucial nos processos.   Recentemente uma pesquisa apontou que 60% das empresas brasileiras usam Data & Analytics para apoiar estratégia de negócios. Com a transformação digital, as organizações têm se adaptado em tempo real às mudanças do mercado. Aquelas que não se adaptarem a esse novo momento correm o risco, inclusive, de extinção. Em contrapartida às que não querem se atualizar, outras gigantes do mercado como Nike e Monsanto mostram como o uso de dados tem auxiliado de forma efetiva na tomada de decisão estratégica. Os dados sempre foram indispensáveis para a sustentabilidade do trabalho, mas com a chegada de novas tecnologias ele se tornou simplesmente essencial para manter um negócio vivo. Como resultado principal, quando uma empresa dá atenção aos dados que coleta e faz o uso correto para transformá-los em conhecimento, a incidência de erros diminui. Isso auxilia ativamente em questões como o aumento da produtividade, a redução de custos operacionais e também na conquista por melhores resultados.   Sua organização vai acompanhar a transformação digital que grandes empresas estão seguindo ou ficará estagnada no passado? 4 vantagens de uma estratégia Data Driven Como falamos anteriormente, quando uma empresa opta por começar a fazer uma tomada de decisão apoiada por dados, ela consegue atingir um patamar de excelência em seus processos, otimizando questões que são essenciais para as operações cotidianas.   Como gerar resultados com tomada de decisão estratégica Sem dúvidas, uma empresa que faz sua tomada de decisão baseada em dados está à frente de outras organizações que não têm o mesmo comportamento. Transformar dados em conhecimento é usar de forma inteligente um compilado de informações coletadas diariamente que, se não utilizadas, transformam-se apenas em um amontoado de dados. Mas para traçar esse caminho é preciso tomar decisões inteligentes e, principalmente, querer implementar, de fato, uma cultura data driven dentro das organizações. Isso demanda esforço e trabalho, mas tem um resultado que compensa como nenhum outro.  Faça interpretações corretas dos dados Remanejar dados para cumprirem outra função pode ser um problema. Quando o processo não é feito de forma correta, pode acontecer da empresa ter dados preciosos em mãos, mas utilizá-los de maneira errada e pouco estratégica, gerando mais desgaste, menos resultados e, até mesmo, um número maior de erros.  Da mesma maneira acontece com o uso de dados irrelevantes. Quando informações são usadas de maneira estratégica, mas não são coletadas com esse papel. Muitos dados fornecidos podem ter um outro tipo de propósito, mas não são importantes na hora de traçar uma estratégia. Separar o que é relevante é essencial para dar atenção às informações necessárias.  Além disso, dados podem enganar. Quando damos foco às médias, deixamos de analisar os índices baixos e altos. Isso se torna um problema em algumas organizações que precisam dar foco a situações específicas, como o cuidado ao paciente de um hospital, por exemplo. Nesse cenário, o contar com uma inteligência que permita enxergar além das médias é crucial.   Atualmente, as plataformas de Business Intelligence (BI) disponíveis no mercado não conseguem atuar nesse papel. Elas tendem a indicar médias e, de modo geral, dados que indicam os problemas do processo, mas não explicam de onde esses problemas nascem, sua causa e possíveis caminhos para resolvê-lo.   Nesse sentido, capacitar os funcionários a interpretar dados de maneira correta é o que irá reduzir esses riscos. Isso melhora a capacidade de entendimento, reduz erros e melhora a extração de informações relevantes para serem aplicadas ao dia a dia da organização.  Adote uma cultura baseada em dados Para ter uma tomada de decisão estratégica, primeiro é preciso implementar uma cultura organizacional orientada por dados. Do gestor aos profissionais da operação, todos devem ter em mente que os processos precisam ser pensados sempre com provas a partir de dados, e não de achismos e intuições.   Para começar esse processo, é crucial implementar rotinas de utilização e aprendizado dos colaboradores nas plataformas em que os dados serão coletados. Só utilizar plataformas não é o suficiente, é preciso que os dados se tornem uma necessidade para os times que o utilizarão, que eles entendam o quanto as informações são necessárias para uma tomada de decisão precisa e acertada. Ou seja, sempre que alguém for tomar uma decisão ou realizar uma ação, esse profissional precisa sentir a necessidade de um embasamento por dados. Indispensavelmente o uso e entendimento do dado deve vir em primeiro lugar, gerando conhecimento para que as ações a seguir sejam inteligentes e assertivas. Organize sua estrutura de dados Quando uma nova plataforma é implementada dentro de uma empresa, um grande problema pode surgir: a não estruturação dos dados indispensáveis para extrair informações a partir deles. A estruturação de dados é essencial para que