IA em Suprimentos: como a tecnologia resolve os principais desafios
A implementação da inteligência artificial nas cadeias de suprimentos é uma emergência para 45% dos CEOS. O percentual foi apresentado na 24ª Global CEO Survey da PwC, realizada com mais de 4.700 mil líderes. Para esses executivos, o atraso na adoção da tecnologia impede a criação de mais valor nas operações e nas cadeias de suprimentos. Eles acreditam que “suas empresas não serão viáveis em dez anos se continuarem no rumo atual. No Brasil, o resultado foi de 41%”. O motivo? Em um mundo cada vez mais digital, as cadeias de suprimentos enfrentam desafios sem precedentes. Ao se deparar com o novo cenário, a solução é se aliar à digitalização para se colocar à frente no mercado. É assim que a utilização da IA em suprimentos se torna cada vez mais estratégica. A tecnologia é a chave para vencer os desafios da área, como você verá logo a seguir. Os principais desafios na cadeia de Suprimentos Os principais desafios de gestão da cadeia de suprimentos estão em aumentar a visibilidade sobre operações e processos, melhorar o fornecimento estratégico com uma contínua redução de custos e gerar previsibilidade do abastecimento para evitar paradas de produção. Visibilidade e gestão holística Como um dos sistemas com maior complexidade nas empresas, a cadeia de suprimentos engloba uma grande variedade de stakeholders. Ela conecta produtores, fornecedores, fabricantes, distribuidores e consumidores. Para uma gestão eficiente, é preciso aumentar a visibilidade de todas as operações da cadeia. Neste sentido, já existiam tecnologias para gestão de cada setor. No entanto, é preciso considerar a relação interdependente entre as partes. É somente a eficiência alcançada em conjunto que será capaz de trazer resultados disruptivos para a Supply Chain. Este é um dos grandes desafios que a IA em suprimentos pode resolver. Proporcionando uma visão holística e estratégica, possibilita a transformação das operações e a orquestração da gestão de mudanças para que a melhoria contínua possa finalmente acontecer. Fornecimento estratégico e redução de custos Conhecida por Strategic Sourcing, a otimização do processo de aquisição de produtos e serviços tem como principal objetivo a redução de custos. O foco da estratégia é a criação de produtos e serviços com preços mais competitivos para melhorar o posicionamento no mercado. Mas não é tão simplório. Como traz o artigo Strategic Sourcing – Uma Nova Abordagem da Área de Suprimentos: “A grande sacada do strategic sourcing não está só no ganho financeiro da compra em si, mas, também, na redução de repetições de atividades e, consequentemente, ganho na produtividade.” O desafio que a IA em suprimentos vem resolver é onde estão essas oportunidades para reduzir custos e aumentar a produtividade da cadeia de suprimentos. O impacto expressivo no mercado depende desta melhoria na gestão de suprimentos. E as empresas já estão nesta corrida. Previsibilidade e produção contínua Aumentar a previsibilidade do abastecimento é essencial para que não ocorram paradas de produção. As rupturas de estoque são uma causa comum. Para a prevenção, é preciso otimizar a gestão de compras, realizando pedidos no momento certo e garantindo entregas dentro do prazo acordado no momento da aquisição. Mas como mexer este ponteiro das entregas de forma estratégica sem prejudicar o relacionamento com fornecedores? A IA resolve este problema, além de ajudar a responder questões, como: Esta compreensão ajuda a gerenciar estoques de segurança com precisão. Como consequência, evita rupturas de produção por falta de estoque. Quais benefícios são percebidos ao utilizar IA em Suprimentos? Os benefícios do uso da IA em Suprimentos são inúmeros. Entre os mais notáveis, está o aprimoramento da eficiência operacional por meio da otimização de processos. A automação de tarefas também pode ser realizada com a tecnologia. Mas o benefício mais estratégico é a melhoria da tomada de decisão. A IA aumenta a capacidade da gestão de suprimentos em prever problemas e oportunidades para ajustes proativos nas operações. Isso permite antecipar e prevenir riscos com agilidade. Sem dúvidas, é um diferencial competitivo da IA em Suprimentos! Como a IA resolve problemas na cadeia de suprimentos? Para vencer os principais desafios da gestão da cadeia, a utilização da IA em Suprimentos se dá com a otimização de processos. Melhorar a gestão dos processos envolvidos na cadeia de suprimentos melhora diretamente os problemas de: falta de visibilidade e gestão logística; fornecimento estratégico com redução inteligente de custos; e previsibilidade para evitar rupturas de estoque e de produção. Associada à tecnologia de Process Mining (ou Mineração de Processos), a IA faz a leitura de tudo o que é registrado em sistemas de informação (como ERP – Enterprise Resource Planning). A seguir, gera mapas de como os processos estão sendo executados. A tecnologia realça os erros, ineficiências, retrabalhos e outros pontos de melhoria, além de oportunidades para o negócio. Para o monitoramento, os dados são apresentados em dashboards executivos. Para a operação diária, um quadro Kanban mostra as atividades e permite o gerenciamento dos responsáveis. Essa visão holística dos processos amplia a compreensão sobre o funcionamento da cadeia. A gestão pode, desta forma, tomar decisões embasadas em análise preditiva e previsibilidade de riscos e oportunidades. 5 problemas resolvidos pela tecnologia Entre os problemas solucionados pela IA em Suprimentos com o foco na melhoria de processos, estão a otimização de indicadores chave para o desempenho da área: OTD (On-Time Delivery), lead time, retrabalhos, compras com contrato e custos de aquisição. Exemplo de otimização da Cadeia de Suprimentos com IA Um exemplo da transformação da gestão com IA em suprimentos é o caso de uma empresa de bens de consumo. A aplicação da tecnologia desenvolvida pela UpFlux – reconhecida como a IA nº 1 em otimização de processos na América Latina – trouxe resultados expressivos. Com o apoio dessa solução, foi possível reduzir o lead time em 30%, diminuir o retrabalho em 40% e alcançar 89% de pontualidade nas entregas. Os avanços foram obtidos com a tecnologia que integra IA e Process Mining. Juntas, elas entregam uma análise inteligente de dados e proporcionam maior visibilidade operacional, resolvendo os principais problemas e desafios da cadeia de suprimentos. Quer
Como impulsionar a melhoria contínua com Process Mining
A melhoria contínua é um aspecto fundamental na gestão ágil. Ela se tornou uma prioridade para empresas que querem crescer e se manter competitivas. Hoje, com a grande adoção de tecnologias como a Inteligência Artificial, as organizações podem expandir essa melhoria de forma mais eficaz. Neste cenário, o Process Mining surge como uma tecnologia específica para o aprimoramento de processos. A partir do registro das informações em sistemas, a tecnologia obtém um nível elevado de detalhes sobre os processos e suas atividades. Com o apoio da Inteligência Artificial, os dados coletados por Process Mining geram análises que ajudam a aprimorar a tomada de decisões. Como resultado, muitas empresas têm conseguido aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e melhorar a produtividade. Tudo isso de forma contínua! A seguir, você vai entender como as empresas estão realizando a melhoria contínua com Process Mining, otimizando processos e gerando resultados expressivos em seus negócios. Como melhoria contínua se relaciona com Process Mining? Existem três definições que podem ajudar a entender esta relação. Mas você deve estar se perguntando: “como esses insights são gerados?”. Para isso, é preciso saber como funciona o Process Mining. O que é Process Mining e como apoia na Melhoria Contínua de Processos O Process Mining, traduzido como Mineração de Processos, é uma tecnologia que ajuda a mapear e analisar processos empresariais de maneira profunda e detalhada. A partir de dados coletados em sistemas de informação, ele oferece uma visão precisa sobre o fluxo dos processos, identificando pontos de melhoria que muitas vezes são difíceis de perceber manualmente. Ao combinar a análise dos eventos com modelos de processos previamente configurados, a tecnologia não só revela falhas e gargalos, mas também sugere como otimizar cada etapa do processo. A principal contribuição do Process Mining para a melhoria contínua é a possibilidade de automatizar o mapeamento de processos, permitindo uma análise rápida e eficaz de grandes volumes de dados. Além disso, o Process Mining também oferece insights sobre o desempenho dos processos ao longo do tempo, permitindo que as empresas façam ajustes contínuos. Essa visão detalhada assegura que cada mudança implementada seja baseada em dados, garantindo que as melhorias impactem em decisões mais assertivas para os negócios. Como Process Mining aumenta a inteligência de decisão nos negócios A Inteligência de Decisão é o processo de usar dados e análises para tomar decisões mais informadas e precisas. E é isso que o Process Mining faz. Ele transforma os dados brutos em informações acionáveis. Por meio da análise de grandes volumes de dados de processos, Process Mining identifica padrões que poderiam passar despercebidos por uma análise manual. Quando combinado à Inteligência Artificial, o Process Mining ajuda empresas a tomarem decisões fundamentadas em evidências reais. Isso acontece porque a IA também pode prever resultados e sugerir ações corretivas, criando uma abordagem proativa para a melhoria contínua. Com esses avanços, as empresas podem reduzir riscos e aumentar o foco em eficiência e desempenho. Conheça no próximo tópico algumas formas que estão sendo adotadas pelas organizações. Como a Mineração de Processos é aplicada para a melhoria de negócios O Process Mining pode ser aplicado em diversos processos empresariais para gerar melhorias significativas para as áreas de suprimentos, financeira e de produção, apenas para citar alguns exemplos. Process Mining em suprimentos No setor de suprimentos, o Process Mining pode otimizar a gestão de compras e a logística. Ao analisar os dados de compras e entregas, é possível identificar falhas como atrasos frequentes, compras em excesso ou falta de estoque. A tecnologia sugere melhorias nas etapas de pedidos, fornecedores e gestão de inventário, resultando em uma cadeia de suprimentos mais eficiente e menos sujeita a erros. Process Mining na área financeira Em processos financeiros, Process Mining ajuda a aprimorar o fluxo de caixa. Ao monitorar as transações e os pagamentos, a tecnologia revela padrões de pagamento que podem ser otimizados, como pagamentos antecipados desnecessários ou faturas com erros. Além disso, ao identificar gargalos, possibilita uma gestão financeira mais ágil e transparente, contribuindo para a redução de custos operacionais. Process Mining na Produção A aplicação da tecnologia também permite aumentar a eficiência das linhas de produção. A análise de dados ajuda a identificar falhas no tempo de ciclo, tempos ociosos de máquinas e problemas relacionados a processos manuais. Com esses insights, é possível reduzir desperdícios, otimizar os fluxos de trabalho e melhorar a produtividade geral. Histórias reais de aplicação do Process Mining para melhoria contínua Empresas de diversos setores têm colhido resultados sólidos ao adotar o Process Mining combinado à Inteligência Artificial. Cadeia de Suprimentos: a empresa conseguiu aumentar a pontualidade nas entregas em 89%, reduzir retrabalhos em 40% e diminuir o tempo de ciclo (lead time) em 30%. Esses resultados não só melhoraram a eficiência operacional, mas também fortaleceram a posição da empresa no mercado. Processo Financeiro: a organização economizou R$8,4 milhões ao evitar pagamentos antecipados desnecessários e ainda conseguiu reduzir retrabalhos, economizando R$42 mil. Essas mudanças na gestão de Contas a Pagar impulsionaram a melhoria contínua da gestão financeira da instituição. Produção: a Electrolux teve o aumento de 15,7% na eficiência de produção e um crescimento de 9,8% na produtividade. Além disso, a capacidade produtiva da empresa aumentou de 70% para 81%, gerando uma vantagem competitiva significativa no setor. Essas histórias trazem o impacto do uso da tecnologia de IA e Process Mining da UpFlux, empresa referência na América Latina em impulsionar melhorias contínuas em processos de negócios. Como UpFlux funciona A aplicação da tecnologia da UpFlux se baseia em uma fórmula de 3 etapas: Entenda como UpFlux pode beneficiar sua empresa! Fale com nossos especialistas e saiba como nossa solução pode transformar seus processos e contribuir para a melhoria contínua dos seus resultados:
Inteligência Artificial na Saúde: aplicações, benefícios e tendências para o setor
A inteligência artificial (IA) está transformando a saúde, aliviando a sobrecarga dos profissionais através da automação de tarefas administrativas e melhorando a qualidade do atendimento ao paciente com decisões mais informadas e precisas.
A IA também está otimizando a alocação de recursos e melhorando a precisão dos diagnósticos, permitindo intervenções mais oportunas. Além disso, a personalização do atendimento ao paciente é possível através da análise de dados do paciente, resultando em tratamentos mais eficazes.
Transformação digital na saúde: 5 tecnologias e cases de inovação no setor
A união entre ciência e tecnologia está revolucionando o setor da saúde. O uso de dados e outras oportunidades trazidas pela transformação digital possibilitam às instituições de saúde definirem prioridades, estratégias e promoverem uma cultura digital para implementar processos inovadores. Neste artigo, apresentamos o conceito de transformação digital na saúde e os desafios envolvidos, além de 5 tecnologias essenciais para impulsionar a transformação e cases de instituições que inovaram com a Inteligência Artificial. Dessa maneira, a transformação digital nas empresas visa migrar os processos para um ambiente digital e permitir um escalonamento das ações para reinventar todos os aspectos de um negócio, não apenas relacionados à tecnologia. Essa transformação muda também a mentalidade das pessoas e empresas envolvidas, exigindo um pensamento mais moderno e inovador para acompanhar sua evolução. Desafios para a transformação digital na saúde Um dos principais desafios das instituições para realizarem a transformação digital na saúde é promover a inovação com tecnologias que atendam às necessidades assistenciais e operacionais sem deixar de lado aspectos essenciais para manter a segurança e experiência do paciente durante toda a sua jornada dentro do hospital. Além disso, a resistência às mudanças também pode ser um grande problema. Os profissionais da área da saúde podem ser, por vezes, muito fechados às transformações propostas ao mesmo tempo que essa área é uma das que mais se beneficiam com o uso de tecnologia. Nesse aspecto, promover uma cultura voltada à análise de dados e que pauta a tomada de decisão em informações concretas pode fazer toda a diferença no dia a dia da equipe assistencial e também dos pacientes. Como promover a transformação digital na saúde? As instituições precisam se atentar aos seguintes pilares para promover a transformação digital na saúde: negócio, tecnologia, experiência do paciente, cultura e interoperabilidade. Negócio A implementação da transformação digital na saúde impacta desde a equipe assistencial até o jurídico de uma instituição de saúde. Saber como cada ponto irá afetar individualmente os times e como eles irão trazer benefícios para a equipe, entendendo seu propósito, é um dos pilares que sustentam a transformação digital na saúde. Tecnologia Se um processo pode ser automatizado, então ele deve ser automatizado. Isso significa que sempre que algo puder ser feito mecanicamente, ele não depende de uma ação humana estratégica, o que apenas toma tempo dos profissionais que poderia ser revertido em outro trabalho. Além disso, os indicadores gerados nos processos automatizados podem melhorar muito o trabalho da gestão e do atendimento nessas instituições. Experiência do paciente Os pacientes estão no centro da transformação digital na saúde. Antes de aplicar qualquer solução, pense em como isso irá impactar seus pacientes, onde ele irá realizar cada ação proposta pelo seu novo modelo de processo e como será sua satisfação após usar os seus serviços. Cultura organizacional As mudanças da tecnologia acontecem muito rapidamente e estão em constante transformação. Nesse sentido, a instituição precisa adotar um olhar menos conservador em relação à transformação digital na saúde, prezando por uma equipe que reconheça a melhoria de processos como algo essencial no cuidado ao paciente. Interoperabilidade Interoperabilidade significa que todas as operações são feitas de forma conjunta. Ou seja, a partir desse princípio, é possível trabalhar de forma integrada e simultânea, definindo normas padrão. A interoperabilidade permite a conexão de diferentes tecnologias, implementando regras padronizadas para que o processo seja seguido. Na saúde, a interoperabilidade permite uma troca de dados entre ferramentas utilizadas para melhorar o cuidado ao paciente. 5 tecnologias para a transformação digital na saúde Muitos dos problemas enfrentados pelo paciente no dia a dia das instituições poderiam ser resolvidos de forma muito mais eficiente com o uso inteligente de tecnologia aplicada à saúde. Algumas delas já são uma realidade dentro de muitos hospitais, como: big data, machine learning, internet das coisas, computação em nuvem, Inteligência Artificial e Process Mining. 1. Big Data Na era digital, todos os processos automatizados são guiados por dados. Nesse sentido, algumas ferramentas são capazes de processar e coletar uma grande quantidade de dados para fazer análises inteligentes. O big data faz esse trabalho, extraindo informações necessárias, permitindo a organização e comparação das informações. 2. Machine Learning O Machine Learning é traduzido livremente como “aprendizado de máquina”. Ele permite que as máquinas compreendam a linguagem humana e interpretem dados, tomando decisões por conta própria, sem que seja necessária a intervenção de um profissional. 3. IoT (Internet das Coisas) O IoT permite que dispositivos e equipamentos se conectem e coletem dados dos pacientes, permitindo uma visão mais ampla dos problemas. Além disso, ela permite a automação de máquinas para que a inteligência computacional seja aplicada e para que tudo funcione de forma automatizada, conectando equipamentos à distância com autonomia. 4. Computação em nuvem O armazenamento físico nas instituições de saúde pode se tornar uma dor de cabeça muito grande. O uso da computação na nuvem substitui o armazenamento físico de informações e dados dos pacientes, eliminando também o uso de servidores. 5. IA e Process Mining A tecnologia de Inteligência Artificial e Process Mining faz a extração de dados dos sistemas utilizados por instituições de saúde, como prontuários eletrônicos e ERPs. A partir desses dados, ela identifica ineficiências como desperdícios, gargalos e retrabalhos ao longo da jornada do paciente. Com essa identificação, a tecnologia fornece insights em tempo real que são embasados em dados e garantem confiabilidade à tomada de decisão. O resultado: melhora da qualidade e da eficiência na assistência ao paciente, além de melhora do giro de leitos e redução do desperdício de recursos. Uma inovação que vem sendo adotada por hospitais brasileiros a partir da tecnologia de IA e Process Mining é o Command Center Hospitalar, uma central de monitoramento em tempo real da jornada do paciente. Conheça, a seguir, algumas histórias de sucesso. Cases de transformação digital na saúde O setor de saúde está se beneficiando cada vez mais de soluções tecnológicas que otimizam processos e melhoram a qualidade dos atendimentos. Entre os casos mais recentes de transformação digital na saúde, estão os que utilizam um
OTIF: um indicador essencial para aumentar a performance das entregas
OTIF é um indicador fundamental de eficiência para diversos setores de uma empresa, como supply chain, logística, compras e comercial, além de ser crucial para garantir a satisfação dos clientes. Ao medir a eficiência das entregas com base no cumprimento de prazos e conformidade com as especificações do pedido, o OTIF permite que as áreas de compras e logística otimizem processos, reduzam custos e melhorem a gestão de estoque. No âmbito comercial, o indicador é um aliado estratégico para fortalecer parcerias e construir relacionamentos de confiança com clientes. Dessa forma, o OTIF impulsiona a performance global da empresa, promovendo excelência operacional e aumentando a competitividade no mercado. Entenda neste artigo mais sobre o indicador OTIF, como fazer o cálculo desta métrica e implementar, além dos motivos da sua adoção pelas empresas. Você verá também dicas práticas sobre como integrar a utilização do OTIF às suas operações. Fórmula do OTIF (On-Time x In-Full) / 100 Já para a obtenção dos dados de On-Time e In-Full, deve-se dividir o número de pedidos correspondentes pelo número total de pedidos e, ao final, multiplicar o valor por 100. Fórmula do On-Time (Nº Pedidos Entregues no Prazo / Nº Total de Pedidos) x 100 Fórmula do In-Full (Nº Pedidos Entregues Completos / Nº Total de Pedidos) x 100 Felizmente, existem ferramentas que captam essas informações de forma automática. Com a ajuda da Inteligência Artificial, elas geram não apenas a porcentagem do OTIF, mas insights para otimizações e melhorias de performance a partir deste indicador. Por que as empresas usam OTIF para medir a performance das entregas? Para entender as perspectivas da cadeia de suprimentos sobre o OTIF, a Trading Partner Alliance (TPA) e a McKinsey conduziram uma pesquisa com 24 grandes varejistas e fabricantes de bens de consumo que operam na América do Norte. Alguns apontamentos sobre a pesquisa ilustram a importância do indicador para as empresas: “Para evitar esses encargos, os fabricantes podem ser forçados a tomar medidas de mitigação, incluindo entregas aceleradas ou o estabelecimento de cadeias de suprimentos dedicadas para clientes específicos.” O estudo também traz uma proposta de padrão para a análise do OTIF entre as empresas para alinhamento de expectativas de negócios. Em quais áreas é utilizado? O KPI (Key Performance Indicator) OTIF é utilizado pela cadeia de suprimentos, logística, gestão de dados e pelo varejo, contribuindo para objetivos em cada perspectiva, como descrito a seguir. OTIF em Supply Chain e Logística: empresas que precisam gerenciar e otimizar suas operações de entrega OTIF no Varejo (B2B e B2C): negócios que dependem de entregas precisas para clientes finais ou outras empresas OTIF em Tecnologia e Gestão de Dados: empresas que buscam implementar uma gestão baseada em indicadores-chave e dados de performance Para potencializar o acompanhamento deste indicador em diferentes setores, as empresas estão utilizando tecnologias inteligentes que aumentam a rastreabilidade dos processos e permitem o monitoramento em tempo real das entregas. Tecnologias e ferramenta para acompanhar entregas completas e no prazo As tecnologias de Inteligência Artificial (IA) em conjunto com Process Mining (ou Mineração de Processos) são atualmente aliadas estratégicas das companhias para monitorar indicadores chave para o negócio, como o On Time In Full. Elas permitem a visualização completa de processos e gera instantaneamente relatórios detalhados de performance. É o caso da UpFlux, empresa Artificial brasileira reconhecida internacionalmente como a principal ferramenta de IA e Process Mining para Otimização de Processos da América Latina. Com soluções desenvolvidas para a cadeia de suprimentos, setor de Compras e setor de Vendas, fornece insumos para acelerar tomadas de decisão com impacto no aumento da eficiência operacional e na redução de custos, melhorando negociações em Compras e a satisfação dos clientes em Vendas. Dicas práticas para integrar o OTIF às suas operações Integre o acompanhamento do OTIF às atividades diárias da gestão de Vendas e de Compras utilizando a IA da UpFlux: OTIF em Vendas OTIF em Compras Conheça todos os recursos da ferramenta! Assista a uma demonstração ao vivo da UpFlux. Inscreva-se em nossos webinars gratuitos:
3 formas de evitar ruptura de estoque na indústria
Quando uma indústria se prepara para iniciar ou intensificar a produção e enfrenta a falta de material, várias consequências podem ocorrer, afetando tanto a operação interna quanto o mercado externo. Neste momento, dizemos que há uma ruptura de estoque que é quando há falta de materiais em estoque, seja no varejo (impactando na falta do produto ao cliente final), ou na cadeia de suprimentos (interrompendo a produção e toda a cadeia de valor). Em ambos os casos, observamos que se faz necessário uma gestão da demanda eficiente. No contexto industrial, isso é essencial para evitar produção em excesso, que gera desperdícios financeiros. Da mesma forma, é necessário evitar ruptura de estoque, que representa alto risco de parada de produção, além da consequente falta de atendimento à demanda dos clientes. Neste artigo, abordamos três formas pelas quais a área de Compras pode evitar ruptura de estoque de materiais para produção. Você verá que, com uma gestão eficiente, é possível prevenir riscos relacionados principalmente a produtividade e custos. Mas, antes, vamos ver alguns exemplos em que a ruptura de estoques de produção causa consequências graves para as indústrias. Exemplos de ruptura de estoque e seus impactos A ruptura de estoque na cadeia de suprimentos pode gerar desde o atraso na produção à reputação negativa no mercado. Além disso, pode afetar a qualidade dos produtos, elevar os custos de produção e levar inclusive à perda de receita. Veja, abaixo, como cada um desses impactos pode acontecer. Ruptura de estoque: atraso na produção A linha de produção pode ser paralisada ou operada com capacidade reduzida, atrasando a entrega de produtos no mercado. Em casos de lançamentos, por exemplo, pode inclusive frustrar expectativas de clientes e investidores. Ruptura de estoque: aumento de custos A empresa pode ser forçada a comprar materiais de fornecedores alternativos a preços mais altos, aumentando os custos de produção e, consequentemente, o preço final do produto. Ruptura de estoque: impacto na qualidade Imagina uma empresa de produtos alimentícios que sofre escassez de uma matéria-prima essencial em sua fórmula original. Para garantir a entrega, a empresa pode precisar ajustar a fórmula ou substituir ingredientes, o que pode comprometer a qualidade do produto final e a satisfação do cliente. Ruptura de estoque: reputação negativa A empresa pode enfrentar críticas por não cumprir prazos ou por comprometer seus valores, como a sustentabilidade, o que pode afetar a confiança dos consumidores e a imagem da marca. Ruptura de estoque: perda de participação no mercado A incapacidade de produzir em volume suficiente pode resultar em perda de participação de mercado para concorrentes que não enfrentam o mesmo problema, além de uma diminuição significativa na receita esperada. Além disso, quando falamos em impactos como redução de custos e perda de receitas, estamos falando também da eficiência operacional do setor de Compras. A área é responsável pelo abastecimento da cadeia produtiva e tem um papel crucial na gestão de riscos relacionados à ruptura de estoque. Como a área de Compras pode evitar ruptura de estoque para produção? Para evitar ruptura de estoque, é preciso realizar um controle eficiente das atividades envolvidas no processo que vai das Compras ao Pagamento (também conhecido por Purchase-to-Pay ou P2P). O aumento do controle deste processo permite a melhoria da eficiência em todo o setor de Compras, impactando em uma melhor gestão de demandas e estoques. 1. Aumento da previsibilidade das entregas Ter um sistema de acompanhamento da previsão das entregas é importante para gerenciar o equilíbrio entre o excesso e a ruptura de estoque. Ajuda a garantir uma adequada gestão de estoque em relação à previsão de demanda e, assim, evitar a ruptura de estoque. Além disso, com maior previsibilidade das entregas, é possível realizar um planejamento mais eficiente para as próximas compras e negociações. 2. Entendimento do perfil do fornecedor Além do desafio de encontrar bons parceiros, a área de Compras precisa estar continuamente atenta à gestão de fornecedores. Não é incomum que atrasos em entregas afetem o lead time de toda a cadeia de abastecimento. A ruptura de estoque é outra consequência deste atraso dos fornecedores. Logo, é fundamental acompanhar os tempos de entrega e a conformidade dos prazos em relação ao que foi acordado. Monitorar prazos e performance de fornecedores apresentam inúmeras vantagens, como novos acordos que podem surgir a partir das análises. Isso ajuda a melhorar a qualidade das negociações, a eficiência do processo de Compras e a evitar a ruptura de estoques por atraso em entregas. 3. Gerenciamento dos estoques de segurança Qual produto é mais prioritário para Compras? E quais são os que apresentam maiores riscos de ruptura? Ter esta compreensão é fundamental para gerenciar estoques de segurança com precisão e, assim, evitar rupturas de produção. Atualmente, é possível contar com tecnologias que suportam este acompanhamento personalizado das principais necessidades do setor de Compras e da cadeia de suprimentos de cada empresa. Elas ajudam na análise preditiva de atividades da área e orientam as ações para uma eficaz gestão de riscos de estoque e as oportunidades de melhorias em produtividade e redução de desperdícios, além de evitar a temida ruptura de produção por falta de estoques ou outras ineficiências em processos. Inteligência Artificial para gestão da cadeia de suprimentos Ter uma Central de Inteligência de Suprimentos se tornou realidade para indústrias de diferentes setores com a chegada da Inteligência Artificial (IA). Essa inovação tem transformado a gestão da cadeia de suprimentos com processos mais eficientes e uma gestão orientada a dados precisos e confiáveis. Para evitar ruptura de estoque, a UpFlux é a única empresa do mercado a disponibilizar uma gestão à vista do processo de Compras por meio de uma ferramenta de Kanban. Além disso, permite uma análise detalhada da performance dos fornecedores e um dashboard inteligente para acompanhamento dos principais indicadores do setor. Abaixo, conheça as principais funcionalidades da tecnologia que podem ajudar Compras a evitar ruptura de estoques e de produção. Gestão à Vista com ferramenta de Kanban Ao se conectar com os sistemas de informação presentes nas empresas (ERP – Enterprise
Gestão de mudanças: quando e como fazer uma estratégia de sucesso
Descubra o que é gestão de mudanças, como fazer na sua organização e como uma das maiores empresas do mundo utiliza um famoso modelo para gerenciar mudanças e guiar toda a sua estratégia de crescimento no mercado.
Retrabalho: qual o custo deste gargalo e como controlar nas empresas?
Retrabalho é inevitável. Mas é possível controlar. Como organismo vivo, as organizações têm inerente a necessidade de adaptação a pessoas, processos, cultura e mercado. Em meio a essas esferas, a gestão também precisa se adaptar e controlar ineficiências. Com o auxílio de tecnologias, muitas delas podem inclusive ser evitadas. Mas não todas, como os retrabalhos. As atividades repetidas podem ser esperadas e aceitas em certa medida para atenderem à melhoria contínua de um determinado processo quando se trabalha com projetos ágeis. Afinal, por si só, o ágil pressupõe a disponibilização rápida de um determinado produto ou atividade em prática para experimentar, coletar feedbacks e melhorar. Essa melhoria por si só já se reflete em repetição de atividades ou correções, que também são requeridas para a gestão da qualidade. No entanto, não encontramos nas empresas apenas esse tipo de retrabalho que é parte de uma estratégia de agilidade ou qualidade. A eliminação da repetição de atividades como um todo é, sim, uma utopia. Mas é vital para as organizações o controle dos custos gerados com qualquer tipo de ineficiência, principalmente aqueles não previstos que minam a produtividade e geram gargalos em processos, podendo comprometer inclusive o core business. Portanto, é inevitável que haja retrabalho em certa medida, mas o controle é essencial para as dimensões de negócio, gestão da qualidade e gestão de pessoas nas empresas. Pois gerir o retrabalho causa impactos na eficiência, redução de custos operacionais, satisfação dos colaboradores e clientes, como veremos a seguir. O que causa retrabalho nas empresas Como vimos, a quebra de expectativa é um fator relevante para a ocorrência de correções. Desta forma, a falta de alinhamento da comunicação sobre requisitos podem levar a retrabalhos. A falha também pode está no controle de qualidade, que permitem o avanço de produtos ou atividades sem a correspondência às exigências mínimas. Isso pode decorrer, por exemplo, de falhas tecnológicas causadas por softwares ou automações erradas. Outra causa de retrabalhos é a ineficiência de processos quando esses não são bem definidos, estão desatualizados ou há falta de clareza sobre qual é o processo atual para determinado fluxo. Há ainda o fator cultural nas organizações. Quando colaboradores não são incentivados ao aprendizado e melhoria contínua, eles podem não acompanhar as mudanças que as empresas fazem para atender às oscilações do mercado. Uma possível consequência é enfrentarem frequentes repetições de atividades para correção, o que levanta um alerta para a gestão de pessoas. Retrabalho na gestão de pessoas Para a gestão de pessoas, o retrabalho deve ser tratado como consequência e causa. Do ponto de vista da consequência, pode ser decorrente da falta de uma cultura de melhoria, aprendizado e comunicação entre líderes e liderados. Já ao lado de outras barreiras para o desempenho do trabalho, pode ser uma causa de insatisfação com a estrutura da organização e seus processos. É por isso que a gestão de pessoas deve dar importância à diminuição do retrabalho, uma vez que ele afeta a produtividade e a ocupação do tempo com tarefas que poderiam, na sua maior parte, serem evitadas. Uma forma de atender a esta necessidade da área de Recursos Humanos é com a gestão da qualidade. Seu foco está na garantia da entrega do máximo de qualidade ao cliente. Para isso, é uma das suas responsabilidades gerir a expectativa do cliente e gerar eficiência para atender a esta expectativa. O que significa retrabalho na gestão da qualidade Uma das responsabilidades da gestão da qualidade é fazer a gestão dos custos. Seu objetivo é alcançar o máximo de qualidade com o menor custo possível. E como retrabalho implica em consumir mais de uma vez os recursos para produzir, ele gera custos e sinaliza uma oportunidade de melhoria. Portanto, a gestão da qualidade precisa estar constantemente atenta aos custos gerados com cada ineficiência, tal como gargalos causados por eles, que significam uma acentuação descontrolada de custos para os processos. De acordo com o artigo científico publicado na Associação Educacional Dom Bosco, os custos são classificados em: custos de prevenção, custos de avaliação, custos de falhas internas e custos de falhas externas. E o retrabalho é classificado como um custo de falha interna. Para as empresas pesquisadas, calcular custo do retrabalho foi um importante ponto de partida para uma real redução de custos a partir da tratativa de ineficiências, demonstrando que esta é uma oportunidade para os negócios aumentarem sua eficiência e lucratividade. Como diminuir o retrabalho na indústria Uma vez compreendida a importância de diminuir o custo do retrabalho para as indústrias, é preciso definir ações para que eles sejam evitados ou controlados. Como evitar o retrabalho Como mencionado no início deste texto, nem sempre é possível evitar o repetições de atividades, principalmente quando tratamos de projetos ágeis que pressupõem melhorias contínuas que podem se traduzir em correções. Mas no decorrer do artigo apontamos para alguns caminhos para os casos em que é possível evitar, como melhorar a gestão de qualidade e disseminar uma cultura de aprendizado contínuo para as pessoas. No entanto, ações pontuais não devem ser o fim. É preciso controlar continuamente os processos e suas ineficiências. Como controlar retrabalho Para esse controle, é necessário identificar quais são eles e onde ocorrem. Também é preciso entender o impacto de cada correção em um processo e tomar ações corretivas para onde há alto custo ou riscos para os negócios. Por exemplo: Imagine uma fábrica de smartphones que enfrenta um problema de retrabalho quando um lote de telas de LCD, crucial para seus produtos, apresenta defeitos. Após identificar falhas durante a inspeção, a fábrica contata o fornecedor, que confirma o erro e promete substituir as peças defeituosas. Esse processo de correção pode levar semanas, gerando riscos de parada na produção, atrasos no cronograma, perda de receitas e custos adicionais. Mas como a empresa poderia ter previsto isso, controlado os riscos e evitado todo este transtorno? Neste caso, a repetição da etapa poderia ter sido evitada se a fábrica fizesse uma contínua otimização no seu processo de Compras, diversificando fornecedores e criando estoques de segurança, por exemplo. Isso é
Supply Chain: uma engrenagem complexa e essencial para a eficiência empresarial
Compreenda a cadeia de suprimentos, sua importância para as empresas e os processos envolvidos. Conheça também as tecnologias que estão ajudando gestores a garantir o fluxo contínuo das atividades e uma melhor rentabilidade a partir da perspectiva de Supply Chain.
O que é Automação de processos? Ferramentas, benefícios e principais desafios
Entenda sobre a automação de processos, suas ferramentas, benefícios e como os gestores estão vencendo os principais desafios de implementação nas empresas.
Procurement: o que é e quais as 4 atividades principais
Procurement é a área onde está localizado o o setor de Compras de suprimentos de uma empresa. Engloba Sourcing, Gestão de Contratos, Compras ou Purchasing, e Contas a Pagar.
Torre de Controle de Processos: o que é e como implementar com IA
Para fazer o controle de processos, é imprescindível que gestores entendam o que acontece em cada etapa. Essa compreensão pode ser obtida a partir de tecnologias de monitoramento de processos. No entanto, o passo seguinte é ainda mais desafiador: o que fazer para corrigir um desvio de fluxo ou acabar com um gargalo? A Torre de Controle responde com exatidão a essas necessidades da gestão, fornecendo informações minuciosas sobre os problemas e insights assertivos para a correção. Neste artigo, você vai encontrar o que precisa saber como pessoa gestora para implementar uma Torre de Controle de Processos que vai empoderar suas decisões e auxiliar no atingimento das metas de indicadores chave de performance. Como implementar uma Torre de Controle de Processos Para implementar uma Torre de Controle de Processos, é necessário conectar de forma sistemática três dimensões que frequentemente são as responsáveis por gargalos na indústria: tecnologia, controle e processos. Mas o que é necessário para integrar esses pontos? Tecnologia É necessário ter um sistema integrador de dados que comunique e faça o reporte das ações integradas entre sistemas. Essa integração multifatorial irá trazer os diferenciais da visibilidade de ponta a ponta e do monitoramento em tempo real das atividades operacionais. Pessoas As pessoas precisam ser capacitadas nas tecnologias adotadas para compreender para onde cada informação é enviada e o que se pode extrair de cada sistema. Além do treinamento técnico, a cultura de melhoria contínua precisa estar bem estabelecida para que todo o potencial da Torre de Controle possa ser usufruído para os negócios. Processos Todos os processos precisam estar tabulados, computados e bem definidos para gerar processos operacionais padronizados para qualquer nível de gestão — operacional, tático e estratégico. Esses procedimentos agrupados farão com que a Torre de Controle seja consolidada. Inteligência Artificial para Torre de Controle O avanço dos usos da Inteligência Artificial na indústria chegou ao monitoramento de operações para amplificar o poder de análise. Tecnologias com base em Inteligência Artificial e Process Mining criam uma base sólida para o desenvolvimento de torres de controle altamente eficazes. Uma Torre de Controle com IA e Process Mining: A IA aumenta o poder de análise de duas das três esferas que compõem uma varredura eficaz da Torre de Controle. Traz à luz o mapeamento detalhado de processos com fluxos reais, descobrindo não linearidades. Também detalha em tempo e frequência as atividades desenvolvidas pelas pessoas em cada etapa. Tudo isso visando encontrar e tratar ineficiências que afetam as entregas da cadeia produtiva e impactam na competitividade no mercado. Torre de Controle de Processos Industriais A tecnologia de IA e Process Mining tem sido utilizada como primeiro passo para o desenvolvimento de Torres de Controle de Processos Industriais vitais, como: Torre de Controle Logística e Torre de Controle da Cadeia de Suprimentos. Torre de Controle Logística Torre de Controle da Cadeia de Suprimentos Além de desenvolver uma Torre de Controle para alcançar mais eficiência operacional, algumas empresas já têm inclusive avançado para uma etapa seguinte. Mas como ir além de uma central que já extrai o máximo de informação das operações? Command Center: uma evolução da Torre de Controle O alto nível de análise já alcançado pela Torre de Controle pode ser aprimorado nas empresas por meio de um Command Center. Ele sai de uma dimensão exclusivamente empresarial e avança para uma visão ampla do mercado. Vamos entender mais? Quais os benefícios de um Command Center? Um Command Center potencializa os benefícios de uma Torre de Controle, gerando: Como citamos anteriormente, além das indústrias, o setor da saúde também tem se beneficiado de soluções para otimizar processos e aumentar e qualidade dos seus atendimentos. Recentemente, a solução foi implementada no Hospital Unimed Serra Gaúcha, em Caxias do Sul (no estado do Rio Grande do Sul, Brasil), a partir de uma parceria entre a Unimed Nordeste-RS e a UpFlux. O centro de comando recém-inaugurado utiliza a tecnologia de IA e Process Mining da UpFlux para fazer o monitoramento de ponta a ponta da Jornada do Paciente, do Pronto Atendimento à Desospitalização. A iniciativa é uma “inovação disruptiva” para o setor, de acordo com o site da instituição. Com essa nova forma de trabalhar, a singular da maior cooperativa de médicos do mundo pode agora aumentar a sua inteligência de decisão com um Command Center. Mas, antes, ela seguiu alguns passos para desenvolver uma estrutura que alimentaria a Torre de Controle e, posteriormente o centro de comando. 5 passos para aumentar a inteligência de decisão com IA Para compreender como gerar informações mais precisas e confiáveis que embasam decisões assertivas, é necessário voltar aos pilares já mencionados de uma Torre de Controle: processos, pessoas e tecnologia. Logo, é necessário desenvolver Process Intelligence com uma tecnologia integradora de dados entre pessoas e processos. E se o Command Center é permite alcançar o ponto mais alto da inteligência de decisão, é preciso percorrer essa jornada com o máximo de acuracidade dos dados (ou seja, considerando sua forma e conteúdo). Os passos a seguir são o caminho para avançar neste sentido, pois considera os dados de origem partindo de fontes confiáveis e garantem que sejam formatados da maneira mais favorável para que as empresas alcancem o máximo de inteligência de decisão: Os passos 1, 2 e 3 são alcançados com a tecnologia de IA e Process Mining da UpFlux. Ela mapeia dados a partir de sistemas de informação e aponta ineficiências visando o aumento da eficiência operacional. A seguir, é possível desenvolver uma Torre de Controle de Processos a partir desse mapeamento detalhado e minucioso das operações. Ao final, o Command Center é gerado incorporando informações do mercado à inteligência de processos já gerada com a UpFlux. UpFlux é o 1º passo para aumentar a inteligência de decisão Com reconhecimento nacional e internacional, UpFlux é a IA número 1 em Otimização de Processos na América Latina. A tecnologia já ajudou empresas de diferentes setores a gerarem Process Intelligence. Ela contribui para o desenvolvimento de Torres de Controle e Command Centers que aumentam a eficiência operacional e a
Como melhorar o On-Time Delivery (OTD) de Compras?
Garantir que os materiais que a empresa precisa cheguem no prazo é uma das principais responsabilidades de Compras. Não é por acaso que On-Time Delivery (OTD) é uma importante métrica de Purchase-to-Pay. Ela impacta em um dos indicadores chave de performance do setor: Cost Avoiding. O aumento de custos do processo é uma grave consequência de entregas fora do prazo. Quando antecipadas, há o risco de gerar problemas para o estoque. Dependendo do material, pode não haver a possibilidade de alocação correta. Já quando realizada após a data combinada, há implicações de outras naturezas. O atraso com tempo elevado pode prejudicar o andamento das atividades de outros setores da cadeia de suprimentos. O descumprimento de alinhamentos pode inclusive prejudicar o relacionamento entre áreas. Enquanto o não atendimento de expectativas quanto à entrega de materiais críticos pode levar até mesmo a paradas na produção. Por esses e outros motivos, a taxa de entregas no prazo merece ser tratada com a relevância que este compromisso ocupa nos negócios. Melhorar o On-Time Delivery de Compras deve ser prioridade para o setor. E o aprimoramento deste indicador requer uma maior atenção a negociações e parcerias. Gestão de Fornecedores para aumentar percentual de entregas no prazo Seus fornecedores foram escolhidos considerando reputação, experiência e preço. A pontualidade na entrega também foi um fator observado para selecionar parceiros. No entanto, a taxa de On-Time-Delivery se mantém baixa, prejudicando a sua gestão de estoque e outras relações com setores afins da cadeia de suprimentos. Parafraseando Simon Sinek, vamos começar pelo “por quê”? Primeiramente, é preciso considerar a complexidade da escolha de fornecedores. Sabemos que Cost Saving é um dos indicadores mais cruciais para Purchase. No entanto, esse não deve ser o principal motivador para o estabelecimento de parcerias. Imagine ter um fornecedor com ótimo custo mas que não cumpra o que foi acordado quanto ao pedido, quantidade e data de entrega. Ele pode acarretar prejuízos maiores do que aquele maior custo de compra que foi evitado ao descartar fornecedores com preço mais elevado. Por outro lado, a culpa não pode recair somente sobre o fornecimento. Gerentes globais de Supply Chain de indústrias líderes de mercado já estão aderindo a inovações em tecnologia para aumentar a visibilidade da cadeia de suprimentos e alcançar sucesso nos principais indicadores, como Saving, Cost Avoidance e On-Time Delivery. Mas o que eles têm feito? Inteligência Artificial para Processo de Compras A gestão da compra precisa ter uma contínua análise de riscos para o negócio. Hoje, existem tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) que estão à frente quando o assunto é análise de dados, acompanhamento de operações e otimização de processos. Quando utilizada junto à abordagem de Process Mining (Mineração de Processos), a IA ajuda gestores do setor a visualizar com alto índice de granularidade o que acontece no processo de Purchase-to-Pay (P2P). Também contribui para o acompanhamento em tempo real das operações e possibilita automações com alto valor para os negócios. É assim que gestores do setor em companhias referência estão conseguindo gerar mais eficiência no processo como um todo. Eles fazem ajustes finos que vão impactar o On-Time Delivery e evitam prejuízos resultantes de uma baixa taxa deste indicador. Mas não é o OTD que as empresas estão otimizando. Elas estão aumentando a eficiência de todo o processo de Compras com a IA. Por isso, para compreender como a tecnologia ajuda no cumprimento de prazos dos fornecedores de Compras, vamos entender primeiro como ela funciona para o P2P. Mais eficiência no processo de P2P com IA A Inteligência Artificial aumenta a eficiência do P2P gerando insights a partir de dados dos sistemas que as empresas já utilizam para registrar atividades relativas às Compras. Ao compreender todas as atividades envolvidas e os momentos em que acontecem, a IA faz um mapeamento do processo. Ela gera uma visualização dinâmica que permite explorar em detalhes tudo o que acontece, tanto de forma retroativa quanto em real time. Com todo este detalhamento, a gestão consegue ter um fácil entendimento de problemas, como erros, gargalos e retrabalhos, que estão afetando a performance do processo. Além disso, consegue extrair insights valiosos de oportunidades de melhoria para diminuir o cycle time. Foi o que aconteceu com uma empresa de bens de consumo que reduziu em 30% o lead time de Compras com a IA da UpFlux, empresa referência em aumento de eficiência de processos vitais da indústria. Como a IA ajuda o setor de Compras a aumentar a taxa de entregas no prazo? A taxa de On-Time Delivery dos fornecedores de Compras pode ser aprimorada com a ajuda da IA. Ela permite previsibilidade, controle e análise de padrões. Previsibilidade A plataforma da UpFlux faz o mapeamento de ponta a ponta do processo. Desta forma, permite visualizar o andamento em real time de tudo o que está para chegar, de quem vem e a previsão de entrega de acordo com o prazo combinado. Assim, é possível o gerenciamento do recebimento de mercadorias. E não só para garantir que aconteça na data desejada e aumente o On-Time Delivery. Em caso de atrasos ou adiantamentos inevitáveis, permite realizar uma compra emergencial para suprir ou até preparar os demais setores para lidar com uma situação adversa. Controle Com a Inteligência Artificial, é possível definir regras de emissão de alertas para evitar riscos. Por exemplo, quando está próximo da data combinada para a entrega (faltando 1 a 2 dias) ou no próprio dia da previsão de recebimento. Ao receber esses alertas programados, é possível contactar o fornecedor ou transportadora para entender onde está o item comprado, quais são os riscos reais de atraso, extravio ou outros problemas que possam impactar o OTD. O acompanhamento é crucial para controle e gerenciamento dos produtos críticos para a produção, evitando gargalos na cadeia de suprimentos. Análise de padrões Além desse gerenciamento que acontece em tempo real, a plataforma de Inteligência Artificial da UpFlux permite fazer análises retroativas. Elas mostram o que aconteceu em entregas anteriores que possa ter afetado o On-Time Delivery. Há diferentes tipos de padrões que podem ser identificados. A IA facilita
Como fazer um eficiente Strategic Sourcing reduzindo os custos com compra spot
79% das empresas líderes utilizam o Strategic Sourcing.
A metodologia tem beneficiado a área de Compras de Supply Chain ao otimizar a aquisição de produtos e o relacionamento com fornecedores. O impacto se estende aos negócios. Com o objetivo de redução do Custo Total de Propriedade, torna as empresas mais competitivas e aumenta o seu valor no mercado.
Uma das formas de potencializar a redução de custos é o melhor gerenciamento dos tipos de compra. Neste sentido, diminuir compras spot que não sejam de fato emergenciais contribui para o sucesso da estratégia, da área de Compras e do negócio.
Empresas que vão além da implementação e mantêm a melhoria contínua da redução de custos têm inclusive experimentado a longo prazo um impacto no Ebitda e em suas receitas maior do que empresas que focam apenas na melhoria de receitas.
Como aumentar a visibilidade da cadeia de suprimentos para uma gestão eficiente?
Ter mais visibilidade da cadeia de suprimentos se tornou uma vantagem competitiva das empresas. Supply Chain Visibility aumenta a agilidade nos negócios e a eficiência na tomada de decisões. Grandes líderes do mercado já contam com a IA associada ao ERP para extrair o máximo de informações e insights valiosos.
UpFlux na Task Force Process Mining (TFPM): um Bate-Papo com Cleiton Garcia
Tradução livre do texto original, publicado aqui pela Task Force Process Mining. Cleiton Garcia (na foto à esquerda) é o CPTO e co-fundador da UpFlux, uma empresa em rápido crescimento na área de mineração de processos com uma vasta base de conhecimento no setor de saúde e na região da América Latina adquirida ao longo dos anos. Conversamos com ele sobre a criação da empresa, a experiência adquirida ao longo dessa jornada e suas visões sobre mineração de processos. Onde e quando você ouviu falar sobre mineração de processos pela primeira vez? Meu primeiro contato com a mineração de processos foi na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, no programa de pós-graduação. Fomos aconselhados por um professor de estatísticas não paramétricas a explorar a mineração de processos para aplicações industriais, pois estávamos buscando otimização de manutenção para energia renovável. Fiquei muito intrigado com a mineração de processos e como ela era capaz de agregar valor. Isso foi no início de 2015, quando estava fazendo meu doutorado e meu amigo Alex Meincheim (na foto à direita) estava fazendo seu mestrado. Ao mesmo tempo, trabalhávamos em uma grande empresa de equipamentos elétricos. Eu liderava projetos para a digitalização de linhas de produtos, e Alex trabalhava comigo. Então, geralmente passávamos muitas horas juntos no carro, viajando de Jaraguá do Sul – Santa Catarina para Curitiba – Paraná. Essas viagens nos deram um tempo valioso para discutirmos nossas visões. Como eu tinha experiência anterior com linhas de produtos e linhas de processos para automatizar a construção de novas instâncias, ficou muito claro que essa lacuna era preenchida pela mineração de processos. Estava muito animado para trabalhar com isso. Naquela época, tive a oportunidade de participar de projetos de melhoria de processos, implementações de ERP e desenvolvimento de vários sistemas. Conseguimos perceber muitas aplicações da mineração de processos, incluindo projetos Six Sigma e melhorias em sistemas existentes como sistemas de execução de fabricação, sistemas de gestão de frotas e sistemas de gestão de processos. O potencial da mineração de processos para agregar valor real me entusiasmou imensamente. Como surgiu a UpFlux? A UpFlux foi concebida durante nossa pesquisa de pós-graduação, onde inicialmente nos concentramos no desenvolvimento de um framework para mineração de processos. Em seguida, começamos a procurar conexões com outros grupos de pesquisa interessados em mineração de processos para envolvê-los no uso de nossa ferramenta. Alguns desses grupos já estavam trabalhando com mineração de processos. Precisávamos de usuários para melhorar nosso framework e a usabilidade da ferramenta. Então, começamos a nos conectar com professores de diversos campos, incluindo Engenharia de Produção, Ciências da Saúde e Ciência da Computação, claro, pois essa era a área de nosso supervisor, o Prof. Edson Scalabrin. Inicialmente, promovemos algumas reuniões para compartilhar esforços na publicação de um artigo de revisão de literatura sobre as aplicações de mineração de processos. Em uma dessas reuniões, fomos apresentados a Marcelo Dallagassa, um aluno do Programa de Ciências da Saúde. Essa conexão rapidamente evoluiu para explorar novas formas de aplicar nosso framework, especialmente no setor de saúde. Começamos desenvolvendo capacidades especializadas para aplicações de seguros de saúde focadas em auditoria de contas médicas. Mais tarde, a aplicação foi estendida para caminhos de pacientes. Nosso primeiro cliente foi uma cooperativa médica, a maior do gênero no mundo, com mais de 105.000 médicos afiliados e mais de 15 milhões de segurados. Essa jornada não apenas nos inspirou a transformar nosso trabalho acadêmico em uma empresa escalável, mas também nos capacitou a assumir o controle da direção da empresa. Quais foram seus maiores desafios ao passar de uma ideia para uma empresa de software? A fase de execução é fundamental. Após fechar o primeiro projeto, você precisa não apenas entregá-lo, mas também focar em como replicá-lo. A primeira pessoa corajosa a pedir demissão da empresa em que trabalhava para se dedicar 100% à UpFlux foi o Alex (que agora é CEO da UpFlux!). Levou um ano e dez meses para ele ter certeza da decisão, pois grandes oportunidades também estavam surgindo com a nova unidade que se abria lá. Durante esse período, também trouxemos o Gilberto para nos ajudar no desenvolvimento da UpFlux; ele agora é gerente e nosso parceiro. Alguns desafios são comuns para praticamente todas as empresas de software, mas isso não os torna mais fáceis de lidar – por exemplo, atrair grandes talentos. Como em toda startup, perpetuar a cultura e evoluir a liderança também é um grande desafio. Qual é o maior desafio ao usar a mineração de processos para você? Ao adquirir novos clientes, o desafio está em educá-los sobre o potencial transformador da mineração de processos para fazer as coisas de maneira diferente. Enquanto os benefícios da mineração de processos podem parecer óbvios para nós, nem sempre são imediatamente claros para os clientes. Um obstáculo comum na implementação da mineração de processos é garantir a qualidade dos dados para tarefas como descoberta de processos e verificação de conformidade. Para retenção e expansão de clientes, outro desafio no âmbito da mineração de processos é preparar “campeões do cliente” ou pontos focais para apoiar a melhoria contínua de processos. É crucial tomar ações incrementais para a melhoria, fazendo progresso mensurável dia após dia. A UpFlux é principalmente ativa no mercado latino-americano. Você vê alguma diferença entre esse e outros mercados, como Europa e América do Norte (por exemplo, em relação a indústrias específicas, tipos de análise, demanda de negócios)? Na LATAM, tendemos a ser mais flexíveis e abertos às exigências dos clientes, muitas vezes personalizando soluções para atender a necessidades específicas. Isso leva a um grau mais alto de variabilidade de processos, que acredito ser mais pronunciado do que na Europa ou América do Norte. Curiosamente, a UpFlux surgiu inicialmente no setor de saúde, onde a variabilidade dos processos é ainda maior. Em saúde, podemos filtrar processos por cada tipo de doença e cada tipo de tratamento, mas isso também resulta em inúmeras variantes de processo. Além de estar em uma região mais propensa à personalização, a UpFlux tem suas raízes em
BPO Financeiro: o que é, como funciona e benefícios
O BPO financeiro, também conhecido como Business Process Outsourcing, é um serviço que pode ajudar empresas a alcançarem seus objetivos financeiros de forma mais eficiente e estratégica. Neste artigo, explicaremos o que é o BPO financeiro, como funciona, o que considerar ao escolher uma empresa de terceirização, quais são seus principais benefícios, desafios e como ter uma gestão financeira estratégica se utilizando do BPO em conjunto com o Process Mining. O objetivo do BPO financeiro é reduzir a carga administrativa da empresa, permitindo que a equipe interna foque em atividades estratégicas e que agreguem mais valor ao negócio. O processo de BPO financeiro começa com a identificação das atividades financeiras que a empresa deseja terceirizar. Em seguida, a empresa contrata uma empresa especializada em BPO financeiro para executar essas atividades. A empresa de BPO financeiro emprega profissionais qualificados e utiliza tecnologias que auxiliam a executar as atividades financeiras contratadas de forma eficiente e precisa. Uma vez que a empresa de BPO financeiro começa a realizar as atividades financeiras terceirizadas, ela se torna responsável por essas atividades e as realiza de acordo com os requisitos acordados com a empresa contratante. A empresa contratante pode monitorar o processo e fornecer feedback à empresa de BPO financeiro, se necessário. Principais benefícios do BPO financeiro Há diversos benefícios na implementação do BPO financeiro em sua empresa, tais como: Problemas e desafios do BPO financeiro Agora que já falamos sobre como a terceirização do processo financeiro pode ajudar a sua empresa a partir dos vários benefícios, também é importante que você saiba que a terceirização pode apresentar alguns desafios e problemas antes de decidir implementar o serviço em sua empresa. Abaixo, listamos alguns dos principais desafios do BPO financeiro: Tendo ciência desses desafios, um fator que chega para auxiliar – e muito! – nessas dificuldades é a tecnologia. Utilizando das ferramentas corretas, ela pode ser um caminho ideal para quem quer mais eficiência e também a eficácia de seus processos financeiros. Como o process mining pode auxiliar o BPO financeiro Process mining é uma nova tecnologia de análise de dados que pode ser aplicada em processos financeiros, como contas a pagar e contas a receber, para identificar pontos de melhoria e otimizar, além de monitorar o processo de terceirização financeira. Essa tecnologia utiliza a inteligência artificial para permitir mapear e analisar os processos de negócios de uma empresa, identificando gargalos, ineficiências e oportunidades de melhoria. Ao usar process mining em conjunto com BPO financeiro, as empresas podem obter insights valiosos sobre seus processos financeiros e melhorar sua eficiência, reduzindo erros e custos desnecessários. Vamos supor, por exemplo, que ao analisar o processo de contas a pagar, uma empresa identifica que recorrentemente há um atraso no pagamento de fornecedores – o que causa problemas no fluxo de caixa. Sem a tecnologia, poderiam ser feitas várias hipóteses da causa do problema, como irresponsabilidade de alguma das partes – dificultando, inclusive, a relação de confiança entre elas. Porém, quando o process mining entra em jogo, fazendo o mapeamento completo dos processos através de um log de eventos, é possível identificar os reais fundamentos que resultaram nesse gargalo, como erros humanos na digitação do prazo de pagamento da fatura, problemas na própria fatura dos fornecedores e até incompatibilidade dos prazos de pagamento no ERP da empresa e fatura do fornecedor. Com esses insights em mãos, a empresa pode trabalhar com sua parceira de BPO financeiro e vice-versa para corrigir esses problemas e melhorar o processo como um todo se baseando em dados factíveis. A solução UpFlux Process Mining ajuda a controlar e monitorar todo o processo financeiro de contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, produtividade, retrabalhos e muito mais! É uma empresa de BPO ou o responsável pelo processo financeiro da sua empresa? Conheça mais sobre os benefícios da UpFlux Process Mining!
Lead Time no Pronto Atendimento: como gerenciar o tempo?
A eficiência de uma unidade de pronto atendimento é definida pela capacidade de tomada de decisão durante a jornada de atendimento ao paciente. Requisitos como a utilização da capacidade instalada, segurança assistencial e custos destes atendimentos são alguns dos pontos avaliados nessa trajetória. No entanto, o lead time no pronto atendimento, ou tempo total do atendimento, é um dos requisitos críticos de um serviço de pronto atendimento. Sem qualquer controle sobre a demanda espontânea de pacientes e as diferentes condições clínicas, gerenciar um pronto atendimento é um grande desafio. Situações de superlotação somado ao perfil de gravidade heterogêneo é um problema comum dos serviços de emergência. Metodologias de classificação de gravidade e uma equipe de enfermeiros capacitados e regularmente treinados são fundamentais para a atividade de triagem. Nesse artigo vamos citar alguns dos principais desafios que impactam o lead time no pronto atendimento e também como criar estratégias para gerenciar de forma otimizada o tempo de espera no atendimento aos pacientes. Lead time na saúde pode ser tempo total de atendimento em que o paciente fica dentro da instituição, da sua chegada até o momento da alta hospitalar; ou ainda o controle do ciclo do estoque, ou de processos de qualidade, por exemplo. Nesse artigo falaremos sobre o lead time no pronto atendimento, ou seja, o tempo de um paciente leva da sua entrada no PA até o momento da saída. Em pronto atendimentos, sabemos que tudo começa com a classificação do nível de urgência. O princípio do fluxo contínuo é fundamental no processo de atendimento de urgência e emergência, distinguidas por tempo limite de espera. O Protocolo de Manchester é um ótimo exemplo devido sua ampla aplicação. Estratégias para gerenciar o lead time no pronto atendimento Dentre as metodologias validadas e disponíveis para fazer esse gerenciamento temos diagramas, mapas e modelos. Todas estruturadas por meio de notações ou sistemas de gráficos e símbolos que variam de menor a maior complexidade. Destacamos o mapa de fluxo de valor ou Value Strem Mapping (VSM) devido o caso de sucesso do projeto lean nas emergências. Conduzido com maestria pelo Hospital Sírio Libanês em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do PROADI-SUS, o projeto tem como objetivo principal reduzir a superlotação destes serviços. É fato que aplicar o VSM exige conhecimentos, habilidades e atitudes específicas que devem ser desenvolvidas a partir de formações específicas em lean six sigma ou business process management (BPM). O lead time no pronto atendimento, quando prolongado, impacta diretamente na segurança do paciente, no nível de experiência e em indicadores de custo-efetividade. A importância de conduzir projetos de melhoria direcionados a redução do lead time no pronto atendimento são os impactos sistêmicos gerados. Não só métricas relacionados à variável tempo, mas indicadores relacionados à capacidade instalada X utilizada, financeiros e de qualidade respondem a estas ações. As alternativas para a monitoração do lead time no pronto atendimento Atualmente grande parte dos pronto atendimentos tem em sua estrutura sistemas informatizados de atendimento. A função desses ERPs é criar um ambiente digital e integrado de gestão. Estes sistemas registram dados desde o prontuário eletrônico do paciente, cadeia de suprimentos, até o faturamento. Todas atividades executadas no sistema de gestão hospitalar ou prontuário eletrônico geram dados que podem auxiliar neste processo de gestão. A disponibilidade de todos os dados inseridos no prontuário eletrônico auxilia os hospitais na automatização das atividades. Com estas informações disponíveis os hospitais têm monitorado todas as etapas de atendimento. Fila da triagem, espera para consulta médica, filas de medicações e para a execução dos exames laboratoriais e de imagem. Mas e a análise de todos estes atendimentos? A utilização dos dados disponíveis dentro dos prontuários eletrônicos para análise crítica e identificação de oportunidades é um problema comum vivenciados por gestores destes serviços. Fazer extração destes dados e passar para planilhas de excel ou BI é uma habilidade restrita a poucos profissionais. No entanto, novas tecnologias disponíveis no mercado dão a possibilidade de aprimorar a gestão baseada em dados. A tecnologia de mineração de processos, por exemplo, atua em três diferentes pilares; descoberta, análise de conformidade e melhoria contínua. Quando a tecnologia de mineração de processos é integrada ao prontuário eletrônico do paciente é possível analisar toda sua jornada a partir de diferentes perspectivas. Outro benefício da mineração de processos é a capacidade de analisar um grande volume de atendimentos de forma remota. Depois de concluída a etapa de descoberta de processos feita pela plataforma, é possível selecionar um grupo de pacientes que ficam acima de uma linha de tolerância no lead time no pronto atendimento, pode ser de 3, 4 horas ou mais. Neste processo de análise é possível relacionar o lead time no pronto atendimento com perfil de diagnósticos, serviços consumidos, casos que retornaram, horário, dia da semana e profissionais responsáveis pelo atendimento. Nos dashboards da plataforma é permitido fazer análises que podem ser estruturadas a partir da descoberta do processo e análise crítica. Neste painel é possível identificar as oportunidades de melhoria customizadas a partir de cada dado disponível. Assim, a solução transformas dados em informações, que se traduziram em conhecimento disponíveis para a construção de vantagens competitivas. As informações e conhecimento extraídos a partir da mineração de processos de forma ágil auxiliam na tomada de decisão mais correta. Todas estas análises podem compor seu projeto de melhoria estruturado a partir de ferramentas A3, PDCA ou DMAIC. A implementação de melhorias e monitoramento As ações de melhoria para a redução do lead time no pronto atendimento devem estar relacionadas ao achados da etapa de análise. Abaixo destacamos algumas ações: Concluímos, destacando que a gestão orientada por dados em unidades de emergência pode colaborar de forma exponencial na redução do lead time no pronto atendimento. Quer continuar seu processo de entendimento sobre a tecnologia aplicada à saúde? Clique no banner abaixo e saiba como a tecnologia pode revolucionar o dia a dia do seu hospital, reduzindo o lead time no pronto atendimento ou melhorando outros indicadores hospitalares.
Protocolo Multimodal: o que é e por que ele é importante?
* Artigo escrito por Bruna Zanotto, Healthcare Business Analyst da UpFlux Process Mining. Como Healthcare Business Analyst estou sempre atenta às novas necessidades e metodologias que surgem no setor de saúde para auxiliar na implementação e criação de soluções que supram esses gaps do mercado. O protocolo multimodal é uma dessas metodologias que auxiliam no processo de recuperação do paciente, estabelecendo regras para que o melhor atendimento seja proporcionado. Nesse artigo irei explicar sobre esse protocolo e como a tecnologia pode auxiliar as equipes a entregarem a melhor assistência ao paciente. Vamos lá? O que é o Protocolo Multimodal? O protocolo multimodal em cirurgia trata-se de uma abordagem multidisciplinar que visa acelerar a recuperação pós-operatória, com o objetivo de diminuir a morbidade, mortalidade e tempo de internação hospitalar. Na Europa e Estamos Unidos tal iniciativa é conduzida pelo grupo de pesquisa ERAS (“Enhanced Recovery After Surgery” (ERAS)) desde o final da década de 90. No Brasil, as iniciativas se concentram no conhecido projeto ACERTO (ACEleração da Recuperação TOtal pós-operatória) e segue caminho semelhante com a realização de eventos e suporte para implementação do programa. Por que ele é importante? Entendo que a importância da implantação do protocolo multimodal se pauta no fato de ser possível conhecermos os marcadores das linhas cirúrgicas e de justificarmos a variabilidade do cuidado e manejo clínico. Os dados sugerem que esses caminhos produzem não apenas melhorias no resultado clínico e na qualidade do atendimento, mas também economias de custos significativas. A implementação, no entanto, tem sido lenta porque desafia a doutrina cirúrgica tradicional e exige captação e monitoração de dados de forma constante e ativa. Afinal de contas, o sucesso de uma boa implantação está também em como garantir a sustentabilidade de tamanho programa. E é nesse caso que precisamos que tratar a tecnologia como uma aliada. Para a criação de um protocolo multimodal e para torná-lo atuante é importante questionarmos o status-quo do atual modelo de trabalho para entender qual é a trajetória que os pacientes fazem dentro da instituição. Dessa forma, temos a oportunidade de descobrir que a trajetória do paciente, de fato, não é linear, mas existem variantes positivas e negativas que impactam no meu resultado e que preciso ter conhecimento sobre. Já no dia a dia, a concepção do protocolo multimodal é evitar que sejamos reativos aos eventos que acontecem com o paciente. Uma solução tecnológica precisa ser capaz de gerenciar os pacientes em tempo real, direcionando os esforços da equipe para o que for prioritário naquele momento. Um modelo de alertas e violações orienta ao recurso especializado quais recomendações do protocolo foram violadas, permitindo atuação proativa da equipe assistencial. E finalmente, é preciso conseguir monitorar periodicamente se o objetivo das ações tem sido atingido, se toda nova reestruturação de trabalho da equipe e modelo de ativação geram esforços efetivos para a manutenção do programa. O protocolo multimodal, mais uma vez, reforça que o papel como tecnologia não é substituir trabalho humano, mas sim direcionar e alocar esse recurso tão especializado da melhor forma. O usuário, seja ele estando numa cadeira de gestor ou na linha de frente do cuidado precisa conseguir olhar para o dado e saber ONDE e COMO agir, por onde começar. O processo contempla esses três pilares: O envolvimento de uma ou mais lideranças, a valorização da evidência, vontade política, e trabalho em grupo, quando aliada ao uso assertivo da tecnologia, traz um resultado significativo para o hospital e para o paciente. Você realiza essas ações na sua instituição? Aqui na UpFlux desenvolvemos soluções que conseguem auxiliar nesse cenário, agregando mais segurança ao tratamento do paciente e melhorando sua experiência com a organização. Conheça um pouco mais sobre a tecnologia UpFlux em www.upflux.net. Por Bruna ZanottoGraduada em Farmácia e Mestre em Epidemiologia pela UFPR. Atuo em projetos envolvendo avaliação, gestão e inovação na saúde, tendo interesse principalmente os princípios de gestão baseada em valor, análise de custos utilizando o método de custeio baseado em atividades e tempo (TDABC), e uso de dados para redesenho de processos em saúde.
Missão Impossível: os desafios do auditor
No último ano, nessa quase uma década atuando na área da saúde, tive a oportunidade de conviver com um setor até então novo para mim, o de Operadoras de Saúde, especificamente com os auditores de contas médicas. Um desafio GIGANTE, e que me rende muitos aprendizados até hoje. Mas a primeira lição que aprendi, é que conseguir conversar com alguém no setor de auditoria na última semana do mês é literalmente o título de um filme de Hollywood. É isso mesmo um filme de Hollywood. MISSÃO IMPOSSÍVEL. Curioso como sou, aproveitei as demais semanas do mês para entender um pouco mais os motivos desse período os auditores entrarem em uma reclusão. E nessas conversas com Operadoras de pequeno, médio e grande porte, de norte a sul do país, eles enfrentam uma verdadeira missão para entregarem as contas fechadas dentro do prazo. Os desafios do auditor Os desafios do auditor são dignos do filme de Hollywood, lotes e mais lotes com centenas de contas a serem auditadas uma a uma, uso de vários sistemas diferentes, conferências e mais conferências de códigos, abrir chamados na TI para criação de novas regras, e em alguns casos ainda atuando com instabilidade em seus sistemas. Ouvindo esses relatos entendi, porque conversar com um profissional na última semana do mês é uma missão impossível. No filme missão impossível o protagonista conta com algumas ferramentas que o ajudam a vencer todos os obstáculos e cumprir sua missão com êxito. Nessas conversas com operadoras, encontrei algumas que assim como no filme já fazem uso de algumas inovações que as ajudam a vencer os desafios da missão outrora impossível de ter um fechamento de mês mais calmo. Imagine um cenário onde auditores conseguem de uma forma simples auditar o dobro do volume de contas de forma muito rápida e assertiva, conseguindo acompanhar todo processo de ponta a ponta sem necessidade de abrir vários sistemas diferentes. Abrir um chamado na TI para criar uma nova regra? Isso não existe, o auditor ganha autonomia em criar facilmente uma regra e aplicá-la. Gostou do cenário? Isso e muito mais se tornou realidade com o uso de Process Mining na auditoria de contas, essa ferramenta amigo auditor, nem Tom Cruise possui. O resultado é que para esses times de auditoria, ter uma última semana do mês calma e entregando até o dobro dos resultados esperados é agora uma MISSÃO POSSÍVEL! Então amigo auditor, você também pode tornar a última semana do mês uma missão possível. Espero poder conversar com você sobre como conseguir essas inovações, que deixarão até Tom Cruise com muita inveja! Vamos continuar essa conversa? Entre em contato com nossos consultores, ou clique no botão abaixo e preencha o formulário, estarei te esperando!
Desospitalização: o que é, benefícios e como estruturar
Embora seja uma ação de grande importância, muitas instituições da área da saúde enfrentam dificuldades em estruturar e implementar um processo eficiente e orientado a evidências técnicas, parâmetros e critérios, que ajudarão a alcançar o melhor desfecho no tratamento. Nesse artigo vamos fala sobre como realizar a estruturação do protocolo de desospitalização de pacientes com base em dados. Além de melhorar a experiência e qualidade no tratamento do paciente, podemos ver também esse processo como uma forma de reduzir custos, trazendo ganhos financeiros às unidades de saúde. Isso porque, ao promover maior segurança ao paciente ao retirá-lo do ambiente hospitalar, reduz a exposição a maiores riscos e eventos adversos, como infecções. Dessa forma, a instituição de saúde evita custos por readmissão e tratamentos desnecessários. Seu hospital já possui um processo de desospitalização estruturado? A desospitalização, principalmente quando apoiada por tecnologias de apoio, possui a capacidade de aprimorar a qualidade de vida dos pacientes, diminuir despesas hospitalares e disponibilizar mais espaço nas unidades de saúde, possibilitando a assistência dos hospitais a um número maior de pessoas. O tratamento domiciliar, ou serviço homecare, oferece uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, pois o paciente costuma ser menos resistente aos medicamentos e orientações. Além disso, no atendimento domiciliar ele sente maior apoio da família e conforto do seu lar. Esse tratamento pode ser feito também em clínicas familiares, com maior recorrência em casos de pacientes idosos. Pode parecer irônico que o paciente terá uma recuperação mais eficaz em casa, já que não estará contando com toda a estrutura física do hospital, mas pesquisas mostram o contrário. Para o paciente, estar longe dos ambientes hospitalares aumenta a chance de recuperação, uma vez que ele pode contar conta o apoio da família e o conforto da sua própria casa, que contribuem para o seu bem-estar mental. Pesquisas apontam ainda que pacientes que passam pela internação domiciliar possuem mais estabilidade mental e física do que pacientes internados por longos períodos. Essa experiência positiva ao paciente por si só já traz benefícios ao hospital, reduzindo as chances de judicialização e retorno do paciente. Além disso, o processo de desospitalização promove a redução de custos para a instituição, uma vez que diminui os gastos nos processos – assistenciais e de apoio – e eventuais tratamentos durante a internação. A equipe assistencial responsável pela alta hospitalar deverá identificar os pacientes com maior probabilidade de hospitalização prolongada já na admissão, mapear riscos e resolvê-los, a fim de evitar eventos adversos que podem impactar negativamente no tempo de permanência. O time discutirá ações para diminuir o tempo de internação, levando em consideração a qualidade do atendimento ao paciente e a redução de custos do tratamento. É importante deixar claro que aspectos sociais e econômicos também deverão ser considerados, como um espaço domiciliar adequado e a presença de um membro familiar responsável pelo acompanhamento. É de suma importância que o time tenha os recursos suficientes para realizar essa análise, como uma boa comunicação entre as equipes e uma estrutura tecnológica que facilite a monitoração orientada a dados, permitindo melhores resultados em tempo de permanência, giro de leito e volume de altas, como um suporte a análise eficiente de fluxos de pacientes. Leia também: Desospitalização orientada por dados Segundo dados do Observatório da ANAHP 2022, o tempo de permanência de uma população entre 30 a 44 anos é de 3,10 dias. Já em pacientes acima de 75 anos, o tempo de permanência sobre para 18,45 dias. Analisar esses dados na instituição é um dos passos para estruturar uma estratégia de desospitalização eficiente. Porém, interpretar indicadores durante a jornada do paciente tem sido um desafio para diversas instituições. A falta de dados claros para apoio a tomada de decisão dos gestores se torna um impedimento para a estruturação de um processo eficiente. Nesse sentido, muitos gestores dos serviços de saúde não possuem as informações necessárias para estruturar processos eficientes, como o de desospitalização. A tecnologia agrega inteligência à tomada de decisão dos hospitais, permitindo que as organizações estabeleçam um protocolo de desospitalização mais coordenado e seguro para o paciente. Munir-se de dados e informações e ter maior entendimento sobre métricas e indicadores hospitalares é a base para que esse trabalho seja feito da melhor maneira. Soluções como ERPs, CRMs e prontuários eletrônicos podem ser uma boa porta de entrada para que o hospital tenha um acesso digitalizado às informações do paciente, mantendo todos os profissionais na mesma página em relação aos cuidados. Essas ferramentas, combinadas a outras soluções, irão garantir que a equipe assistencial consiga compilar dados para entendê-los e criar soluções para gerenciar os protocolos de desospitalização dos pacientes. A orientação por dados garante a estruturação de processos hospitalares cada vez mais eficientes, assegurando a qualidade e segurança do atendimento ao paciente, melhorando sua experiência. A desospitalização é uma tendência mundial de cuidado humanizado, e instituições que souberem implementar essa estratégia, obterão resultados cada vez melhores. Além disso, um processo de desospitalização guiado por dados colabora na redução de custos a partir da avaliação do tempo de permanência dos pacientes, identificando a causa raiz do tempo excedente e os desperdícios ao longo da jornada. Essa monitoração permite que a instituição hospitalar atue na antecipação de altas seguras. Veja no tópico abaixo como alguns cenários podem ser impactados positivamente nesse sentido. Redução do tempo de permanência Muitas instituições hospitalares enfrentam desafios no controle do tempo de permanência dos pacientes, assumindo custos que poderiam ser evitados por conta dos dias excedentes. A SIGTAP, Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, indica o tempo de permanência recomendado para os pacientes conforme os procedimentos necessários e condições clínicas. Em caso de pacientes com plano de saúde privado, também existe uma definição do tempo e custo recomendado para cada procedimento, geralmente negociado entre operadora e instituição hospitalar. Um dos propósitos da desospitalização é justamente controlar e diminuir esses tempos e custos. Para suprir essa necessidade, hospitais e clínicas iniciam um projeto de desospitalização a partir da estruturação de escritórios de altas, formados
6 metas para avaliação da qualidade dos cuidados paliativos
Proporcionar o bem-estar 360º ao paciente, independentemente da sua condição, é um dever de todo profissional da saúde. Nesse sentido, os cuidados paliativos se referem aos cuidados prestados ao paciente com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade da sua vida. Seu objetivo é a prevenção e o alívio ao sofrimento a partir da avaliação minuciosa do tratamento da dor e de outros sintomas físicos e psicológicos, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Embora hospitais e centros oncológicos tenham protocolos e linhas de cuidado estruturados para cuidados paliativos, as equipes enfrentam muitos desafios ao tentar avaliar a qualidade da Jornada do Paciente, assim como realizar a análise crítica e descobrir a causa raiz do aumento de tempos, custos e baixa satisfação do paciente. É o caso da sua instituição? Nesse artigo vamos te mostrar como avaliar a qualidade dos cuidados paliativos! Nas últimas décadas, o assunto vêm sido amplamente discutido na área da saúde, tanto da visão dos pacientes, quanto dos profissionais envolvidos. Em 2001, o Institute of Medicine (Instituto de Medicina), dos Estados Unidos, publicou um relatório que permitiu a clareza de como atingir a qualidade em processos assistenciais, assim como em cuidados paliativos. O relatório intitulado “Crossing the Quality Chasm: A New Health System for the 21st Century” (Cruzando o Abismo da Qualidade: Um Novo Sistema de Saúde para o Século 21) trouxe seis metas a serem cumpridas para que a assistência seja considerada de qualidade. Nesse contexto, o cuidado aos pacientes deve ser: Quais métricas sua equipe monitora para avaliar a qualidade do cuidado paliativo ao paciente? Desafios na avaliação da qualidade Você concorda que por trás de uma experiência ruim do paciente existe um processo ineficiente? Nesse sentido, se um paciente apresentou baixa satisfação em relação aos cuidados paliativos, devemos analisar qual foi a ineficiência. Certo? Muitas instituições já possuem sistemas de informação que colaboram na apresentação de métricas relevantes para a avaliação da qualidade. Essas tecnologias, como a de Business Intelligence, atuam como um termômetro: indicam que há ineficiências no processo. Porém, falham ao tentar mostrar o que aconteceu de fato na jornada. Com inúmeros dados que não informam os problemas reais e processos que não atendem a expectativa dos pacientes, a equipe multidisciplinar enfrenta um segundo desafio: descobrir as ineficiências da jornada do paciente paliativo. A visão dos profissionais da equipe multidisciplinar é fragmentada, e precisamos exercitar a visão sistêmica. A equipe deve analisar a experiência do paciente, identificando como se entrega valor, onde a instituição perde dinheiro, onde existem retrabalhos, desvios e uso desnecessário de recursos. Dra. Nancy Yamauchi – Enfermeira e Consultora no Consórcio Brasileiro de Acreditação e na Patient Centricity. Nesse momento, a equipe se reúne para mapear os processos e tentar encontrar a causa raiz dos problemas que as tecnologias sinalizaram. Mais desafios surgem: consumo excessivo de tempo e esforços que não irão gerar conhecimento suficiente para implementar uma melhoria de eficiência na jornada. É então que a tecnologia de Process Mining entra em ação para te ajudar a descobrir o motivo das ineficiências, consumindo o mínimo de recursos possível. Essa tecnologia, orientada pela Inteligência Artificial, tem o objetivo de fazer a mineração dos processos, identificando automaticamente as ineficiências da jornada. Saiba mais sobre essa solução abaixo! Como avaliar a qualidade dos cuidados paliativos? Com o cenário atual de sistemas que não traduzem a causa raiz da baixa qualidade nos processos, a tecnologia de Process Mining surge como uma solução: a ferramenta se conecta ao prontuário eletrônico do hospital ou centro oncológico, e faz o mapeamento automático da jornada dos pacientes paliativos, identificando gargalos, retrabalhos e não-conformidades em relação ao preconizado nos protocolos e linhas de cuidado. Com essa visualização clara da realidade dos processos, sua equipe saberá exatamente onde aplicar um plano de ação, promovendo assim, uma cultura de melhoria contínua. “Com a plataforma UpFlux, nós podemos avaliar o custo-efetividade dos cuidados paliativos, monitorar os tempos entre transição de cuidado e ciclos de quimioterapia, e assim, saber exatamente o nível de qualidade que entregamos aos pacientes paliativos” Dr. Hugo Nora, Oncologista Clínico, Paliativista e usuário da plataforma Veja abaixo como a plataforma UpFlux faz o mapeamento da jornada do paciente oncológico, identificando os tempos entre processos e retrabalhos. Nós abordamos esse tema em uma live com os especialistas Nancy Yamauchi, enfermeira, Consultora no Consórcio Brasileiro de Acreditação e na Patient Centricity; Hugo Nora, Oncologista Clínico e Paliativista e Daniel Teixeira, Enfermeiro e especialista em saúde. Confira a live completa sobre cuidados paliativos: Afinal, o que é Process Mining? Process Mining é uma tecnologia inovadora que tem o objetivo de entender processos com o uso dos dados já disponíveis em seu sistema de informação, descobrindo como os processos ocorrem na prática e analisando a conformidade em relação ao preconizado. Por meio de uma plataforma inteligente, a solução atua na descoberta de processos, análise de conformidade e otimização constante de todos os fluxos que fazem parte do dia a dia das instituições de saúde. Saiba mais sobre nossas soluções. Process Mining traz o diferencial de apresentar e mensurar o desempenho e custos dos processos, seja estes assistenciais, clínicos, cirúrgicos ou administrativos. Temos conversado com muitos hospitais, seja equipes de gestores da qualidade, experiência do paciente, lean e eficiência operacional, e os feedbacks do valor entregue tem sido de muito gratificante para UpFlux. Alex Meincheim, CEO, em entrevista concedida à UpFlux De forma prática, a plataforma UpFlux atua na análise de conformidade de processos, avaliando sua efetividade no tratamento ao paciente. Dessa forma a instituição de saúde conquista mais produtividade em seus times, reduz custos, otimiza processos e garante um tratamento muito mais adequado a quem necessita. A UpFlux conta mais de 60 clientes espalhados por todas as regiões do país que contam com essa inteligência de processos para otimizar seus resultados por meio da mineração de processos conectada à inteligência artificial e já identificou mais de sete dígitos em oportunidades de redução de custos. Melhore a qualidade e eficiência dos processos em Centros Oncológicos Quer saber mais sobre
Saiba como melhorar o IDSS da sua operadora
Você sabe como o seu IDSS está impactando sua operadora? Como qualquer instituição privada ou pública, operadoras de planos de saúde devem seguir normas regulamentadoras e buscar os melhores indicadores que avaliarão a qualidade dos seus produtos e serviços. Para estimular a melhoria da qualidade da saúde suplementar e oferecer subsídios para melhorar a gestão das operadoras e ações regulatórias da ANS – Agência Nacional de Saúde Complementar – foi criado o Programa de Qualificação de Operadoras (PQO). A iniciativa avalia anualmente o desempenho de operadoras de planos de saúde. Para traduzir os resultados dessa avaliação, foi criado o Índice de Desempenho de Saúde Suplementar (IDSS), que é composto por um conjunto de indicadores por quatro dimensões, cujo dados são extraídos dos sistemas de informação da Agência ou coletados nos sistemas nacionais de informação em saúde. O IDSS oferece uma comparação entre operadoras com base em dados, disseminando as informações de forma transparente e a redução da assimetria de informação, ou seja, a metodologia permite que o beneficiário obtenha maior conhecimento para comparar e optar pela contratação de uma operadora e seus serviços. Você conhece o seu IDSS? A metodologia IDSS – TISS A avaliação é estruturada em quatro dimensões com base nas regras e práticas do setor, alinhamento com a Agência, Agenda Regulatória e literatura de Qualidade em Saúde. São as dimensões: A partir de 2017, a ANS adotou uma nova metodologia para a avaliação, que buscasse ampliar o escopo e permitir a introdução de novos indicadores e de ajustes de outros. Ou seja, o TISS – Troca de Informações na Saúde Suplementar – oferece indicadores mais assertivos para apresentar o desempenho e qualidade das operadoras. A nova metodologia do IDSS – TISS possibilita: Com foco na qualidade e no beneficiário, a ANS busca: incentivar as operadoras a atuarem como gestoras de saúde; incentivar os prestadores a atuarem como produtores de saúde; incentivar os beneficiários a se tornarem usuários de serviços de saúde com consciência sanitária; e aprimorar a capacidade de regulação da ANS, voltada para tais objetivos. Tal ação permite o saneamento do setor de saúde suplementar e o acirramento da competição, principalmente no setor privado. Com base nos relatórios anuais publicados pela ANS, no período entre 2004 a 2014, observa-se que houve uma diminuição no número de operadoras ativas, avaliadas pela Qualificação das Operadoras. Segundo dados da ANS, em dezembro de 2006, haviam 1.610 empresas operadoras de planos privados de saúde. Em junho de 2016, o número havia diminuído para 1.112 operadoras ativas, representando uma redução de 31%. Nesse sentido, as operadoras de planos de saúde vêm buscando a qualificação, o que representa uma evolução no setor. A pergunta é: quais técnicas você usa para melhorar os resultados das dimensões? Como sua operadora tem monitorado esses processos? Separamos 3 dicas para qualificar o IDSS da sua operadora! 1. Monitore a Auditoria retrospectiva Geralmente realizada pelo médico ou enfermeiro auditor, a Auditoria Retrospectiva é uma conferência de todos os custos gerados na assistência ao beneficiário, revisando os dados registrados no prontuário do usuário. Alguns itens a serem observados são a quantidade de diárias, taxas, honorários e medicamentos cobrados e sua conformidade com o que foi liberado de acordo com a patologia informada para o tratamento. Para uma análise assertiva das contas médico-hospitalares é fundamental: Os objetivos são os mesmos, mas a operacionalização desse processo varia de operadora a operadora: há instituições que trabalham com a proposta de auditar apenas as contas que passam de uma quantidade pré-estabelecida de altas por mês, outras por uma amostragem de prontuários, sorteios ou valor em reais da conta (todas as contas acima de R$6.000,00, por exemplo). A monitoração da auditoria retrospectiva possui a finalidade de melhorar esse processo, desenvolvendo indicadores que auxiliam as organizações a melhorarem a qualidade dos cuidados oferecidos aos pacientes. 2. Monitore a Jornada do Beneficiário Em operadoras de planos de saúde, o principal objetivo dos gestores é oferecer a melhor experiência possível aos seus beneficiários. Quando falamos de saúde suplementar, o nível de satisfação do usuário é o que determina sua decisão de voltar a marcar uma consulta ou até optar por trocar de operadora. Por esses motivos, monitorar a jornada do beneficiário e identificar suas ineficiências garante a melhoria contínua, o que gera maior satisfação ao paciente. Porém, sabemos que para cada perfil de consumidor, há uma jornada. Nesse sentido, é preciso analisar os mais diversos comportamentos do usuário com base em grupos de pessoas, doenças e formas de tratamento. Esse processo de monitoração de forma manual pode se tornar cansativo e não trazer informações reais da jornada, não identificando de forma eficiente os gargalos, ineficiências e desvios dos fluxos pré-estabelecidos. 3. Automatize os processos de monitoração A auditoria, quando realizada de forma manual, consome o dia a dia dos auditores e gera maior custo de operação. Além disso, está sujeita a erro humano, uma vez que pode aprovar contas que não estão em conformidade com as regras estabelecidas. Nesse contexto, torna-se importante o uso de tecnologias que realizem esses processos de forma automatizada, identificando violações de forma automática e notificando quais são as contas não-conformes. Assim, o auditor atua onde é realmente necessário, já que, aproximadamente, 90% das contas não precisam passar por esse processo. Além de melhorar a assertividade, valoriza as competências do enfermeiro ou médico auditor. Outro ganho importante da automação no processo de auditoria é a maior transparência. A partir da automação, você pode identificar quais são os maiores causadores de violação e a causa raiz das não conformidades, obtendo um apoio para implementar ações de melhoria. A UpFlux é uma plataforma de Process Mining que possui o poder de reconhecer contas e separar o joio do trigo, ou seja, aprovar contas conformes e sinalizar ao auditor as contas que possuem violações. Veja abaixo como a plataforma UpFlux apresenta a conformidade das contas médicas a partir de um KANBAN: Automação para operadoras De forma simples e prática, a UpFlux identifica automaticamente as não conformidades, oferecendo maior agilidade e confiança no processo de
Auditoria de Contas Médicas: Como tornar mais eficiente?
A auditoria de contas médicas é um serviço fundamental para as Operadoras de Planos de Saúde. A auditoria possui o objetivo de promover um trabalho de qualidade e ajudar a identificar os erros que causam prejuízos e evitar cobranças indevidas e fraudes. O papel do auditor é assegurar a fidelidade dos registros, proporcionar credibilidade na demonstração dos dados à empresa e avaliar a qualidade dos serviços prestados, além de propor indicadores para avaliação dos dados e verificar pertinência para as cobranças. Veja nesse texto como tornar sua auditoria de contas mais eficiente em poucos passos. Siga a leitura! Ou seja, em simples palavras, é o ato de analisar um procedimento médico e identificar se ele está de acordo com as determinações acordadas e legislação. Quais são as dificuldades do auditor? A falta de um processo claro e uma estrutura tecnológica adequada para entender as informações de uma conta implica em uma auditoria ineficiente, prejudicando o auditor, o que causa uma desmotivação, já que suas habilidades não estão sendo valorizadas. O trabalho sistemático em grandes volumes de contas médicas consome o dia a dia dos auditores. O trabalho manual, além de consumir tempo e gerar maior custo de operação, está sujeito a erro humano, sendo que pode aprovar aquelas que possuem algum tipo de violação – o que é normal e recorrente. A intervenção de tecnologias que podem automatizar as atividades mecanicistas e repetitivas se torna cada vez mais necessária, permitindo a remodelagem do processo de auditoria para o melhor aproveitamento das habilidades dos profissionais auditores, reduzindo custos e consequentemente, melhorar a receita. A automação do processo de auditoria de contas médicas pode garantir maior qualidade na oferta do serviço, desenvolvimento de indicadores de avaliação da qualidade dos prestadores, e otimizar a asseguração de custos assistenciais. Como tornar a auditoria de contas médicas mais eficiente? Dois passos são importantes para tornar o processo de auditoria de contas médicas mais eficiente: a padronização de processo e sua automação, que tornarão a auditoria mais ágil e assertiva. O primeiro passo para melhorar o processo de auditoria é garantir que os auditores tenham de forma ágil todos os recursos necessários para a fiscalização, tais como tabelas de procedimentos terapêuticos, diagnósticos e contratos dos beneficiários. Todos esses recursos podem nortear o auditor. Mas a auditoria ainda não será eficiente, já que toda a fiscalização será manual e ainda sujeita a erros humanos. Além disso, com o alto volume de contas médicas a serem auditadas, se torna inviável auditar 100%. Então, muitos auditores recorrem a auditoria por amostragem, o que pode deixar passar muitos erros e cobranças indevidas. Então a automação surge como solução para auditar 100% das contas médicas de forma efetiva e sinalizar ao auditor apenas as contas que realmente precisam de sua atenção. Quer saber como isso é possível? Continue lendo! Saiba mais sobre eficiência para Operadoras de Planos de Saúde clicando aqui Quais os benefícios da automação para auditoria de contas? Liberação automática Após uma simples e ágil definição de regras, a plataforma de automação começa a identificar contas hospitalares conformes e não-conformes com base nessas regras. No caso de contas médicas válidas, a plataforma as libera automaticamente, evitando trabalho desnecessário para o auditor, dando-o tempo hábil para casos em que realmente precisam da sua atenção. Além de melhorar a assertividade, valoriza as competências do auditor e pode ampliar o engajamento desses profissionais. Maior transparência na auditoria A partir da automação do processo, o auditor terá uma visão clara da situação de todas as contas, podendo descobrir a causa-raiz e os principais causadores de não conformidades. Tendo essas informações, o auditor poderá reconhecer padrões de consumo e simplificar a definição de regras. Além disso, o auditor obterá indicadores que facilitarão a análise da qualidade dos prestadores, sabendo como intervir na causa-raiz das não conformidades. Além de melhorar o desempenho na auditoria, a UpFlux combina uma plataforma analítica para promover estudos sobre sua rede de prestadores e carteira de clientes. A plataforma UpFlux analisa as contas de forma automática e precisa, aplicando glosas em contas que possuem violações, liberando automaticamente as que estão de acordo, e sinalizando ao auditor onde sua atenção é realmente necessária. Você tem a percepção de que sua auditoria poderia ser otimizada? Método Kanban Através de uma interface interativa com fácil usabilidade, a UpFlux usa o sistema Kanban para dividir as contas em conformidade e não conformidade. O auditor pode acessar a conta e conferir todos os seus detalhes. Dessa forma, podem ser filtradas de diversas formas, conforme preferência do auditor. Modelos de Referência O auditor poderá configurar na UpFlux suas regras de auditoria, permitindo que a solução consiga liberar ou notificar o usuário automaticamente em caso de uma conta não-conforme. Essa configuração é realizada pelo próprio auditor de forma rápida e simples, não sendo necessária a atuação do TI da organização ou terceiros. Veja apenas as contas médicas com erros Dr. Marcelo Dallagassa, Especialista em Avaliação de Tecnologias na Unimed Paraná, falou durante o Process Mining Day: Saúde em Foco sobre a aplicação da ferramenta kanban da UpFlux Process Mining para automatizar a auditoria de contas médicas, em que foi possível direcionar o olhar do auditor apenas para as contas que realmente precisam de uma atuação do profissional. Agora, é possível que o auditor tenha uma visão para a qualidade do cuidado ao paciente. Assista ao vídeo. Melhore sua auditoria com Process Mining O Process Mining vem sendo cada vez mais usado por auditores. Isto pois a tecnologia pode entender as contas facilmente e identificar a causas de não conformidades. A UpFlux colabora para otimizar a eficiência operacional da sua auditoria. Entenda sobre nossas soluções no case completo com a Unimed Paraná. Gostaria de otimizar a eficiência operacional da sua auditoria com uma solução de Process Mining? Comece entendendo como podemos ajudar na prática! Clique no banner abaixo e saiba mais.
Jornada de AVC: Como reduzir o Lead Time?
O AVC – acidente vascular cerebral é uma das maiores causas de morte e incapacidade funcional no mundo, e em algumas regiões brasileiras, se configura como a principal causa de morte. É decorrente de um dano em uma região cerebral, que leva a um déficit neurológico de rápida evolução, e pode ocorrer de duas formas: isquêmica (AVCI) ou hemorrágica (AVCH). É assustador: um entre quatro adultos irá sofrer AVC. Você sabe como descobrir de forma eficiente o perfil epidemiológico? O AVC isquêmico (AVCI) é causado pela redução de oxigênio fornecido às células cerebrais decorrente de uma obstrução na artéria, fazendo com que essas células morram. Geralmente essa obstrução pode ser causada por um trombo, que é um coágulo de sangue formado na parede do vaso sanguíneo, ou por um êmbolo, que é um trombo que se desloca pela corrente sanguínea até ficar preso em um vaso menor que sua extensão. Já o AVC hemorrágico (AVCH) ocorre quando há um extravasamento de sangue no interior do tecido cerebral, em algum ponto do sistema nervoso. Ou seja, o rompimento do vaso cerebral. Os principais mecanismos de dano são a compressão mecânica, comprometimento da anatomia normal do tecido cerebral adjacente e aumento da pressão intracraniana. Para saber mais sobre AVC, visite o site da Iniciativa Angels. O maior fator crítico nos pacientes que apresentam sintomas e/ou sinais de AVC é certamente o tempo de atendimento, tendo em vista que quanto mais rápido, maior a chance de sobrevida e menores as sequelas. Os tempos máximos recomendados para o atendimento do paciente com AVC são: Porta (senha) à avaliação médica inicial – 10 minutosPorta (senha) ao acionamento do CÓDIGO AVC – 15 minutosPorta (senha) ao início da neuroimagem – 25 minutosPorta (senha) ao resultado da neuroimagem – 45 minutosPorta (senha) ao início do trombolítico IV, se indicado – 60 minutosPorta (senha) ao início da trombectomia, se indicada – 90 minutosPorta (senha) à transferência para UC, se indicada – 180 minutos Você acha complexo o controle desses tempos? Por meio da mineração de processos você consegue monitorar de forma automática! A equipe multidisciplinar deverá prestar o atendimento ágil, com segurança e eficácia. Porém, a jornada do paciente com AVC pode sofrer variabilidades e retrabalhos, se tornando necessária uma monitoração constante e análise do processo, identificando desvios do protocolo. Com a melhoria contínua, é possível reduzir o lead time do atendimento, otimizando a sobrevida do paciente. Algumas tecnologias usadas para realizar essa análise e reduzir o lead time exigem uma operação manual e oferecem apenas a visão por cada processo da jornada. A UpFlux é uma plataforma que usa a mineração de processos e inteligência artificial para identificar, estruturar e otimizar os fluxos da jornada do paciente com AVC. Quer saber como? Confira abaixo! Mineração de Processos na Jornada de AVC Identificação Através da fácil integração com os sistemas de registro da instituição, a UpFlux pode identificar as diversas variabilidades que ocorrem em uma mesma condição clínica, apresentando ao usuário uma visão clara de todos os fluxos da jornada de AVC e de forma customizada, para facilitar a análise. Assim, é possível visualizar o lead time de cada processo e como este impactou toda a jornada, permitindo também a análise da jornada como um todo. A plataforma UpFlux elenca todas as variabilidades e permite ao usuário identificar qual obteve melhor resultado, com um lead time menor e maior sucesso do paciente. Estruturação A partir da identificação das variabilidades da jornada, o usuário pode otimizar o protocolo a ser seguido pela equipe multidisciplinar, eliminando os desvios indicados e estabelecendo um Modelo de Referência, comparando ao modelo BPMN. Dessa forma, a equipe terá uma visão mais clara dos fluxos a serem seguidos em relação ao atendimento do paciente com sinais de AVC, de ponta-a-ponta, reduzindo as variabilidades, e consequentemente, o lead time. Otimização Através da mineração de processos eliminamos as variabilidades e estruturamos a jornada do paciente com AVC conforme o modelo BPMN, permitindo o aumento da previsibilidade dos resultados e reduzindo o lead time. A UpFlux é uma plataforma que utiliza a inteligência artificial para minerar processos de forma automática, através de uma fácil integração com o sistema de registro de instituições de saúde, identificando, monitorando e otimizando jornadas e fluxos, reduzindo custos e retrabalhos. Entregamos ao usuário maior facilidade para a tomada de decisões, a partir de dashboards interativos e personalização dos painéis. Quer saber mais sobre a plataforma UpFlux? Clique aqui.
Enfermeiro navegador: desafios e competências no cuidado coordenado
Na área da saúde existem situações complexas que exigem apoio e um cuidado especial ao enfermo. Proporcionar um atendimento humanizado é o que tem garantido a melhor experiência do paciente dentro das instituições de saúde e proporcionado um tratamento mais efetivo a quem necessita de cuidados. O enfermeiro navegador, nesse sentido, tem um papel primordial na humanização do atendimento ao paciente. Nesse texto vamos explicar o papel do enfermeiro navegador, quais os desafios que ele encontra na sua atuação e as competências que um bom profissional deve ter. Acompanhe! Ou seja, de maneira prática, o enfermeiro navegador identifica os desafios que podem afetar o atendimento ao paciente, criando novos caminhos para uma adesão plena ao tratamento. Esse profissional faz uma ponte entre o paciente e sua família com a equipe clínica. Assim, ele orienta o usuário do serviço de saúde sobre seu tratamento, fazendo com que o paciente tenha uma conexão maior com o processo, auxiliando de forma multidisciplinar. Apesar de a atividade de enfermeiro navegador ser relativamente nova, inúmeras instituições de saúde têm adotado esta prática como um auxílio à gestão hospitalar. A condução desta prática pelo profissional enfermeiro navegador tem alguns objetivos bem específicos. Redução do tempo de permanência, segurança assistencial, experiência do paciente, redução de desperdícios e variabilidades são algumas delas. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup em solo americano, com o tema ética e honestidade, os enfermeiros estão em destaque como uma das profissões mais confiáveis dentro das instituições de saúde. Desde 2016 os enfermeiros se mantêm no topo dessa lista, com uma média de 84% favorável. Somada à essa confiabilidade, o enfermeiro navegador ainda deve reunir outras competências como conhecimento técnico e excelência operacional. Em que cenários o enfermeiro navegador pode atuar? Além de impactar diretamente na experiência do paciente e nos resultados do seu tratamento, um enfermeiro navegador pode atuar de forma concreta no monitoramento de linhas de cuidados, agendamento de procedimentos eletivos e na gestão de custos assistenciais. Estas são algumas das dores comuns de hospitais públicos e privados que podem ser supridas com o auxílio desse profissional. Algumas das funções desempenhadas pelos enfermeiros navegadores são: Habilidades de um enfermeiro navegador Por ser o suporte ao paciente durante um momento crítico do tratamento, o profissional que atua como enfermeiro navegador precisa ter e desenvolver algumas habilidades: Ou seja, um enfermeiro navegador desenvolve um papel indispensável no tratamento aos pacientes, orientando seu processo de ponta a ponta, ajudando o mesmo a lidar com a realidade da sua doença. Como a tecnologia ajuda o enfermeiro navegador? Uma pesquisa do Instituto Ethos de abril de 2020 sobre os impactos da pandemia destaca algumas preocupações. Entre os respondentes, gestores hospitalares e outros profissionais, 65% relatam redução no faturamento e 86% incertezas sobre a estabilidade econômica nas instituições de saúde. Já em relação à eficiência operacional, dados do Observatório ANAHP apresentam alguns números evolutivos entre os anos de 2016 e 2020. Estes resultados são suficientes? Como um enfermeiro navegador poderia ajudar na otimização desses números? Quando compreendemos os impactos transformação digital na saúde, podemos perceber que algumas plataformas podem auxiliar de forma efetiva neste trabalho, conforme destaca o Observatório ANAHP 2020: Isso significa, de forma prática, que extrair informações e conhecimentos destes dados e entregá-los ao enfermeiro navegador pode transformar qualquer informação em uma vantagem competitiva. Inteligência artificial conectada à mineração de processos na área da saúde pode ampliar de forma exponencial os resultados. Com o trabalho do enfermeiro navegador atrelado às tecnologias é possível acompanhar oportunidades de redução de tempo de permanência hospitalar e redução de custos de tratamento, além de desospitalização. Process Mining é um suporte para o enfermeiro navegador A plataforma UpFlux ajuda na simplificação desse trabalho, permitindo uma gestão de processos mais inteligente. Por meio da extração de dados de prontuários eletrônicos e ERPs, a solução transforma dados em conhecimentos por meio de insights que melhoram o dia a dia de trabalho das equipes operacionais, nesse caso do enfermeiro navegador. Depois de coletar os dados, a solução de Process Mining da UpFlux cria visualizações automáticas do processo, entendendo ponta a ponta os fluxos, gerando informações sobre os possíveis pontos de melhoria. Todo esse trabalho acontece por meio de três pilares: descoberta, análise de conformidade e otimização. Por meio da descoberta a plataforma entende como acontecem na realidade os fluxos pelo qual a instituição passa. Após, analisa a conformidade desses processos com as diretrizes determinadas pela equipe de gestão e, por fim, gera insights para que o time assistencial possa realizar melhorias em tempo real nos processos e garantir mais segurança ao paciente. A descoberta acontece a partir do mapeamento de processos, que entende as ineficiências e identifica ofensores de segurança do paciente, desvios, custos e tempos excedentes. Por meio desse mapeamento é possível visualizar os custos gerados, frequências de casos e também ter uma visão geral dos processos para se antecipar a possíveis problemas. A análise de conformidade acontece por meio do entendimento da plataforma sobre as regras definidas pela instituição. Por meio de um kanban de fácil visualização, a solução permite que a equipe assistencial veja quais processos estão em conformidade e quais não estão, permitindo um ajuste rápido. Paralelo a isso, com uma monitoração contínua por meio de painéis e insights constantes, a plataforma permite que os profissionais responsáveis consigam fazer um acompanhamento em tempo real de todos os processos a partir de dashboards de fácil edição. Assim é possível corrigir erros em tempo real, seguindo os padrões estabelecidos pela instituição. Assim, por meio de uma tecnologia inteligente e indispensável, o enfermeiro navegador garante uma visualização maior de toda a jornada do paciente. Apenas com esse auxílio ele consegue ter uma visão global de todo o processo, podendo exercer o seu papel com mais precisão e efetividade junto ao paciente. Isso garante maior segurança nas decisões tomadas pelo profissional, bem como mais bem-estar ao usuário do serviço. Percebendo todos os pontos que englobam o tratamento e, diante disto, entendendo as linhas assistenciais mais seguras, o enfermeiro navegador consegue realizar um
Fluxos hospitalares e os desafios da gestão
A eficiência dos fluxos hospitalares garante a segurança do paciente e a sustentabilidade operacional dos serviços de saúde. Estrutura física, equipes profissionais e processos são organizados para acondicionar todos os fluxos hospitalares de pessoas, equipamentos, materiais e medicamentos a serviço do paciente. Os fluxos hospitalares são temas recorrentes de projetos de inúmeras instituições de todo o mundo. No Brasil, o PROADI-SUS no triênio 2018-2020 já desenvolveu 155 projetos de impacto nacional por meio de parceria com cinco grandes hospitais brasileiros. Fluxos de serviços de emergência, procedimentos cirúrgicos, assistência farmacêutica, prevenção e tratamento ao câncer são alguns destes projetos. Este tema também é discutido regularmente por instituições internacionais, como o IHI (Institute Healthcare Improvement) no white paper Achieving Hospital-wide Patient Flow. E também pela AHRQ (Agency for Healthcare Research and Quality) e NHS (National Health Service). A melhoria contínua sobre os fluxos hospitalares é uma estratégia consolidada para garantir o acesso, segurança do paciente e a redução de custos. Entretanto, mesmo diante de tantos esforços entre instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, condições de contrafluxo impactam negativamente os resultados. Condições de ineficiência estão espalhadas pelo hospital e são dores comuns de todos os gestores dos serviços de saúde. Destacamos algumas destas situações: As implicações destes problemas acometem diretamente a experiência e segurança do paciente. Recente estudo do ano de 2020¹ avaliou 351.416 internações em 182 hospitais brasileiros. Na primeira passagem hospitalar a permanência de até 4 dias foi 80% dos pacientes com taxa de mortalidade de 2,2%. Entretanto, os pacientes com readmissão hospitalar até 30 dias a permanência hospitalar em até 4 dias caiu para 45,8% e a mortalidade subiu para 9%. Outras implicações recorrentes relacionadas a falhas nos fluxos hospitalares são aumento do tempo de permanência, falhas no agendamento cirúrgico e represamento de altas. Todas estas condições impactam diretamente nos custos hospitalares e em perdas de receita. As soluções necessárias para o gerenciamento efetivo dos fluxos hospitalares passam por modelo de gestão consolidado e tecnologias que deem suporte compatível aos desafios. Monitoramento de indicadores de processos e resultados são regularmente acompanhados e analisados. Mas simplesmente analisar os números a partir dos limites de tolerância, histórico de resultados e benchmark são suficientes? O que você acha? Taxa de ocupação de 82%, giro de leito de 1,2 com média de permanência de 4,3 dias. Estes dados são suficientes para a tomada de decisão? Acredito que alguns insights já são possíveis, mas olhar a jornada do paciente a partir de diversas perspectivas é algo muito mais esclarecedor. Compreender o detalhe do perfil epidemiológico, serviços consumidos por linhas de cuidados e tempos de atendimento gera uma nova definição sobre modelo de gestão eficiente. A tecnologia de mineração de processos utiliza os eventos registrados e disponíveis no prontuário eletrônico do paciente para a construção destas análises. Orientado para a descoberta, análise e monitoramento, a mineração de processos permite à análise de grande volume de atendimentos e de forma totalmente remota. Observando os princípios do cuidado centrado na pessoa, a tecnologia de IA e process mining aplicada em centros de saúde permite também um olhar individual tanto para as necessidades dos pacientes quanto dos diferentes gestores.
Ciclo DMAIC: O que é e como otimizar com Process Mining?
Projetos de melhoria de processos, Lean Six Sigma, Lean Healthcare podem ter seu ciclo reduzido com o uso de Process Mining uma vez que a UpFlux Process Mining ajuda todas as etapas do DMAIC. Esta combinação de Process Mining e DMAIC gera um grande diferencial aos projetos de melhoria de processos, não apenas executando o projeto na metade do tempo (ciclo de uma média 9-12 semanas para 4-6 semanas), mas principalmente antecipando os ganhos trazidos pelas melhorias. Vamos explorar as etapas do método DMAIC abordando os principais valores gerados com esta combinação começando pela primeira fase – Definir. 1. Etapa de DEFINIÇÃO no método DMAIC Dentro desta fase é fundamental definir e contextualizar o problema permitindo ter clareza suficiente para poder identificar a causa raiz dos problemas. Com base em um bom entendimento comum do problema, declara-se o objetivo, escopo, prazos e equipe. Elaboramos uma versão inicial do mapa de raciocínio, plano e escopo projeto, por vezes formalizado em um “Project Charter”. Process mining traz o diferencial inicial da transparência e agilidade no reconhecimento para o entendimento do processo ou linha de cuidado. A descoberta automática e geração de um modelo de processo gera valor com a facilidade de entendimento por meio de uma fotografia que demonstra a situação atual. Em um projeto geralmente são necessários entre 2-5 dias de trabalho de uma equipe (patrocinadores e envolvidos) para mapear o processo e tentar identificar alguns desperdícios. A compreensão e fidelidade da situação do processo atual é algo fundamental e os algoritmos que geram o modelo de processos fazem toda a diferença. Sem a compreensão do que está acontecendo não é possível dar um segundo passo no projeto. A UpFlux Process Mining também auxilia para gerar visões do processo por grupo de clientes, departamentos, equipes, turnos gerando novas fotografias do modelo de processo e identificando os desperdícios dentro de cada contexto explorado. Isto simplifica a identificação de variabilidades que geram desvios indesejáveis e perdas de desempenho. Quanto mais soubermos sobre o processo, maior a nossa habilidade para trazer impactos positivos com a melhoria. A UpFlux Process Mining fornece informações prontas baseadas em dados e fatos sobre os processos. Estes dados já estão prontamente disponíveis nos atuais sistemas de informação das organizações, basta conectar e conhecer o seu real modelo de processo O modelo real muitas vezes difere dos modelos idealizados que ficam muitas vezes arquivados para atender acreditações (ISO), junto a uma pilha de papéis velhos, protocolos, entre outros. Por isso, tenha cuidado ao partir dos modelos idealizados, pois. muitas vezes. eles não refletem a realidade da organização. Quanto a identificar os problemas de desempenho, nada como trazer ferramentas do dia a dia. Atualmente com o uso dos GPS modernos (Waze, Google Maps), nós estamos habituados a ver congestionamento e seguir recomendações da melhor rotas. Com Process Mining, você pode ter o mesmo para os seus processos e linhas de cuidado. A identificação dos problemas se torna muito simples destacando em vermelho, conforme o objetivo desejado, seja relacionado ao tempo de duração (espera, execução, atrasos, experiência do paciente, limites e segurança) retrabalhos, custo total por ciclo (case). Process Mining traz de forma instantânea onde estão os gargalos e os loops nos processos. Logo, fica claro como esta combinação ajuda a encontrar mais rapidamente os fatos para definição do seu projeto, mapear o processo, e identificar problemas e desperdícios. Além disso, a simplicidade de uso a ferramenta fomenta a participação ativa da equipe responsável pelo processo, para realmente atingir o objetivo e até mesmo obter retornos financeiros. A transparência e clareza da ferramenta é um exame completo, como um raio-X que esclarece o diagnóstico, mapeando a rota e desempenho de cada participante do processo. Esta capacidade também reduz a tendência de deixar a poeira (certos problemas conhecidos) debaixo do tapete. 2. Etapa de MEDIR no método DMAIC Dando continuidade sobre a combinação de DMAIC e process mining, agora vamos falar sobre a etapa MEDIR. Essa etapa é de extrema importância para o método DMAIC, pois são detalhados os indicadores de desempenho do processo dentro de um histórico representativo de dados. O indicador define a saída do processo, chamado de Y, identificado na etapa anterior. Esta etapa do método o indicador é expresso de forma detalhada como é gerado por uma função sobre as entradas e parâmetros do processo (x1, x2, x3). Logo esta equação representa uma função que dependendo das entradas que irão gerar uma saída do processo Y=f(x). A medição é utilizada para verificar onde ocorrem os pontos de violações aos a desempenho do processo que é esperado pelo cliente. Outro ponto importante é definir as variáveis de entrada mais relevantes para o processo que permitam mensurar a saída com confiança. Para assim estabelecer uma baseline do desempenho do processo que será aferido em cada ciclo de melhoria para identificar os ganhos. Explorar os casos e identificar outliers é muito simples com o uso de gráficos. Os recursos de análise por caso, variantes, atividades podem ser utilizados para explorar a distribuição das métricas de saída do processo. Process mining ajuda com diversos tipos de funções como mediana, média, total sobre diversas perspectivas (Y), como: frequência, duração, espera, quantidades, custo e muito mais. Também simplifica a etapa de avaliar outliers e descartar dados fora do comportamento normal. Process mining também simplifica identificar os diferentes padrões de jornadas ou rotas (variantes do processo). Visto que existem muitas atividades opcionais que impactam diretamente nos indicadores de saída do processo. Cada variante é como um conjunto controlado de atividades (variáveis) ativadas de forma diferente e com resultados distintos. Com o uso da UpFlux Process Mining, a “Etapa de medição” não será mais uma tarefa complicada partindo do zero, mas torna-se uma pesquisa e exploração eficiente nas informações prontamente disponíveis. 3. Etapa de ANÁLISE no método DMAIC Na fase de análise do método DMAIC são identificados, validados e selecionadas a causa raiz do problema para que possamos eliminá-lo. Uma série de possíveis causas de problemas (também chamadas de entradas do processo, ou “X”) são identificadas por