A atenção no cuidado ao paciente oncológico exigiu que a especialidade médica se desenvolvesse nos últimos anos e ao que parece, estamos somente nos primeiros passos de uma longa jornada tecnológica sem precedentes. Há apenas duas décadas os tratamentos baseavam-se quase exclusivamente no trinômio cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
É impressionante a quantidade de novas terapias que surgem a cada dia. Além do desenvolvimento de novas estratégias de rastreamento precoce, predição de risco e técnicas de diagnostico não invasivos, o avanço no entendimento do comportamento biológico dos tumores permitiu a incorporação de novas armas ao arsenal oncológico e o desenvolvimento de tratamentos cada vez mais personalizados. Hoje dispomos de radiocirurgias, imunoterapia, terapias alvo-molecular, transplantes e terapias gênicas. O time multiprofissional também cresceu e diversificou-se. Hoje enfermeiros, oncologistas, radioterapeutas, fisiatras, fisioterapeutas, geneticistas, biomédicos, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos, administradores, advogados, epidemiologistas e engenheiros de materiais participam da jornada do cuidado, cada qual contribuindo à sua maneira.
O mercado de saúde oncológico contemporâneo também se modernizou e caracteriza-se pela complexidade, dinamismo, tecnologia, regulamentação, competitividade crescente e exigência de profissionais de alta qualificação técnica (Hard Skills). Por outro lado, todo este desenvolvimento tecnológico só entrega resultados eficazes quando representa um diferencial ao usuário. Não podemos jamais esquecer que o paciente é o centro da atenção e que todos estes processos devem ser construídos tomando-se por base as suas necessidades. Não basta apenas excelência técnica, o cuidado oncológico de excelência também exige profissionais capacitados em humanização, empatia, comunicação e compromisso com o paciente (Soft Skills). A excelência em experiência é um diferencial tão ou mais importante que a excelência técnica.
O paciente não consegue avaliar aspectos técnicos do cuidado, mas está bastante atento à qualquer detalhe sutil que revele a preocupação genuína das pessoas e da instituição de saúde.
Desta forma, não há por que treinar e desenvolver habilidades de soft skills nos times de colaboradores e por outro lado afastá-las de quem mais às necessita. Faz todo sentido que serviços de oncologia adotem a filosofia “pessoas olhando para pessoas”, liberando-as de tarefas burocráticas que possam ser delegadas à automatização.
Mas como permitir que os times consigam dar mais atenção a cada paciente?
Neste contexto a ferramenta de Process Mining da UpFlux reduz a carga de trabalho de gestão ao mesmo tempo que permite transparência e assertividade na condução dos processos em oncologia. Ela mapeia integralmente a jornada de cuidado, individualizando-a e desfragmentando-a conforme a estratégia de cada instituição de saúde. Esta abordagem gerencial personalizada é fundamental ao gerenciamento direcionado por métricas de qualidade, de desfecho, financeiras e de meritocracia.
Por fim, as instituições cresceram, os tratamentos modernizaram-se e mais e mais profissionais estão participando do cuidado. Entretanto, mais do que nunca o paciente precisa ser visto na sua singularidade e humanidade em meio à tantas complexidades. A UpFlux quer ser parceira neste cuidado. Contem conosco.
Por Dr. Hugo Nora
Médico especialista em Oncologia Clínica e Cuidados Paliativos