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6 protocolos de segurança do paciente: o que representa cada um deles?

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A Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Joint Commission International (JCI), determinou regras de conduta que estabelecem parâmetros para assegurar a segurança do paciente nos serviços de saúde: os 6 protocolos de segurança do paciente. Segundo os dados do Observatório 2020 da ANAHP, nos 122 hospitais membros, foram realizadas exatas 1.926.716 cirurgias em 2019. Já dados do SUS do mesmo ano mostram que 2.668.265 procedimentos eletivos foram realizados. Somados, são mais de 4,5 milhões de procedimentos eletivos só no ano de 2019.  Os dados da pesquisa mostram uma mortalidade operatória geral de 0,30% e taxa de infecções em cirurgia limpa de 0,46%. A ocorrência de eventos adversos devido à assistência insegura é provavelmente uma das 10 principais causas de morte e invalidez no mundo. Estes números são indicadores hospitalares que mostram a importância da conscientização a respeito desses 6 protocolos de segurança do paciente. Diante de números como esses, os 6 protocolos básicos de segurança do paciente guiam a prática cirúrgica e visam garantir o seguimento correto do protocolo de atendimento. Veja abaixo quais são essas metas. O que representa cada protocolo de segurança do paciente Identificar o paciente corretamente Tudo começa na identificação do paciente, com seu nome e data de nascimento. Esses são os dados básicos para a identificação correta. Esse processo visa evitar que o paciente errado seja medicado ou passe por um procedimento sem necessidade, gerando complicações graves. Essa meta também impacta na experiência do paciente, pois permite que ele não precise repetir constantemente sobre seu quadro clínico e informações pessoais.  Eficácia da Comunicação A comunicação é a base de um bom tratamento. É a partir desse entendimento entre médico e paciente, através da comunicação, que o especialista poderá entender as queixas, sintomas e todo processo da doença do paciente. A comunicação entre a equipe também é essencial, já que toda operação deve ser entendida de forma clara e objetiva, avaliando todos os pontos e dados do processo de atendimento.  Segurança dos medicamentos de alta vigilância Evitar erros na hora de utilizar medicamentos é um dos pontos essenciais na segurança do paciente. Esse tipo de erro pode ter consequências graves e ser uma ameaça à vida de quem necessita de cuidados. Por padrão, deve-se seguir alguns pontos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via de administração certa e horário certo.  Além disso, é necessário entender questões como alergias, interações medicamentosas, idade, peso, etc.  Protocolo de Cirurgia Segura O protocolo de cirurgia segura é uma checagem no mapa cirúrgico, essencial para avaliar todo o processo e evitar riscos, antes, durante e depois do procedimento. Fazer a marcação do local da cirurgia, ter acesso a equipamentos necessários e confirmar se todos os materiais necessários estão disponíveis são ações básicas desse protocolo. Esse tipo de conduta gera tranquilidade ao paciente e confiança ao profissional que irá executar o trabalho.   Reduzir o risco de infecções O risco de contaminação em procedimentos é um dos grandes desafios das instituições de saúde. Para reduzir os problemas ligados a isso as organizações tomam um cuidado simples que pode salvar vidas: a higienização adequada das mãos. São essenciais nesse ponto: lavar as mãos antes de tocar no paciente, antes de realizar um procedimento cirúrgico, após contato com fluidos corporais e após contato com roupas de cama, móveis ou outros objetos utilizados por ele.   Reduzir o risco de quedas Uma queda durante o atendimento pode ter consequências graves. Por esse motivo é feita a classificação do risco de queda: idade avançada, doenças ou medicamentos que afetam a mobilidade. A partir disso o hospital oferece móveis, barras de apoio ou outras adaptações para que o paciente reduza as chances de sofrer um acidente.   O que diz a quarta meta? Por dentro da cirurgia segura Um dos 6 protocolos básicos de segurança do paciente é a cirurgia segura. A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde. Outro importante projeto é o ACERTO (Aceleração da Recuperação Total pós-operatória). Neste protocolo diversos cuidados orientados por evidências clínicas são implementados para segurança e eficiência dos cuidados. No estudo “Cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica no contexto do projeto ACERTO: realidade e o imaginário de cirurgiões em um hospital de Cuiabá” são avaliados os cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e o grau de recomendação de cirurgiões em cirurgia bariátrica quanto aos cuidados orientados pelo projeto ACERTO, garantindo a Cirurgia Segura. Dentre os cuidados analisados, foram apontados: jejum pré-operatório, realimentação precoce, hidratação venosa perioperatória, antibioticoprofilaxia, uso de sondas e drenos, analgesia e profilaxia de náuseas e vômitos. Em resumo, foi possível avaliar o imaginário x realidade das melhores práticas assistenciais para a cirurgia bariátrica entre 07 cirurgiões e 200 prontuários analisados. A conclusão foi que o projeto ACERTO para pacientes de cirurgia bariátrica foi bem praticado pelos cirurgiões, entregando segurança e eficiência aos cuidados. No entanto, como manter o monitoramento e o aprimoramento dos resultados de forma contínua a partir dos marcadores da meta de cirurgia segura e do protocolo ACERTO? Leia o conteúdo especial que produzimos sobre esse tema. Como avaliar o desempenho do protocolo de Cirurgia Segura? A mineração de processos é uma tecnologia que permite o mapeamento automático, controle e a implementação de melhoria contínua. Reconhecimento de padrões, eliminação de desperdícios e redução de variabilidade são alguns dos resultados alcançados por meio da mineração de processos. A tecnologia da UpFlux é a solução de mineração de processos somada à inteligência artificial centrada em serviços de saúde. Plataforma analítica facilmente integrada a qualquer sistema de registro em saúde que permite a extração simples e ágil de todos os dados de forma organizada para aprimoramento do conhecimento e tomada de decisão. Estruturada a partir de um time transdisciplinar formado  por médicos, cientistas de dados, enfermeiros e outros profissionais aptos e comprometidos com a qualidade e eficiência dos cuidados em saúde, a UpFlux segue os mais rígidos protocolos de segurança da informação e todos os princípios

Gerenciamento de pacientes crônicos com auxilio de tecnologia

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São consideradas doenças crônicas aquelas que possuem uma longa duração e de lenta progressão que podem causar danos à saúde. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) se desenvolvem no decorrer da vida de um indivíduo e são consideradas um sério problema de saúde pública. Esses problemas possuem variadas causas, sendo resultado de diversos fatores. Por serem um risco à vida, o gerenciamento de pacientes crônicos se torna tão importante e essencial dentro de hospitais e operadoras.  Dessa forma, entender os percursos necessários para que o paciente tenha um atendimento adequado ao seu problema recorrente é mais do que proporcionar uma experiência positiva, é criar mecanismos para melhorar a qualidade de vida e a segurança do usuário em diferentes etapas do seu tratamento, permitindo uma convivência mais saudável com a sua doença e a redução dos agravantes.  Por outro lado, como ponto positivo para as instituições de saúde, agregar inteligência ao gerenciamento de pacientes crônicos melhora a eficiência e qualidade do cuidado, já que a jornada do paciente é monitorada em tempo real, além de auxiliar na conquista de acreditações importantes, como a RN 452.   Nesse texto vamos falar sobre a importância do gerenciamento de pacientes crônicos, as dificuldades desse tipo de trabalho e como é possível ter mais efetividade na gestão com uso de tecnologia. Acompanhe! Em geral, as doenças crônicas estão relacionadas a múltiplas causas, com início gradual. Mudam ao longo do tempo, com possíveis períodos agudos, e precisam ter seu tratamento associado a uma mudança do estilo de vida, com cuidados contínuos. Muitas vezes a causa do surgimento dessas doenças pode estar associada a fatores genéticos, congênitos ou ainda tabagismo, consumo de álcool, má alimentação e sedentarismo.  Estabelecendo uma prática assistencial que visa a promoção, prevenção e recuperação da saúde, as instituições fazem o gerenciamento de pacientes crônicos de doenças muito comuns na população, como:   Essas doenças exigem um cuidado e acompanhamento diferenciado, já que possuem características diferentes de outros problemas. Por serem de longa duração ou para a vida toda, exigem também um cuidado com o psicológico do paciente, entendendo suas necessidades e auxiliando no modo como ele irá gerenciar aquele problema fora do ambiente hospitalar.   Essas doenças exigem um cuidado e acompanhamento diferenciado, já que possuem características diferentes de outros problemas. Por serem de longa duração ou para a vida toda, exigem também um cuidado com o psicológico do paciente, entendendo suas necessidades e auxiliando no modo como ele irá gerenciar aquele problema fora do ambiente hospitalar.   Esse tratamento mais próximo irá coordenar o cuidado em toda a sua integralidade, melhorar a experiência do paciente, estimular cuidados, promover a continuidade do tratamento, aumentar a segurança do paciente, além de prevenir reinternação hospitalar.   No entanto, para que o gerenciamento de pacientes crônicos aconteça de fato, os profissionais precisam fazer um gerenciamento de caso, elaborar um plano de cuidado, sempre visualizando a jornada do paciente crônico, acompanhando cada situação e fornecendo subsídios, dados e informações para que o paciente complemente seu tratamento e siga com o cuidado da sua saúde.  O que prejudica o gerenciamento de pacientes crônicos? Realizar de forma efetiva um tratamento que também depende do empenho do paciente pode ser um grande desafio por si só. Em muitos momentos o paciente crônico parece sempre ter um exame ou consulta marcada. Isso acaba, por diversas vezes, desanimando o paciente em seguir com seu tratamento.   Exatamente por esse motivo a análise da jornada do paciente se faz extremamente importante. Além do cuidado dentro do ambiente hospitalar, as instituições de saúde fazem uma combinação de contatos telefônicos e ações presenciais, mantendo certa consistência e flexibilidade para colocar seu programa em prática. Mas para que o gerenciamento de pacientes crônicos dê certo, primeiramente a instituição precisa entender onde estão esses gatilhos e desvios do tratamento.   Assim, entendendo a periodicidade de exames, consultas, medicações e tantos outros pontos, a equipe assistencial consegue criar mecanismos para controlar o tratamento, garantindo uma melhor condição de saúde ao paciente e, consequentemente, colocando em prática boas ações de gerenciamento de pacientes crônicos.   Como resultado, é possível conquistar para o paciente:   E também às operadoras e hospitais:  Process Mining para gerenciamento de pacientes crônicos Avaliar com recorrência o paciente crônico é indispensável no tratamento dessas doenças. Dessa maneira, de acordo com seus protocolos estabelecidos, cada instituição deve manter o controle das etapas do paciente. É esse controle da jornada que irá subsidiar o time assistencial para uma tomada de decisão mais acertada ao longo do tratamento.   Assim, com uso inteligente de Process Mining no controle da jornada do paciente, a instituição consegue analisar em tempo real a realização de exames, consultas, consumo de medicação e outras ações essenciais. Na prática, o processo de gerenciamento de pacientes crônicos se torna muito mais simplificado com o uso da inteligência de processos.   Toda instituição que automatiza alguns de seus processos possui, dentro do seu sistema, a classificação de quais pacientes são crônicos. Cada patologia possui uma série de exames e ações que precisam ser cumpridas para que a avaliação do paciente seja completa e efetiva. Vamos supor que um paciente com problemas cardiovasculares precise fazer um ecocardiograma a cada seis meses. Esse processo precisa ser coordenado, determinando certa rotina, para que o paciente não pule etapas cruciais no andamento do seu tratamento.   Assim, para gerenciar a jornada do paciente de maneira mais recorrente, a instituição estabelece sua linha de cuidado, determinando quais processos são essenciais naquele fluxo de atendimento. Depois, a equipe operacional consegue visualizar que exames já foram realizados e quais estão em atraso, por exemplo. Dentro do kanban da plataforma UpFlux é possível fazer essa análise de maneira simplificada, a partir de informações retiradas de sistemas de informação que a instituição utiliza.   Em verde, a equipe assistencial analisa quais processos estão em conformidade com os processos pré-estabelecidos como um fluxo ideal para o paciente: seus exames necessários, medicações e consultas em dia. Já no destaque em vermelho estão os processos com falhas, onde o time pode consultar cada cartão do kanban e analisar qual processo

Acreditação hospitalar: alcance a excelência no cuidado

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Instituições de saúde possuem ambientes de alta complexidade que demandam uma atenção dos gestores para melhoria contínua. Com diversos pontos que se correlacionam, estabelecer um padrão de trabalho é sempre necessário e importante para garantir o melhor desenvolvimento possível. Nesse sentido, ter o reconhecimento do mercado sobre a qualidade oferecida nos serviços é o desejo de muitas instituições. No mercado de saúde isso não é diferente, sendo esse um dos diferenciais mais importantes para as organizações. O processo para conquista de acreditação hospitalar avalia a qualidade assistencial, de gestão e segurança no setor de saúde. Para isso, esse processo certifica sobre requisitos em diferentes níveis, promovendo também a melhoria e capacitação das instituições, visando o atendimento de normas técnicas determinadas.   Para aprofundar o assunto, vamos explicar o que é uma acreditação, seus objetivos, e a importância da obtenção dentro de organizações ligadas aos serviços de saúde. Continue a leitura!   O processo de acreditação não tem um caráter fiscalizatório e punitivo para as instituições. O método busca avaliar se a organização possui um sistema que consiga manter continuamente o bom serviço prestado para, dessa forma, ser acreditado como um ambiente qualificado e que mantem os padrões de governança ideais estabelecidos pelo setor.  Além disso, programas de acreditação hospitalar tendem a renovar suas regras e diretrizes, como um programa de educação e capacitação, para que as instituições melhorem continuamente, adequando-se aos processos mais modernos, proporcionando sempre uma estrutura renovada e de acordo com os padrões necessários.   A acreditação é um processo voluntário onde todas as instituições ligadas à prestação de serviços na saúde podem se candidatar. A avaliação é feita por uma instituição independente, especializada, que verifica a conformidade com requisitos de qualidade.   Existem diversas empresas certificadoras que fazem processos de acreditação nas instituições de saúde. No entanto, cada uma possui suas exigências, níveis de certificação, e prestígio nacional e internacional. Nesse sentido, ser acreditado significa mostrar ao público que sua instituição se preocupa com princípios de segurança e qualidade no atendimento, o que gera uma imagem positiva frente aos pacientes e stakeholders da organização ou rede.  As principais acreditadoras do mercado de saúde, atualmente, são Joint Commission International (JCI), que visa a melhoria dos cuidados, atuação profissional e gestão interna; Accreditation Canada, que pauta sua acreditação pelo uso de evidências na saúde, governança clínica, sobrecarga dos trabalhadores, entre outros pontos; Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), que pauta a implementação de ferramentas de inovação na saúde; National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations (NIAHO), com foco em otimizar resultados hospitalares; e a Organização Nacional de Acreditação (ONA), brasileira considerada a principal do país, com forte atuação na qualidade, segurança e gestão eficiente.   Os principais objetivos da acreditação hospitalar Uma avaliação, seja ela de acreditação, manutenção da acreditação já conquistada, ou melhoria de nível, visa verificar os requisitos com a metodologia da instituição acreditadora. Assim, analisando os padrões a serem seguidos a instituição acreditadora consegue entender se o gerenciamento é realmente eficiente.  Nesse sentido, apostar na acreditação de uma instituição de saúde é essencial, pois ela permite:   Como conquistar a acreditação hospitalar? O trabalho em conjunto é um dos pontos mais importantes para conquistar uma acreditação hospitalar. Por ser um processo que exige dedicação do time multidisciplinar, o empenho para conquistar uma acreditação pode ser exaustivo e trabalhoso. Assim, é fundamental que o time trabalhe em conjunto, em prol de um objetivo maior.   Para que tudo seja estabelecido de maneira adequada é preciso, primeiro, entender onde estão os pontos de maior problema dentro da instituição e criar mecanismos para superá-los. O atendimento dos requisitos feito de forma não ordenada e gradual pode gerar conflitos, bem como falta de entendimento dos novos modelos de trabalho, o que impacta diretamente na segurança e experiência do paciente.   Dessa forma, cabe à gestão estabelecer modelos e processos que implementem as novas maneiras de trabalho de forma que não comprometa a qualidade do serviço e sirva apenas para aprimorar fluxos importantes. Depois que o impacto dessas mudanças for superado, a tendência é que as melhorias tragam mais bem-estar aos profissionais, segurança aos pacientes e uma cultura organizacional muito mais adequada.  Além disso, a falta de uma análise de dados torna a identificação dos problemas muito mais complexa. A verdade é que as instituições possuem um ouro que não é utilizado, e que pode acelerar o processo de acreditação. No entanto, a utilização correta desses dados e o estigma sobre o uso de tecnologia se tornam um obstáculo nesse sentido.   Assim, avaliar problemas internos tende a ser o primeiro passo para superar os desafios de conquistar uma acreditação. Fazer um mapeamento de processos inteligente e eficiente pode ser um aliado nesse sentido. Como conquistar esse processo? Como falamos anteriormente, conquistar uma acreditação hospitalar depende de esforços para cumprir requisitos estabelecidos pelas instituições acreditadoras. De modo geral, as exigências se referem ao âmbito técnico. Mas, para além disso, é preciso pensar em alguns outros pontos mais subjetivos como:   Depois, mesmo com as exigências específicas de cada acreditadora, para suprir as questões técnicas, o time operacional deve se preparar para alguns requisitos básicos como:   A tecnologia para conquistar acreditação hospitalar Muitas instituições de saúde acreditam que investir em tecnologia durante o seu processo de acreditação pode trazer um impacto negativo para os colaboradores, gerando conflito e desentendimento sobre os processos que funcionavam anteriormente. Contudo, esse é um pensamento equivocado. Como falamos anteriormente, é preciso que as mudanças necessárias para uma acreditação sejam feitas de forma gradual. Isso inclui o uso de tecnologias.   Utilizar a tecnologia a favor do processo de acreditação não é apenas um facilitador, como também é item necessário para muitas acreditadoras. A RN 452, por exemplo, que estabelece critérios para acreditação em operadoras de saúde, tem a tecnologia como um requisito indispensável para ganhar a certificação.   O uso de tecnologia, entre outros pontos, auxilia na melhoria de questões ligadas à gestão e também na otimização do trabalho assistencial. Os softwares de gestão auxiliam no controle de informações, armazenamento de dados e gestão de fluxos essenciais para a organização de processos requeridos pelas acreditadoras.  

RN 452: tudo que as operadoras precisam saber sobre a nova resolução

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A RN 452 foi lançada em 2020 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Resolução Normativa (RN) estabelece novos critérios para acreditação de operadoras de saúde. Essa resolução, que substitui a RN 277, visa melhorar a gestão das operadoras, garantindo benefícios, otimizando processos e melhorando a experiência do beneficiário. No entanto, para conquistar a acreditação, as instituições precisam cumprir alguns requisitos, como um gerenciamento eficiente da linha de cuidado de pacientes crônicos, ou ainda questões relativas à tecnologia, sustentabilidade financeira, entre outros pontos.   Atualmente, 77 operadoras possuem acreditação seguindo os requisitos da RN 452, demonstrando um grande potencial para a qualificação do setor. Nesse artigo iremos citar tudo que você precisa saber para conquistar essa certificação: o que é, sua importância, benefícios e requisitos. Continue a leitura!   Segundo a própria resolução, em seu artigo 1º, “Essa Resolução dispõe sobre o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde e altera a Resolução Normativa – RN nº 124, de 30 de março de 2006, que dispõe sobre a aplicação de penalidades para as infrações à legislação de planos privados de assistência à saúde” destaca.  Nesse novo modelo, a resolução foi dividida em 4 dimensões, 21 requisitos e 168 itens separados em três categorias: essencial, complementar e de excelência. Essas dimensões são separadas em: Cumprir 80% dos itens de excelência é uma das exigências para a operadora conquistar a Acreditação nível I. Para alcançar os critérios estabelecidos pela RN 452, as operadoras precisam criar padrões e cumprir requisitos, a fim de promover maior segurança aos beneficiários e aumentar a qualidade da assistência prestada. Sobre isso falaremos no próximo tópico.  Dimensões, requisitos e itens da RN-452 Para delimitar melhor os padrões estabelecidos pela nova normativa, as quatro dimensões que falamos acima possuem requisitos e, cada um deles seus itens. Assim, são requisitos da RN 452:   Já os itens são classificados em três categorias. São elas:  Depois que os requisitos forem cumpridos, cada operadora é responsável por provar sua conformidade com cada ponto. O detalhamento de cada requisito, com seus determinados itens e evidências, podem ser acessados aqui.   Os benefícios dessa mudança Passar por um processo de acreditação é trabalhoso e exige um grande empenho das equipes operacionais e da gestão. No entanto, o processo de acreditação da RN 452 garante benefícios que aprimoram o trabalho dessas equipes e recompensam o esforço dedicado. Ao estabelecer critérios rígidos, as operadoras garantem a máxima qualidade de trabalho e também no atendimento ao beneficiário. Além disso, as operadoras acreditadas conquistam um melhor relacionamento com suas redes, otimizando resultados e envolvendo colaboradores com o sucesso da instituição. Isso permite também a redução do capital regulatório das operadoras, como a margem de solvência. Ter uma operadora acreditada seguindo as normas da RN 452 significa, na prática, contar com profissionais de alta competência, reduzir riscos aos beneficiários, ganhar agilidade nos processos, reduzir custos e ter maior transparência para melhorar o IDSS da instituição.   O cuidado coordenado na RN 452 A coordenação de cuidados engloba diversos serviços que precisam estar sincronizados para garantir a melhor experiência do paciente. Independentemente de qual setor os serviços sejam prestados, eles precisam estar em harmonia entre si para que o objetivo em comum seja alcançado. Para isso, a criação de uma rede integrada é a forma de garantir ao usuário que seu tratamento seja contínuo, atendendo às suas expectativas.   Nesse sentido, a RN 452 fala sobre o acompanhamento contínuo e eficiente de doenças crônicas não transmissíveis. São elas doenças que apresentam um longo período de latência, tempo prolongado de evolução, lesões irreversíveis, complicações que acarretam alguma incapacidade ou óbito e ainda doença que não foram totalmente elucidadas.  Isso contempla uma série de problemas como: doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. Muitos desses problemas demandam assistência continuada, com supervisão da equipe assistencial. Só em 2007, segundo o material produzido pela ANS, cerca de 72% das mortes que aconteceram no Brasil foram atribuídas às doenças crônicas como cardiovasculares, respiratórias, diabetes, câncer e outras, inclusive doenças renais. Atualmente, os recursos tecnológicos disponíveis no mercado são capazes de auxiliar as equipes no controle dessas doenças, bem como no monitoramento do tratamento prestado a esses pacientes. Assim, o incentivo ao tratamento eficiente, de forma recorrente, entre outras estratégias, é essencial no cuidado ao beneficiário das operadoras de saúde.   Gerenciar o cuidado ao usuário, dessa maneira, significa oferecer um tratamento que ajude o paciente a prevenir complicações, oferecendo uma assistência eficaz, proporcionando ações de autocuidado e construindo uma base sólida de informações sobre ele para que a instituição possa ter um controle da sua situação. Como dar o primeiro passo no processo de acreditação?   Usar a tecnologia a favor do cuidado do beneficiário e em prol das melhorias das instituições é sempre uma boa forma de começar um processo de transformação dentro das operadoras de saúde. Muitos requisitos exigidos pela ANS que citados na RN 452 dizem respeito ao uso de tecnologia e sistemas de gestão.  Todos os processos de uma operadora devem ser suportados por sistemas tecnológicos que visem reduzir tempo, custos e garantir maior qualidade ao atendimento prestado. O uso de tecnologia, nesse sentido, aumenta a agilidade dos processos, potencializa resultados e garante um acesso simplificado às informações que são essenciais para o dia a dia das operadoras.   Na prática, além de auxiliar diretamente em pontos ligados à tecnologia, a automação de processos e uma ferramenta de gestão inteligente, como Process Mining, também ajuda diretamente no Programa de Gestão do Cuidado de Condições Crônicas de Saúde, colaborando diretamente no controle da jornada do paciente.  Process Mining como solução para RN-452 Fazer avaliações recorrentes sobre o estado de saúde do paciente é essencial para o seu cuidado. Para isso, a RN 452 estabelece um item essencial que diz que as operadoras de saúde precisam fazer um acompanhamento das avaliações clínicas, inicial e periódicas, de acordo com o protocolo estabelecido e as necessidades individuais dos beneficiários que possuem doenças crônicas.  Essas avaliações irão dar suporte à tomada de decisão das equipes, operacional e de gestão, a fim

4 passos fáceis para automatizar a auditoria retrospectiva

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Para que a gestão de operadoras de planos de saúde seja eficaz é preciso ter um controle mais efetivo sobre as auditorias realizadas. Esse é um processo que garante a sustentabilidade das instituições e, ainda que o controle seja feito pela equipe, muitas vezes é sujeito a erros humanos que impactam em custos não planejados. A auditoria retrospectiva deve ser revisada e aprimorada para acompanhar a evolução dos processos em saúde. Você já pensou em como é possível tornar a auditoria mais eficiente? A auditoria do serviço prestado por instituições prestadoras permite a identificação de desvios e falhas no atendimento, porém, quando feita de forma manual, pode implicar em pagamentos indevidos. Novas soluções digitais para operadoras de planos de saúde, como a automação da auditoria retrospectiva, garantem que as operadoras de saúde aprimorem sua gestão, melhorando a aplicação de glosas, reduzindo pagamentos indevidos e aumentando a sua produtividade. A FenaSaúde, Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos de operadoras de planos e seguros privados do país, divulgou um estudo que afirma que em julho de 2021 as despesas para cobrir o atendimento aos beneficiários consumiram 82% das receitas das operadoras, chegando a R$ 13,5 bilhões. Isso reforça a importância de criar mecanismos para melhorar essa gestão dentro das instituições.   Nesse artigo vamos falar sobre como as operadoras de saúde podem aprimorar seu processo de auditoria retrospectiva com tecnologia para melhorar sua gestão de custos e garantir mais efetividade na operação. A auditoria retrospectiva revisa dados registrados no prontuário conforme as diretrizes estabelecidas pela organização. De modo geral, essa auditoria retrospectiva pode ser feita das seguintes maneiras: a operadora analisa o número de altas no mês e faz uma relação com o número de prontuários daquele período. Ou a instituição também determina um valor que a conta deve atingir e, se acima do esperado, ela é analisada. Ou seja, o processo muitas vezes é feito por sorteio ou amostragem.  No entanto, esse tipo de procedimento acaba se tornando pouco eficiente, já que, ao analisar apenas uma parcela dos casos, muitos outros que não estão em conformidade irão passar despercebidos, gerando pagamentos indevidos às operadoras de saúde. Isso acontece justamente porque, ao escolher apenas um procedimento a ser auditado, o auditor não consegue visualizar o todo, impactando na assertividade desse processo tão importante.  Soluções para Auditoria Retrospectiva Para que o trabalho do auditor durante a auditoria retrospectiva seja mais eficiente e preciso, contar com soluções em tecnologia é um divisor de águas. Usar tecnologia a favor desse processo reduz os custos operacionais, pois se ganha produtividade, e ainda reduz o número de pagamentos indevidos causados por erros humanos, já que a maioria das instituições faz a auditoria retrospectiva manualmente.  A automação da auditoria permite que o profissional auditor, que geralmente possui formação técnica altamente especializada, entre médicos e enfermeiros, dedique sua atenção a outras demandas que necessitam da sua expertise. Essa automação separa o joio do trigo, já que direcionada o olhar do auditor para as contas médicas que possuem violações, casos que realmente precisam de atenção.  Por ser uma tarefa que demanda um tempo elevado, muitas instituições optam por fazer esse trabalho por amostragem ou sorteio. No entanto, esse tipo de conduta se mostra ineficiente, já que ao analisar apenas uma parcela dos procedimentos, outros erros acabam passando, como falamos anteriormente.   Abaixo falaremos sobre 4 etapas para automatizar esse processo e ganhar mais eficiência. A automação de processos em 4 passos A tecnologia de Process Mining tem sido uma grande aliada de operadoras em todo o Brasil na realização da auditoria retrospectiva. Além de melhorar a produtividade dos times, liberando automaticamente contas médicas que possuem violações de acordo com regras previamente estabelecidas pela própria ferramenta, a solução ainda permite uma auditoria com um aumento do custo evitado. Além de automatizar processos que tomam muito tempo, a solução de Process Mining permite uma visualização completa e transparente dessa auditoria retrospectiva. Assim, por meio de um kanban, o auditor tem acesso a todas as contas enviadas pelo hospital, permitindo uma análise simplificada das mesmas.Este post é patrocinado pelos nossos parceiros Wigs Pela plataforma de Process Mining o auditor determina regras para que os processos sejam exibidos como em conformidade ou não. Por lá, a solução mostra essa diferença apontando em verde as contas que estão de acordo e em vermelho as precisam de uma avaliação do auditor.   Esse processo acontece em 4 passos.   Com isso, a auditoria retrospectiva se torna muito mais eficiente, permitindo um reconhecimento automático das contas, valorizando as competências do auditor que poderá se dedicar a tarefas realmente necessárias e reduzindo o número de pagamentos indevidos com a eliminação de erros humanos.   Process Mining para Auditoria Retrospectiva Em um caso real do uso da plataforma UpFlux foi possível alcançar resultados muito satisfatórios, reduzindo tarefas improdutivas e pagamentos indevidos. Antes da aplicação da plataforma, a Unimed Paraná passava por processos burocráticos e manuais para fazer sua auditoria de contas. Isso gerava um grande desgaste, já que a instituição contava com profissionais dedicados a esse processo manual, o que não valorizava o trabalho desenvolvido e aumentava as chances de erros. Essa forma de trabalhar tornava o processo complexo e pouco produtivo. Com o uso da solução UpFlux foi possível otimizar a auditoria de contas médicas, reduzir o trabalho manual do auditor, ganhar agilidade, melhorar indicadores financeiros e tornar os processos muito mais confiáveis.  Além de uma integração rápida e completa com as ferramentas já utilizadas pela instituição, essa parceria conseguiu estabelecer aplicações de glosas e liberações automáticas que facilitam o trabalho da instituição como um todo. Assim, com o uso da inteligência artificial, a empresa conquistou um aumento de 200% de contas auditadas mensalmente, sem aumento de equipe.  Quer entender como é possível levar números semelhantes para dentro da sua instituição? Acesse nossa página de solução e entenda na como é possível tornar a auditoria retrospectiva mais eficiente e melhorar a qualidade operacional de uma operadora, aumentando a produtividade e reduzindo esforços e pagamentos indevidos.

Gestão de custos hospitalares com Process Mining: 5 motivos para aplicar essa tecnologia

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Imagine como seria gerir financeiramente um time com centenas de colaboradores, orçamentos, preços de medicamentos, manutenção de equipamentos, investimento em insumos e centenas de outros gastos. Uma unidade de saúde possui um sistema com processos muito complexos, com gastos e demandas que envolvem uma série de fatores. Gerir os custos hospitalares, nesse sentido, se torna um grande desafio ao gestor. Administrar uma instituição tão vasta e complexa como um hospital demanda inteligência e eficiência, para que os problemas que, inevitavelmente, acontecem pelo caminho, não impactem negativamente a segurança e experiência dos pacientes.   No entanto, gerir esses custos hospitalares pode ser uma tarefa mais simplificada. Para isso, o gestor deve contar com soluções que agreguem valor ao seu trabalho, reduzindo custos desnecessários. Você sabe, atualmente, quanto custa sua atuação em uma linha de cuidado? Como você trabalha para gerir esses custos?  Continue a leitura e descubra cinco motivos para que a administração de uma unidade de saúde adote Process Mining como uma ferramenta de auxílio à gestão de custos hospitalares. Como a visão do processo ajuda a monitorar custos hospitalares? Todo investimento em um hospital constitui os custos hospitalares. Isso significa que todos os processos necessários para que o hospital mantenha seu funcionamento devem ser observados pela gestão de custos.   Esses investimentos vão desde materiais de limpeza e higienização, custos dos profissionais, energia elétrica, medicamentos, insumos, equipamentos e tudo mais que for necessário para que a instituição proporcione o melhor atendimento ao paciente, desde processos assistenciais aos de apoio.  Além disso, o acompanhamento de ações, materiais e dos procedimentos realizados também impacta diretamente no custo de uma linha de cuidado também faz parte de uma boa gestão de custos hospitalares. Analisar quais procedimentos geram mais custos do que rendimentos se torna crucial nesse processo.   O objetivo de uma gestão de custos hospitalares é organizar essas despesas e administrá-las da forma correta para que isso não afete a sustentabilidade financeira do hospital, mantendo e melhorando o nível de qualidade no cuidado ao paciente e condições de trabalho aos colaboradores.    Nesse sentido, adotar uma gestão de processos com visão de custo garante a mensuração ao longo de todo o processo a identificação da causa raiz de valores excedentes.  Quais são os custos hospitalares? Para compreender como cada ação impacta na saúde financeira de um hospital, primeiramente precisamos entender melhor alguns conceitos que fazem parte desse tema.  Ou seja, para que a gestão de custos hospitalares seja eficiente, é preciso entender esses conceitos. Assim, na prática, sejam materiais que geram custos diretos ou indiretos no cuidado ao paciente, fixos ou variáveis, tudo precisa estar disponível e organizado para que o serviço seja executado da melhor maneira pelos profissionais. Como gerir custos hospitalares? Um hospital é como qualquer empresa. Precisa gerir suas finanças com responsabilidade para manter a qualidade e eficiência dos serviços prestados. Para isso, ter um controle sobre as despesas, separando-as por departamento pode ser uma boa ideia. Essa organização pode dar um melhor panorama dos custos hospitalares, além de permitir a visualização comparativa entre eles.  Para que esse processo seja eficiente, alguns pontos são necessários:   Como se pode perceber, traçar as melhores oportunidades para a otimização dos custos hospitalares não é uma tarefa fácil. No entanto, contar com tecnologias aplicadas à saúde garante processos muito mais organizados e que revolucionam a administração hospitalar. Veja no próximo tópico como é possível melhorar esse cenário. 5 benefícios da boa gestão de custos hospitalares A tecnologia de Process Mining ajuda instituições na descoberta, monitoração e melhoria de processos a partir da extração de dados de prontuários eletrônicos e ERPs que essas organizações já utilizam no seu dia a dia. A partir desses dados, a plataforma mapeia processos e oferece insights para dar mais confiabilidade à tomada de decisão.  Baseado nisso, abaixo estão listados cinco motivos para que uma instituição de saúde adote a tecnologia de Process Mining como uma medida eficiente para otimizar custos hospitalares. Identificação de gargalos e desperdícios Com o mapeamento automático de processos, é possível identificar onde existem gargalos, desperdícios e desvios ao longo de uma jornada, e sua relação de custos. Com a indicação de insights para redução de ineficiências, é possível direcionar planos de ação para eliminar a causa raiz de problemas que causam custos excedentes e não planejados.  Faz sentido questionar erros e desvios em materiais usados após o seu desperdício? Essa é uma medida pouco eficiente. Com auxílio da mineração de processos a equipe assistencial consegue visualizar onde o problema está ocorrendo em tempo real para resolvê-lo na mesma hora.   Automação de tarefas repetitivas Na plataforma é possível definir regras de automação que indicam ao usuário sempre que um processo foge do padrão, como o desvio de um paciente de seu protocolo gerenciado. Isso permite que o profissional consiga distinguir quais tarefas merecem a sua atenção e reparo, bem como as que estão em pleno funcionamento, em um simples painel de gestão a vista.  Dessa forma, com as regras determinadas e automatizadas, o time assistencial consegue visualizar um kanban, onde as operações com não conformidade ficam destacadas em vermelho, enquanto as em conformidade ganham um destaque em verde. Nesse formato de monitoração é possível melhorar a produtividade e, consequentemente, reduzir custos hospitalares decorrentes do gasto de tempo dos profissionais.   Veja abaixo como kanban evidencia ao usuário os casos que sofreram violações de acordo com as regras estabelecidas em vermelho, das que seguiram corretamente em verde. Análise e melhoria contínua Analisar custos hospitalares de forma contínua é essencial. Para isso, é imprescindível saber de onde eles vêm e quais processos envolvem cada investimento. Como auxílio, a solução de Process Mining oferece análises e relatórios contínuos sobre a eficiência dos processos de uma instituição.  Imagine só gerir os valores do tratamento ao paciente somente quando ele recebe alta. Isso parece eficiente? Para que a gestão de custos hospitalares seja eficaz nesse sentido é preciso se antecipar aos problemas e resolvê-los antes de causarem um prejuízo. Analisar continuamente a jornada do paciente é indispensável nesse ponto.   Diferentemente de uma solução

Lean Healthcare: alcance a excelência em processos na Saúde

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Imagine poder trabalhar de forma enxuta, reduzindo desperdícios, oferecendo o máximo de valor aos pacientes e com a produtividade intensificada. Seria incrível, não é? Para conquistar esse cenário ideal, adotar medidas práticas e internalizar no seu time as metodologias adequadas faz toda a diferença. A filosofia lean healthcare se baseia em um conjunto de princípios que visa potencializar o trabalho das equipes em diversos serviços de saúde, eliminando gargalos e desperdícios e aproveitando habilidades e conhecimentos dos profissionais. Essa ferramenta, quando aplicada ao setor, transforma a gestão hospitalar, proporcionando um trabalho muito mais engajado e obtendo resultados positivos, como a melhoria da experiência do paciente.  Nesse texto vamos explicar o que é lean healthcare e como essa filosofia transforma positivamente os processos no setor da Saúde. Acompanhe!   Essa eliminação de perdas gera, por consequência, principalmente o aumento da produtividade e da receita, já que impacta em diferentes setores da instituição. Para isso, como princípios básicos do lean healthcare estão o foco no atendimento ao paciente, a melhoria contínua dos serviços e, claro, a eliminação de atividades que geram perdas. Lean healthcare: metodologia baseada no lean manufacturing O lean healthcare ganhou força nos últimos 20 anos, principalmente nos Estados Unidos e Reino Unido. É uma vertente do lean manufacturing, que compreende técnicas de gerenciamento de estoque, redução de resíduos e melhoria da qualidade. Lean healthcare tem propósitos semelhantes, porém pensados para a gestão de serviços na área da saúde.  Lean Manufacturing é uma filosofia que segue os conceitos do Sistema Toyota de Produção. O método visa um processo produtivo eficiente, aumentando a receita, porém com a mesma quantidade de recursos disponíveis. Além da eliminação de desperdícios e a melhoria contínua, essa produção mais enxuta é baseada também em um compromisso com a qualidade e produção na hora certa.  Dessa forma, não é por coincidência que a aplicação de lean healthcare permite uma transformação real nos processos hospitalares, promovendo o engajamento dos profissionais e melhorando o desempenho da gestão. Isso impacta diretamente na melhoria do lead time e na otimização do faturamento hospitalar, por exemplo.   Como aplicar lean healthcare? A aplicação do lean healthcare se baseia, sobretudo, na padronização do trabalho, elencando tarefas-chave e determinando quais os processos ideias para que elas sejam cumpridas com a máxima produtividade, evitando custos desnecessários e perdas de tempo. Para isso, algumas ações são necessárias:  Ferramentas para Lean Healthcare A implementação do lean healthcare passa por um comprometimento e organização das equipes em torno da melhoria dos processos. Para que isso aconteça de forma efetiva, algumas metodologias que englobam essa filosofia precisam ser colocadas em prática. São algumas delas:   Alcançando resultados com lean healtcare A boa experiência do paciente é uma das principais entregas do lean healthcare, juntamente com o impacto financeiro e o aumento da produtividade das equipes. A eliminação de desperdícios e gargalos em todo processo surgem aqui como uma oportunidade para melhorar o atendimento, proporcionando maior cuidado a um número maior de pacientes e, consequentemente, conquistando mais ganhos financeiros. A eficiência em processos gera, inegavelmente, também uma maior segurança ao paciente, agregando valor ao atendimento hospitalar. No entanto, a criação de indicadores para mensurar esses resultados é essencial para avaliar a efetividade da utilização das metodologias nos processos hospitalares.  Apenas dizer que aumenta a segurança ou melhora a experiência do paciente não é suficiente. Somente por meio de uma análise de dados será possível mensurar a efetividade da aplicação das metodologias, elencando seus resultados mais práticos e visuais e também os benefícios indiretos causados por toda a mudança. Dessa maneira, o hospital pode analisar o tempo de espera do paciente, tempos dos processos dentro da jornada do paciente ou a satisfação dos usuários com o sistema como dados a serem analisados para metrificar a eficiência do projeto lean healthcare.  Isso quer dizer que criar mecanismos de melhoria contínua dentro das instituições gera consequências positivas e que impactam diretamente milhares de pessoas todos os dias, sejam gestores, equipe assistencial ou paciente. Para saber como iniciar sua trajetória de melhoria na gestão de processos, conheça nossa página de soluções para instituições de saúde.

Taxa de ocupação: a ferramenta de Process Mining na melhoria desse indicador

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Controlar de forma adequada a ocupação é um dos principais desafios dos hospitais na atualidade. Seja a taxa de ocupação de leitos comuns ou de leitos cirúrgicos, organizar de forma eficiente esse indicador significa criar novos mecanismos para melhorar o desempenho dos processos e, consequentemente, aumentar o faturamento hospitalar.  A tecnologia de Process Mining, nesse sentido, torna os processos cada vez mais livres de erros, fazendo com que as instituições consigam criar parâmetros e modelos de referência para basear seus fluxos. Isso permite uma melhora na organização, a redução de tempos e um aumento da produtividade das equipes, impactando diretamente na gestão de leitos e otimizando a taxa de ocupação.  Nesse artigo iremos mostrar como a tecnologia de mineração de processos reflete sobre diversos aspectos dentro da organização hospitalar, afetando positivamente a taxa de ocupação. Vamos lá? Um breve cenário A taxa de ocupação de leitos é um indicador hospitalar que pode ser resultado de diversas ações dentro da instituição. No entanto, de modo geral, se a taxa está abaixo do normal, significa que existe uma capacidade muito superior à demanda, o que gera custos desnecessários e desperdícios. Por outro lado, se a taxa está em seu limite, significa que novos investimentos precisam ser feitos, ou ainda que mudanças de processos são necessárias para que esses leitos sejam ocupados com mais assertividade e garantam o retorno financeiro.   Em leitos de centros cirúrgicos de hospitais públicos e privados é comum a realização de menos de três cirurgias diárias por sala, mesmo que o número ideal mensal da taxa de ocupação de salas cirúrgicas seja de 100 cirurgias por sala. Isso acontece por diversos fatores, como alto tempo de setup de salas, o não seguimento do mapa cirúrgico, falta de protocolos ou ainda o não agendamento de cirurgias após às 19 horas, já que isso impacta diretamente em custos adicionais trabalhistas.  Assim, analisando a taxa de ocupação e o cenário de cada instituição, é possível identificar desperdícios que acontecem ao longo da jornada de trabalho nos hospitais. Entender a causa raiz desses gargalos é o principal ponto para iniciar uma trajetória de melhoria na ocupação de leitos hospitalares. Dessa maneira, alguns números precisam ser monitorados. Entre tantos outros estão: No último ano a taxa de ocupação dos Hospitais Anahp, por exemplo, tem subido de forma constante. Isso se deve ao retorno das cirurgias eletivas com os avanços da vacinação contra Covid-19. Para que esse aumento não seja um transtorno para os hospitais, analisar indicadores e determinar melhorias em processos é uma forma de garantir uma tomada de decisão mais estratégica por parte do gestor hospitalar, a fim de melhorar a taxa de ocupação da instituição e também de outros indicadores.   Como melhorar a taxa de ocupação? A maioria dos problemas encontrados em hospitais estão interligados. Quando uma instituição possui um média de tempo de permanência muito alta, é provável que a rotatividade de leitos seja baixa, mantendo uma elevada taxa de ocupação. Por outro lado, se a instituição possui um alto tempo para a liberação de autorização de cirurgias, por exemplo, a tendência é que tenha uma baixa ocupação das salas cirúrgicas, o que pode resultar na não entrega da meta financeira.    Ou seja, quando um processo vai mal, a tendência é que todos os outros fiquem comprometidos. Nesse sentido, a tecnologia de Process Mining, ou mineração de processos, atua para garantir que os processos hospitalares sejam mais eficientes, pois, reduzindo os impactos negativos de apenas um indicador, é possível conquistar resultados consideráveis em diversas áreas que refletem na taxa de ocupação de leitos.   Essa melhoria acontece porque a solução de Process Mining consegue oferecer uma gestão de processos mais eficaz. A partir das informações extraídas diretamente de prontuários eletrônicos e ERPs são criados modelos de processos reais de forma automática. Depois, esses modelos são comparados a processos reais previamente estabelecidos, com o fim de identificar e diagnosticar ineficiências e problemas no processo. Assim, baseado no que acontece na prática, a plataforma oferece insights que irão garantir a melhoria contínua dos fluxos da organização.   Por meio da inteligência de processos é possível superar os desafios que exercem grande efeito na taxa de ocupação de leitos dos hospitais. Com um mapeamento de processos, a tecnologia de Process Mining consegue perceber variabilidade que causam desvios na jornada do paciente. Ela também reconhece falhas que atrapalham o tempo de autorização de procedimentos, causando uma demanda represada de cirurgias e, consequentemente, impactando na taxa de ocupação.   Além disso, com o entendimento dos processos, tornando-os mais livres de erros, é possível organizar e otimizar os tempos de uso de quartos e leitos cirúrgicos. Dessa maneira o hospital consegue reduzir o tempo de permanência, melhorar o período de setup de salas e garantir uma rotatividade maior, garantindo uma taxa de ocupação satisfatória e adequada.   Os ajustes desses fluxos e a organização dos processos gera como consequência uma melhor experiência do paciente e também o alcance da meta financeira por parte das instituições. Com melhores parâmetros para se basear, o hospital ganha em produtividade, redução de custos com diárias desnecessárias e uma rotatividade de camas que favorece a taxa de ocupação. Além disso, com a compreensão sobre seus processos, os hospitais tendem a reconhecer quais procedimentos geram mais renda e quais não são tão lucrativos de modo geral.  Process Mining para melhorar a gestão de leitos Para melhorar os números da taxa de ocupação, monitorar processos de forma genérica, analisando médias, não é eficiente. A ferramenta de Process Mining da UpFlux entrega 100% de transparência em processos, monitorando de ponta a ponta os fluxos das instituições de saúde, a fim de melhorar a gestão e impactar diretamente em indicadores importantes para o funcionamento de uma instituição de saúde.   Por meio de kanbans, dashboards e mapas de processos, a plataforma da UpFlux mostra de forma objetiva casos de ineficiências, inconformidades, violações ou desvios que acontecem no cotidiano de um hospital. O kanban, por exemplo, destaca em vermelho as inconformidades e em verde os processos que estão de acordo com

A entrega de valor em saúde pela integralidade

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Pensar de maneira global o bem-estar das pessoas é um dos princípios das instituições de saúde. Um dos pilares do Sistema Único de Saúde, o SUS, é a integralidade, que se baseia em atender e compreender o paciente de forma integral, entendendo seu contexto social, seus objetivos e necessidades.  Nesse sentido, pela percepção do usuário, um atendimento baseado na integralidade é o responsável por uma melhor experiência do paciente, o que gera uma associação positiva e um tratamento mais humanizado e respeitoso.  Segundo o inciso II do artigo 198 da Constituição Federal de 1988, os serviços públicos de saúde devem seguir a diretriz que oferece um “atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais”.  Na prática, essa diretriz determina que o Estado deve oferecer um serviço digno de saúde, a fim de atender as necessidades da população em sua integralidade. Nesse artigo vamos abordar o que é a integralidade nos serviços de saúde, seus benefícios e como esse princípio entrega maior valor ao atendimento nas instituições. A integralidade do SUS no Brasil visa a equidade e universalidade do atendimento, ou seja, que ele seja oferecido a todos, seguindo as demandas de cada indivíduo. Pautado nisso, o sistema oferece um atendimento que visa em sua integralidade atendimentos que abrangem aspectos administrativos, políticos e financeiros, oferecendo soluções que atendem individual e coletivamente cada caso.  De forma prática, é possível entender a integralidade do SUS por meio de suas ações. O SUS é responsável por campanhas de vacinação e de conscientização sobre doenças, atuando na sua prevenção. Ao mesmo tempo, esse serviço atua também em cirurgias oncológicas e de transplantes de órgãos, por exemplo.  Por ser um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, o SUS oferece desde o atendimento por meio da Atenção Primária, até os serviços mais complexos. Ele é o responsável pelos atendimentos de urgência do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e vigilância sanitária, por exemplo.  Em resumo, a integralidade dos serviços de saúde permite o acesso universal e irrestrito a todas as pessoas a serviços públicos de prevenção, tratamento de doenças e promoção do bem-estar, desde o momento da gestação até a morte, em todo território nacional.   Os princípios do SUS e os benefícios da integralidade O Sistema Único de Saúde brasileiro possui uma estrutura que é guiada por três princípios que garantem um atendimento universal e irrestrito. São eles:   O último princípio, da integralidade, gera na prática benefícios para o atendido e gera também resultados coletivos. Ter um acesso universal e justo para todos significa promover um atendimento mais humanizado, transformando a experiência do paciente. Esse tipo de situação promove o acolhimento de quem vive situações de diferentes naturezas e reforça o cuidado com o próximo. Assim, como maior benefício da integralidade na saúde estão um conjunto de ações correlacionadas que buscam o desenvolvimento da qualidade de vida, condições de trabalho, moradia, alimentação, educação, atividade física, lazer; ações de conhecimento, detecção, análise e monitoramento de doenças; ações e serviços de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, entre outras dezenas de serviços prestados pelo SUS.   A tecnologia e a integralidade nas instituições de saúde Para que esse atendimento seja, de fato, eficiente, e a integralidade respeitada, o time assistencial que promove esse tipo de serviço precisa entender o paciente como a peça central de todo o processo. É preciso compreender globalmente seus anseios e necessidades, adotando as melhores medidas para que elas sejam respondidas. Só assim será possível entregar um atendimento com valor ao usuário. Isso significa orientar profissionais para que eles entendam diferenças e particularidades entre os diversos grupos atendidos pelo SUS.   Para que essa entrega tenha valor é preciso colocar o paciente como centro do atendimento, ouvi-lo e entendê-lo. Contar com a tecnologia na saúde para prestar esse serviço pode ser essencial. Por meio dela é possível atuar no entendimento prévio de eventos adversos, fazer um gerenciamento prático de doenças de uma comunidade, análise de risco individual e coletivo, entre centenas de outros pontos.   Essa percepção sobre a realidade do paciente garantirá a melhoria da experiência do usuário com esse sistema, um aumento significativo da produtividade e qualidade assistencial, já que uma equipe multidisciplinar atuará no entendimento das questões enfrentadas pelo paciente, bem como uma redução de desperdícios, visto que, com uma análise mais correta é possível verificar a causa dos problemas para corrigi-los, seja de forma imediata ou de políticas públicas, e não apenas desenvolvendo uma solução paliativa.   Assim, por meio da coleta de dados e do auxílio de tecnologia, é possível planejar ações e agrupar informações que serão colocadas em prática, gerando um atendimento mais humanizado ou sendo parâmetro para políticas públicas futuras em uma determinada região. A integralidade é uma questão de promoção de cidadania, operacionalizando ações que promoverão o bem-estar integral da população a curto, médio e longo prazo.   Para saber como a tecnologia pode auxiliar as instituições de saúde a promover um atendimento com excelência e segurança aos pacientes, entenda como Process Mining garante maior eficiência operacional e melhor qualidade no cuidado. Acesse agora nossa página de soluções.

Tecnologia na saúde: a transformação digital e a melhoria da qualidade assistencial

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A medicina sempre foi marcada pelos avanços tecnológicos e a utilização de ferramentas que permitem uma maior qualidade assistencial, otimizem o dia a dia dos profissionais e, consequentemente, melhorem a experiência do paciente. Isso fez com que esse setor se tornasse uma referência quando se trata de tecnologia, já que as soluções desenvolvidas para ele impactam direta e rapidamente a vida das pessoas, mostrando, de fato, sua utilidade. O uso de tecnologia na saúde, historicamente, foi pautado pela procura da cura para os mais variados problemas. No entanto, com a transformação digital e seus avanços, outras áreas, sobretudo a gestão hospitalar, se beneficiaram com o uso de variadas ferramentas e soluções que auxiliam na garantia de uma melhor qualidade assistencial aos pacientes e eficiência operacional.   Essa nova era do uso de tecnologia da informação na saúde trouxe novos modelos, muito mais avançados, de gestão. Com a automação de processos, a possibilidade de um mapeamento completo, análises muito mais profundas e a capacidade de oferecer dados e autonomia de análise aos profissionais, a redução de custos, de tempo, o aumento da segurança do paciente e da produtividade foram as principais vantagens que permitiram acelerar o faturamento hospitalar nos últimos anos.   Nesse artigo vamos explicar sobre a importância do uso de tecnologia na saúde, como a transformação digital impactou esse cenário, melhorando a qualidade assistencial de hospitais, e de que maneira é possível alcançar esses avanços tecnológicos de maneira simples. Continue lendo! Tecnologia na saúde: as healthtechs É comum ouvir de gestores e profissionais que os avanços tecnológicos são uma realidade muito distante do dia a dia vivido pelas instituições. Como se o uso de tecnologia na saúde fosse algo muito além da realidade, ou que os profissionais que atuam em hospitais diariamente precisassem de um grau avançado de conhecimentos sobre dados e tecnologia para implementar esse uso no seu cotidiano.   Essa não é uma verdade. Quando se fala do uso de tecnologia na saúde também estamos tratando de soluções e ferramentas simplificadas que auxiliam o desenvolvimento de ações diárias. Isso não significa deixar de lado questões mais complexas como o uso de robôs em cirurgias, ou o uso de internet em procedimentos à distância, por exemplo. Mas significa, sim, que a dita alta tecnologia está presente em todas etapas de um hospital, durante toda a jornada do paciente, assim como em todos os fluxos de gestão. Nesse cenário, as healthtechs têm um papel muito importante no uso de tecnologia na saúde. As jovens empresas que surgem no mercado de saúde são essenciais para que novas soluções apareçam e solucionem dores que o mercado ainda nem sabia que tinha, ou que já sabia, mas não fazia ideia de como resolvê-las. A partir desse trabalho, por meio da transformação digital, essas startups buscam aumentar a eficiência operacional simplificando e desburocratizando etapas.  Uma análise feita pela Distrito Healthtech Report de 2020, que faz um mapeamento sobre o uso de tecnologia das startups do Brasil, segmenta as possibilidades de uso de tecnologia na saúde por categorias. Desde a gestão de prontuário eletrônico, passando por robótica, big data analytics, pesquisa científica, até o uso de telemedicina ou o uso de próteses 3D, por exemplo.   A gestão de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), por exemplo, é a categoria com maior número de soluções, de acordo com o estudo. Isso significa que as startups que buscam melhorar a gestão em clínicas, hospitais e laboratórios estão na liderança, com 25% das healthtechs. Ou seja, na prática, a aplicação de soluções simples e diretas, voltadas à qualidade assistencial do dia a dia ainda é uma das prioridades da tecnologia e inovação na saúde. O impacto da tecnologia na saúde Sempre abordamos em nossos artigos a importância do uso das tecnologias voltadas à saúde. Nesse cenário, a tecnologia impulsiona a cultura hospitalar e beneficia todos que são impactados por ela: gestores, profissionais, pacientes e, até mesmo, as famílias dos usuários do serviço. Essas soluções se sustentam por dados, análises e ferramentas que permitem, cotidianamente, a manutenção e aperfeiçoamento do trabalho feito, garantido a todas as partes o melhor resultado possível.  Na prática, o uso de tecnologia na saúde garante uma tomada de decisão mais estratégica ao time, e possibilita também, entre dezenas de outros pontos, a redução de custos que impactam diretamente no faturamento hospitalar. Isso acontece pois, com o uso inteligente de tecnologia, a gestão garante o controle sobre os dados da instituição, entendendo profundamente onde está a causa raiz de diversos problemas.  No time assistencial, permite o acesso a dados estratégicos que fornecem visualizações em tempo real das etapas, tudo para que as correções do atendimento ao paciente sejam feitas próximo ao tempo real. Isso aumenta a produtividade das equipes e reduz custos operacionais com ações causadas por ineficiências que, muitas vezes, não precisam ser feitas ou refeitas. Assim, permitindo a automação de diversos processos que existem dentro de um hospital, visualizando em tempo real o que pode ser ajustado, o profissional elimina erros e aumenta a qualidade do atendimento ao paciente. Isso garante um atendimento muito mais seguro e uma experiência ainda mais positiva do usuário com a instituição de saúde, além de permitir sua autonomia desde o processo de agendamento.   Englobando todos esses pontos, ao melhorar seus processos de modo geral, as instituições de saúde garantem uma eficiência operacional que pode render certificações e acreditações que atestam a qualidade do serviço que está sendo prestado. Ou seja, o uso de tecnologia na saúde melhora em diversos aspectos as instituições de saúde, seus usuários e também favorecem a credibilidade dessas organizações no mercado. Como alcançar o cenário ideal? Para colocar em prática o uso de tecnologia na saúde, apenas implementar processos automatizados e fazer uso de plataformas digitais não é o suficiente. Para que essa ação seja, de fato, efetiva e resulte em melhorias para a instituição, algumas ações podem ser tomadas: Ter um pensamento voltado à transformação digital Para que uma empresa sustente o uso de tecnologias, antes é preciso que toda organização esteja alinhada com esse mindset. A implementação de soluções passa, principalmente, pela saída da zona de conforto de muitos profissionais. Essa nova ferramenta implementada irá relatar erros, desvios e também exigirá novos métodos da equipe assistencial. Estar aberto a essa novidade é o primeiro passo para que o processo de início do uso de tecnologia na saúde dê certo.  Criar uma cultura baseada em dados Quando uma empresa

Segurança do paciente: como a tecnologia garante o cuidado?

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Você já imaginou passar pela situação de dar entrada em um hospital e, durante o seu atendimento, sofrer com algum novo problema, como infecção, fratura, ou outros, em decorrência de um atendimento mal executado? Obviamente não. Ninguém espera uma situação como essa, e é por isso que existem regras, diretrizes e protocolos de segurança do paciente, para guiar o atendimento dos profissionais de saúde e garantir o melhor e mais seguro tratamento a quem necessita de cuidados. No entanto, garantir que essas diretrizes de segurança do paciente sejam cumpridas não é uma tarefa simples. Além de um treinamento muito bem elaborado aos profissionais que prestam essa assistência, a gestão hospitalar também precisa criar outros mecanismos para que esse tipo de situação negativa não aconteça.  Nesse sentido, a tecnologia surge como uma ferramenta de auxílio para que as equipes consigam gerir a jornada do paciente da melhor forma, proporcionando uma maior qualidade no atendimento e, principalmente, garantindo que o usuário do serviço saia do hospital com a máxima segurança.   Nesse texto vamos explicar como a criação de gatilhos automatizados, estabelecidos como alertas pela gestão hospitalar, podem melhorar a experiência e segurança dos seus pacientes. Acompanhe! A Aliança Mundial para Segurança do Paciente da OMS estabeleceu em 2005 essas 6 metas internacionais de segurança do paciente, com diretrizes que deram um norte aos hospitais para que esse tema fosse priorizado. Essa pauta, inclusive, já foram tema de um artigo publicado em nosso blog.   De forma simplificada, as seis metas de segurança do paciente são:   Para quem acompanha esses processos de fora, pode parecer simples. No entanto, garantir que o protocolo de segurança do paciente seja assegurado é uma grande dificuldade dentro das instituições de saúde. Conforme dados da OMS, divulgados em um relatório pelo Ministério da Saúde, em países desenvolvidos, cerca de metade dos eventos adversos em centros cirúrgicos, com pacientes hospitalizados, ocorrem por questões relacionadas à assistência cirúrgica. E nos casos em que o procedimento levou a prejuízos, ao menos metade desses eventos adversos era evitável.  Leia o conteúdo que publicamos sobre o protocolo Multimodal Isso significa que os princípios de segurança cirúrgica são aplicados de forma inconsistente, mesmo nos cenários mais privilegiados. Ainda segundo o relatório, as complicações pós-operatórias ocorrem em até 25% dos pacientes internados, por diversos fatores. Já a taxa de mortalidade após a cirurgia mais extensa é de 0.5 a 5%, um número muito alto.  Mas de que forma os hospitais podem atuar para que esses números sejam melhorados para garantir a segurança do paciente? Leia também o livro “Segurança do paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde“. Gatilhos como auxílio à segurança do paciente A segurança do paciente deve ser uma prioridade dentro das instituições de saúde. Por esse motivo, muitas instituições estabelecem gatilhos que servem de alerta para quando a situação do paciente não está em conformidade, afetando sua integridade e impactando diretamente na sua segurança.  Aliado à tecnologia, esses gatilhos pré-estabelecidos se tornam essenciais nesse cenário, levando maior agilidade à equipe assistencial, que recebe o alerta e consegue observar e atender os casos em tempo real, reduzindo o risco que o paciente corre, já que sua situação será resolvida com agilidade.   Segundo o IHI Global Trigger Tool, de 2009, determinar triggers (ou gatilhos) é uma ação necessária para medir eventos adversos e possíveis ofensores à segurança do paciente em centros cirúrgicos. Alguns deles são:   A ocorrência de qualquer complicação cirúrgica pode ser um evento adverso, ofensor à segurança do paciente. Diversos outros casos podem ser considerados alertas ao time assistencial. Você sabe quais gatilhos são importantes de serem monitorados dentro da sua instituição de saúde? Depois que o time de gestão estabelece esses parâmetros, é possível criar regras, com auxílio de tecnologia, para receber alertas sempre que alguma situação não estiver em conformidade. É isso que vamos explicar no próximo tópico. Process Mining na garantia de segurança do paciente Nesse cenário, a tecnologia de Process Mining surge como a principal aliada para otimizar processos dentro das organizações e garantir a segurança do paciente durante seu tempo de permanência na instituição de saúde. Por meio da solução é possível criar regras que entendam os gatilhos determinados pela gestão como ofensores à segurança do paciente.   Isso é possível com o auxílio de um kanban, que permite a visualização em tempo real de quais processos estão em conformidade e quais não estão. Dessa maneira, baseado no que foi determinado como regra, a equipe visualiza em verde os processos que estão seguindo seu fluxo normal, e em vermelho os processos que estão fora da conformidade. Essa dinâmica de cores facilita o entendimento do profissional sobre os processos, fazendo com que ele se atenha apenas ao trabalho que realmente necessita da sua atenção, podendo deixar seguir livremente os processos que estão em pleno funcionamento. É possível estabelecer alertas sobre um determinado tempo de permanência do paciente, já que, de acordo com a ANS, acima de sete dias de internação o paciente corre maior risco de obter infecções hospitalares. Ou ainda, é permitido também criar gatilhos sobre a necessidade de um paciente de receber sangue, algo que não estava planejado na sua chegada ao hospital. Ou seja, cada alerta será determinado pela gestão, conforme suas necessidades e também de etapa da jornada do paciente dentro do hospital. Por meio da plataforma de Process Mining o hospital ganha 100% de transparência em seus atendimentos. Assim, o revisor consegue entender todos os casos que sofreram violações, os motivos desses erros terem acontecido e também quem foram os principais responsáveis por isso. Além disso, a visualização em kanban da solução UpFlux Process Mining permite que toda equipe assistencial, em diferentes setores, acompanhe a jornada do paciente, otimizando o tempo de atendimento em diferentes etapas.   Em uma das lives da UpFlux, a enfermeira Natália Hoerlle apresentou como a solução suporta a criação de gatilhos para reinternação em menos de 30 dias. Note que, após uma configuração de menos de 2 minutos, a solução UpFlux compara a regra a todos os atendimentos, e evidencia ao usuário todos os casos que sofreram essa violação. E mais do que isso, além de garantir uma ferramenta essencial para o controle da segurança do paciente, a solução de Process Mining da UpFlux atua no mapeamento de processos que ocorrem dentro da instituição de saúde, entendendo os fluxos reais do dia a dia da instituição, e também na geração de relatórios e

Saúde 4.0: as mudanças no setor e o impacto das novas tecnologias

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Você já ouviu falar em Indústria 4.0? Com a modernização de processos e a transformação digital, estamos passando pela quarta Revolução Industrial, ou seja, a Indústria 4.0. Esse conceito reflete sobre o uso de tecnologias não mais como apoio às ações humanas, mas com um papel de destaque em todas as suas operações. É nesse cenário que surge a Saúde 4.0.  O mercado de saúde passa pelo mesmo processo de transformação digital, mas além de pregar que as empresas invistam em tecnologias tradicionais, o movimento Saúde 4.0 entende a necessidade de as organizações investirem também em soluções disruptivas e inovadoras para sua atuação. Isso impacta na experiência do paciente, proporcionando maior qualidade ao tratamento e autonomia aos profissionais.   Neste artigo explicaremos o que é saúde 4.0, que mudanças ela trouxe ao setor e como as tecnologias na saúde transformam a realidade das instituições. Continue a leitura! Já nos anos 2000 a terceira fase veio com o avanço dos estudos, a aprofundada compreensão das doenças e também com surgimento de dispositivos acessíveis à população; e a quarta fase com a autonomia do paciente e o uso de tecnologias inovadoras, como inteligência artificial.   Esse processo de transformação ocorreu muito rapidamente. Há 20 anos, por exemplo, não era comum ter um computador ou um celular em casa. Mesmo nas empresas mais avançadas em relação à tecnologia, o acesso às telecomunicações e o uso de inteligência artificial foram processos que ocorreram em um curto período de tempo. Saúde 4.0: benefícios da tecnologia para a saúde Com a aplicação de tecnologia, os tratamentos médicos foram aprimorados ao longo dos anos. Isso impactou não só o trabalho dos profissionais de saúde, mas também o desenvolvimento de novos tratamentos e a otimização do acompanhamento ao paciente. Na gestão hospitalar a tecnologia foi ainda mais decisiva, já que os dados permitiram uma tomada de decisão muito mais acertada e estratégica.   Com a Saúde 4.0 vieram novas técnicas, novas formas de cuidar e um atendimento muito mais preciso ao problema do paciente. Dos processos mais complexos aos mais simples, a tecnologia tem se tornado uma grande aliada da saúde. Nos últimos anos tivemos o início de cirurgias com uso de robôs, a impressão 3D de próteses, o uso de inteligência artificial em diferentes processos de gestão, a realidade virtual no treinamento de profissionais e a telemedicina. Esses são apenas alguns dos exemplos de como a transformação digital impacta positivamente o setor de saúde.   E para que esses novos métodos fossem possíveis, diversas tecnologias entraram em ação na revolução 4.0 na saúde, como o uso de softwares em nuvem, que possibilitaram a tecnologia compartilhada em diferentes lugares; o IoT, ou internet das coisas, que interligou o mundo digital com o “real”; o Big Data, que auxiliou na coleta e interpretação de grandes volumes de dados; e também a digitalização de dados, permitindo uma maior integração das informações do paciente. Os impactos da Saúde 4.0 na prática As tecnologias geralmente chegam aos pacientes depois de muitos testes e validações. Com isso, parecem surgir rapidamente para atender necessidades e gerar um benefício único para quem as utiliza. A tecnologia, nesse cenário, coloca o paciente no centro de todo o atendimento, garantindo mais qualidade de vida a ele e mais praticidade à equipe assistencial e de gestão. Maior acesso às informações Tudo começou com o prontuário eletrônico, mas desde lá muita coisa já mudou. Esse é um processo simples, mas que faz total diferença nos hospitais. Por meio da digitalização de dados, o hospital tem controle sobre a conduta do médico, seus pedidos e registros, bem como todo histórico do paciente em relação ao problema que ele tem passado ou outros registros históricos.   Além disso, essas e outras informações importantes ficam à disposição dos profissionais por meio da computação em nuvem. Dessa forma é possível acessar os prontuários em qualquer lugar. Esse tipo de tecnologia também permite que alguns exames sejam realizados e laudados à distância pelos médicos. Isso torna os atendimentos mais ágeis e produtivos.   Outros pontos extremamente importantes nesse são: a redução de custos operacionais, a segurança das informações do paciente e também a redução do impacto ambiental com o fim do uso de papéis. Assim, todos os dados do paciente ficam protegidos digitalmente de perdas e danos, colocando todas as informações em nuvem e disponibilizando-as apenas aos interessados. Uso de Internet das coisas (IoT) IoT, ou Internet das Coisas, se refere ao uso de objetos cotidianos conectados à internet. Esses dispositivos fazem uma troca de dados por meio de uma rede de conexão. Atualmente existem pulseiras, relógios e outros aparelhos inteligentes, por exemplo, que são capazes de medir condições físicas dos pacientes como frequência cardíaca, nível de glicose, temperatura, crises de asma, humor, entre outros pontos.   Nos últimos anos esse tipo de tecnologia foi usada com bastante recorrência, principalmente em decorrência da pandemia de covid-19, avaliando a produção, transporte e armazenamento de vacinas e também analisando a condição de pacientes que faziam um tratamento à distância. Abordamos esse assunto em um artigo publicado recentemente: clique aqui para ler. Big Data Basicamente, a transformação de dados disponíveis em sistemas de gestão hospitalar, como prontuários eletrônicos, ERPs e sistemas de qualidade, por exemplo. Coletar e analisar um grande volume de dados é extremamente útil na área da saúde. Por meio de Big Data é possível avaliar grupos de pacientes propensos a doenças, a possível causa desse problema e também a variabilidade do tratamento em alguns indivíduos. Seu uso garante que a equipe assistencial consiga estabelecer um tratamento mais adequado a determinado paciente.  Isso significa a otimização dos custos hospitalares com pesquisas ou diagnósticos, já que a previsibilidade aumenta e se reduz tempo com a investigação sobre a causa do problema em questão. Ou seja, o Big Data consegue prever possíveis complicações e garantir mais efetividade aos tratamentos realizados.  Outros avanços na área Entre outros benefícios, a Saúde 4.0 impactou diretamente na fidelização de pacientes, melhoria no diagnóstico, acesso a diferentes tecnologias adaptadas, aperfeiçoamento de profissionais e também a centralização de dados. Além disso, o movimento saúde 4.0 também trouxe ao setor outras tecnologias extremamente necessárias para garantir o melhor funcionamento das instituições de saúde. Conheça algumas soluções e aplicativos da saúde 4.0.   Quer entender como

Tempo de autorização de cirurgia: formas de agilizar o processo

autorizacao de cirurgia

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, o tempo de autorização de cirurgia por parte das operadoras é de, no máximo, 21 dias. No entanto, pequenas falhas que ocorrem em diversos processos dentro de hospitais e centros cirúrgicos, além das operadoras de planos de saúde, fazem com que esse prazo não seja cumprido. A partir disso, com atrasos em operações básicas, os procedimentos ficam represados, representando mais tempo de espera para o paciente, menos receita entrando em caixa para a instituição de saúde e outros grandes problemas que acontecem como consequência de autorizações atrasadas.  Isso significa que reconhecer as principais falhas que têm gerado o atraso no tempo de autorização de cirurgia fará com que seu hospital tenha muito mais agilidade na realização de cirurgias, garantindo uma melhor experiência do paciente e otimizando o faturamento hospitalar.  A seguir vamos explicar quais problemas causam o atraso de autorização de cirurgia e como é possível superar esses desafios para conquistar mais agilidade durante o processo. Siga lendo!   Desafios na autorização de cirurgia  Em grande parte dos hospitais a análise da causa raiz dos problemas que impactam os serviços do dia a dia é desconhecida. Isso ocorre simplesmente porque não há registro de processos para que se faça uma análise profunda, avaliando e reconhecendo as falhas cometidas ao longo de cada etapa da jornada.  Em uma cirurgia eletiva, por exemplo, o processo até o momento da autorização segue algumas regras. O médico faz a solicitação, ele é agendado e vira um aviso cirúrgico. Depois disso é feita a validação de materiais, equipamentos e medicamentos juntamente com a operadora de saúde que o paciente utiliza.  Em cirurgias de urgência e emergência esse trajeto é diferente. Como o paciente está em uma situação de risco, primeiro se faz o procedimento, e depois é validada a autorização de cirurgia juntamente com o convênio. Esse tipo de cirurgia, no entanto, corre um maior risco de ser glosada por parte da operadora.  As glosas, geralmente, estão associadas ao momento do agendamento ao paciente. Como os processos do hospital são feitos de forma manual, a chance de erro humano é muito grande. A partir disso, muitos formulários não são preenchidos, há falta de informações necessárias sobre os procedimentos e também de questões contratuais.   Ou seja, a autorização de cirurgia fornecida pela operadora para o hospital é a garantia de que a cirurgia será paga pelo convênio, desde que tudo esteja de acordo com as diretrizes da negociação, seu estatuto e normas estabelecidas.   Mas para que essa autorização aconteça, primeiramente a operadora pede evidências como laudos de exames e outros relatórios para que o paciente, juntamente ao seu médico, comprove a necessidade do procedimento. O controle rigoroso deste processo é motivado por falhas percebidas no sistema de saúde como fraudes, erros, abusos e desperdícios.  Alguns dos pedidos básicos para a autorização de cirurgia são: pedido médico; guia de serviços; pedido de exames e procedimentos associados; documentos assinados pelo médico; exames e laudos precedentes e o termo de responsabilidade. Dependendo de qual procedimento o paciente irá realizar, a operadora pode pedir outras evidências para que a comprovação da necessidade seja feita.   Essa demanda burocrática exige uma organização da instituição de saúde. Em muitos casos, por controles internos do processo, a operadora acaba consumindo todo o prazo de 21 dias regulamentado pela ANS, fazendo a solicitação de outros procedimentos necessários para seguir o processo e, consequentemente, adiando mais dias para liberação da autorização de cirurgia.  Como superar esses desafios? O momento de espera é prejudicial ao paciente, que aguarda por um procedimento e passa por um processo desgastante até conseguir realizá-lo. Além disso, o atraso no tempo de autorização de cirurgia é um dos principais motivadores de judicialização na saúde, o que prejudica a imagem do hospital e faz com que o paciente tenha uma experiência ruim com a instituição. Esses problemas podem impactar também na experiência do profissional médico. Agora, é possível ter uma breve noção de como o controle do tempo de autorização de cirurgia é importante para um hospital.  Nesse sentido, entender e documentar todas as demandas do convênio para determinados procedimentos e padronizar processos para que nenhum exame seja esquecido, nem a lista de materiais médicos necessários, pode garantir mais agilidade no tempo de autorização de cirurgia e uma experiência melhor ao paciente. A disciplina nessa padronização mitiga retrabalhos.  No caso das cirurgias de urgência e emergência, as autorizações não acontecem, principalmente, por inconformidades durante a jornada cirúrgica, como desperdícios e desvios. Por isso, em todos os casos, é necessário analisar toda a jornada do paciente, desde o momento em que ele agenda o procedimento com a instituição, até a sua alta.  Esse mapeamento na jornada faz toda a diferença, que assim é possível entender detalhadamente, analisando ponta a ponta o processo, onde estão os retrabalhos e desperdícios que irão resultar em atrasos na autorização de cirurgia por parte da operadora e, até mesmo, uma negativa nesse pedido.  Do pré ao pós-operatório, é preciso avaliar cada etapa, determinando as necessidades para que o agendamento e o pedido de autorização de cirurgia aconteçam, delimitando o mapa cirúrgico, visualizando e acompanhando todo o processo intraoperatório para evitar desperdícios e, após, avaliando o uso de recursos e se o desfecho do caso foi satisfatório.  A tecnologia a favor da saúde O gerenciamento inteligente de todo processo que citamos acima pode ser realizado por meio de process mining, ou mineração de processos. A plataforma da UpFlux possui expertise para entender, de ponta a ponta, toda jornada do paciente, gerando um mapa do processo cirúrgico, a fim de entender onde estão os pontos críticos que causam atrasos no tempo de autorização de cirurgia.  Mas esta é apenas uma finalidade possível por meio dessa inteligência. Além de melhorar os recursos para encurtar os prazos com a operadora, a plataforma UpFlux entrega à instituição de saúde 100% de transparência em todos os processos, analisando 360º o hospital, permitindo que todo o time assistencial entenda com clareza onde estão os problemas e consiga solucioná-los em tempo real. A ferramenta de Process Mining da UpFlux faz com que a redução dos tempos de autorização, melhoria na experiência do paciente e do profissional médico sejam resultados diretamente impactos.” Daniel Teixeira, Especialista em Saúde Segundo Daniel Teixeira, Especialista em Saúde, “A plataforma UpFlux automatiza todos os controles de forma simples e ágil por meio

5 passos para melhorar a experiência do paciente

Proporcionar boas experiências aos clientes e usuários tem sido um dos principais pilares das organizações de diferentes ramos nos últimos anos. No atendimento hospitalar, agregada à qualidade técnica, a otimização da experiência do paciente pode garantir um melhor resultado no quadro clínico do usuário e ainda fidelizar clientes nas organizações, trazendo retorno financeiro e uma satisfação do usuário com serviço. O mercado, de modo geral, se torna cada vez mais competitivo e o nível de exigência dos pacientes em relação ao tratamento dado nos serviços de saúde só aumenta. Para melhorar esse cenário dentro das instituições, garantir que todas as interações do paciente com a equipe e com os serviços sejam positivas deve ser uma prioridade. Como falamos, esse é, sem dúvidas, um ponto-chave para aumentar a receita dos hospitais, permitindo o aumento do faturamento hospitalar. No entanto, é preciso que as organizações adotem as melhores práticas para conquistar seus usuários e melhorar sua percepção em relação aos serviços prestados. Para isso, estabelecer protocolos e utilizar a tecnologia a favor do trabalho são ações essenciais. Nesse artigo vamos explicar os benefícios de uma gestão voltada à experiência do paciente e como como é possível transformá-la em cinco passos simples dentro da sua instituição de saúde. Continue a leitura! Benefícios de priorizar a experiência do paciente A qualidade da experiência do paciente impacta diretamente em como uma instituição é reconhecida no setor. A revista América Economia divulgou recentemente o ranking de 2021 dos melhores hospitais e clínicas da América Latina. O Albert Einstein, hospital brasileiro reconhecido pela sua excelência, está em primeiro no ranking. Sem surpresas, a experiência do paciente estava entre os pontos de avaliação da lista.   Para além de garantir uma imagem mais positiva da instituição, ou a conquista de acreditações e certificações, a experiência do paciente também pode gerar resultados no quadro clínico do indivíduo. Ou seja, entender como melhorar a jornada do paciente durante sua passagem pela instituição é também o início de um cuidado centrado no paciente. Assim, o tratamento se torna mais humanizado, fazendo com que o paciente se sinta valorizado, dando mais confiança ao trabalho que está sendo desenvolvido e à equipe assistencial que presta esse serviço. É por meio de pontos como esse que a receita hospitalar também é beneficiada. A experiência do paciente tem sido uma métrica para avaliar as melhores instituições de saúde, o que gera uma maior rotatividade de pessoas e, consequentemente, um aumento no faturamento. Ou seja, de forma resumida, podemos determinar esses três pontos como os principais benefícios de colocar a experiência do paciente em destaque nas ações de gestão hospitalar: reconhecimento perante a comunidade, melhora do quadro clínico do usuário dos serviços de saúde e também o aumento da receita. Por esse motivo, listamos cinco passos básicos para melhorar a experiência do paciente dentro das instituições de saúde. São eles: 1. Proporcione um atendimento humanizado Todos os pontos que serão citados a seguir estão englobados neste tópico. Tratar o paciente de forma humanizada pode representar uma série de ações. No entanto, de forma resumida, esse atendimento humanizado pode ser feito por meio de um contato realizado com respeito e uma dose de atenção a quem necessita de cuidados. É de conhecimento geral que a rotina hospitalar é complexa e exige organização e disciplina, sendo um espaço de extrema seriedade e que demanda muita energia da equipe assistencial. No entanto, tratar os usuários do serviço de saúde com um certo carinho pode transformar a experiência do paciente com a organização, e acelerar sua recuperação. O ambiente hospitalar pode ser bastante desgastante para o paciente, já que ele está fragilizado por uma doença e ainda está em um espaço que pode não ser muito acolhedor. Um estudo feito nos Estados Unidos explica como a permanência do paciente no hospital pode influenciar diretamente na sua recuperação. Melhorar a experiência do usuário, nesse sentido, se estende também a atender os pacientes no horário marcado, fazer um atendimento completo, ser atencioso e estabelecer uma relação de respeito mútuo por quem está fragilizado por uma doença. Por isso, faça treinamentos e avalie sua equipe com recorrência, já que uma má impressão por parte do usuário pode comprometer todo processo e acabar prejudicando a reputação de toda instituição. Recentemente escrevemos um artigo sobre desospitalização, uma tendência mundial adotada por instituições de saúde em todo mundo, que visa um atendimento mais humanizado ao paciente. Clique aqui e leia o texto completo. 2. Garanta a melhor higienização de espaços Quando alguém visita o seu lar, muitas vezes a primeira frase dita é “só não repare a bagunça”. No caso das instituições de saúde, esse talvez seja o primeiro ponto a ser “reparado”. Desde opções de limpeza para o próprio paciente como pias e dispensers de álcool, até a limpeza completa de equipamentos e camas, tudo deve ser minuciosamente observado. Quando se está em uma situação de vulnerabilidade, estar em um ambiente limpo e visualmente agradável traz conforto físico e mental. Além disso, toda higienização feita na estrutura também garante uma maior segurança ao paciente, fazendo com que seu tratamento seja mais efetivo. A higiene completa e ordenada dos ambientes e também das mãos da equipe assistencial auxilia na redução de casos de infecções. Essas ações colaboram no controle da sepse. Para isso, mantenha sua equipe sempre ciente das diretrizes e ações que englobam a limpeza hospitalar, fazendo toda higienização e desinfecção dos ambientes de forma correta. Nesse ponto, qualquer item não observado pode significar uma experiência negativa do paciente hospitalar. Leia também: 3. Melhore a experiência em todos os pontos de contato Não basta que o agendamento de um procedimento seja feito da melhor maneira possível, se quando o paciente precisa fazer sua cirurgia, ela atrase horas, protelando sua entrada no centro cirúrgico. Esse é apenas um exemplo, mas que significa que pouco importa se a experiência foi muito boa apenas em um determinado momento durante toda trajetória do paciente no ambiente hospitalar.  Quando algo inesperadamente ruim acontece na jornada do usuário, toda experiência se perde. E nesse sentido, existem milhares de situações que podem causar desconforto. Refeições erradas, agendamentos incorretos, atrasos, gastos inesperados, profissionais não treinados, falta de cuidado e atenção ao paciente, situações de estresse por parte da equipe assistencial, entre outros pontos.   Nesse cenário, um enfermeiro navegador, que acompanha o paciente ao longo de toda sua jornada, consegue identificar e prever riscos, monitorar as linhas de cuidado e controlar os custos assistenciais durante o tempo de permanência do paciente na instituição de saúde.   Para melhorar o

6 indicadores hospitalares para aprimorar a gestão em saúde

indicadores hospitalares

Para elaborar um planejamento estratégico eficiente de gestão, primeiramente é preciso entender alguns dos principais indicadores hospitalares que determinam o grau de excelência das instituições de saúde. Analisar continuamente esses números ajuda a organização a aumentar a qualidade do cuidado ao paciente, garantindo uma maior segurança, além de beneficiar o trabalho do gestor hospitalar e de todo o time assistencial.  A literatura médica mostra os principais indicadores de qualidade hospitalar. Para ter a maior qualidade na prestação desses serviços e também conquistar as certificações, é preciso seguir um compilado de requisitos que atestem que a assistência ao paciente é prestada de maneira coordenada, organizada e com eficiência. Nesse texto vamos abordar os seis principais indicadores hospitalares para otimizar a qualidade operacional e proporcionar maior bem-estar ao usuário durante a jornada do paciente. Acompanhe! 6 principais indicadores hospitalares Para crescer de forma sustentável e promover uma boa experiência do paciente, cada instituição possui indicadores que se adaptam a sua realidade diária. No entanto, existem números que demonstram a confiabilidade de hospitais e unidades de saúde. Esses números variam de acordo com a capacidade de cada organização. Monitorar esses indicadores hospitalares significa entender a realidade hospitalar, sabendo qual área tem melhor desempenho e qual pode ser aprimorada.  Taxa de ocupação A partir da taxa de ocupação, o hospital consegue determinar o melhor número de pacientes atendidos e leitos disponíveis em um período de tempo. Todos os leitos desocupados são considerados nesse cálculo, sejam eles pós-operatório, pós-anestésica, berçário, pré ou pós procedimento.   Com o gerenciamento correto é possível saber o perfil de paciente que tende a usar cada tipo de leito, reorganizando recursos de acordo com a demanda de um grupo específico. Se a taxa de ocupação está em número máximo, significa que podem estar faltando leitos, necessitando um investimento em estrutura. No entanto, se a taxa de ocupação está baixa, pode-se interpretar que a instituição possui uma estrutura desnecessária, que gera custos além da demanda.   Outro ponto que impacta nesse indicador hospitalar é o intervalo de substituição. Esse número corresponde ao tempo que um leito fica desocupado, ou seja, seu tempo de ociosidade. Da mesma forma que a taxa de ocupação, o intervalo de substituição alto interfere no atendimento a pacientes que esperam por procedimentos, enquanto o índice baixo não auxilia no desempenho financeiro. Média de permanência Esse indicador avalia o tempo médio que o paciente permanece internado. Ele mostra também como a instituição está cuidando da gestão de leitos, citada acima. Quanto maior o tempo de permanência do paciente dentro de um hospital, maiores as chances de desenvolver complicações em seu quadro.  Entre outras intercorrências que podem acontecer ao longo da jornada do paciente, o tempo de permanência também pode ser o causador de infecções hospitalares e outros problemas. Isso demonstra que os processos são falhos e que isso impacta diretamente no índice de mortalidade nos hospitais, que falaremos a seguir.  Para detectar a causa raiz desse aumento na média do tempo de permanência é preciso analisar todo o processo do paciente dentro da instituição, verificando situações discrepantes durante a jornada do paciente, como a adesão. A inteligência artificial aliada à área da saúde pode ser um diferencial nesse sentido, reduzindo tempos e melhorando a qualidade da assistência. Taxa de mortalidade Quando o número de óbitos vai muito além da normalidade, isso significa que algo não está funcionando corretamente dentro da instituição de saúde, obviamente. A taxa de mortalidade corresponde aos óbitos em um dado período, em diferentes estágios dentro da organização.   A partir desse indicador hospitalar, a organização consegue estabelecer novos parâmetros e diretrizes de segurança e atendimento para melhorar a capacidade operacional, aprimorar os processos do time assistencial e criar novos modelos de gestão para reduzir a incidência de eventos adversos que possam se tornar ofensores à qualidade do cuidado e segurança do paciente.  A taxa de mortalidade também impacta na reputação da instituição e possível judicialização, uma vez que mortes evitáveis evidenciam ineficiências e até negligência médica em vários casos. Monitorar, controlar e gerenciar a jornada do paciente, assim como os caminhos percorridos e materiais consumidos, é essencial para eliminar ofensores e entregar um melhor cuidado. Como seu hospital avalia hoje padrões que resultam em desfechos negativos? Produtividade Os indicadores hospitalares também podem definir o grau de produtividade das equipes assistenciais e de apoio em hospitais. Nesse sentido, é indispensável entender os padrões de eficiência em processos, bem como quais áreas, especialidades e pessoas têm melhor atuação dentro da instituição. Essa análise é imprescindível no papel de gestor hospitalar.   Assim, os setores que possuem melhores números de produtividade devem ser considerados quando houver novos investimentos na instituição. E as áreas que não possuem bons indicadores devem contar com uma atenção maior do time de gestão, visualizando os gargalos e desvios nesse cenário. Nesse cenário, algumas metodologias permitem mensurar a produtividade. Uma das principais metodologias utilizados para evitar desperdícios é o Lean Healthcare. O método visa reduzir custos, desperdícios e aumentar a produtividade e o lucro. Outro método que permite o aperfeiçoamento de processos é o Six Sigma, que visa reduzir variabilidades e contribui na mensuração da produtividade na área da saúde.  Experiência do paciente Muitas instituições não tratam a experiência do paciente como um dos indicadores hospitalares. No entanto, a satisfação do usuário está ligada à humanização do atendimento, o que pode revelar erros graves de gestão e processos. Por isso, é preciso valorizar a experiência de quem usa os serviços de uma organização de saúde. A desospitalização tem se mostrado uma grande aliada da boa experiência do usuário, já que visa um atendimento mais humanizado ao paciente. O método consiste, basicamente, em oferecer um tratamento domiciliar a enfermos que se encontram em situação estável. Essa prática valoriza o respeito à dignidade humana e torna a experiência do paciente melhor e mais adequada.  Aumentar a presença digital e garantir mais praticidade ao paciente em diferentes âmbitos durante o atendimento é essencial para melhorar esse e, consequentemente, outros indicadores hospitalares. Pesquisas de NPS têm muito a dizer sobre a experiência do paciente e podem ser muito significativas para uma tomada de decisão mais estratégica e na melhoria de indicadores de gestão em saúde. Indicadores financeiros Quanto melhor a gestão de recursos do hospital, maior será o retorno financeiro da instituição. Isso significa garantir o gerenciamento inteligente de todos os indicadores hospitalares que já citamos. O faturamento de uma organização de saúde determina as contas a pagar, receber e as glosas por parte das operadoras de saúde. Esse indicador também determina os

Como reduzir o tempo de permanência hospitalar?

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Os centros cirúrgicos e hospitais, de modo geral, apresentam desafios recorrentes que resultam em questões como um baixo retorno financeiro, baixa rotatividade de leitos, atrasos nos tempos de autorizações e solicitações, variabilidade de procedimentos, falta de segurança do paciente, entre outros problemas. Muitos desses pontos podem implicar em um tempo de permanência hospitalar excedente. Sendo o leito hospitalar um recursos essencial, complexo e caro, ele deve ser gerenciado com a devida importância. O aumento da média de tempo de permanência significa, entre outras variabilidades e intercorrências, que se um paciente se mantém dentro da instituição de saúde por mais tempo do que o ideal, alguns processos podem estar falhando. E isso impacta diretamente em outros setores, gerando atrasos e ineficiências. E isso não causa apenas um prejuízo para as instituições de saúde. De acordo com a ANS, a média de permanência em hospitais agudos acima de sete dias está diretamente relacionada ao aumento do risco de infecções hospitalares em pacientes. Ou seja, quanto mais tempo dentro da unidade de saúde, mais chances o paciente tem de desenvolver um novo agravante. Infecções em sítio cirúrgico, complicações e reabordagens não programadas são alguns dos problemas que devem sempre ser avaliados para que o paciente saia da instituição com segurança. Isso impacta não só sua saúde, mas também sua experiência com a instituição, nos custos gerados com diárias e na eficiência da equipe assistencial. Segundo o Observatório 2021 da ANAHP, estima-se que no Brasil, entre março e junho de 2020, a queda no número de agendamentos de cirurgias eletivas foi de 61,4%, se comparados à média dos cinco anos anteriores. Passados quase dois anos desde o início da pandemia e do avanço no processo de imunização da população, as cirurgias eletivas estão em processo de retomada. Se comparados 2020 e 2021, um aumento é perceptível: 17,7 pontos percentuais na taxa de ocupação no último ano, muito em decorrência desses procedimentos.  Pensando nesse cenário, para garantir que os processos voltem à normalidade dentro das instituições de saúde, é preciso também assegurar a rotatividade de leitos, reduzindo o tempo de permanência hospitalar, permitindo o aumento do número de procedimentos realizados e, consequentemente, impactando diretamente no alcance da meta financeira da instituição.   No entanto, como é possível melhorar um indicador como o tempo de permanência hospitalar para que ele impacte positivamente em outros processos dentro de uma instituição de saúde? Com uso inteligente de tecnologia. No decorrer do texto vamos te explicar como conquistar melhores números de gestão nesse quesito por meio do uso de inteligência artificial. Sendo esse um indicador essencial para entender a dinâmica de uma unidade de saúde, correlacionado à gestão de leitos, é possível entender a importância da monitoração da jornada do paciente, desde a solicitação do procedimento, até sua internação. É a partir desse controle que é possível identificar oportunidades para mitigar atrasos e também a garantir uma alta hospitalar segura. O comanejo clínico, por exemplo, tem sido um grande aliado na redução desse tempo e na melhora da experiência na jornada do paciente. No entanto, de que forma as equipes assistenciais analisam processos gerais e também as possíveis falhas desde o pré-operatório ao pós-operatório? As novas tecnologias têm se mostrado essenciais para a otimização da gestão hospitalar. Nesse cenário, a tecnologia aparece como uma alternativa para reduzir o tempo de permanência geral de pacientes. Analisando de ponta a ponta a jornada do paciente por intermédio de uma solução, a equipe assistencial consegue identificar situações durante todo cuidado ao paciente, avaliando não apenas o período de internação, mas também o tempo consumido em que esteja na instituição. Nesse sentido, mapear a jornada do paciente se torna indispensável para que todo o processo ganhe agilidade. Assim, por meio de um mapeamento de processos, é possível entender onde estão os possíveis desvios que levaram ao aumento do tempo de permanência, além de fazer uma sequência lógica de todos os fluxos, etapas e objetivos dos processos que são realizados dentro uma organização de saúde. Isso simplifica a descoberta da causa do problema que levou à alta do tempo de permanência. Dessa forma, é possível entender se esse tempo aumentado é uma questão ligada ao quadro clínico do paciente, ou a um erro de processos.  Ou seja, resumidamente, a tecnologia entrega aos hospitais conhecimento sobre todo o fluxo hospitalar, seja ele cirúrgico ou não, em seu mais profundo nível de detalhamento. Dessa maneira a instituição descobre o comportamento do processo, avaliando sua conformidade com protocolos e linhas de cuidado, e implementando ações para a melhoria contínua.   Assim é possível receber insights para a melhoria de qualidade e eficiência. Muitas soluções, como as de Business Intelligence, por exemplo, apontam apenas que os fluxos não estão performando conforme deveriam. Em outras é possível visualizar a causa raiz de ineficiências que estão impactando no tempo de permanência, custos e experiência do paciente, como é o caso de Process Mining.  Assim, a equipe pode agir de forma proativa para evitar maiores atrasos e danos à segurança e experiência do paciente. Process Mining na redução do tempo de permanência Uma das praticidades da utilização de Process Mining na ferramenta da UpFlux é a colaboração como suporte operacional. A partir de uma visão geral de um kanban, mostramos de maneira objetiva os casos com violações, destacados em vermelho, e os que estão em conformidade, destacados em verde. Process Mining entrega 100% de transparência sobre todos os atendimentos. É possível conferir todos os casos que sofreram violações e entender suas causas, assim como os principais responsáveis.  Além disso, o kanban apresenta todas as etapas do processo em tempo real para diferentes equipes, otimizando o tempo de trabalho. Enquanto uma equipe fica focada em acompanhar o tempo do paciente, outra se atém aos custos e uma terceira foca na medicação ou nos cuidados como um todo.  Alinhado ao kanban também estão os dashboards para redução de esforço de monitoração da jornada do paciente. De forma simples é possível ver se o trabalho está sendo feito de forma efetiva, arrastando e soltando gráficos e quadros para que o painel analítico contemple aquilo que é necessário monitorar durante as atividades do dia a dia. Por fim, todo processo pode ser revisitado e analisado pela equipe assistencial, visualizando como os processos acontecem em sua realidade. A descoberta permite a visualização por diferentes perspectivas: frequência de casos, tempos, custos e também por grupos de pacientes, mostrando as variabilidades que

Medicina Diagnóstica: como ter maior produtividade na gestão?

medicina diagnostica

E se a medicina diagnóstica contasse com mais eficiência nos processos, resultados mais precisos e em tempos mais curtos? A automatização de processos tem levado inteligência e agilidade aos trabalhos que antes eram estritamente manuais, garantindo mais produtividade. E se engana quem pensa que as tecnologias avançadas estão em uma realidade muito distante. A cada dia elas se tornam ainda mais cruciais para o futuro de pequenas e grandes organizações. Ter processos bem mapeados, além de garantir uma boa experiência ao paciente, também reduz as chances de muitos problemas de gestão enfrentados pelos laboratórios ultimamente, como o aumento do tempo de entrega dos exames, a queda de produtividade na produção de diagnósticos ou o reprocessamento de material para análise. Nos processos pré-analítico, analítico e pós-analítico, um simples exame pode passar por muitas etapas e, se em uma delas os fluxos não forem bem estabelecidos, todo trabalho pode ser comprometido.  No decorrer do texto vamos te mostrar como é possível associar tecnologia e gestão para garantir mais produtividade em laboratórios. Vamos lá? Problemas de produtividade na medicina diagnóstica Quem vive o dia a dia de um laboratório entende o quanto ele pode ser desafiador: demanda atenção aos detalhes, cuidado e muito acompanhamento. E todo esse trabalho minucioso ainda requer ser feito com agilidade, para garantir um diagnóstico rápido ao paciente e permitir que o laboratório faça mais análises em um período menor de tempo. Gerir esse tempo é crucial para o andamento de todo processo. E além da questão do tempo, que é um dos principais pontos de atenção, gerenciar a capacidade instalada e disponível e entender a forma mais eficiente de ocupar sua estrutura também é um grande desafio. Muitas instituições não entendem quantos procedimentos podem realizar durante um dia de trabalho. Essa falta de entendimento da gestão sobre os processos acarreta em aumento de custo, tempo e perda da produtividade em laboratórios. O tempo de setup de máquinas também é um fator que impacta no lead time e tempo total do atendimento. Você sabe hoje quanto tempo está sendo desperdiçado com máquinas paradas? Outro ponto de atenção nesse cenário é a quantidade de reprocessamentos. Sempre que um paciente precisa refazer um exame, além do transtorno e de uma possível perda da experiência positiva com o mesmo, o laboratório ainda arca com o custo de um retrabalho que poderia ter sido facilmente evitado com uma gestão mais eficiente dos processos.   Nesse quesito, identificar onde estão os principais pontos de ineficiência é a chave para criar fluxos mais seguros, ágeis e eficazes para o aumento da produtividade em laboratórios.  Como descobrir as ineficiências? Muitos laboratórios percebem os desafios enfrentados no dia a dia, mas encontram dificuldades para descobrir onde estão os problemas e a causa raiz da baixa produtividade. Pequenas boas práticas de gestão em medicina diagnóstica, alinhadas à inteligência artificial, podem ser decisivas nesse momento.  Primeiro, entenda os processos básicos da sua jornada diária. Quais equipamentos disponíveis são utilizados, que análises são feitas, qual o tempo ideal para fazer cada etapa do processo, quais os insumos você tem disponível. Nesse momento, contar um sistema inteligente de ERP é crucial para entender esses pontos.  Todo processo de análise possui fluxos pré-estabelecidos. É importante que sua equipe siga rigorosamente todas as etapas para que seja possível identificar onde estão as falhas no processo. Para isso, é necessário não pular nenhuma etapa e documentar todos os fluxos que seu time segue. Se procura uma pulseira. Há algo para cada look, desde o justo ao corpo ao estruturado, dos punhos à pulseira e aos punhos de corrente. Documentar o que foi feito e analisar o que pode ser otimizado é essencial. Nesse quesito, a automatização dos processos na medicina diagnóstica é ainda mais importante, pois reduz a probabilidade de erros humanos e dá mais segurança no diagnóstico ao paciente. Atualmente existem diversos softwares no mercado que garantem um certo nível de análise de processos e um bom número de dados para análise. Como Process Mining ajuda? Na medicina diagnóstica, todo laboratório precisa de um Sistema de Informação Laboratorial (LIS), um sistema que engloba todos os processos, do agendamento à disponibilização do laudo dos exames. Process Mining é uma tecnologia que pode ser agregada a esse sistema de informação para mapear a jornada e entregar visibilidade sobre todos os fluxos, tempos e custos de produção. A partir do momento em que se faz a integração é possível entender as etapas de todos os processos laboratoriais, sejam eles focados em pessoas, equipamentos ou outras informações determinantes. Assim é possível entender quais são os limitadores de tempo de atendimento, análise, coleta, ou qualquer outra informação que esteja disponível em um sistema de informação. Além disso, Process Mining entrega também clareza sobre os tempos de cada etapa e entre as etapas. Ou seja, qual o tempo despedido em setups. Veja abaixo como a plataforma UpFlux Process Mining apresenta o mapeamento da jornada de produção a partir de uma perspectiva de duração do processo: Esse tipo de conexão otimiza os processos operacionais, permitindo uma redução considerável de tempo e aumentando a produtividade. Mas se um laboratório já conta com um sistema de informação laboratorial, por que agregá-lo a uma ferramenta de Process Mining?  A maioria dos sistemas de gestão envia relatórios e dados que precisam de uma análise mais aprofundada e, obviamente, esse tipo de estudo traz muitos benefícios, mas também ocupa muito tempo de um especialista. No entanto, Process Mining aparece nesse cenário com uma visão macro sobre os processos, agregado ao sistema existente, enxergando tudo de ponta a ponta, percebendo gargalos de produção e tempo e enviando recomendações para melhoria desses indicadores.  Ou seja, com um sistema de Business Inteligence (BI), você consegue ver métricas e resultados, mas perde a oportunidade de olhar seus processos como um todo, analisando os números de forma fragmentada durante todo o processo. Process Mining vai além de mostrar o problema em dados, ele mapeia de forma específica pequenos problemas e a causa raiz das ineficiências produtivas. No final das contas, a aplicação de Process Mining impacta em

Centros cirúrgicos: otimize sua eficiência com Process Mining

centros cirurgicos

Os Centros Cirúrgicos são uma das principais fontes de receita dos hospitais. Ineficiências nesse setor impactam não só na experiência do paciente e de trabalho dos profissionais de saúde, mas também financeiramente, seja direta ou indiretamente, em todos os setores de uma instituição de saúde. Um dado recente se mostra muito importante nesse cenário: mesmo com a redução do número de cirurgias eletivas durante a pandemia, a média do custo/hora dos centros cirúrgicos ficou em R$783, segundo um levantamento feito pela Planisa em 112 hospitais públicos e privados. Ou seja, um custo alto e, em boa parte dos hospitais, um gasto fixo, mesmo que haja ou não utilização do espaço. Mas como esse tipo de gasto chega a esse ponto?  De acordo com o estudo, nos seis primeiros meses do ano, 75% dos hospitais analisados realizaram menos de três cirurgias diárias por sala. A pandemia, sem dúvidas, agravou o cenário. Mas é importante ressaltar alguns pontos que são recorrentes em centros cirúrgicos há muito tempo: mesmo com a agenda fechada, o centro cirúrgico de um hospital sempre precisa de uma sala para atendimento de emergência, mesmo que ociosa. O cancelamento de última hora de procedimentos também é um desafio que impacta na produtividade desses espaços.  No entanto, para reduzir esses problemas,  alinhar processos e torná-los cada vez mais livres de erros, nem todas organizações contam com a tecnologia necessária aplicada aos fluxos hospitalares para criar parâmetros e modelos de referência. Nesse sentido, alguns pontos importantes podem ficar esquecidos pela gestão desses espaços.  Algumas perguntas que precisam de respostas em grande parte dos casos são: Qual a capacidade de utilização máxima dos centros cirúrgicos? Como tem sido feita a gestão de leitos? Estão todos ocupados? Como está sendo feito o gerenciamento de tempo de permanência, de atrasos e do setup de sala de uma cirurgia? Os protocolos de cirurgia estão sendo seguidos? O planejamento cirúrgico tem sido feito de forma adequada e eficiente?  Essas perguntas poderiam ser facilmente respondidas com uso de inteligência artificial aplicada aos processos de centros cirúrgicos. No decorrer do texto vamos explicar como. Principais desafios do fluxo cirúrgico Os centros cirúrgicos passam por uma série de desafios diários que, se não forem resolvidos de forma ágil, comprometem todo o processo hospitalar. Do agendamento do paciente à alta e, posteriormente, ao faturamento hospitalar, existem diversos processos que precisam de cuidados específicos e bem estruturados para que erros graves não aconteçam. Manualmente, a gestão de processos é praticamente impossível. Ociosidade de salas cirúrgicas Vamos pensar de forma prática: quantas cirurgias a sala do seu centro cirúrgico faz por mês? Segundo pesquisas administrativas, o número ideal de procedimentos por sala é de 100 cirurgias mensais. A sua estrutura tem atingido esse número ideal ou ela ainda é ineficiente por conta de processos não mapeados? Um estudo sobre indicadores de qualidade mostra que, em média, os centros cirúrgicos do Brasil tendem a usar apenas 38% da sua capacidade operacional.  A ociosidade ou baixa ocupação de salas cirúrgicas, nesse sentido, pode ser um indício de que desperdícios estão ocorrendo no hospital. Entender os processos pelos quais o paciente passa são cruciais para melhorar esse cenário. Para que o gerenciamento de leitos seja feito de forma efetiva, controlar e monitorar tempo de permanência, taxa de ocupação de leitos, índice de rotatividade e intervalo de substituição são cruciais. Não seguimento do planejamento cirúrgico Outro problema recorrente em centros cirúrgicos é o desafio em garantir a conformidade do planejamento cirúrgico. Mapear e definir quantas cirurgias irão acontecer no dia, entender que horas o paciente chega e quando ele sai, fazendo com que esse processo ocorra nos tempos certos para que não haja conflito no meio desse fluxo.  Não estar em conformidade com o processo pode significar a falta de agendamento de cirurgias, falta de planejamento para o uso e limpeza das salas, falta de estimativa de materiais, equipamentos, leitos de internação e intensivos, alto tempo de autorização de cirurgias por parte da operadora, alto tempo de permanência, variabilidades entre procedimentos, entre outras coisas. No final das contas, um erro simples de gestão pode acarretar em um problema enorme e custar a vida de um paciente. Nesse sentido, um mapeamento feito com inteligência artificial se mostra ainda mais necessário e eficiente. Um planejamento cirúrgico estruturado permite uma boa administração da utilização das salas cirúrgicas. A partir desse planejamento é possível melhorar intervalos, reduzir atrasos e garantir uma maior possibilidade para remanejamento caso necessário.Visite os nossos parceiros, calçado – líderes em calçado de moda! Alto tempo de permanência O tempo de permanência hospitalar determina o período em que um paciente fica sob os cuidados da instituição de saúde. Esse indicador hospitalar  é essencial para entender como a instituição trabalha sua  gestão de leitos. No entanto, esse tempo elevado não impacta somente na ocupação de leitos, mas também em outros aspectos dentro de um hospital.  Isso quer dizer que, quanto mais tempo o paciente permanece sob os cuidados da unidade de saúde, mais possibilidades ele tem de ter uma infecção hospitalar, por exemplo. Além disso, ele consome muito mais medicamentos, não permite uma rotatividade adequada de leitos e mais uma série de desafios. Monitorar esse indicador é indispensável para conquistar mais eficiência no centro cirúrgico. Alta variabilidade A variabilidade em procedimentos causa muitos prejuízos nos fluxos de uma instituição de saúde. Em alguns procedimentos a variabilidade no atendimento e no valor final podem ser muito discrepantes. A não padronização do atendimento pode ser uma das causas da variabilidade, ou simplesmente essa instabilidade pode ser normal, já que um paciente é diferente de outro.  Por isso, a unidade de saúde precisa monitorar as variabilidades de toda a jornada do paciente, entendendo se alguns pontos são simplesmente individuais, ou se são causados por ineficiências e desvios no atendimento dos centros cirúrgicos. Longo tempo para autorizações  O prazo máximo para autorização de procedimentos hospitalares por parte da operadora é de 21 dias. No entanto, falhas que acontecem nos processo fazem com que esse prazo não seja cumprido. As cirurgias eletivas

Jornada do paciente: como melhorar processos nos serviços de saúde

jornada do paciente

A boa experiência com serviços se tornou uma das principais moedas de troca da atualidade. Na área da saúde, elas se tornam ainda mais importantes. Suprir necessidades de forma ágil, organizada e eficaz faz com que a jornada do paciente seja cada vez mais satisfatória, tanto para quem utiliza, quanto para quem presta serviços nesse segmento. No setor da saúde, resolver desafios de forma eficiente, evitando desperdícios e identificando ineficiências nos fluxos, é ainda mais necessário. Entender e fazer um mapeamento da jornada do paciente dentro da organização passa a ser decisivo, principalmente para a melhoria da gestão hospitalar, ao avaliar cada ponto, identificar gargalos e problemas operacionais que podem gerar ainda mais transtornos no futuro.  Neste texto vamos falar sobre a importância da jornada do paciente, os desafios encontrados ao longo do tempo de permanência hospitalar e quais os benefícios de fazer um acompanhamento desse percurso guiado por dados. Siga a leitura! Todo o atendimento e cuidado após o primeiro contato englobam a jornada do paciente. Ter uma experiência positiva desde o início é essencial para que o tratamento seja eficiente para o paciente e organizado e ágil para o hospital ou clínica.  A falta de continuidade no suporte pós-consulta, a demora no andamento das etapas do atendimento ou outros danos causados ao usuário podem ser motivos pelos quais ele não volta a consultar. Por esse motivo, a experiência do paciente durante todo o processo de atendimento deve ser a prioridade da equipe.  Mas para além da experiência e satisfação do usuário do serviço de saúde, a jornada do paciente com uma gestão de processos bem estruturada é benéfica também para quem presta esse tipo de serviço. Entre seus principais objetivos estão: Principais desafios da jornada do paciente? Alguns dos desafios recorrentes para o gestor hospitalar são a lentidão nos processos e os danos que isso causa ao paciente, gerando uma baixa satisfação. Para superar esse tipo de problema e aprimorar a experiência na jornada do paciente, entender suas operações a partir dos dados registrados nos sistemas de gestão pode ser o primeiro grande passo. É comum que clínicas e hospitais tenham um sistema de gestão que registra tudo que acontece dentro daquele ambiente: fichas, remédios, prescrições, contas, etc. Para analisar esses dados, as instituições realizam atividades manuais, como elaboração de relatórios, o que consome muito tempo de quem realiza esses processos.  Esses dados compilados viram histórico e, até um certo período, ainda serão interessantes para estudos estatísticos ou pesquisas do seu hospital. No entanto, com o tempo, eles acabam perdendo a importância e viram apenas um grande volume de informações antigas. Ou seja, a falta de um acompanhamento recorrente da jornada do paciente, por si só, já é um grande problema. Com a quantidade de atendimentos realizados em um dia é praticamente impossível que não haver erros humanos. O acompanhamento aprofundado da jornada do paciente, de maneira automatizada, irá permitir que o profissional tenha muito mais segurança sobre suas ações e saiba exatamente em que momento do cuidado seu paciente está. ◼ Leia também nosso conteúdo sobre Centros Cirúrgicos: como otimizar processos com Process Mining Como evitar desvios da jornada do paciente? Você possui protocolos assistenciais definidos no lugar onde atua? Com tecnologia é possível entender, a partir do histórico, em quantos pacientes esses protocolos já foram direcionados, em quais situações ele teve resultados positivos ou negativos e a causa raiz do desfecho ruim.  Ou seja, com a gestão de grandes volumes de dados, é possível dar uma utilidade  maior a esses números que estão disponíveis na sua organização e transformá-los em informações que serão colocadas em prática. Essa é uma ferramenta muito poderosa na jornada dos pacientes dentro dos serviços de saúde, pois permite uma tomada de decisão mais estratégica de ponta a ponta.  E vai além disso: a inteligência de dados organiza processos em todas as áreas de uma instituição de saúde. É possível descobrir outros problemas  que causam insegurança dos pacientes, desvios, custos elevados, tempo excedente da jornada e outras ineficiências da gestão hospitalar.  ◼ Leia também: Como monitorar a jornada do paciente oncológico? Os benefícios de uma gestão guiada por dados Como já falamos acima, a jornada do paciente no hospital permite uma organização maior de fluxos e dados e garante benefícios não só para quem utiliza os serviços de saúde, mas também para quem oferece. Um dos métodos possíveis para uma maior organização desses processos é através de Process Mining.  Process Mining, ou mineração de processos, é uma técnica que tem como objetivo descobrir, monitorar e melhorar processos reais, extraindo base de dados de softwares de gestão, como ERPs, CRMs e prontuários eletrônicos, por exemplo. A partir disso, a solução faz um mapeamento da jornada do paciente, analisa sua conformidade e oferece insights e recomendações, garantindo mais confiabilidade à tomada de decisões.  Process Mining na jornada do paciente Na jornada do paciente guiada pela mineração de processos é possível analisar o percurso do paciente desde o momento em que ele chega no hospital, até o final do seu atendimento, identificando os custos, tempo de cuidado, variabilidades e desperdícios. É possível também monitorar a eficiência das linhas de cuidado e protocolos estabelecidos, melhorando a experiência do usuário. Isso torna o atendimento melhor e reduz tempo e custos excedentes de operação. A aplicação de Process Mining já impactou significativamente na redução do tempo de permanência do paciente em diversas instituições. Com mineração de processos a gestão consegue configurar protocolos gerenciáveis através de um painel interativo, sendo notificado sempre que o paciente sofrer um desvio. Dessa forma, é possível tomar decisões rápidas que reduzam os riscos ao paciente e tornem seu tratamento mais assertivo. Assim você automatiza os controles de protocolos assistenciais e linhas de cuidado e pode reduzir esforços com operações. Melhore a jornada do paciente Monitorar todos os fluxos hospitalares de forma ágil tem sido um desafio para os times de gestão. Com inteligência de dados os times conseguem ter maior eficiência dos fluxos hospitalares, controlando a jornada do paciente de ponta a ponta,

Como monitorar a jornada do paciente oncológico?

A monitoração de linhas de cuidado e da jornada do paciente oncológico tem sido um desafio para a equipe assistencial. No entanto, a presença dos enfermeiros navegadores tem colaborado no controle desta jornada que é tratamento oncológico. Sua alta complexidade é causada pelo envolvimento de diversos profissionais, alta variabilidade no consumo de medicamentos e alto tempo de atendimento, provocando resultados que não atendem as expectativas do paciente e de fontes pagadoras. Pela falta de técnicas e ferramentas para colaborar na monitoração dos fluxos hospitalares, a equipe não consegue identificar e estudar quais são e onde estão os pontos que estão impactando na segurança e experiência do paciente, além de quais são os custos conforme cada jornada de tratamento. A jornada do paciente oncológico, mesmo que pensado por toda equipe multidisciplinar, pode sofrer alterações que impactam diretamente sobre a segurança, custos e experiência do paciente. Sua instituição enfrenta esse problema? Continue lendo, pois vamos te mostrar como solucionar e entregar maior agilidade para a melhorar a jornada do paciente oncológico.  Por meio da plataforma UpFlux Process Mining é possível monitorar a jornada ponta a ponta do paciente oncológico, avaliando seu percurso, entendendo os tempos e custos do tratamento entre os processos assistenciais e de apoio.  Muitas instituições já contam com softwares que apresentam métricas e indicadores importantes para a avaliação da qualidade dos atendimentos. Essas tecnologias, como a de Business Intelligence, atuam como um termômetro: indicam que há ineficiências no processo. Porém, falham ao deixar claro o que de fato está impactando na jornada. Você conhece um sistema assim?    O grande diferencial do Process Mining é entregar transparência total sobre a realidade da jornada do paciente a partir de inteligência artificial, evidenciando às equipes assistenciais, de forma clara, o consumo de medicamentos, tempos de transição e seu custo-efetividade.    A ferramenta UpFlux Process Mining possui fácil implementação e conexão com prontuários eletrônicos (já possuindo conectores prontos com PEPs como Tasy, MV, Wareline, Totvs, entre outros), fazendo a extração automática dos dados disponíveis nesses sistemas. É a partir desses dados (que formam log de eventos), que a ferramenta consegue entender como a jornada do paciente acontece na prática.   Painéis para análise ágil A UpFlux colabora, em um primeiro momento, na configuração de dashboards (na própria ferramenta) para redução de esforço de monitoração da jornada do paciente oncológico. É possível, de forma simples e rápida, arrastar e soltar gráficos e quadros para montar seu próprio painel analítico, de acordo com a necessidade da sua análise.    Hoje, como você descobre e controla qual a duração entre o diagnóstico e o início do tratamento dos seus pacientes oncológicos? Veja abaixo como a UpFlux entrega uma análise ágil:  Os painéis possuem fácil customização e adequação, eliminando a dependência do departamento de TI para emitir relatórios. Já pensou o quanto que isso pode otimizar seu processo?  Análise automática de conformidade A ferramenta permite criar modelos de referência de processos, ou seja, definir como a jornada do paciente oncológico deve acontecer. A partir do modelo BPM, podemos desenhar o fluxo ideal do atendimento e definir regras para que quando houver algum desvio de processo, a equipe assistencial seja alertada.    No exemplo abaixo, em um processo de autorização, definimos que o tempo ideal entre as atividades “Solicitação para Operadora” e “Autorização da Operadora”, deve ser menor ou igual a 5 dias.  A nível gerencial, é possível avaliar o nível de conformidade dos processos. Pelo painel de análise global, as lideranças médicas e assistenciais conseguem entender se a jornada do paciente oncológico em adesão aos modelos definidos. Esses indicadores são carregados de forma automática.    No exemplo abaixo, entendemos que apenas 38,5% dos casos estão em conformidade com os modelos de referência definidos. 10,1% violaram o modelo “Medicamentos Oncológicos” (processo que define quais medicamentos devem ser utilizados), 88,92% violaram o modelo “Tempo para Autorização” (processo que define a o tempo de espera para receber a autorização da operadora) e 99,27% violaram o processo “Tempo para Início do Tratamento” (que define a duração máxima entre a primeira consulta com o Mastologista e o início do tratamento).    A UpFlux Process Mining colabora também como suporte operacional. A partir de uma visão por kanban, apresentamos de forma clara quais casos sofreram desvios em relação a jornada ideal (cards em vermelho), e quais estão em conformidade (cards em verde). Veja abaixo:    A análise de conformidade não para por aqui: ao acessar o caso, o enfermeiro navegador ou qualquer outro profissional do time operacional pode conferir todos os detalhes daquela jornada e saber quais processos foram violados. No caso abaixo, a duração de autorização da operadora que deveria ser igual ou menor que 7 dias, levou 36,09 dias.  Lembra que te dissemos que o grande diferencial do Process Mining é entregar transparência total ao tratamento e evidenciar como a jornada do paciente oncológico aconteceu na prática? E quando foi dito que não basta olhar indicadores, mas devemos saber qual a causa raiz das ineficiências no processo?    Descoberta Automática de Processos A mineração de processos aplicada a saúde possui a capacidade de mapear a jornada do paciente de forma automática, evidenciando para a equipe assistencial como ela acontece em sua realidade. A descoberta permite a visualização por diversas perspectivas (frequência de casos, tempos, custos) e visões por diferentes grupos de pacientes, além de apresentar a variabilidade de caminhos percorridos e desperdícios no tratamento. Essa análise minuciosa colabora na avaliação de qualidade e segurança do cuidado ao paciente oncológico.    Assista o depoimento do Dr. Victor Gadelha, Head de Inovação Médica dos Hospitais da DASA, sobre um caso de uso de Process Mining no controle do tempo do diagnóstico ao início de um tratamento oncológico. Agilidade para monitorar a jornada do paciente oncológico  Você viu que é possível monitorar a jornada do paciente oncológico de forma ágil e simples a partir da plataforma UpFlux Process Mining. Além de mapear a realidade dos caminhos percorridos pelo seu paciente, você pode definir regras a serem seguidas e ser alertado sempre que sofrer uma violação.  Já imaginou ter em mãos uma ferramenta para suporte a projetos de melhoria continua, colaborando na segurança assistencial, redução de tempos e custos na jornada do paciente? Confira como o Hospital Geral Unimed Ponta Grossa utilizou a mineração de processos para projetos de lean healthcare.

Governança Clínica: 4 pilares para alcançar a excelência

governanca clinica

A governança clínica, ou governança assistencial, possui um papel fundamental para o sistema de saúde, já que quando executada de forma eficiente melhora a segurança assistencial, experiência do paciente e contribui diretamente na gestão de custos hospitalares. Porém, para gerar resultados positivos, esse modelo de gestão deve ser executado com base em alguns pilares.   Embora muito discutido entre profissionais e comunidades médicas, algumas instituições ainda enfrentam dificuldades na implementação eficiente da Governança clínica em um ambiente complexo e incerto, uma vez que a alta variabilidade na jornada dos pacientes implica na dificuldade da monitoração dos padrões de excelência e de qualidade da assistência. O seu projeto de governança clínica tem gerado resultados satisfatórios? Para alcançar o objetivo da governança assistencial, hospitais e clínicas precisam motivar o comprometimento dos gestores e profissionais no seguimento correto das normas estabelecidas, analisando não só os resultados quantitativos de um atendimento, mas todos aqueles que impactam no desfecho de uma jornada.  Além disso, é de extrema importância valorizar a comunicação ágil e simples entre todas as equipes e setores, com rápido acesso à informação. Quer saber como podemos alcançar a excelência no cuidado a partir da Governança Clínica? É sobre isso que vamos falar hoje!  A Governança Clínica é uma estratégia que surgiu em 1997, no Reino Unido. A proposta trazia decisões clínicas para um ambiente organizacional e gerencial. Foi estabelecido, dessa forma, por meio da governança clínica, um modelo de gestão hospitalar focado nas melhores práticas nacionais e internacionais para atendimento, colocando o paciente no centro de todo tratamento. A governança clínica é um termo que abrange diferentes pontos, todos focados em adotar os mais altos padrões de excelência para proporcionar o melhor atendimento. Através disso, entrega valor em saúde, reduzindo desperdícios e aumentando a qualidade dos processos. Mas para chegar ao resultado de uma gestão mais comprometida e de resultados melhores para pacientes, é preciso adotar estratégias que envolvam profissionais de saúde e gestores em torno do mesmo objetivo. Somente assim é possível reduzir falhas assistenciais. Uma estratégia de Governança Clínica deve ser guiada por alguns pilares de atuação que visam melhorar a eficiência global da instituição, já que possuem impacto direto entre si. Esse modelo de gestão é centrado na pessoa e nos resultados obtidos, exigindo comprometimento dos profissionais envolvidos. Vamos explorar os 4 pilares de qualidade: 1. Experiência do Paciente A execução dos processos impacta diretamente na experiência do paciente, sendo ela positiva ou negativa. A Governança Clínica prevê que os processos assistenciais e de apoio devem ser desenhados a fim de atender as expectativas e entregar uma experiência satisfatória ao paciente.  No conceito de governança assistencial temos o paciente como centro do atendimento. Ou seja, a equipe multidisciplinar deve considerar sempre as expectativas e prioridades do paciente e seus cuidadores, entendendo quais são suas principais preocupações para avaliar e  promover um cuidado adequado.  O cuidado coordenado é fundamental para garantir a melhor experiência do paciente, já que busca organizar todos os recursos disponíveis para realizar as atividades necessárias e promover a assistência adequada ao paciente, como profissionais e tecnologias. Embora muito importante, a implementação do cuidado coordenado é desafiada por alguns fatores como:  Nesse ponto, é importante ressaltar o quanto a qualidade técnica e o tratamento humanizado da equipe de assistência médica fazem a diferença na experiência do paciente. Por esse motivo, os gestores devem sempre incentivar o aperfeiçoamento profissional dos colaboradores e criar um ambiente propício para esse desenvolvimento. Além disso, implantar práticas de humanização e fortalecer vínculos com os pacientes são algumas das formas de garantir mais qualidade de vida dentro das possibilidades de um atendimento. A coordenação do cuidado em sua instituição é eficiente? Quais tecnologias você tem usado para compartilhar informações sobre o cuidado dos pacientes? Assista ao vídeo e entenda sobre como a tecnologia auxilia a melhorar a gestão e governança clínica. Leia também: 2. Gestão do Risco O ambiente hospitalar tem riscos inerentes. Por isso, é de suma importância que hospitais e clínicas estudem e avaliem os fatores que podem impactar direta e indiretamente nos resultados da Governança Clínica, permitindo a correção ágil desses problemas. Desse modo, é importante que exista uma cultura de transparência e de responsabilização da equipe envolvida. Controlar todos os fatores que podem impactar nesse processo é primordial para a segurança do paciente. São apenas alguns dos fatores importantes a se analisar: A dificuldade da equipe clínica para identificar e avaliar ofensores de riscos aos processos assistenciais é um problema muito comum. Para isso, é muito comum notar uma visão retrospectiva do processo, analisando os eventos que impactaram na jornada a partir de notificações e reuniões de discussão. Porém, é importante também analisar de forma prospectiva, direcionando esforços para evitar riscos.  3. Efetividade e Eficiência Clínica De forma didática, a efetividade clínica trata-se do desfecho de um atendimento, isto é, o resultado entregue. Já a eficiência se refere à relação entre o benefício oferecido e seu custo. Nesse sentido, as instituições precisam avaliar quais modelos trazem melhores desfechos, e identificar sua motivação. Esse pilar é fundamental para a eficiência da Governança Clínica.  Para tanto, faz-se necessário o uso de metodologias e soluções inteligentes que auxiliem os gestores a identificar os modelos de fluxos hospitalares mais eficientes e com melhores desfechos. Ou seja, todos os resultados precisam ter evidências de efetividade e eficiência para o paciente. Tudo deve ser baseado em dados de qualidade e reconhecidos por entidades de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse cenário, é preciso prezar pelas condutas cientificamente comprovadas, pelo conhecimento dos profissionais de saúde e pela melhor melhoria constante dos processos que serão aplicados. Seu hospital possui projetos em Lean Healthcare? A aplicação da metodologia Lean para instituições de saúde pode acelerar resultados e reduzir variabilidades e desperdícios ao longo do percurso assistencial, melhorando também o giro de leitos e tempos no cuidado. A auditoria clínica avalia a execução dos processos visando a melhoria contínua, a fim de aprimorar os resultados de qualidade e eficiência da assistência. Para um processo assertivo, a instituição deve dispor de uma equipe preparada e tecnologias que suportem a análise da realidade dos processos na saúde a partir do tratamento dos dados coletados, isto é, apresentando a realidade do hospital de uma forma que faça sentido para os auditores e alinhado a estratégia da Governança Clínica.  Após essa análise, o debate e divulgação dos resultados permitirá a melhoria dos processos, entregando maior eficiência à estratégia de

4 passos para melhorar a conformidade em Protocolos Assistenciais

protocolos assistenciais

A adesão a protocolos assistenciais garante maior qualidade na assistência e melhora a satisfação do paciente, além de evitar custos com variabilidade no consumo de recursos e retrabalhos em hospitais e clínicas.  A falta de monitoração e acompanhamento eficaz da adesão aos protocolos assistenciais implica em falhas que podem prejudicar diretamente na qualidade do cuidado e expor o paciente a maiores riscos, o que impacta em má experiência, custos excedentes e até o aumento de casos de judicialização na área da saúde. Como seu hospital tem trabalhado esse acompanhamento?  No livro “Segurança do Paciente“, publicado em 2019, os autores defendem que para melhorar a qualidade e resultados dos serviços de saúde deve-se disseminar a cultura de segurança em toda a jornada do paciente. Porém, muitos hospitais enfrentam dificuldades para analisar o nível de qualidade no cuidado, já que não possuem sucesso na implementação de protocolos que deveriam garantir essa segurança.  Em um cenário de falta de transparência para monitorar a conformidade de marcadores de cada protocolo assistencial na jornada do paciente (como antibiótico da primeira hora, eletrocardiograma e tempo tomo), Process Mining surge como solução para melhorar a eficiência dos processos e garantir o cuidado adequado ao paciente a partir da conformidade aos protocolos. Quer saber como? É sobre isso que vamos falar hoje. Acompanhe! Esses protocolos estabelecem quais são, por exemplo, os medicamentos, materiais e exames recomendados conforme cada patologia. Em hospitais brasileiros é comum encontrar protocolos clínicos direcionados a AVC, pneumonia, sepse, entre muitos outros.  De acordo com o Observatório da ANAHP 2021, os protocolos institucionais tem como objetivo padronizar processos clínico-cirúrgicos, reduzir a variabilidade e nortear os profissionais no atendimento de acordo com a patologia. Essa prática deve resultar em maior segurança assistencial, melhor gestão dos recursos e aumento da satisfação do paciente.  Como automatizar os protocolos assistenciais? A alta complexidade do percurso assistencial e variabilidade no cuidado ao paciente dificultam o controle e análise da efetividade das diretrizes estabelecidas para o tratamento. Um problema muito comum em hospitais é a falta de controle da variabilidade de medicamentos utilizados no mesmo processo.  Essa variabilidade implica em custos excedentes para a gestão hospitalar e pode se tornar um ofensor de risco à segurança do paciente, já que não se tem um controle eficaz do que foi consumido durante sua jornada de atendimento. Para solucionar esse problema, as equipes costumam fazer longas reuniões para mapear o consumo e identificar essa variabilidade, o que consome muitos recursos em tempo e esforços.  Além disso, essa análise retrospectiva ajuda apenas na melhoria dos próximos atendimentos, já que as ineficiências não serão corrigidas para ajudar o paciente que tem sofrido no momento com esse problema. Esses fatores, entre tantos outros, implicam na baixa qualidade percebida no atendimento, experiência ruim do paciente e judicialização, além de causar custos e tempos excedentes para a organização.  Além disso, com o uso de inteligência artificial na saúde, existem inúmeras opções diagnósticas e terapêuticas disponíveis para que se siga o tratamento de uma doença. No entanto, a variabilidade também nas linhas de tratamento não significa melhores desfechos clínicos. Nesse sentido, os Protocolos Assistenciais são formas estruturadas de prestar suporte ao paciente, incluindo objetivos terapêuticos e uma sequência de cuidados, conforme seu tempo ideal, com estratégias diagnósticas e terapêuticas. A adoção de protocolos assistenciais também proporciona uma situação ideal para coletar dados para que a equipe operacional entenda os percursos que o paciente tem dentro da instituição. E para transformar esses dados em conhecimentos e superar os desafios nesse cenário, o uso de Process Mining na gestão dos protocolos assistenciais se torna uma das principais soluções. Papel do Process Mining para a saúde Process Mining é uma tecnologia que possui como principal função descobrir de forma automática como os processos ocorrem na realidade e identificar todas as suas variantes, ou seja, todas as variabilidades que o processo sofreu em um determinado período. Para isso, a disciplina atua na descoberta de processos, partir das informações extraídas dos sistemas que as instituições de saúde já usam, para criar modelos de processos reais. Após, a plataforma analisa a conformidade com modelos previamente definidos, comparando os processos reais a eles. Esse recurso tem como finalidade entender e diagnosticar ineficiências e problemas que ocorrem durante o processo. Ao final, a plataforma propõe melhorias. Baseado em tudo que acontece verdadeiramente dentro do ambiente hospitalar, Process Mining gera insights que são transformados em soluções práticas, com a finalidade de garantir uma melhoria verdadeira nos processos das instituições de saúde. Na saúde, Process Mining possui a capacidade de ajudar as equipes médicas a avaliar a conformidade da jornada do paciente em relação às práticas recomendadas, evidenciando todas as variabilidades de fluxos hospitalares e consumo ao longo do percurso assistencial. A tecnologia faz o mapeamento de processos, de forma automática, apresentando suas variantes. Process Mining ajuda também na avaliação de quais modelos do processo que resultaram em melhores desfechos, entregando valor para colaborar em projetos de melhoria em healthcare.   Além de auxiliar estas equipes para fazer a análise com maior agilidade, a mineração de processos na saúde reduz o ciclo do projeto permitindo que as equipes realizem mais projetos de melhoria e foquem na execução dos planos de ação. Outro ganho alcançado reportado é sistematizar a gestão da melhoria contínua evitando retrocessos, após implantação do projeto de melhoria.  Alex Meincheim – CEO da UpFlux Process Mining na melhoria da gestão de processos A falta de controle da conformidade na jornada do paciente é uma dor muito comum em hospitais do Brasil, sejam eles públicos ou privados. Esse ponto também é preocupante, já que cada não conformidade nos protocolos assistenciais pode resultar em um risco a segurança do paciente e falhas na atenção ao cuidado.  Dessa forma, o uso de tecnologias como a UpFlux Process Mining auxilia a equipe na monitoração eficiente de conformidade da jornada em relação aos protocolos. Vamos ver como isso funciona na prática, destacando quatro passos:  1. Descoberta de processos A UpFlux possui uma ferramenta poderosa de descoberta de processos, que realiza o mapeamento automático e evidencia à equipe a realidade do atendimento. Nesse mapeamento é possível identificar as variabilidades de consumo, caminhos percorridos, tempos entre as

Eficiência em Cuidados Paliativos

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Os cuidados paliativos são tratamentos complexos, exigindo uma atuação multidisciplinar orientada a competências que contribuam para a eficiência do cuidado. Embora a jornada do paciente seja planejada e estruturada pela equipe, podem ocorrer ineficiências que prejudicam a qualidade do cuidado e a sua eficiência. Você sabe como medir e qualificar a eficiência em cuidados paliativos? Nessa live vamos discutir quais são os métodos, competências necessárias e padrões de excelência no gerenciamento de Cuidados Paliativos, e como a tecnologia de Process Mining colabora na avaliação eficiente do tratamento. Confira nosso time: – Nancy Yamauchi – Enfermeira, Consultora no Consórcio Brasileiro de Acreditação e na Patient Centricity – Hugo Nora – Oncologista Clínico e Paliativista – Daniel Teixeira – Enfermeiro e especialista em saúde Quer saber mais sobre como a tecnologia de Process Mining pode ajudar você a melhorar a qualidade e eficiência da jornada do paciente? Converse com um dos nossos especialistas, clicando aqui.

Cirurgia Segura: as 6 metas de Segurança do Paciente

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Você já ouviu falar sobre Cirurgia Segura? A Cirurgia Segura consiste em um conjunto de regras que tem como objetivo garantir a segurança do paciente durante intervenções cirúrgicas. Ela é um dos pontos determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Joint Commission International (JCI) para que fossem criadas regras de conduta para a segurança do paciente que estão estabelecidas na grande parte dos serviços de saúde. Segundo os dados do Observatório 2020 da ANAHP, nos 122 hospitais membros, foram realizadas exatas 1.926.716 cirurgias em 2019. Já dados do SUS do mesmo ano mostram que 2.668.265 procedimentos eletivos foram realizados. Somados, são mais de 4,5 milhões de procedimentos eletivos só no ano de 2019.  Os dados da pesquisa mostram uma mortalidade operatória geral de 0,30% e taxa de infecções em cirurgia limpa de 0,46%. A ocorrência de eventos adversos devido à assistência insegura é provavelmente uma das 10 principais causas de morte e invalidez no mundo. Estes números são indicadores hospitalares que mostram a importância da conscientização a respeito da Cirurgia Segura.  Diante de números como esses, foram estabelecidas as 6 metas internacionais de segurança do paciente que guiam a prática cirúrgica e visam garantir o seguimento correto do protocolo de atendimento. Veja abaixo quais são essas metas. O que representa cada uma das metas Identificar o paciente corretamente Tudo começa na identificação do paciente, com seu nome e data de nascimento. Esses são os dados básicos para a identificação correta. Esse processo visa evitar que o paciente errado seja medicado ou passe por um procedimento sem necessidade, gerando complicações graves. Essa meta também impacta na experiência do paciente, pois permite que ele não precise repetir constantemente sobre seu quadro clínico e informações pessoais.  Eficácia da comunicação A comunicação é a base de um bom tratamento. É a partir desse entendimento entre médico e paciente, através da comunicação, que o especialista poderá entender as queixas, sintomas e todo processo da doença do paciente. A comunicação entre a equipe também é essencial, já que toda operação deve ser entendida de forma clara e objetiva, avaliando todos os pontos e dados do processo de atendimento.  Segurança dos medicamentos de alta vigilância  Evitar erros na hora de utilizar medicamentos é um dos pontos essenciais na segurança do paciente. Esse tipo de erro pode ter consequências graves e ser uma ameaça à vida de quem necessita de cuidados. Por padrão, deve-se seguir alguns pontos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via de administração certa e horário certo.  Além disso, é necessário entender questões como alergias, interações medicamentosas, idade, peso, etc.   Cirurgia Segura Falaremos mais profundamente sobre esse ponto a seguir. Mas é importante ressaltar que nesse quesito é essencial avaliar todo o processo cirúrgico para evitar riscos, antes durante e depois do procedimento. Realizar os passos já descritos acima e também fazer a marcação do local da cirurgia, ter acesso a equipamentos necessários e confirmar se todos os materiais necessários estão disponíveis. Esse tipo de conduta gera tranquilidade ao paciente e confiança ao profissional que irá executar o trabalho.  Reduzir o risco de infecções O risco de contaminação em procedimentos é um dos grandes desafios das instituições de saúde. Para reduzir os problemas ligados a isso as organizações tomam um cuidado simples que pode salvar vidas: a higienização adequada das mãos. São essenciais nesse ponto: lavar as mãos antes de tocar no paciente, antes de realizar um procedimento cirúrgico, após contato com fluidos corporais e após contato com roupas de cama, móveis ou outros objetos utilizados por ele.   Reduzir o risco de quedas Uma queda durante o atendimento pode ter consequências graves. Por esse motivo é feita a classificação do risco de queda: idade avançada, doenças ou medicamentos que afetam a mobilidade. A partir disso o hospital oferece móveis, barras de apoio ou outras adaptações para que o paciente reduza as chances de sofrer um acidente.   Por dentro da meta 4: cirurgia segura Uma das 6 metas internacionais de segurança do paciente é a cirurgia segura. A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde. Outro importante projeto é o ACERTO (Aceleração da Recuperação Total pós-operatória). Neste protocolo diversos cuidados orientados por evidências clínicas são implementados para segurança e eficiência dos cuidados. No estudo “Cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica no contexto do projeto ACERTO: realidade e o imaginário de cirurgiões em um hospital de Cuiabá” são avaliados os cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e o grau de recomendação de cirurgiões em cirurgia bariátrica quanto aos cuidados orientados pelo projeto ACERTO, garantindo a Cirurgia Segura. Dentre os cuidados analisados, foram apontados: jejum pré-operatório, realimentação precoce, hidratação venosa perioperatória, antibioticoprofilaxia, uso de sondas e drenos, analgesia e profilaxia de náuseas e vômitos. Em resumo, foi possível avaliar o imaginário x realidade das melhores práticas assistenciais para a cirurgia bariátrica entre 07 cirurgiões e 200 prontuários analisados. A conclusão foi que o projeto ACERTO para pacientes de cirurgia bariátrica foi bem praticado pelos cirurgiões, entregando segurança e eficiência aos cuidados. No entanto, como manter o monitoramento e o aprimoramento dos resultados de forma contínua a partir dos marcadores da meta de cirurgia segura e do protocolo ACERTO? Como avaliar o desempenho da Cirurgia Segura? A mineração de processos é uma tecnologia que permite o mapeamento automático, controle e a implementação de melhoria contínua. Reconhecimento de padrões, eliminação de desperdícios e redução de variabilidade são alguns dos resultados alcançados por meio da mineração de processos. A tecnologia da UpFlux é a solução de mineração de processos somada à inteligência artificial centrada em serviços de saúde. Plataforma analítica facilmente integrada a qualquer sistema de registro em saúde que permite a extração simples e ágil de todos os dados de forma organizada para aprimoramento do conhecimento e tomada de decisão. Estruturada a partir de um time transdisciplinar formado  por médicos, cientistas de dados, enfermeiros e outros profissionais aptos e comprometidos com a qualidade e eficiência dos cuidados em saúde, a

Mineração de Processos na Saúde: por que ela é tão importante?

mineração de processos na saúde

O dia a dia de um hospital é complexo e cheio de obstáculos. Independentemente dos avanços na área, o cuidado com paciente, prezando pela sua experiência, é sempre um desafio. A união da ciência e da tecnologia fez com que as coisas ficassem mais simplificadas, mas não tirou das mãos dos profissionais a responsabilidade pela segurança dos pacientes.  A tecnologia de mineração de processos na saúde surgiu para auxiliar ainda mais esses profissionais nesse controle. Prezando pelo cuidado e as boas práticas de gestão, a mineração de processos cumpre um papel muito importante dentro das organizações de saúde: garantir a máxima excelência operacional.  É sobre isso que falaremos neste texto. Entenda a importância da mineração de processos na saúde e como dar os primeiros passos para aplicá-la no seu dia a dia. De maneira simplificada, baseada em dados, a Mineração de Processos tem capacidade de demonstrar como um processo está ocorrendo na prática permitindo que os stakeholders consigam avaliar o processo, identificar gargalos e desvios operacionais. Muitos perguntam a diferença entre Business Intelligence (BI) e Mineração de Processos. É simples responder: Enquanto Business Intelligence tem um funcionamento análogo a um termômetro indicando que um processo possui problemas, seja eles de desempenho, desvios, retrabalhos; a Mineração de Processos funciona como um Raio-X dando visibilidade e compreensão de onde estão os problemas. Neste vídeo é possível entender de forma muito clara o que é esse conceito e qual o papel da mineração de processos na saúde. Nesse cenário, a mineração de processos consegue controlar esses passos, mantendo a equipe informada sobre gargalos, desvios e erros que podem acontecer nesse jornada, fazendo com que o paciente possa vir a não cumprir seu caminho ideal de atendimento. Entrevista com o CEO da UpFlux, Alex Meincheim: O papel da Mineração de Processos na saúde Os negócios em Saúde estão passando por transformações constantes. Muitas delas ligadas à tecnologia. Na sua opinião, qual o nível de maturidade do gestor de Saúde para manter o equilíbrio do negócio? Frente aos desafios da gestão hospitalar em manter a sustentabilidade das organizações da saúde, os gestores precisam estar comprometidos em maximizar a eficiência operacional dos processos. Para isto é extremamente importante identificar problemas e gerar planos de ações assertivos – tarefa cada vez mais árdua para as equipes em decorrência da complexidade de muitos processos distintos no cuidado aos pacientes. Apesar de evolução tecnológica dos prontuários eletrônicos pouco se evoluiu na geração de informações analíticas. Grande parte dos diretores dependem da elaboração manual de relatórios por seus gerentes e coordenadores. As análises dos consumos e custos de medicamentos, exames e materiais para cada linha de cuidado é algo que consome muito tempo e realizado muitas vezes de forma reativa. Para avaliar qualidade e experiência do paciente ainda é ainda mais complicado visto a diversidade de casos para fazer um estudo de tempos e espera do paciente (cronoanálise). Desta forma, a agilidade para a tomada de decisão é uma necessidade latente e já existem tecnologias prontamente disponíveis para auxiliar os gestores. Dentro deste panorama, os gestores de saúde que terão maior sucesso certamente serão os que souberem aliar novas tecnologias e metodologias de melhorias de processos para melhorar não apenas a qualidade, mas também a sustentabilidade financeira de cada linha de cuidado. Como a mineração de processos na saúde pode otimizar a gestão dos processos e quais são os requisitos que o profissional gestor precisa para utilizar essa metodologia? Na saúde existem muitas restrições e inúmeras possibilidades de fluxos seguidos pelos pacientes o que dificulta a avaliação destes processos de cuidado. Entender quais são os caminhos mais adequados que representam o melhor custo-efetividade é de extrema importância para melhorar os processos de cuidado e segurança dos pacientes. A Mineração de Processos na saúde traz transparência para identificar onde estão os gargalos e desvios no cuidado do paciente e quais são os fluxos mais congestionados e que carecem de aperfeiçoamento Neste contexto, a mineração de processos traz o diferencial de apresentar e mensurar o desempenho e custos dos processos, seja estes assistenciais, clínicos, cirúrgicos ou administrativos. Temos conversado com muitos hospitais, seja equipes de gestores da qualidade, experiência do paciente, lean e eficiência operacional, e os feedbacks do valor entregue tem sido de muito gratificante para UpFlux Process Mining. Além de auxiliar estas equipes para fazer a análise com maior agilidade, o Process Mining na saúde reduz o ciclo do projeto permitindo que as equipes realizem mais projetos de melhoria e foquem na execução dos planos de ações. Outro ganho alcançado reportado é sistematizar a gestão da melhoria contínua evitando retrocessos, após implantação do projeto de melhoria.  Os gestores precisam desenvolver a sua capacidade analítica e adotar metodologias de melhorias continua. A capacitação é de extrema importância para alcançar os resultados almejados, porém a curva de aprendizado de process mining é muito rápida, visto a simplicidade e experiência de uso de ferramentas como a UpFlux Process Mining.  Como as organizações de saúde serão impactadas pelo Process Mining nos próximos anos? Há uma pressão crescente sobre as organizações de saúde para melhorar a qualidade da atenção à saúde e segurança dos pacientes e paralelamente garantir a sustentabilidade financeira das instituições.  Um dos principais diferenciais de Process Mining é a agilidade e transparência que esta tecnologia gera nos processos da organização. Toda a subjetividade em mapeamentos amostrais e consensuais com a ótica das pessoas envolvidas passam a ser mensuradas de modo objetivo e cobrindo toda a base de dados.  Process mining traz um nível surpreendente de navegação e análise fidedigna sobre como os processos realmente ocorrem na prática. Acreditamos que a mineração de processos irá impactar as instituições de saúde, permitindo gestores de saúde construir e manter processos assistenciais e administrativos mais eficientes e financeiramente sustentáveis. A demanda para eficiência e sustentabilidade é primordial para se adaptar e prosperar em um novo ambiente do segmento de saúde com novas organizações verticalizadas, pressão em controle da inflação da saúde, e aceleração de operações financeiras, aquisições e fusões. Além disso, a potencialização de fatores que impactam ainda mais o