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Por que investir em novas tecnologias?

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Nenhuma novidade quando afirmamos que estamos cada dia mais tecnológicos, que a COVID-19 acelerou este processo na área da saúde e, como não podemos mudar os fatos, a lógica diz que resistir a tal momento de implementação das novas tecnologias não nos favorecerá como empresas e indivíduos. Em um momento tão difícil, encontramos ferramentas e soluções que nos ajudaram a garantir a segurança e o conforto dos usuários, na medida do possível, e a dar continuidade a tratamentos de pacientes, mesmo que de forma remota. Nesse cenário surgiram soluções que viabilizaram esses avanços. As novas tecnologias permitem que você atue de forma mais otimizada, além de garantir o padrão de qualidade dos seus serviços. E elas são, sim, indispensáveis nesse cenário, tirando das mãos humanas as tarefas repetitivas e também a possibilidade de erros que prejudiquem a experiência do paciente. Isso quer dizer que agora não teremos mais interações humanas? Lógico que não, mas sim que teremos interações humanas focadas em atividades humanas que não são delegáveis às “máquinas”. Para começar, já sabemos que nós humanos temos capacidade limitada de fazer bom uso dos dados disponíveis sem a existência da tecnologia. Sendo assim, precisamos ser capazes de lidar com data analytics, inteligência artificial, big datas, algoritmos, mineração de dados, machine learning, dentre uma variedade de opções que viabilizam que estes dados sejam compreensíveis e que permitam a tomada de decisões rápidas e assertivas. A Distrito Healthtech Report publicou recentemente um relatório que revela que temos mais de 540 Healthtechs no Brasil focadas em criar soluções inovadoras para solucionar dores na área de saúde, possibilitando humanizarmos o cuidado com os pacientes em rotinas clínicas mais adequadas, gerando maior conforto, eliminando desperdício financeiro e de tempo, além da redução de custos. Mas o que o uso dessas novas tecnologias nos revela? Isso nos mostra algumas coisas: como os avanços da ciência e da tecnologia têm permitido ganhos nesse cenário, como as instituições de saúde ganharam a possibilidade de implementar soluções que colaborem com o seu dia a dia e como o mercado se tornou ainda competitivo nos últimos anos com a chegada dessas novas tecnologias. Outro lado muito forte das novas tecnologias, e que vem ajudando empresas e governos, está direcionada à prevenção, que a meu ver será o foco da grande maioria dos investimentos no futuro, considerando que reduziremos nossos custos tratando o indivíduo ao invés da enfermidade. Com a IA estamos conseguindo prever e antecipar riscos de saúde e dar recomendações que previnam um indivíduo a se tornar cardíaco, diabético, hipertenso entre outras comorbidades muitas vezes relacionadas à alimentação e ao sedentarismo. Acredito que esse cenário que estamos vivendo agora é muito importante na construção de uma nova era do atendimento ao paciente. Estamos em um novo momento e eu creio que temos uma nova forma de fazer a gestão de saúde com o uso de novas tecnologias, colocando o colaborador e o paciente no centro do cuidado e possibilitando o acompanhamento cada dia mais personalizado. Mas essa jornada não é simples e, para as empresas que ainda não começaram seu processos de adaptação às novas tecnologias, o mercado exigirá ainda mais agilidade. Por aqui, sempre falamos da necessidade da inovação nos processos hospitalares. Para saber como é possível dar os primeiros passos no uso de novas tecnologias na sua gestão hospitalar, basta acessar nosso conteúdo especial sobre transformação digital na saúde.Graças aos nossos parceiros, pode encontrar gravatas online para todas as preferências e orçamentos, desde modelos económicos a modelos super elegantes e topo de gama. Nele você vai entender o que esse conceito representa, quais são os pilares da transformação digital e 5 tecnologias indispensáveis no processo. Clique no banner abaixo e saiba mais.

Process Mining na Saúde: 7 perguntas e respostas sobre a tecnologia

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O dia a dia de um hospital é complexo e cheio de obstáculos. Independentemente dos avanços na área, o cuidado com paciente, prezando pela sua experiência, é sempre um desafio. A união da ciência e da tecnologia fez com que as coisas ficassem mais simplificadas, mas não tirou das mãos dos profissionais a responsabilidade pela segurança dos pacientes.  A tecnologia de Process Mining na saúde surgiu para auxiliar ainda mais esses profissionais nesse controle. Prezando pelo cuidado e as boas práticas de gestão, Process Mining cumpre um papel muito importante dentro das organizações de saúde: garantir a máxima excelência operacional.  É sobre isso que falaremos neste texto. Entenda a importância de Process Mining na saúde e como dar os primeiros passos para aplicá-lo no seu dia a dia. O que é Process Mining? Process Mining, ou Mineração de Processos, é uma área de conhecimento dentro da Inteligência Artificial que tem como objetivo descobrir, monitorar e melhorar processos reais, extraindo conhecimento de dados disponíveis em diversos sistemas de informação que as organizações já utilizam. De maneira simplificada, baseada em dados, Process Mining tem capacidade de demonstrar como um processo está ocorrendo na prática permitindo que os stakeholders consigam avaliar o processo, identificar gargalos e desvios operacionais. Muitos perguntam a diferença entre Business Intelligence (BI) e Process Mining. É simples responder: Enquanto Business Intelligence tem um funcionamento análogo a um termômetro indicando que um processo possui problemas, seja eles de desempenho, desvios, retrabalhos; Process Mining funciona como um Raio-X dando visibilidade e compreensão de onde estão os problemas. Quais são os benefícios de Process Mining na Saúde? A partir do processo de cuidado do paciente descoberto é possível realizar diversas análises com o objetivo principal de mapear os processos de cuidados; Identificar desvios de processos e falhas operacionais; Descobrir protocolos que estão sendo utilizados na prática; Avaliar a eficiência dos fluxos de cuidado em relação aos desfechos. Neste vídeo é possível entender de forma muito clara o que é esse conceito e qual o papel de Process Mining na saúde. Qual a relação de Process Mining com o mapeamento da jornada do paciente? Process Mining permite mapear toda jornada do paciente baseada nos milhares de dados armazenados no prontuário eletrônico do paciente. Em um hospital, por exemplo, um paciente entra no pronto atendimento, retira senha, passa por triagem, consulta. Após avaliação clínica, realiza exames, é medicado e passa por reavaliação médica até ganhar alta ou ser internado. Nesse cenário, Process Mining consegue controlar esses passos, mantendo a equipe informada sobre gargalos, desvios e erros que podem acontecer nesse jornada, fazendo com que o paciente possa vir a não cumprir seu caminho ideal de atendimento. Como implementar essa tecnologia em hospitais? Frente aos desafios da gestão hospitalar em manter a sustentabilidade das organizações da saúde, os gestores precisam estar comprometidos em maximizar a eficiência operacional dos processos. Para isto é extremamente importante identificar problemas e gerar planos de ações assertivos. Apesar da evolução tecnológica dos prontuários eletrônicos pouco se evoluiu na geração de informações analíticas. Grande parte dos diretores dependem da elaboração manual de relatórios por seus gerentes e coordenadores. As análises dos consumos e custos de medicamentos, exames e materiais para cada linha de cuidado é algo que consome muito tempo e realizado muitas vezes de forma reativa. Como Process Mining na saúde pode otimizar a gestão? Na saúde existem muitas restrições e inúmeras possibilidades de fluxos seguidos pelos pacientes o que dificulta a avaliação destes processos de cuidado. Entender quais são os caminhos mais adequados que representam o melhor custo-efetividade é de extrema importância para melhorar os processos de cuidado e segurança dos pacientes. Process Mining na saúde traz transparência para identificar onde estão os gargalos e desvios no cuidado do paciente e quais são os fluxos mais congestionados e que carecem de aperfeiçoamento Neste contexto, Process Mining traz o diferencial de apresentar e mensurar o desempenho e custos dos processos, seja estes assistenciais, clínicos, cirúrgicos ou administrativos. Temos conversado com muitos hospitais, seja equipes de gestores da qualidade, experiência do paciente, lean e eficiência operacional, e os feedbacks do valor entregue tem sido de muito gratificante para UpFlux Process Mining. Além de auxiliar estas equipes para fazer a análise com maior agilidade, Process Mining na saúde reduz o ciclo do projeto permitindo que as equipes realizem mais projetos de melhoria e foquem na execução dos planos de ações. Outro ganho alcançado reportado é sistematizar a gestão da melhoria contínua evitando retrocessos, após implantação do projeto de melhoria.  Quais requisitos o gestor precisa para usar process mining? Os gestores precisam desenvolver a sua capacidade analítica e adotar metodologias de melhorias continua. A capacitação é de extrema importância para alcançar os resultados almejados, porém a curva de aprendizado de process mining é muito rápida, visto a simplicidade e experiência de uso de ferramentas como a UpFlux Process Mining.  Além disso, é preciso que a  instituição possua dados disponíveis de maneira estruturada em Sistemas de Informações. Quando se fala em Jornada dos Pacientes estes dados estão disponíveis no Prontuário Eletrônico do Paciente. A partir destes dados é possível aplicar Process Mining na saúde para descobrir o percurso assistencial e avaliar quais são as violações entre a prática do dia-a-dia e as linhas de cuidados, protocolos assistenciais e diretrizes definidas.  Em quanto tempo, em média, é possível ao gestor notar o impacto da implantação de Process Mining na saúde? Os impactos na descoberta de como os processos ocorrem na prática são imediatos, após uma implantação de em média 2 semanas. O primeiro ganho está em acelerar o processo de entender e diagnosticar onde estão acontecendo os problemas nos processos, para tomar planos de ações assertivos e efetivos gerando ciclos de melhorias com agilidade.  O segundo ganho está em sistematizar análises dos processos como o controle da adesão as linhas de cuidado. Este aumento de adesão leva 2 meses para observar benefícios de redução de desperdícios (pertinência de exames), maximização da rotatividade de medicamentos e materiais de referência, aumento da eficiência do pronto atendimento,

6 exemplos de como a transformação digital impacta na saúde

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Vamos falar sobre transformação digital na saúde? Talvez você diga “Ah, Natália, meio óbvio né… temos computadores em todos os cantos nos hospitais, aumento da adesão ao uso de prontuários eletrônicos nas instituições, agendamentos de procedimentos por site e não mais exclusivamente por ligação, etc”.  Sim, não vou discordar dos itens citados. Mas vamos além: gosto muito do exemplo do exame de mapeamento do código genético que possibilita predição de algumas enfermidades. Antigamente, tinha seu acesso restrito devido ao alto custo. Hoje, com a tecnologia, o mesmo exame “intocável” custa menos do que cem dólares, é entregue na casa da pessoa, realizado através da coleta de saliva e, logo após análise, o resultado é devolvido via e-mail. Uau! Mas não paramos por aí.   Hoje realizamos um exame de acompanhamento ou diagnóstico e em poucas horas recebemos os resultados no celular. A transformação digital nos permite adquirir diversos relógios inteligentes que monitoram nossos batimentos cardíacos, saturação de oxigênio e até realizam o eletrocardiograma — exame que monitora o ritmo cardíaco — no conforto de nossas casas. A tecnologia vem sendo um facilitador das atividades cotidianas e não poderia ser diferente na saúde.  Tecnologia na saúde: a transformação digital e a melhoria da qualidade assistencial Trazendo essa questão até as instituições de saúde, questiono os profissionais: como podemos utilizar a transformação digital a nosso favor? Você já pensou como os dados e o uso de tecnologias podem facilitar nossa rotina? Facilmente compartilho alguns exemplos interessantes:  Otimização das atividades: Com uso da inteligência artificial podemos ter um sistema nos sinalizando em tempo real quais pacientes devem ser priorizados em condições agudas graves possibilitando atuação antes de agravantes.  Melhoria de processos: Com uso de data/process mining avaliar um grande volume de dados e identificar as oportunidades de melhoria, gargalos, desvios de forma automatizada e agir onde realmente existem fragilidades.  Sistemas de Gestão: Adesão ao uso e estruturação dos dados imputados sobre os atendimentos podem gerar o bem mais precioso da atualidade, dados ricos para gerarem informações que apoiam a tomada de decisão e melhores práticas clínicas.  Apoio ao cuidado dos pacientes: Identificar melhor terapêutica para determinadas as linhas de cuidado, analisando resultados dos pacientes e esquemas de tratamento já utilizados para melhorar a experiência. Custos: Utilizar algoritmos de conformidade para avaliar onde há gastos elevados e variabilidade de consumo.  Integração de dados: Eliminar atividades manuais com integração entre sistemas e otimizar o tempo dos profissionais para ações e melhorias.  Podemos ver de forma breve que a tecnologia pode contribuir em diversos pontos das organizações de saúde, porém a aplicação de novas tecnologias ou até mesmo a transformação digital implica muitas vezes na mudança cultural da organização, ou seja, podemos enfrentar diversas resistências até obtermos os primeiros resultados.  Medicina do futuro: o que ainda falta para chegarmos lá? Ok, mas por onde começar a transformação digital?  Para iniciar um projeto de transformação digital, primeiro é importante que tenhamos uma liderança engajada, que apoie os projetos de inovação/tecnologia. O profissional de saúde que lidera projetos de implantação de tecnologias deve ter um perfil empreendedor, aquele que produz novas ideias, inova e realiza. Quero recomendar um artigo publicado pela UpFlux Process Mining sobre esse tema. Para ler, clique no link abaixo, acesse o texto sobre transformação digital na saúde e saiba como começar seu processo de inovação.   Por Natália Hoerlle Enfermeira e Product Owner na UpFlux Process MiningGraduada em Enfermagem, pós-graduanda no MBA em Gestão, Inovação e Serviços em Saúde pela PUC-RS e Data Science e Analytics pela USP. Atua como Product Owner na UpFlux Process Mining. Auxilia instituições de saúde a otimizarem seus processos e tomarem decisão com base em dados. Apaixonada por automatização de processos, identificação de oportunidades de melhoria e entrega de valor. Tem missão de aliar tecnologia e saúde para colaborar na construção de um sistema de saúde de qualidade e eficiente.

Como a tecnologia beneficia a entrega de valor em saúde?

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O usuário do sistema de saúde se tornou mais consciente sobre seus direitos e exigente em relação ao seu atendimento nos últimos anos. Por esse motivo, as instituições têm criado alternativas para entregar melhores resultados em diferentes âmbitos ao paciente. A otimização dos processos no sistema de saúde passa diretamente pela entrega de valor em saúde. Ou seja, melhorar a qualidade dos atendimentos, reduzindo desperdícios e tornando a experiência do paciente ainda mais positiva são alguns dos propósitos que uma instituição de saúde deve seguir para entregar mais valor. Além de ser uma possibilidade de entregar um atendimento mais seguro e positivo ao paciente, o conceito de valor em saúde permite que as instituições entendam gargalos, desperdícios e erros que fazem com que a gestão tenha gastos desnecessários e eficiência reduzida. Nesse artigo vamos falar sobre a aplicação do conceito de valor em saúde, o papel da tecnologia nesse cenário e seus benefícios para profissionais, pacientes e gestão hospitalar. O resultado disso é a maior percepção de valor em saúde, fidelizando os pacientes, reduzindo custos e desperdícios e gerando uma percepção muito mais positiva sobre a instituição. Isso está diretamente ligado a boas práticas de governança clínica. A governança clínica tem como objetivo melhorar a qualidade dos serviços de saúde, de forma contínua, garantindo um alto padrão nos atendimentos para criar um ambiente de excelência clínica. O termo abrange diferentes pontos, todos focados em adotar os mais altos padrões de excelência para proporcionar o melhor atendimento aos pacientes. Assim, entrega valor em saúde, trazendo benefícios à gestão hospitalar.  Como aplicar esse conceito O conceito de valor em saúde pode parecer complicado para alguns gestores da área. Começar aos poucos é essencial nesse cenário, optando por começar a implementar boas práticas de governança em linhas específicas, por exemplo.  Use seus principais indicadores hospitalares para medir eficiência, custos e satisfação do paciente, por exemplo. Escolha as ferramentas certas que ajudarão você nesse processo. Com o auxílio da tecnologia fica mais viável fazer uma análise mais inteligente e automatizada.  Além disso, para aplicar o conceito de valor em saúde existe um “cálculo” que pode ser feito:  VALOR = DESFECHO CLÍNICO/CUSTO ASSISTENCIAL A aplicação desse conceito é feita por meio de uma análise real sobre os desfechos e os custos dessa assistência. A tecnologia, nesse sentido, é crucial na coleta e gerenciamento dessas informações, a fim de entender se, de fato, esse atendimento entregou valor. Com a tecnologia aplicada a esse processo é possível:  No final do dia, esse compilado de informações retiradas de recursos tecnológicos viram uma gestão mais organizada, com redução de desperdícios, maior satisfação dos pacientes e com maior entrega de valor em saúde.  Benefícios da saúde baseada em valor Ao decorrer desse texto foi possível entender alguns dos benefícios trazidos pelo conceito de valor em saúde. Quando a assistência é focada no paciente, a entrega de valor fica ainda mais evidente e beneficia profissionais e usuários do sistema de saúde.  No entanto, um dos maiores problemas nesse cenário é a resistência às mudanças, e às novas necessidades que os pacientes têm ao longo do tempo. Como falamos, a exigência com os serviços de saúde aumentou, mas nem sempre as instituições conseguem se adaptar e estruturar seus modelos de gestão para entregar maior valor nesse sentido.  Porém, os benefícios dessa aplicação são inestimáveis, e fazem com que toda mudança seja positiva e muito bem-vinda.  A tecnologia na entrega de valor em saúde Diferentes tecnologias, aplicadas nas mais diversas situações, podem fazer toda a diferença na entrega de maior valor em saúde. Isso porque, a partir do uso de inteligência artificial, as instituições conseguem obter insights valiosos que poderão mostrar erros, gargalos, desvios, predizer os resultados esperados, alertar sobre eventos adversos, quadros graves, entre outros pontos.  Ou seja, o uso da tecnologia aplicada à saúde agrega ainda mais valor a esse conceito, já que permite uma análise muito mais aprofundada e inteligente da assistência ao usuário do sistema de saúde. A tecnologia: Ou seja, de forma resumida, a entrega de valor em saúde passa pelo uso de tecnologias que podem transformar positivamente esse cenário, estabelecendo boas práticas de governança clínica, entregando uma melhor experiência ao paciente e possibilitando desfechos melhores aos usuários e que resultam em uma prática profissional muito mais positiva. Durante o Process Mining Day: Saúde em Foco, um dos painéis foi voltado a esse tema. Confira o que dizem os especialistas Bruna Zanotto, Healthcare Business Analyst da UpFlux, Breno Duarte, Diretor Executivo da Grupo IAG, Marcelo Dallagassa, Especialista em Tecnologias em Saúde da Unimed Paraná, e Roberto Gordilho, CEO da GesSaúde. Acesse nosso conteúdo especial sobre transformação digital na saúde e entenda de que outras maneiras a tecnologia pode revolucionar processos assistenciais e de gestão no dia a dia das organizações.

ICPM 2021: a UpFlux na maior conferência de Process Mining do mundo

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Artigo por Cleiton Garcia, Co-founder da UpFlux No início de novembro participei do ICPM 2021International Conference on Process Mining, congresso internacional dedicado a debater as tendências e aplicações de Process Mining em diversos âmbitos. E isso, claro, não poderia ocorrer em um lugar melhor: em Eindhoven, nos Países Baixos, país que foi o berço dessa disciplina. Por lá tivemos a oportunidade de apresentar nossos resultados na aplicação de Process Mining principalmente na área da saúde. Demonstramos como essa disciplina auxilia na redução de desperdícios e variabilidades, otimizando resultados financeiros e proporcionando mais segurança ao paciente em sua jornada de atendimento ao longo de vários serviços de saúde.  O encontro foi uma grande oportunidade para acompanhar o crescimento científico e de fazer networking com pessoas que debatem sobre o potencial e futuro da disciplina aplicada. Durante os cinco dias do evento estivemos imersos em diferentes realidades da aplicação de Process Mining, e alguns novos processos, sobretudo na área da saúde, chamaram bastante a atenção. Um dos pontos altos do evento foi o Workshop Process-Oriented Data Science for Healthcare 2021 (PODS4H 2021), em tradução livre, “Ciência de Dados Orientada a Processos para a Saúde 2021. O encontro é organizado em conjunto com ICPM 2021 e permitiu reflexões importantes sobre um dos recursos mais valiosos da atualidade: os dados e seu valor para melhoria do cuidado. O espaço visou fomentar um debate interdisciplinar entre pesquisadores e profissionais, para trocar resultados e ideias sobre as melhores práticas utilizadas para a análise de processos em diferentes âmbitos como educação, finanças e, principalmente, na saúde. Foram discutidas 9 particularidades em aplicar Process Mining na Saúde: Além de falar sobre os principais desafios para melhoria do uso de PM na saúde. O melhor artigo do workshop foi para o Niels Martin – Assist. Professor UHassel – Bélgica, com o tema “Combining tha Clinical and Operational Perspectives in Heterogenous Treatment Effect Inference in Healthcare Processes”. Desospitalização com Process Mining Outro debate muito interessante que surgiu durante o ICPM 2021 foi sobre o cuidado domiciliar ao paciente. Um dos estudos apresentados no evento se baseava no apoio, através da literatura relacionada à Process Mining, às instituições de saúde para auxiliar na tomada de decisão sobre a hospitalização domiciliar ou não de alguns pacientes. A ideia central da pesquisa era fazer uma monitoração dos dados dos pacientes existentes nos sistemas de gerenciamento administrativo e clínico dos hospitais e relacionar com estudos de Process Mining voltados à área da saúde. Era feito da seguinte maneira: depois de os dados serem processados pelo sistema de gerenciamento, os dados textuais eram analisados por meio de técnicas de Processamento de Linguagem Natural (PLN), que compreende de forma automática nos dispositivos tecnológicos as línguas humanas naturais, a fim de extrair informações estruturadas de dados não estruturados. Assim, conectado essa inteligência às técnicas de Process Mining, era possível fortalecer o desenvolvimento de otimizações que permitem um gerenciamento de processos em tempo real, o que é essencial para unidades de saúde. Keynote Speaker O keynote do evento foi com a Professora Silvia Miksch – Head of the Research Division “Visual Analytics” (CVAST) no Institute of Visual Computing and Human-Centered Technology, TU Wien. Ela provocou os pesquisadores de Process Mining mostrando muitas oportunidades de ampliar a visualização e gerar insights combinando a sua área de pesquisa com essa disciplina. Mostrou exemplos de capacidade de apoio a decisão e ilustrou na prática. Durante sua fala surgiram questionamentos como “O que você está vendo nesta série de pontos? Juntando os pontos fica mais fácil não é mesmo? Agora é possível ver um elefante e uma árvore.” OCEL pode ser usado para fornecer uma visão holística do processo: diferentes tipos de objetos (por exemplo, pedidos, itens, clientes, pagamentos e remessas) podem ser armazenados sem impor um único ponto de vista. Foram demostradas ferramentas utilizando armazenamento sobre estrutura documental com o MongoDB, seguindo este novo protocolo. Como a UpFlux se destaca nesse cenário? Dois pontos importantes para a área da saúde foram destacados nesse cenário e, não coincidentemente, são temas de expertise da UpFlux: a aplicação de Process Mining em processos ligados ao tratamento de sepse e em tratamentos oncológicos. A sepse é uma das principais causas de mortes e despesas nas instituições de saúde. Seu tratamento ainda é desafiador para as equipes assistenciais, que precisam de muito conhecimento para identificar precocemente o problema, evitando maiores complicações. Da mesma forma acontece com os tratamentos oncológicos. A complexidade da jornada do paciente com câncer gera uma alta variabilidade em vários aspectos, o que se torna um grande desafio no atendimento prestado pelas equipes assistenciais. Nesse sentido, adotar protocolos e linhas de cuidado é essencial para que os pacientes sejam tratados da melhor maneira possível e, ao final do processo, garantindo a melhor experiência e segurança ao paciente. A solução de Process Mining da UpFlux atua nesse cenário auxiliando no gerenciamento e melhoria de atendimentos e na análise profunda de ineficiências, proporcionando melhor efetividade do tratamento. No caso dos tratamentos à sepse e oncológico, os protocolos assistenciais, guiados pela mineração de processos, atuam na descoberta da jornada do paciente, seus consumos dentro da unidade de saúde e toda sua movimentação até chegar ao desfecho do caso. A tecnologia de processos auxilia, nessas situações, a entender toda a jornada de atendimento, avaliando o caso de forma específica, e analisando a conformidade do atendimento com os processos corretos. Dessa maneira, através de um monitoramento adequado, a equipe assistencial pode descobrir quais são os principais focos de infecção, no caso de sepse, o tempo de permanência desse grupo de pacientes, o volume de consumo de exames e medicamentos, seus custos durante o atendimento e o desfecho de casos similares. Em suma, Process Mining nos permite um universo de possibilidades. E em minha passagem pelo ICPM pude ter ainda mais certeza disso, e gerar insights sobre questões que agregarão ao nosso trabalho por aqui. Mas, para além disso, poder trocar experiências com profissionais tão importantes para o mercado e para a academia foi, sem dúvidas, um momento único e de muito aprendizado. Estarei à disposição para discutir e trocar novas ideias com todos os profissionais da saúde sobre seus problemas diários, e entender se Process Mining pode agregar valor a sua realidade!