Eventos adversos: o que são e como superá-los?
A segurança do paciente é um desafio muito grande nas instituições de saúde. Prezar pela qualidade, higiene e eficácia no atendimento é sempre uma prioridade nos processos hospitalares para que tudo saia como planejado e o paciente tenha o melhor desfecho para o seu caso. No entanto, eventos adversos, potencialmente perigosos para a saúde dos pacientes que se encontram na instituição de saúde, podem causar danos irreversíveis que prejudicam a saúde do usuário do sistema e também a imagem da instituição. Nesse artigo vamos explicar o que são eventos adversos na saúde, alguns exemplos que ocorrem com frequência nas instituições e o que você pode fazer para reduzir esses erros com auxílio da tecnologia. Siga a leitura! São considerados também eventos adversos os chamados efeitos colaterais, como uma ocorrência desfavorável ao uso de medicamentos. Sempre que um incidente acontecer dentro de uma instituição e ele tiver danos ao paciente, ele é considerado um evento adverso. Um evento adverso, segundo o Ministério da Saúde, é a ocorrência imprevista, indesejável ou potencialmente perigosa na instituição de saúde. Nesse sentido, existe uma diferença entre eventos adversos, erros e erros que causam eventos adversos, conforme é possível entender no quadro abaixo. Quando se trata de privacy screen protector galaxy z fold2 5g, nosso produto oferece proteção de alto nível, atendendo a profissionais, indivíduos preocupados com a privacidade e entusiastas de tecnologia. Com seus materiais de alta qualidade e preços acessíveis, é a escolha ideal para proteger seu dispositivo e ao mesmo tempo manter a privacidade. Os erros são ações que ocorrem por falhas humanas como a falta de atenção que não causa danos ao usuário do serviço. Já os eventos adversos são caracterizados pela sua imprevisibilidade, de não ter um histórico confirmado sobre alguma doença, mas o paciente vir a sofrer danos causados pela interação. E os erros que causam eventos adversos são marcados pelas falhas humanas que acabam gerando consequências à saúde do paciente. Os eventos adversos podem ainda ser separados entre evitáveis e inevitáveis. O evento adverso evitável é aquele incidente que resulta em algum dano ao paciente, em uma ação não intencional. Questões como: infecção por falta de higiene das mãos; doses erradas de medicamentos; ou até mesmo falhas de comunicação que prejudicam o processo. Já os eventos não evitáveis são os incidentes decorrentes do cuidado prestado ao paciente, que causam danos à saúde e não são atribuídos à doença de base, como uma complicação hemorrágica por uso de quimioterápico ou alergias a medicamentos em pacientes sem histórico. Existem também as classificações para a gravidade do evento adverso: Como evitar os eventos adversos? Segundo um artigo publicado na Revista da Associação Médica Brasileira, os eventos adversos afetam, em média, 10% das admissões hospitalares, sendo esse um dos maiores desafios para o aprimoramento da qualidade na área da saúde. Ainda de acordo com o material, 50 a 60% dos eventos adversos são considerados passíveis de prevenção. Na maioria dos casos, os eventos adversos não causam danos permanentes nos pacientes, mas podem, em algumas situações, levar ao óbito. São fatores que favorecem o surgimento desses momentos inesperados: comorbidades, uso de drogas, idade avançada do paciente, inexperiência dos profissionais, entre outros pontos. No entanto, medidas punitivas aos profissionais que cometem erros pouco adiantam nesse sentido. Para que o atendimento correto seja prestado e o serviço seja efetivo no tratamento ao paciente, reconhecer a dimensão dos problemas e implementar processos para resolvê-los é o que irá transformar a gestão hospitalar no controle de eventos adversos. Dessa maneira, diferentes protocolos internos podem ser estabelecidos para que a segurança do paciente seja garantida. Já abordamos em um artigo a importância dos protocolos de segurança do paciente e, entre eles, o protocolo de cirurgia segura. Outra diretriz muito importante de ser estabelecida nesse cenário da jornada cirúrgica são as regras do Projeto Acerto, baseado no projeto europeu ERAS. O Projeto Acerto (Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória), determina protocolos de prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios, o desestímulo ao uso de opióides no pós-operatório e o uso racional de antibióticos. Mas de que maneira os hospitais podem gerir esses protocolos de uma maneira eficaz para reduzir a incidência de eventos adversos no cuidado ao paciente? O uso inteligente de tecnologia pode ser um grande aliado. Como evitar eventos adversos com uso de tecnologia? As novas tecnologias disponíveis no mercado estão, cada vez mais, permitindo uma tomada de decisão inteligente a partir da análise de dados. Com os avanços da tecnologia na saúde e o gerenciamento mais próximo da jornada do paciente durante o tratamento, as ferramentas permitiram a identificação de gatilhos para identificar esses eventos adversos que podem passar despercebidos pelos profissionais de saúde. Esses gatilhos ajudam a identificar e a medir a segurança do paciente nas instituições para reduzir eventos adversos. Em soluções como a de Process Mining é possível criar regras de alertas sempre que um processo não estiver em conformidade com a jornada do paciente. Isso facilita o entendimento dos profissionais sobre desvios no fluxo do paciente, permitindo uma resolução da solução antes que ela se torne um problema. Como Process Mining auxilia no controle de eventos adversos A tecnologia de Process Mining se sustenta em três pilares: descoberta, análise de conformidade e melhoria contínua. Na prática, isso significa identificar problemas reais nos processos, tendo 100% de transparência na análise, e fazer otimizações em tempo real. Para que esse mapeamento de processos seja feito, primeiro os hospitais precisam contar com ERPs, CRMs ou Prontuários Eletrônicos para a extração dos dados que irão evidenciar os gargalos, desvios e inconformidades na jornada do paciente. Assim, o controle de eventos adversos acontece da seguinte forma: são criados modelos de referência dentro da plataforma, ou até mesmo gatilhos estabelecidos pelo Global Trigger Tool, que servirão de alerta para que a equipe assistencial entenda situações de risco para a integridade do paciente. Ou seja, sempre que o paciente estiver fora do padrão normal estabelecido como correto pela equipe assistencial, a tecnologia de Process Mining emitirá alertas, permitindo que otime atue
5 medidas práticas para melhorar o atendimento hospitalar
Garantir uma boa experiência e a segurança do paciente são premissas básicas do atendimento hospitalar. Em um momento de fragilidade do usuário do serviço de saúde, prezar pela qualidade do atendimento prestado faz toda a diferença: entendendo sua vulnerabilidade, fazendo com ele se sinta acolhido e, claro, fazendo o máximo para que seu tratamento seja efetivo. Estabelecer uma relação próxima e de confiança com o paciente transforma o atendimento hospitalar, beneficiando profissionais e usuários. Mas para que esse atendimento hospitalar seja, de fato, humanizado, algumas medidas devem ser adotadas ao longo da jornada do paciente, desde o momento da sua chegada. Nesse texto vamos abordar esse assunto e falar sobre cinco passos simples que você pode adotar para transformar a experiência do paciente com o atendimento hospitalar da sua instituição. A análise da jornada do paciente e o atendimento hospitalar Desde o momento em que o paciente chega na instituição de saúde, avaliar seus passos e necessidades se torna o ponto principal para que o desfecho do seu caso seja positivo. Isso significa que um acompanhamento mais preciso do seu caso irá transformar a experiência do usuário durante o atendimento hospitalar. Adotar medidas para monitorar e controlar as necessidades de exames, medicamentos, variabilidades ou outros pontos importantes da jornada do paciente tornam os processos muito mais seguros para ele, e rentável para a instituição, já que reduz custos evitáveis, e muito mais produtivo para os profissionais que exercem seu papel com maior precisão. Ao final do dia, a monitoração da jornada do paciente será o motor para a mudança de um atendimento hospitalar básico, para algo que realmente transforme o contato do paciente com a sua instituição em uma experiência positiva. No entanto, outras ações de suporte muito simples farão com que sua instituição chegue à excelência em processos para garantir o melhor atendimento hospitalar. Falaremos no tópico a seguir. 5 passos para melhorar o atendimento hospitalar Como citamos, a monitoração da jornada do paciente é o primeiro ponto para melhorar o atendimento hospitalar. Mas, para além disso, existem soluções de suporte muito simples que irão transformar a experiência do paciente durante o atendimento hospitalar. São elas: Ter um ambiente adequado, confortável e amigável Um hospital recebe diariamente centenas de pessoas com vulnerabilidades. Prezar pela higiene, acolhimento e conforto dessas pessoas é essencial para que esse espaço promova um bom atendimento hospitalar. Assim, pensar ações para promover o conforto e segurança, bem como criar mecanismos que tornem o atendimento muito mais amigável é de extrema importância para que o tratamento seja positivo para o paciente. Além disso, ações básicas de higiene são cruciais nesse processo. Muitas instituições sofrem com o desafio de manter os pacientes longe do risco de contaminações. Adotar protocolos de higiene nas instituições é muito mais do que simplesmente manter um ambiente limpo, é garantir a qualidade de vida e segurança do paciente. Leia nosso conteúdo especial sobre 6 protocolos de segurança do paciente Atendimento humanizado O acolhimento dos profissionais com os pacientes faz toda diferença no atendimento hospitalar. Garantir que o suporte emocional, de forma humanizada, seja acompanhado de um bom desempenho técnico transforma a experiência do paciente durante o tratamento. De acordo com o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, do Ministério da Saúde, “a humanização é entendida como valor, na medida em que resgata o respeito à vida humana. Abrange circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas presentes em todo relacionamento humano. Esse valor é definido em função de seu caráter complementar aos aspectos técnico-científicos que privilegiam a objetividade, a generalidade, a causalidade e a especialização do saber”. E segue dizendo que “A humanização em saúde é resgatar o respeito à vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas presentes em todo relacionamento humano”. Tomada de decisão guiada por dados Subjetividade de pontos de vista na tomada de decisão implica diretamente na queda de qualidade do atendimento hospitalar. Analisar indicadores de desempenho e ter uma estratégia data driven colaboram com a visualização crítica sobre as ações que estão sendo realizadas. A análise de dados, nesse sentido, permite que o gestor entenda onde estão seus pontos de erros, desvios e gargalos no processo e promova ações de melhoria que impactarão diretamente na qualidade do atendimento hospitalar. Além disso, o monitoramento dos indicadores da instituição permite que o time tenha uma visão clara sobre metas atingidas e o uso de recursos. Como indicado neste artigo, pode navegar pela sua seleção de ofertas disponíveis em smartphones e marcas importantes e explorar os planos de serviço de telemóvel que melhor se adequam às suas necessidades. Leia nosso artigo sobre 6 indicadores hospitalares para melhorar a gestão em saúde Profissionais especializados O setor de saúde é uma área que não abre margem para erros e pessoas pouco preparadas. Assim, estar em constante atualização e aprendizado é essencial e indispensável para quem quer se manter nesse ramo. Uma forma de aprimorar o desenvolvimento desses profissionais é a busca por literaturas especializadas, estudos de casos similares em hospitais de destaque, especializações em instituições de ensino, entre outros métodos. É também papel da gestão hospitalar organizar ações que promovam o desenvolvimento da equipe assistencial, afinal, profissionais especializados garantem um atendimento hospitalar muito mais efetivo e permitem que a organização se destaque de diferentes maneiras na comunidade em que está inserida. Investimento em tecnologia A transformação digital é uma realidade dentro das instituições de saúde. Adequar-se a esse momento virou uma necessidade nos hospitais para melhorar o trabalho dos profissionais e proporcionar um atendimento hospitalar mais adequado aos pacientes. Pensar em soluções tecnológicas proporciona mais produtividade ao trabalho diário, redução de custos hospitalares, e uma visão mais ampla sobre os desafios do dia a dia nas instituições de saúde. No mercado, atualmente, existem milhares de soluções, para diferentes setores, que podem auxiliar os profissionais de saúde a garantir um atendimento hospitalar otimizado. De maneira resumida, a otimização do atendimento hospitalar passa por desafios assistenciais, de gestão e estruturais. Pensar em soluções para aprimorar esse quesito é garantir uma
6 protocolos de segurança do paciente: o que representa cada um deles?
A Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Joint Commission International (JCI), determinou regras de conduta que estabelecem parâmetros para assegurar a segurança do paciente nos serviços de saúde: os 6 protocolos de segurança do paciente. Segundo os dados do Observatório 2020 da ANAHP, nos 122 hospitais membros, foram realizadas exatas 1.926.716 cirurgias em 2019. Já dados do SUS do mesmo ano mostram que 2.668.265 procedimentos eletivos foram realizados. Somados, são mais de 4,5 milhões de procedimentos eletivos só no ano de 2019. Os dados da pesquisa mostram uma mortalidade operatória geral de 0,30% e taxa de infecções em cirurgia limpa de 0,46%. A ocorrência de eventos adversos devido à assistência insegura é provavelmente uma das 10 principais causas de morte e invalidez no mundo. Estes números são indicadores hospitalares que mostram a importância da conscientização a respeito desses 6 protocolos de segurança do paciente. Diante de números como esses, os 6 protocolos básicos de segurança do paciente guiam a prática cirúrgica e visam garantir o seguimento correto do protocolo de atendimento. Veja abaixo quais são essas metas. O que representa cada protocolo de segurança do paciente Identificar o paciente corretamente Tudo começa na identificação do paciente, com seu nome e data de nascimento. Esses são os dados básicos para a identificação correta. Esse processo visa evitar que o paciente errado seja medicado ou passe por um procedimento sem necessidade, gerando complicações graves. Essa meta também impacta na experiência do paciente, pois permite que ele não precise repetir constantemente sobre seu quadro clínico e informações pessoais. Eficácia da Comunicação A comunicação é a base de um bom tratamento. É a partir desse entendimento entre médico e paciente, através da comunicação, que o especialista poderá entender as queixas, sintomas e todo processo da doença do paciente. A comunicação entre a equipe também é essencial, já que toda operação deve ser entendida de forma clara e objetiva, avaliando todos os pontos e dados do processo de atendimento. Segurança dos medicamentos de alta vigilância Evitar erros na hora de utilizar medicamentos é um dos pontos essenciais na segurança do paciente. Esse tipo de erro pode ter consequências graves e ser uma ameaça à vida de quem necessita de cuidados. Por padrão, deve-se seguir alguns pontos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via de administração certa e horário certo. Além disso, é necessário entender questões como alergias, interações medicamentosas, idade, peso, etc. Protocolo de Cirurgia Segura O protocolo de cirurgia segura é uma checagem no mapa cirúrgico, essencial para avaliar todo o processo e evitar riscos, antes, durante e depois do procedimento. Fazer a marcação do local da cirurgia, ter acesso a equipamentos necessários e confirmar se todos os materiais necessários estão disponíveis são ações básicas desse protocolo. Esse tipo de conduta gera tranquilidade ao paciente e confiança ao profissional que irá executar o trabalho. Reduzir o risco de infecções O risco de contaminação em procedimentos é um dos grandes desafios das instituições de saúde. Para reduzir os problemas ligados a isso as organizações tomam um cuidado simples que pode salvar vidas: a higienização adequada das mãos. São essenciais nesse ponto: lavar as mãos antes de tocar no paciente, antes de realizar um procedimento cirúrgico, após contato com fluidos corporais e após contato com roupas de cama, móveis ou outros objetos utilizados por ele. Reduzir o risco de quedas Uma queda durante o atendimento pode ter consequências graves. Por esse motivo é feita a classificação do risco de queda: idade avançada, doenças ou medicamentos que afetam a mobilidade. A partir disso o hospital oferece móveis, barras de apoio ou outras adaptações para que o paciente reduza as chances de sofrer um acidente. O que diz a quarta meta? Por dentro da cirurgia segura Um dos 6 protocolos básicos de segurança do paciente é a cirurgia segura. A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde. Outro importante projeto é o ACERTO (Aceleração da Recuperação Total pós-operatória). Neste protocolo diversos cuidados orientados por evidências clínicas são implementados para segurança e eficiência dos cuidados. No estudo “Cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica no contexto do projeto ACERTO: realidade e o imaginário de cirurgiões em um hospital de Cuiabá” são avaliados os cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e o grau de recomendação de cirurgiões em cirurgia bariátrica quanto aos cuidados orientados pelo projeto ACERTO, garantindo a Cirurgia Segura. Dentre os cuidados analisados, foram apontados: jejum pré-operatório, realimentação precoce, hidratação venosa perioperatória, antibioticoprofilaxia, uso de sondas e drenos, analgesia e profilaxia de náuseas e vômitos. Em resumo, foi possível avaliar o imaginário x realidade das melhores práticas assistenciais para a cirurgia bariátrica entre 07 cirurgiões e 200 prontuários analisados. A conclusão foi que o projeto ACERTO para pacientes de cirurgia bariátrica foi bem praticado pelos cirurgiões, entregando segurança e eficiência aos cuidados. No entanto, como manter o monitoramento e o aprimoramento dos resultados de forma contínua a partir dos marcadores da meta de cirurgia segura e do protocolo ACERTO? Leia o conteúdo especial que produzimos sobre esse tema. Como avaliar o desempenho do protocolo de Cirurgia Segura? A mineração de processos é uma tecnologia que permite o mapeamento automático, controle e a implementação de melhoria contínua. Reconhecimento de padrões, eliminação de desperdícios e redução de variabilidade são alguns dos resultados alcançados por meio da mineração de processos. A tecnologia da UpFlux é a solução de mineração de processos somada à inteligência artificial centrada em serviços de saúde. Plataforma analítica facilmente integrada a qualquer sistema de registro em saúde que permite a extração simples e ágil de todos os dados de forma organizada para aprimoramento do conhecimento e tomada de decisão. Estruturada a partir de um time transdisciplinar formado por médicos, cientistas de dados, enfermeiros e outros profissionais aptos e comprometidos com a qualidade e eficiência dos cuidados em saúde, a UpFlux segue os mais rígidos protocolos de segurança da informação e todos os princípios
Análise SWOT em hospitais privados: por que adotar essa matriz?
A análise SWOT, ou FOFA, é um estudo sobre pontos estratégicos de uma empresa que avalia suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Essa matriz analisa cenários e permite que a gestão direcione esforços e implemente planos de ação para a melhoria contínua. A análise SWOT é, portanto, um importante mecanismo para auxiliar na tomada de decisão dentro das organizações. Nesse sentido, percebe-se a importância da análise SWOT em hospitais privados. Com a necessidade de um planejamento estratégico que vise a melhor qualidade do atendimento e a experiência do paciente, ao mesmo tempo em que otimiza a sustentabilidade financeira, ações organizadas para aprimorar o cenário da instituição são sempre bem-vindas. A seguir vamos explicar sobre essa matriz, suas dificuldades, alguns motivos para aplicá-la aos negócios e porque a análise SWOT em hospitais privados é tão importante. Continue sua leitura! O que é análise SWOT (FOFA)? A análise SWOT vem da junção das iniciais em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats, que significam, respectivamente, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Por isso, em português, a análise também é conhecida como FOFA. A função principal da ferramenta é avaliar impactos internos e externos das empresas, e encontrar caminhos possíveis para estabelecer um planejamento estratégico e crescer no mercado onde atua. No ambiente interno, como é possível ver na imagem, a análise SWOT identifica as forças e fraquezas. Essa análise é feita pensando em todos os recursos que englobam as empresas, nesse caso os hospitais privados, desde estrutura, passando pelo time assistencial, até a gestão. A partir disso, a análise SWOT em hospitais privados identifica, no ambiente externo, o que pode ser uma ameaça, potencializada pelas fraquezas listadas, bem como o que pode ser uma oportunidade, uma consequência daquilo que é determinado como uma força da instituição. A análise SWOT em hospitais privados pode ser aplicada em qualquer cenário, desde que esse hospital tenha um bom tempo de atuação no mercado. Isso porque, quanto maior o número de informações em cada quadrante, mais efetiva será a análise. Assim é possível criar um plano de ação com atividades específicas. Com isso, as instituições de saúde conseguem identificar: Matriz SWOT para fazer o planejamento estratégico No planejamento estratégico de hospitais privados, contar com a análise SWOT faz todo sentido e é indispensável. Isso permite que a organização especifique seu plano de ação com metas gerais e específicas. Vamos exemplificar em um cenário: imagine que a principal força do seu hospital seja uma ótima experiência do paciente. A fraqueza está no alto tempo de permanência. Sua principal oportunidade está em se tornar referência em um tipo específico de atendimento. E sua principal ameaça são os hospitais privados da região que utilizam de tecnologia para controlar seus processos. Ao validar estrategicamente esses pontos por meio de uma análise SWOT, o hospital privado consegue estabelecer seu planejamento estratégico visando a melhoria desses pontos. Assim, pode também planejar a automação de processos, organizar rotinas para reduzir o tempo de permanência dos pacientes, utilizar dessa situação para melhorar ainda mais seu NPS e a taxa de satisfação dos pacientes, entre outros pontos. Definir quais os pontos de atenção em cada um dos quadrantes pode ser um dos principais desafios de fazer uma análise SWOT em hospitais privados, já que existem centenas de aspectos que podem influenciar nas decisões. No entanto, criar mecanismos para chegar a um consenso e estabelecer essa matriz traz benefícios incalculáveis. Mostraremos abaixo como aplicá-la. Como aplicar a análise SWOT em hospitais privados Como o próprio nome já diz, a análise SWOT depende muito do empenho analítico da equipe que irá gerenciar esse projeto. Nesse sentido, avaliar de maneira aprofundada as áreas de atuação, observar a concorrência e documentar todos os processos são etapas cruciais e que determinam o bom desempenho do trabalho realizado. Depois que esse primeiro passo estiver estabelecido, aí sim você tem subsídios o suficiente para começar sua matriz. Para isso, é preciso que o time em questão coloque em prática as seguintes ações: Quando sua análise chegar ao fim você verá que muitas informações se complementam e respondem perguntas que até então não tinham respostas: Quais pontos fortes podem ser potencializados se adequar às oportunidades encontradas? Quais pontos fortes podem minimizar o impacto das ameaças? Como corrigir os pontos fracos para aproveitar oportunidades? Quais pontos fracos podem ser corrigidos para reduzir o efeito das ameaças? Com certeza a análise SWOT em hospitais privados faz toda a diferença no planejamento estratégico das instituições, garantindo o melhor funcionamento operacional e proporcionando mais qualidade no atendimento aos pacientes. O mapeamento de processos pode ser uma alternativa inteligente para entender onde estão possíveis pontos de erros e fraquezas da sua instituição. Acesse nossa página de soluções e saiba como esse processo funciona na prática.
Gerenciamento de pacientes crônicos com auxilio de tecnologia
São consideradas doenças crônicas aquelas que possuem uma longa duração e de lenta progressão que podem causar danos à saúde. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) se desenvolvem no decorrer da vida de um indivíduo e são consideradas um sério problema de saúde pública. Esses problemas possuem variadas causas, sendo resultado de diversos fatores. Por serem um risco à vida, o gerenciamento de pacientes crônicos se torna tão importante e essencial dentro de hospitais e operadoras. Dessa forma, entender os percursos necessários para que o paciente tenha um atendimento adequado ao seu problema recorrente é mais do que proporcionar uma experiência positiva, é criar mecanismos para melhorar a qualidade de vida e a segurança do usuário em diferentes etapas do seu tratamento, permitindo uma convivência mais saudável com a sua doença e a redução dos agravantes. Por outro lado, como ponto positivo para as instituições de saúde, agregar inteligência ao gerenciamento de pacientes crônicos melhora a eficiência e qualidade do cuidado, já que a jornada do paciente é monitorada em tempo real, além de auxiliar na conquista de acreditações importantes, como a RN 452. Nesse texto vamos falar sobre a importância do gerenciamento de pacientes crônicos, as dificuldades desse tipo de trabalho e como é possível ter mais efetividade na gestão com uso de tecnologia. Acompanhe! Em geral, as doenças crônicas estão relacionadas a múltiplas causas, com início gradual. Mudam ao longo do tempo, com possíveis períodos agudos, e precisam ter seu tratamento associado a uma mudança do estilo de vida, com cuidados contínuos. Muitas vezes a causa do surgimento dessas doenças pode estar associada a fatores genéticos, congênitos ou ainda tabagismo, consumo de álcool, má alimentação e sedentarismo. Estabelecendo uma prática assistencial que visa a promoção, prevenção e recuperação da saúde, as instituições fazem o gerenciamento de pacientes crônicos de doenças muito comuns na população, como: Essas doenças exigem um cuidado e acompanhamento diferenciado, já que possuem características diferentes de outros problemas. Por serem de longa duração ou para a vida toda, exigem também um cuidado com o psicológico do paciente, entendendo suas necessidades e auxiliando no modo como ele irá gerenciar aquele problema fora do ambiente hospitalar. Essas doenças exigem um cuidado e acompanhamento diferenciado, já que possuem características diferentes de outros problemas. Por serem de longa duração ou para a vida toda, exigem também um cuidado com o psicológico do paciente, entendendo suas necessidades e auxiliando no modo como ele irá gerenciar aquele problema fora do ambiente hospitalar. Esse tratamento mais próximo irá coordenar o cuidado em toda a sua integralidade, melhorar a experiência do paciente, estimular cuidados, promover a continuidade do tratamento, aumentar a segurança do paciente, além de prevenir reinternação hospitalar. No entanto, para que o gerenciamento de pacientes crônicos aconteça de fato, os profissionais precisam fazer um gerenciamento de caso, elaborar um plano de cuidado, sempre visualizando a jornada do paciente crônico, acompanhando cada situação e fornecendo subsídios, dados e informações para que o paciente complemente seu tratamento e siga com o cuidado da sua saúde. O que prejudica o gerenciamento de pacientes crônicos? Realizar de forma efetiva um tratamento que também depende do empenho do paciente pode ser um grande desafio por si só. Em muitos momentos o paciente crônico parece sempre ter um exame ou consulta marcada. Isso acaba, por diversas vezes, desanimando o paciente em seguir com seu tratamento. Exatamente por esse motivo a análise da jornada do paciente se faz extremamente importante. Além do cuidado dentro do ambiente hospitalar, as instituições de saúde fazem uma combinação de contatos telefônicos e ações presenciais, mantendo certa consistência e flexibilidade para colocar seu programa em prática. Mas para que o gerenciamento de pacientes crônicos dê certo, primeiramente a instituição precisa entender onde estão esses gatilhos e desvios do tratamento. Assim, entendendo a periodicidade de exames, consultas, medicações e tantos outros pontos, a equipe assistencial consegue criar mecanismos para controlar o tratamento, garantindo uma melhor condição de saúde ao paciente e, consequentemente, colocando em prática boas ações de gerenciamento de pacientes crônicos. Como resultado, é possível conquistar para o paciente: E também às operadoras e hospitais: Process Mining para gerenciamento de pacientes crônicos Avaliar com recorrência o paciente crônico é indispensável no tratamento dessas doenças. Dessa maneira, de acordo com seus protocolos estabelecidos, cada instituição deve manter o controle das etapas do paciente. É esse controle da jornada que irá subsidiar o time assistencial para uma tomada de decisão mais acertada ao longo do tratamento. Assim, com uso inteligente de Process Mining no controle da jornada do paciente, a instituição consegue analisar em tempo real a realização de exames, consultas, consumo de medicação e outras ações essenciais. Na prática, o processo de gerenciamento de pacientes crônicos se torna muito mais simplificado com o uso da inteligência de processos. Toda instituição que automatiza alguns de seus processos possui, dentro do seu sistema, a classificação de quais pacientes são crônicos. Cada patologia possui uma série de exames e ações que precisam ser cumpridas para que a avaliação do paciente seja completa e efetiva. Vamos supor que um paciente com problemas cardiovasculares precise fazer um ecocardiograma a cada seis meses. Esse processo precisa ser coordenado, determinando certa rotina, para que o paciente não pule etapas cruciais no andamento do seu tratamento. Assim, para gerenciar a jornada do paciente de maneira mais recorrente, a instituição estabelece sua linha de cuidado, determinando quais processos são essenciais naquele fluxo de atendimento. Depois, a equipe operacional consegue visualizar que exames já foram realizados e quais estão em atraso, por exemplo. Dentro do kanban da plataforma UpFlux é possível fazer essa análise de maneira simplificada, a partir de informações retiradas de sistemas de informação que a instituição utiliza. Em verde, a equipe assistencial analisa quais processos estão em conformidade com os processos pré-estabelecidos como um fluxo ideal para o paciente: seus exames necessários, medicações e consultas em dia. Já no destaque em vermelho estão os processos com falhas, onde o time pode consultar cada cartão do kanban e analisar qual processo
Acreditação hospitalar: alcance a excelência no cuidado
Instituições de saúde possuem ambientes de alta complexidade que demandam uma atenção dos gestores para melhoria contínua. Com diversos pontos que se correlacionam, estabelecer um padrão de trabalho é sempre necessário e importante para garantir o melhor desenvolvimento possível. Nesse sentido, ter o reconhecimento do mercado sobre a qualidade oferecida nos serviços é o desejo de muitas instituições. No mercado de saúde isso não é diferente, sendo esse um dos diferenciais mais importantes para as organizações. O processo para conquista de acreditação hospitalar avalia a qualidade assistencial, de gestão e segurança no setor de saúde. Para isso, esse processo certifica sobre requisitos em diferentes níveis, promovendo também a melhoria e capacitação das instituições, visando o atendimento de normas técnicas determinadas. Para aprofundar o assunto, vamos explicar o que é uma acreditação, seus objetivos, e a importância da obtenção dentro de organizações ligadas aos serviços de saúde. Continue a leitura! O processo de acreditação não tem um caráter fiscalizatório e punitivo para as instituições. O método busca avaliar se a organização possui um sistema que consiga manter continuamente o bom serviço prestado para, dessa forma, ser acreditado como um ambiente qualificado e que mantem os padrões de governança ideais estabelecidos pelo setor. Além disso, programas de acreditação hospitalar tendem a renovar suas regras e diretrizes, como um programa de educação e capacitação, para que as instituições melhorem continuamente, adequando-se aos processos mais modernos, proporcionando sempre uma estrutura renovada e de acordo com os padrões necessários. A acreditação é um processo voluntário onde todas as instituições ligadas à prestação de serviços na saúde podem se candidatar. A avaliação é feita por uma instituição independente, especializada, que verifica a conformidade com requisitos de qualidade. Existem diversas empresas certificadoras que fazem processos de acreditação nas instituições de saúde. No entanto, cada uma possui suas exigências, níveis de certificação, e prestígio nacional e internacional. Nesse sentido, ser acreditado significa mostrar ao público que sua instituição se preocupa com princípios de segurança e qualidade no atendimento, o que gera uma imagem positiva frente aos pacientes e stakeholders da organização ou rede. As principais acreditadoras do mercado de saúde, atualmente, são Joint Commission International (JCI), que visa a melhoria dos cuidados, atuação profissional e gestão interna; Accreditation Canada, que pauta sua acreditação pelo uso de evidências na saúde, governança clínica, sobrecarga dos trabalhadores, entre outros pontos; Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), que pauta a implementação de ferramentas de inovação na saúde; National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations (NIAHO), com foco em otimizar resultados hospitalares; e a Organização Nacional de Acreditação (ONA), brasileira considerada a principal do país, com forte atuação na qualidade, segurança e gestão eficiente. Os principais objetivos da acreditação hospitalar Uma avaliação, seja ela de acreditação, manutenção da acreditação já conquistada, ou melhoria de nível, visa verificar os requisitos com a metodologia da instituição acreditadora. Assim, analisando os padrões a serem seguidos a instituição acreditadora consegue entender se o gerenciamento é realmente eficiente. Nesse sentido, apostar na acreditação de uma instituição de saúde é essencial, pois ela permite: Como conquistar a acreditação hospitalar? O trabalho em conjunto é um dos pontos mais importantes para conquistar uma acreditação hospitalar. Por ser um processo que exige dedicação do time multidisciplinar, o empenho para conquistar uma acreditação pode ser exaustivo e trabalhoso. Assim, é fundamental que o time trabalhe em conjunto, em prol de um objetivo maior. Para que tudo seja estabelecido de maneira adequada é preciso, primeiro, entender onde estão os pontos de maior problema dentro da instituição e criar mecanismos para superá-los. O atendimento dos requisitos feito de forma não ordenada e gradual pode gerar conflitos, bem como falta de entendimento dos novos modelos de trabalho, o que impacta diretamente na segurança e experiência do paciente. Dessa forma, cabe à gestão estabelecer modelos e processos que implementem as novas maneiras de trabalho de forma que não comprometa a qualidade do serviço e sirva apenas para aprimorar fluxos importantes. Depois que o impacto dessas mudanças for superado, a tendência é que as melhorias tragam mais bem-estar aos profissionais, segurança aos pacientes e uma cultura organizacional muito mais adequada. Além disso, a falta de uma análise de dados torna a identificação dos problemas muito mais complexa. A verdade é que as instituições possuem um ouro que não é utilizado, e que pode acelerar o processo de acreditação. No entanto, a utilização correta desses dados e o estigma sobre o uso de tecnologia se tornam um obstáculo nesse sentido. Assim, avaliar problemas internos tende a ser o primeiro passo para superar os desafios de conquistar uma acreditação. Fazer um mapeamento de processos inteligente e eficiente pode ser um aliado nesse sentido. Como conquistar esse processo? Como falamos anteriormente, conquistar uma acreditação hospitalar depende de esforços para cumprir requisitos estabelecidos pelas instituições acreditadoras. De modo geral, as exigências se referem ao âmbito técnico. Mas, para além disso, é preciso pensar em alguns outros pontos mais subjetivos como: Depois, mesmo com as exigências específicas de cada acreditadora, para suprir as questões técnicas, o time operacional deve se preparar para alguns requisitos básicos como: A tecnologia para conquistar acreditação hospitalar Muitas instituições de saúde acreditam que investir em tecnologia durante o seu processo de acreditação pode trazer um impacto negativo para os colaboradores, gerando conflito e desentendimento sobre os processos que funcionavam anteriormente. Contudo, esse é um pensamento equivocado. Como falamos anteriormente, é preciso que as mudanças necessárias para uma acreditação sejam feitas de forma gradual. Isso inclui o uso de tecnologias. Utilizar a tecnologia a favor do processo de acreditação não é apenas um facilitador, como também é item necessário para muitas acreditadoras. A RN 452, por exemplo, que estabelece critérios para acreditação em operadoras de saúde, tem a tecnologia como um requisito indispensável para ganhar a certificação. O uso de tecnologia, entre outros pontos, auxilia na melhoria de questões ligadas à gestão e também na otimização do trabalho assistencial. Os softwares de gestão auxiliam no controle de informações, armazenamento de dados e gestão de fluxos essenciais para a organização de processos requeridos pelas acreditadoras.
RN 452: tudo que as operadoras precisam saber sobre a nova resolução
A RN 452 foi lançada em 2020 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Resolução Normativa (RN) estabelece novos critérios para acreditação de operadoras de saúde. Essa resolução, que substitui a RN 277, visa melhorar a gestão das operadoras, garantindo benefícios, otimizando processos e melhorando a experiência do beneficiário. No entanto, para conquistar a acreditação, as instituições precisam cumprir alguns requisitos, como um gerenciamento eficiente da linha de cuidado de pacientes crônicos, ou ainda questões relativas à tecnologia, sustentabilidade financeira, entre outros pontos. Atualmente, 77 operadoras possuem acreditação seguindo os requisitos da RN 452, demonstrando um grande potencial para a qualificação do setor. Nesse artigo iremos citar tudo que você precisa saber para conquistar essa certificação: o que é, sua importância, benefícios e requisitos. Continue a leitura! Segundo a própria resolução, em seu artigo 1º, “Essa Resolução dispõe sobre o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde e altera a Resolução Normativa – RN nº 124, de 30 de março de 2006, que dispõe sobre a aplicação de penalidades para as infrações à legislação de planos privados de assistência à saúde” destaca. Nesse novo modelo, a resolução foi dividida em 4 dimensões, 21 requisitos e 168 itens separados em três categorias: essencial, complementar e de excelência. Essas dimensões são separadas em: Cumprir 80% dos itens de excelência é uma das exigências para a operadora conquistar a Acreditação nível I. Para alcançar os critérios estabelecidos pela RN 452, as operadoras precisam criar padrões e cumprir requisitos, a fim de promover maior segurança aos beneficiários e aumentar a qualidade da assistência prestada. Sobre isso falaremos no próximo tópico. Dimensões, requisitos e itens da RN-452 Para delimitar melhor os padrões estabelecidos pela nova normativa, as quatro dimensões que falamos acima possuem requisitos e, cada um deles seus itens. Assim, são requisitos da RN 452: Já os itens são classificados em três categorias. São elas: Depois que os requisitos forem cumpridos, cada operadora é responsável por provar sua conformidade com cada ponto. O detalhamento de cada requisito, com seus determinados itens e evidências, podem ser acessados aqui. Os benefícios dessa mudança Passar por um processo de acreditação é trabalhoso e exige um grande empenho das equipes operacionais e da gestão. No entanto, o processo de acreditação da RN 452 garante benefícios que aprimoram o trabalho dessas equipes e recompensam o esforço dedicado. Ao estabelecer critérios rígidos, as operadoras garantem a máxima qualidade de trabalho e também no atendimento ao beneficiário. Além disso, as operadoras acreditadas conquistam um melhor relacionamento com suas redes, otimizando resultados e envolvendo colaboradores com o sucesso da instituição. Isso permite também a redução do capital regulatório das operadoras, como a margem de solvência. Ter uma operadora acreditada seguindo as normas da RN 452 significa, na prática, contar com profissionais de alta competência, reduzir riscos aos beneficiários, ganhar agilidade nos processos, reduzir custos e ter maior transparência para melhorar o IDSS da instituição. O cuidado coordenado na RN 452 A coordenação de cuidados engloba diversos serviços que precisam estar sincronizados para garantir a melhor experiência do paciente. Independentemente de qual setor os serviços sejam prestados, eles precisam estar em harmonia entre si para que o objetivo em comum seja alcançado. Para isso, a criação de uma rede integrada é a forma de garantir ao usuário que seu tratamento seja contínuo, atendendo às suas expectativas. Nesse sentido, a RN 452 fala sobre o acompanhamento contínuo e eficiente de doenças crônicas não transmissíveis. São elas doenças que apresentam um longo período de latência, tempo prolongado de evolução, lesões irreversíveis, complicações que acarretam alguma incapacidade ou óbito e ainda doença que não foram totalmente elucidadas. Isso contempla uma série de problemas como: doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. Muitos desses problemas demandam assistência continuada, com supervisão da equipe assistencial. Só em 2007, segundo o material produzido pela ANS, cerca de 72% das mortes que aconteceram no Brasil foram atribuídas às doenças crônicas como cardiovasculares, respiratórias, diabetes, câncer e outras, inclusive doenças renais. Atualmente, os recursos tecnológicos disponíveis no mercado são capazes de auxiliar as equipes no controle dessas doenças, bem como no monitoramento do tratamento prestado a esses pacientes. Assim, o incentivo ao tratamento eficiente, de forma recorrente, entre outras estratégias, é essencial no cuidado ao beneficiário das operadoras de saúde. Gerenciar o cuidado ao usuário, dessa maneira, significa oferecer um tratamento que ajude o paciente a prevenir complicações, oferecendo uma assistência eficaz, proporcionando ações de autocuidado e construindo uma base sólida de informações sobre ele para que a instituição possa ter um controle da sua situação. Como dar o primeiro passo no processo de acreditação? Usar a tecnologia a favor do cuidado do beneficiário e em prol das melhorias das instituições é sempre uma boa forma de começar um processo de transformação dentro das operadoras de saúde. Muitos requisitos exigidos pela ANS que citados na RN 452 dizem respeito ao uso de tecnologia e sistemas de gestão. Todos os processos de uma operadora devem ser suportados por sistemas tecnológicos que visem reduzir tempo, custos e garantir maior qualidade ao atendimento prestado. O uso de tecnologia, nesse sentido, aumenta a agilidade dos processos, potencializa resultados e garante um acesso simplificado às informações que são essenciais para o dia a dia das operadoras. Na prática, além de auxiliar diretamente em pontos ligados à tecnologia, a automação de processos e uma ferramenta de gestão inteligente, como Process Mining, também ajuda diretamente no Programa de Gestão do Cuidado de Condições Crônicas de Saúde, colaborando diretamente no controle da jornada do paciente. Process Mining como solução para RN-452 Fazer avaliações recorrentes sobre o estado de saúde do paciente é essencial para o seu cuidado. Para isso, a RN 452 estabelece um item essencial que diz que as operadoras de saúde precisam fazer um acompanhamento das avaliações clínicas, inicial e periódicas, de acordo com o protocolo estabelecido e as necessidades individuais dos beneficiários que possuem doenças crônicas. Essas avaliações irão dar suporte à tomada de decisão das equipes, operacional e de gestão, a fim
4 passos fáceis para automatizar a auditoria retrospectiva
Para que a gestão de operadoras de planos de saúde seja eficaz é preciso ter um controle mais efetivo sobre as auditorias realizadas. Esse é um processo que garante a sustentabilidade das instituições e, ainda que o controle seja feito pela equipe, muitas vezes é sujeito a erros humanos que impactam em custos não planejados. A auditoria retrospectiva deve ser revisada e aprimorada para acompanhar a evolução dos processos em saúde. Você já pensou em como é possível tornar a auditoria mais eficiente? A auditoria do serviço prestado por instituições prestadoras permite a identificação de desvios e falhas no atendimento, porém, quando feita de forma manual, pode implicar em pagamentos indevidos. Novas soluções digitais para operadoras de planos de saúde, como a automação da auditoria retrospectiva, garantem que as operadoras de saúde aprimorem sua gestão, melhorando a aplicação de glosas, reduzindo pagamentos indevidos e aumentando a sua produtividade. A FenaSaúde, Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos de operadoras de planos e seguros privados do país, divulgou um estudo que afirma que em julho de 2021 as despesas para cobrir o atendimento aos beneficiários consumiram 82% das receitas das operadoras, chegando a R$ 13,5 bilhões. Isso reforça a importância de criar mecanismos para melhorar essa gestão dentro das instituições. Nesse artigo vamos falar sobre como as operadoras de saúde podem aprimorar seu processo de auditoria retrospectiva com tecnologia para melhorar sua gestão de custos e garantir mais efetividade na operação. A auditoria retrospectiva revisa dados registrados no prontuário conforme as diretrizes estabelecidas pela organização. De modo geral, essa auditoria retrospectiva pode ser feita das seguintes maneiras: a operadora analisa o número de altas no mês e faz uma relação com o número de prontuários daquele período. Ou a instituição também determina um valor que a conta deve atingir e, se acima do esperado, ela é analisada. Ou seja, o processo muitas vezes é feito por sorteio ou amostragem. No entanto, esse tipo de procedimento acaba se tornando pouco eficiente, já que, ao analisar apenas uma parcela dos casos, muitos outros que não estão em conformidade irão passar despercebidos, gerando pagamentos indevidos às operadoras de saúde. Isso acontece justamente porque, ao escolher apenas um procedimento a ser auditado, o auditor não consegue visualizar o todo, impactando na assertividade desse processo tão importante. Soluções para Auditoria Retrospectiva Para que o trabalho do auditor durante a auditoria retrospectiva seja mais eficiente e preciso, contar com soluções em tecnologia é um divisor de águas. Usar tecnologia a favor desse processo reduz os custos operacionais, pois se ganha produtividade, e ainda reduz o número de pagamentos indevidos causados por erros humanos, já que a maioria das instituições faz a auditoria retrospectiva manualmente. A automação da auditoria permite que o profissional auditor, que geralmente possui formação técnica altamente especializada, entre médicos e enfermeiros, dedique sua atenção a outras demandas que necessitam da sua expertise. Essa automação separa o joio do trigo, já que direcionada o olhar do auditor para as contas médicas que possuem violações, casos que realmente precisam de atenção. Por ser uma tarefa que demanda um tempo elevado, muitas instituições optam por fazer esse trabalho por amostragem ou sorteio. No entanto, esse tipo de conduta se mostra ineficiente, já que ao analisar apenas uma parcela dos procedimentos, outros erros acabam passando, como falamos anteriormente. Abaixo falaremos sobre 4 etapas para automatizar esse processo e ganhar mais eficiência. A automação de processos em 4 passos A tecnologia de Process Mining tem sido uma grande aliada de operadoras em todo o Brasil na realização da auditoria retrospectiva. Além de melhorar a produtividade dos times, liberando automaticamente contas médicas que possuem violações de acordo com regras previamente estabelecidas pela própria ferramenta, a solução ainda permite uma auditoria com um aumento do custo evitado. Além de automatizar processos que tomam muito tempo, a solução de Process Mining permite uma visualização completa e transparente dessa auditoria retrospectiva. Assim, por meio de um kanban, o auditor tem acesso a todas as contas enviadas pelo hospital, permitindo uma análise simplificada das mesmas.Este post é patrocinado pelos nossos parceiros Wigs Pela plataforma de Process Mining o auditor determina regras para que os processos sejam exibidos como em conformidade ou não. Por lá, a solução mostra essa diferença apontando em verde as contas que estão de acordo e em vermelho as precisam de uma avaliação do auditor. Esse processo acontece em 4 passos. Com isso, a auditoria retrospectiva se torna muito mais eficiente, permitindo um reconhecimento automático das contas, valorizando as competências do auditor que poderá se dedicar a tarefas realmente necessárias e reduzindo o número de pagamentos indevidos com a eliminação de erros humanos. Process Mining para Auditoria Retrospectiva Em um caso real do uso da plataforma UpFlux foi possível alcançar resultados muito satisfatórios, reduzindo tarefas improdutivas e pagamentos indevidos. Antes da aplicação da plataforma, a Unimed Paraná passava por processos burocráticos e manuais para fazer sua auditoria de contas. Isso gerava um grande desgaste, já que a instituição contava com profissionais dedicados a esse processo manual, o que não valorizava o trabalho desenvolvido e aumentava as chances de erros. Essa forma de trabalhar tornava o processo complexo e pouco produtivo. Com o uso da solução UpFlux foi possível otimizar a auditoria de contas médicas, reduzir o trabalho manual do auditor, ganhar agilidade, melhorar indicadores financeiros e tornar os processos muito mais confiáveis. Além de uma integração rápida e completa com as ferramentas já utilizadas pela instituição, essa parceria conseguiu estabelecer aplicações de glosas e liberações automáticas que facilitam o trabalho da instituição como um todo. Assim, com o uso da inteligência artificial, a empresa conquistou um aumento de 200% de contas auditadas mensalmente, sem aumento de equipe. Quer entender como é possível levar números semelhantes para dentro da sua instituição? Acesse nossa página de solução e entenda na como é possível tornar a auditoria retrospectiva mais eficiente e melhorar a qualidade operacional de uma operadora, aumentando a produtividade e reduzindo esforços e pagamentos indevidos.
Lean Healthcare: alcance a excelência em processos na Saúde
Imagine poder trabalhar de forma enxuta, reduzindo desperdícios, oferecendo o máximo de valor aos pacientes e com a produtividade intensificada. Seria incrível, não é? Para conquistar esse cenário ideal, adotar medidas práticas e internalizar no seu time as metodologias adequadas faz toda a diferença. A filosofia lean healthcare se baseia em um conjunto de princípios que visa potencializar o trabalho das equipes em diversos serviços de saúde, eliminando gargalos e desperdícios e aproveitando habilidades e conhecimentos dos profissionais. Essa ferramenta, quando aplicada ao setor, transforma a gestão hospitalar, proporcionando um trabalho muito mais engajado e obtendo resultados positivos, como a melhoria da experiência do paciente. Nesse texto vamos explicar o que é lean healthcare e como essa filosofia transforma positivamente os processos no setor da Saúde. Acompanhe! Essa eliminação de perdas gera, por consequência, principalmente o aumento da produtividade e da receita, já que impacta em diferentes setores da instituição. Para isso, como princípios básicos do lean healthcare estão o foco no atendimento ao paciente, a melhoria contínua dos serviços e, claro, a eliminação de atividades que geram perdas. Lean healthcare: metodologia baseada no lean manufacturing O lean healthcare ganhou força nos últimos 20 anos, principalmente nos Estados Unidos e Reino Unido. É uma vertente do lean manufacturing, que compreende técnicas de gerenciamento de estoque, redução de resíduos e melhoria da qualidade. Lean healthcare tem propósitos semelhantes, porém pensados para a gestão de serviços na área da saúde. Lean Manufacturing é uma filosofia que segue os conceitos do Sistema Toyota de Produção. O método visa um processo produtivo eficiente, aumentando a receita, porém com a mesma quantidade de recursos disponíveis. Além da eliminação de desperdícios e a melhoria contínua, essa produção mais enxuta é baseada também em um compromisso com a qualidade e produção na hora certa. Dessa forma, não é por coincidência que a aplicação de lean healthcare permite uma transformação real nos processos hospitalares, promovendo o engajamento dos profissionais e melhorando o desempenho da gestão. Isso impacta diretamente na melhoria do lead time e na otimização do faturamento hospitalar, por exemplo. Como aplicar lean healthcare? A aplicação do lean healthcare se baseia, sobretudo, na padronização do trabalho, elencando tarefas-chave e determinando quais os processos ideias para que elas sejam cumpridas com a máxima produtividade, evitando custos desnecessários e perdas de tempo. Para isso, algumas ações são necessárias: Ferramentas para Lean Healthcare A implementação do lean healthcare passa por um comprometimento e organização das equipes em torno da melhoria dos processos. Para que isso aconteça de forma efetiva, algumas metodologias que englobam essa filosofia precisam ser colocadas em prática. São algumas delas: Alcançando resultados com lean healtcare A boa experiência do paciente é uma das principais entregas do lean healthcare, juntamente com o impacto financeiro e o aumento da produtividade das equipes. A eliminação de desperdícios e gargalos em todo processo surgem aqui como uma oportunidade para melhorar o atendimento, proporcionando maior cuidado a um número maior de pacientes e, consequentemente, conquistando mais ganhos financeiros. A eficiência em processos gera, inegavelmente, também uma maior segurança ao paciente, agregando valor ao atendimento hospitalar. No entanto, a criação de indicadores para mensurar esses resultados é essencial para avaliar a efetividade da utilização das metodologias nos processos hospitalares. Apenas dizer que aumenta a segurança ou melhora a experiência do paciente não é suficiente. Somente por meio de uma análise de dados será possível mensurar a efetividade da aplicação das metodologias, elencando seus resultados mais práticos e visuais e também os benefícios indiretos causados por toda a mudança. Dessa maneira, o hospital pode analisar o tempo de espera do paciente, tempos dos processos dentro da jornada do paciente ou a satisfação dos usuários com o sistema como dados a serem analisados para metrificar a eficiência do projeto lean healthcare. Isso quer dizer que criar mecanismos de melhoria contínua dentro das instituições gera consequências positivas e que impactam diretamente milhares de pessoas todos os dias, sejam gestores, equipe assistencial ou paciente. Para saber como iniciar sua trajetória de melhoria na gestão de processos, conheça nossa página de soluções para instituições de saúde.
Missão Impossível: os desafios do auditor
No último ano, nessa quase uma década atuando na área da saúde, tive a oportunidade de conviver com um setor até então novo para mim, o de Operadoras de Saúde, especificamente com os auditores de contas médicas. Um desafio GIGANTE, e que me rende muitos aprendizados até hoje. Mas a primeira lição que aprendi, é que conseguir conversar com alguém no setor de auditoria na última semana do mês é literalmente o título de um filme de Hollywood. É isso mesmo um filme de Hollywood. MISSÃO IMPOSSÍVEL. Curioso como sou, aproveitei as demais semanas do mês para entender um pouco mais os motivos desse período os auditores entrarem em uma reclusão. E nessas conversas com Operadoras de pequeno, médio e grande porte, de norte a sul do país, eles enfrentam uma verdadeira missão para entregarem as contas fechadas dentro do prazo. Os desafios do auditor Os desafios do auditor são dignos do filme de Hollywood, lotes e mais lotes com centenas de contas a serem auditadas uma a uma, uso de vários sistemas diferentes, conferências e mais conferências de códigos, abrir chamados na TI para criação de novas regras, e em alguns casos ainda atuando com instabilidade em seus sistemas. Ouvindo esses relatos entendi, porque conversar com um profissional na última semana do mês é uma missão impossível. No filme missão impossível o protagonista conta com algumas ferramentas que o ajudam a vencer todos os obstáculos e cumprir sua missão com êxito. Nessas conversas com operadoras, encontrei algumas que assim como no filme já fazem uso de algumas inovações que as ajudam a vencer os desafios da missão outrora impossível de ter um fechamento de mês mais calmo. Imagine um cenário onde auditores conseguem de uma forma simples auditar o dobro do volume de contas de forma muito rápida e assertiva, conseguindo acompanhar todo processo de ponta a ponta sem necessidade de abrir vários sistemas diferentes. Abrir um chamado na TI para criar uma nova regra? Isso não existe, o auditor ganha autonomia em criar facilmente uma regra e aplicá-la. Gostou do cenário? Isso e muito mais se tornou realidade com o uso de Process Mining na auditoria de contas, essa ferramenta amigo auditor, nem Tom Cruise possui. O resultado é que para esses times de auditoria, ter uma última semana do mês calma e entregando até o dobro dos resultados esperados é agora uma MISSÃO POSSÍVEL! Então amigo auditor, você também pode tornar a última semana do mês uma missão possível. Espero poder conversar com você sobre como conseguir essas inovações, que deixarão até Tom Cruise com muita inveja! Vamos continuar essa conversa? Entre em contato com nossos consultores, ou clique no botão abaixo e preencha o formulário, estarei te esperando!
Taxa de ocupação: a ferramenta de Process Mining na melhoria desse indicador
Controlar de forma adequada a ocupação é um dos principais desafios dos hospitais na atualidade. Seja a taxa de ocupação de leitos comuns ou de leitos cirúrgicos, organizar de forma eficiente esse indicador significa criar novos mecanismos para melhorar o desempenho dos processos e, consequentemente, aumentar o faturamento hospitalar. A tecnologia de Process Mining, nesse sentido, torna os processos cada vez mais livres de erros, fazendo com que as instituições consigam criar parâmetros e modelos de referência para basear seus fluxos. Isso permite uma melhora na organização, a redução de tempos e um aumento da produtividade das equipes, impactando diretamente na gestão de leitos e otimizando a taxa de ocupação. Nesse artigo iremos mostrar como a tecnologia de mineração de processos reflete sobre diversos aspectos dentro da organização hospitalar, afetando positivamente a taxa de ocupação. Vamos lá? Um breve cenário A taxa de ocupação de leitos é um indicador hospitalar que pode ser resultado de diversas ações dentro da instituição. No entanto, de modo geral, se a taxa está abaixo do normal, significa que existe uma capacidade muito superior à demanda, o que gera custos desnecessários e desperdícios. Por outro lado, se a taxa está em seu limite, significa que novos investimentos precisam ser feitos, ou ainda que mudanças de processos são necessárias para que esses leitos sejam ocupados com mais assertividade e garantam o retorno financeiro. Em leitos de centros cirúrgicos de hospitais públicos e privados é comum a realização de menos de três cirurgias diárias por sala, mesmo que o número ideal mensal da taxa de ocupação de salas cirúrgicas seja de 100 cirurgias por sala. Isso acontece por diversos fatores, como alto tempo de setup de salas, o não seguimento do mapa cirúrgico, falta de protocolos ou ainda o não agendamento de cirurgias após às 19 horas, já que isso impacta diretamente em custos adicionais trabalhistas. Assim, analisando a taxa de ocupação e o cenário de cada instituição, é possível identificar desperdícios que acontecem ao longo da jornada de trabalho nos hospitais. Entender a causa raiz desses gargalos é o principal ponto para iniciar uma trajetória de melhoria na ocupação de leitos hospitalares. Dessa maneira, alguns números precisam ser monitorados. Entre tantos outros estão: No último ano a taxa de ocupação dos Hospitais Anahp, por exemplo, tem subido de forma constante. Isso se deve ao retorno das cirurgias eletivas com os avanços da vacinação contra Covid-19. Para que esse aumento não seja um transtorno para os hospitais, analisar indicadores e determinar melhorias em processos é uma forma de garantir uma tomada de decisão mais estratégica por parte do gestor hospitalar, a fim de melhorar a taxa de ocupação da instituição e também de outros indicadores. Como melhorar a taxa de ocupação? A maioria dos problemas encontrados em hospitais estão interligados. Quando uma instituição possui um média de tempo de permanência muito alta, é provável que a rotatividade de leitos seja baixa, mantendo uma elevada taxa de ocupação. Por outro lado, se a instituição possui um alto tempo para a liberação de autorização de cirurgias, por exemplo, a tendência é que tenha uma baixa ocupação das salas cirúrgicas, o que pode resultar na não entrega da meta financeira. Ou seja, quando um processo vai mal, a tendência é que todos os outros fiquem comprometidos. Nesse sentido, a tecnologia de Process Mining, ou mineração de processos, atua para garantir que os processos hospitalares sejam mais eficientes, pois, reduzindo os impactos negativos de apenas um indicador, é possível conquistar resultados consideráveis em diversas áreas que refletem na taxa de ocupação de leitos. Essa melhoria acontece porque a solução de Process Mining consegue oferecer uma gestão de processos mais eficaz. A partir das informações extraídas diretamente de prontuários eletrônicos e ERPs são criados modelos de processos reais de forma automática. Depois, esses modelos são comparados a processos reais previamente estabelecidos, com o fim de identificar e diagnosticar ineficiências e problemas no processo. Assim, baseado no que acontece na prática, a plataforma oferece insights que irão garantir a melhoria contínua dos fluxos da organização. Por meio da inteligência de processos é possível superar os desafios que exercem grande efeito na taxa de ocupação de leitos dos hospitais. Com um mapeamento de processos, a tecnologia de Process Mining consegue perceber variabilidade que causam desvios na jornada do paciente. Ela também reconhece falhas que atrapalham o tempo de autorização de procedimentos, causando uma demanda represada de cirurgias e, consequentemente, impactando na taxa de ocupação. Além disso, com o entendimento dos processos, tornando-os mais livres de erros, é possível organizar e otimizar os tempos de uso de quartos e leitos cirúrgicos. Dessa maneira o hospital consegue reduzir o tempo de permanência, melhorar o período de setup de salas e garantir uma rotatividade maior, garantindo uma taxa de ocupação satisfatória e adequada. Os ajustes desses fluxos e a organização dos processos gera como consequência uma melhor experiência do paciente e também o alcance da meta financeira por parte das instituições. Com melhores parâmetros para se basear, o hospital ganha em produtividade, redução de custos com diárias desnecessárias e uma rotatividade de camas que favorece a taxa de ocupação. Além disso, com a compreensão sobre seus processos, os hospitais tendem a reconhecer quais procedimentos geram mais renda e quais não são tão lucrativos de modo geral. Process Mining para melhorar a gestão de leitos Para melhorar os números da taxa de ocupação, monitorar processos de forma genérica, analisando médias, não é eficiente. A ferramenta de Process Mining da UpFlux entrega 100% de transparência em processos, monitorando de ponta a ponta os fluxos das instituições de saúde, a fim de melhorar a gestão e impactar diretamente em indicadores importantes para o funcionamento de uma instituição de saúde. Por meio de kanbans, dashboards e mapas de processos, a plataforma da UpFlux mostra de forma objetiva casos de ineficiências, inconformidades, violações ou desvios que acontecem no cotidiano de um hospital. O kanban, por exemplo, destaca em vermelho as inconformidades e em verde os processos que estão de acordo com
A entrega de valor em saúde pela integralidade
Pensar de maneira global o bem-estar das pessoas é um dos princípios das instituições de saúde. Um dos pilares do Sistema Único de Saúde, o SUS, é a integralidade, que se baseia em atender e compreender o paciente de forma integral, entendendo seu contexto social, seus objetivos e necessidades. Nesse sentido, pela percepção do usuário, um atendimento baseado na integralidade é o responsável por uma melhor experiência do paciente, o que gera uma associação positiva e um tratamento mais humanizado e respeitoso. Segundo o inciso II do artigo 198 da Constituição Federal de 1988, os serviços públicos de saúde devem seguir a diretriz que oferece um “atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais”. Na prática, essa diretriz determina que o Estado deve oferecer um serviço digno de saúde, a fim de atender as necessidades da população em sua integralidade. Nesse artigo vamos abordar o que é a integralidade nos serviços de saúde, seus benefícios e como esse princípio entrega maior valor ao atendimento nas instituições. A integralidade do SUS no Brasil visa a equidade e universalidade do atendimento, ou seja, que ele seja oferecido a todos, seguindo as demandas de cada indivíduo. Pautado nisso, o sistema oferece um atendimento que visa em sua integralidade atendimentos que abrangem aspectos administrativos, políticos e financeiros, oferecendo soluções que atendem individual e coletivamente cada caso. De forma prática, é possível entender a integralidade do SUS por meio de suas ações. O SUS é responsável por campanhas de vacinação e de conscientização sobre doenças, atuando na sua prevenção. Ao mesmo tempo, esse serviço atua também em cirurgias oncológicas e de transplantes de órgãos, por exemplo. Por ser um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, o SUS oferece desde o atendimento por meio da Atenção Primária, até os serviços mais complexos. Ele é o responsável pelos atendimentos de urgência do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e vigilância sanitária, por exemplo. Em resumo, a integralidade dos serviços de saúde permite o acesso universal e irrestrito a todas as pessoas a serviços públicos de prevenção, tratamento de doenças e promoção do bem-estar, desde o momento da gestação até a morte, em todo território nacional. Os princípios do SUS e os benefícios da integralidade O Sistema Único de Saúde brasileiro possui uma estrutura que é guiada por três princípios que garantem um atendimento universal e irrestrito. São eles: O último princípio, da integralidade, gera na prática benefícios para o atendido e gera também resultados coletivos. Ter um acesso universal e justo para todos significa promover um atendimento mais humanizado, transformando a experiência do paciente. Esse tipo de situação promove o acolhimento de quem vive situações de diferentes naturezas e reforça o cuidado com o próximo. Assim, como maior benefício da integralidade na saúde estão um conjunto de ações correlacionadas que buscam o desenvolvimento da qualidade de vida, condições de trabalho, moradia, alimentação, educação, atividade física, lazer; ações de conhecimento, detecção, análise e monitoramento de doenças; ações e serviços de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, entre outras dezenas de serviços prestados pelo SUS. A tecnologia e a integralidade nas instituições de saúde Para que esse atendimento seja, de fato, eficiente, e a integralidade respeitada, o time assistencial que promove esse tipo de serviço precisa entender o paciente como a peça central de todo o processo. É preciso compreender globalmente seus anseios e necessidades, adotando as melhores medidas para que elas sejam respondidas. Só assim será possível entregar um atendimento com valor ao usuário. Isso significa orientar profissionais para que eles entendam diferenças e particularidades entre os diversos grupos atendidos pelo SUS. Para que essa entrega tenha valor é preciso colocar o paciente como centro do atendimento, ouvi-lo e entendê-lo. Contar com a tecnologia na saúde para prestar esse serviço pode ser essencial. Por meio dela é possível atuar no entendimento prévio de eventos adversos, fazer um gerenciamento prático de doenças de uma comunidade, análise de risco individual e coletivo, entre centenas de outros pontos. Essa percepção sobre a realidade do paciente garantirá a melhoria da experiência do usuário com esse sistema, um aumento significativo da produtividade e qualidade assistencial, já que uma equipe multidisciplinar atuará no entendimento das questões enfrentadas pelo paciente, bem como uma redução de desperdícios, visto que, com uma análise mais correta é possível verificar a causa dos problemas para corrigi-los, seja de forma imediata ou de políticas públicas, e não apenas desenvolvendo uma solução paliativa. Assim, por meio da coleta de dados e do auxílio de tecnologia, é possível planejar ações e agrupar informações que serão colocadas em prática, gerando um atendimento mais humanizado ou sendo parâmetro para políticas públicas futuras em uma determinada região. A integralidade é uma questão de promoção de cidadania, operacionalizando ações que promoverão o bem-estar integral da população a curto, médio e longo prazo. Para saber como a tecnologia pode auxiliar as instituições de saúde a promover um atendimento com excelência e segurança aos pacientes, entenda como Process Mining garante maior eficiência operacional e melhor qualidade no cuidado. Acesse agora nossa página de soluções.
Tecnologia na saúde: a transformação digital e a melhoria da qualidade assistencial
A medicina sempre foi marcada pelos avanços tecnológicos e a utilização de ferramentas que permitem uma maior qualidade assistencial, otimizem o dia a dia dos profissionais e, consequentemente, melhorem a experiência do paciente. Isso fez com que esse setor se tornasse uma referência quando se trata de tecnologia, já que as soluções desenvolvidas para ele impactam direta e rapidamente a vida das pessoas, mostrando, de fato, sua utilidade. O uso de tecnologia na saúde, historicamente, foi pautado pela procura da cura para os mais variados problemas. No entanto, com a transformação digital e seus avanços, outras áreas, sobretudo a gestão hospitalar, se beneficiaram com o uso de variadas ferramentas e soluções que auxiliam na garantia de uma melhor qualidade assistencial aos pacientes e eficiência operacional. Essa nova era do uso de tecnologia da informação na saúde trouxe novos modelos, muito mais avançados, de gestão. Com a automação de processos, a possibilidade de um mapeamento completo, análises muito mais profundas e a capacidade de oferecer dados e autonomia de análise aos profissionais, a redução de custos, de tempo, o aumento da segurança do paciente e da produtividade foram as principais vantagens que permitiram acelerar o faturamento hospitalar nos últimos anos. Nesse artigo vamos explicar sobre a importância do uso de tecnologia na saúde, como a transformação digital impactou esse cenário, melhorando a qualidade assistencial de hospitais, e de que maneira é possível alcançar esses avanços tecnológicos de maneira simples. Continue lendo! Tecnologia na saúde: as healthtechs É comum ouvir de gestores e profissionais que os avanços tecnológicos são uma realidade muito distante do dia a dia vivido pelas instituições. Como se o uso de tecnologia na saúde fosse algo muito além da realidade, ou que os profissionais que atuam em hospitais diariamente precisassem de um grau avançado de conhecimentos sobre dados e tecnologia para implementar esse uso no seu cotidiano. Essa não é uma verdade. Quando se fala do uso de tecnologia na saúde também estamos tratando de soluções e ferramentas simplificadas que auxiliam o desenvolvimento de ações diárias. Isso não significa deixar de lado questões mais complexas como o uso de robôs em cirurgias, ou o uso de internet em procedimentos à distância, por exemplo. Mas significa, sim, que a dita alta tecnologia está presente em todas etapas de um hospital, durante toda a jornada do paciente, assim como em todos os fluxos de gestão. Nesse cenário, as healthtechs têm um papel muito importante no uso de tecnologia na saúde. As jovens empresas que surgem no mercado de saúde são essenciais para que novas soluções apareçam e solucionem dores que o mercado ainda nem sabia que tinha, ou que já sabia, mas não fazia ideia de como resolvê-las. A partir desse trabalho, por meio da transformação digital, essas startups buscam aumentar a eficiência operacional simplificando e desburocratizando etapas. Uma análise feita pela Distrito Healthtech Report de 2020, que faz um mapeamento sobre o uso de tecnologia das startups do Brasil, segmenta as possibilidades de uso de tecnologia na saúde por categorias. Desde a gestão de prontuário eletrônico, passando por robótica, big data analytics, pesquisa científica, até o uso de telemedicina ou o uso de próteses 3D, por exemplo. A gestão de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), por exemplo, é a categoria com maior número de soluções, de acordo com o estudo. Isso significa que as startups que buscam melhorar a gestão em clínicas, hospitais e laboratórios estão na liderança, com 25% das healthtechs. Ou seja, na prática, a aplicação de soluções simples e diretas, voltadas à qualidade assistencial do dia a dia ainda é uma das prioridades da tecnologia e inovação na saúde. O impacto da tecnologia na saúde Sempre abordamos em nossos artigos a importância do uso das tecnologias voltadas à saúde. Nesse cenário, a tecnologia impulsiona a cultura hospitalar e beneficia todos que são impactados por ela: gestores, profissionais, pacientes e, até mesmo, as famílias dos usuários do serviço. Essas soluções se sustentam por dados, análises e ferramentas que permitem, cotidianamente, a manutenção e aperfeiçoamento do trabalho feito, garantido a todas as partes o melhor resultado possível. Na prática, o uso de tecnologia na saúde garante uma tomada de decisão mais estratégica ao time, e possibilita também, entre dezenas de outros pontos, a redução de custos que impactam diretamente no faturamento hospitalar. Isso acontece pois, com o uso inteligente de tecnologia, a gestão garante o controle sobre os dados da instituição, entendendo profundamente onde está a causa raiz de diversos problemas. No time assistencial, permite o acesso a dados estratégicos que fornecem visualizações em tempo real das etapas, tudo para que as correções do atendimento ao paciente sejam feitas próximo ao tempo real. Isso aumenta a produtividade das equipes e reduz custos operacionais com ações causadas por ineficiências que, muitas vezes, não precisam ser feitas ou refeitas. Assim, permitindo a automação de diversos processos que existem dentro de um hospital, visualizando em tempo real o que pode ser ajustado, o profissional elimina erros e aumenta a qualidade do atendimento ao paciente. Isso garante um atendimento muito mais seguro e uma experiência ainda mais positiva do usuário com a instituição de saúde, além de permitir sua autonomia desde o processo de agendamento. Englobando todos esses pontos, ao melhorar seus processos de modo geral, as instituições de saúde garantem uma eficiência operacional que pode render certificações e acreditações que atestam a qualidade do serviço que está sendo prestado. Ou seja, o uso de tecnologia na saúde melhora em diversos aspectos as instituições de saúde, seus usuários e também favorecem a credibilidade dessas organizações no mercado. Como alcançar o cenário ideal? Para colocar em prática o uso de tecnologia na saúde, apenas implementar processos automatizados e fazer uso de plataformas digitais não é o suficiente. Para que essa ação seja, de fato, efetiva e resulte em melhorias para a instituição, algumas ações podem ser tomadas: Ter um pensamento voltado à transformação digital Para que uma empresa sustente o uso de tecnologias, antes é preciso que toda organização esteja alinhada com esse mindset. A implementação de soluções passa, principalmente, pela saída da zona de conforto de muitos profissionais. Essa nova ferramenta implementada irá relatar erros, desvios e também exigirá novos métodos da equipe assistencial. Estar aberto a essa novidade é o primeiro passo para que o processo de início do uso de tecnologia na saúde dê certo. Criar uma cultura baseada em dados Quando uma empresa
Segurança do paciente: como a tecnologia garante o cuidado?
Você já imaginou passar pela situação de dar entrada em um hospital e, durante o seu atendimento, sofrer com algum novo problema, como infecção, fratura, ou outros, em decorrência de um atendimento mal executado? Obviamente não. Ninguém espera uma situação como essa, e é por isso que existem regras, diretrizes e protocolos de segurança do paciente, para guiar o atendimento dos profissionais de saúde e garantir o melhor e mais seguro tratamento a quem necessita de cuidados. No entanto, garantir que essas diretrizes de segurança do paciente sejam cumpridas não é uma tarefa simples. Além de um treinamento muito bem elaborado aos profissionais que prestam essa assistência, a gestão hospitalar também precisa criar outros mecanismos para que esse tipo de situação negativa não aconteça. Nesse sentido, a tecnologia surge como uma ferramenta de auxílio para que as equipes consigam gerir a jornada do paciente da melhor forma, proporcionando uma maior qualidade no atendimento e, principalmente, garantindo que o usuário do serviço saia do hospital com a máxima segurança. Nesse texto vamos explicar como a criação de gatilhos automatizados, estabelecidos como alertas pela gestão hospitalar, podem melhorar a experiência e segurança dos seus pacientes. Acompanhe! A Aliança Mundial para Segurança do Paciente da OMS estabeleceu em 2005 essas 6 metas internacionais de segurança do paciente, com diretrizes que deram um norte aos hospitais para que esse tema fosse priorizado. Essa pauta, inclusive, já foram tema de um artigo publicado em nosso blog. De forma simplificada, as seis metas de segurança do paciente são: Para quem acompanha esses processos de fora, pode parecer simples. No entanto, garantir que o protocolo de segurança do paciente seja assegurado é uma grande dificuldade dentro das instituições de saúde. Conforme dados da OMS, divulgados em um relatório pelo Ministério da Saúde, em países desenvolvidos, cerca de metade dos eventos adversos em centros cirúrgicos, com pacientes hospitalizados, ocorrem por questões relacionadas à assistência cirúrgica. E nos casos em que o procedimento levou a prejuízos, ao menos metade desses eventos adversos era evitável. Leia o conteúdo que publicamos sobre o protocolo Multimodal Isso significa que os princípios de segurança cirúrgica são aplicados de forma inconsistente, mesmo nos cenários mais privilegiados. Ainda segundo o relatório, as complicações pós-operatórias ocorrem em até 25% dos pacientes internados, por diversos fatores. Já a taxa de mortalidade após a cirurgia mais extensa é de 0.5 a 5%, um número muito alto. Mas de que forma os hospitais podem atuar para que esses números sejam melhorados para garantir a segurança do paciente? Leia também o livro “Segurança do paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde“. Gatilhos como auxílio à segurança do paciente A segurança do paciente deve ser uma prioridade dentro das instituições de saúde. Por esse motivo, muitas instituições estabelecem gatilhos que servem de alerta para quando a situação do paciente não está em conformidade, afetando sua integridade e impactando diretamente na sua segurança. Aliado à tecnologia, esses gatilhos pré-estabelecidos se tornam essenciais nesse cenário, levando maior agilidade à equipe assistencial, que recebe o alerta e consegue observar e atender os casos em tempo real, reduzindo o risco que o paciente corre, já que sua situação será resolvida com agilidade. Segundo o IHI Global Trigger Tool, de 2009, determinar triggers (ou gatilhos) é uma ação necessária para medir eventos adversos e possíveis ofensores à segurança do paciente em centros cirúrgicos. Alguns deles são: A ocorrência de qualquer complicação cirúrgica pode ser um evento adverso, ofensor à segurança do paciente. Diversos outros casos podem ser considerados alertas ao time assistencial. Você sabe quais gatilhos são importantes de serem monitorados dentro da sua instituição de saúde? Depois que o time de gestão estabelece esses parâmetros, é possível criar regras, com auxílio de tecnologia, para receber alertas sempre que alguma situação não estiver em conformidade. É isso que vamos explicar no próximo tópico. Process Mining na garantia de segurança do paciente Nesse cenário, a tecnologia de Process Mining surge como a principal aliada para otimizar processos dentro das organizações e garantir a segurança do paciente durante seu tempo de permanência na instituição de saúde. Por meio da solução é possível criar regras que entendam os gatilhos determinados pela gestão como ofensores à segurança do paciente. Isso é possível com o auxílio de um kanban, que permite a visualização em tempo real de quais processos estão em conformidade e quais não estão. Dessa maneira, baseado no que foi determinado como regra, a equipe visualiza em verde os processos que estão seguindo seu fluxo normal, e em vermelho os processos que estão fora da conformidade. Essa dinâmica de cores facilita o entendimento do profissional sobre os processos, fazendo com que ele se atenha apenas ao trabalho que realmente necessita da sua atenção, podendo deixar seguir livremente os processos que estão em pleno funcionamento. É possível estabelecer alertas sobre um determinado tempo de permanência do paciente, já que, de acordo com a ANS, acima de sete dias de internação o paciente corre maior risco de obter infecções hospitalares. Ou ainda, é permitido também criar gatilhos sobre a necessidade de um paciente de receber sangue, algo que não estava planejado na sua chegada ao hospital. Ou seja, cada alerta será determinado pela gestão, conforme suas necessidades e também de etapa da jornada do paciente dentro do hospital. Por meio da plataforma de Process Mining o hospital ganha 100% de transparência em seus atendimentos. Assim, o revisor consegue entender todos os casos que sofreram violações, os motivos desses erros terem acontecido e também quem foram os principais responsáveis por isso. Além disso, a visualização em kanban da solução UpFlux Process Mining permite que toda equipe assistencial, em diferentes setores, acompanhe a jornada do paciente, otimizando o tempo de atendimento em diferentes etapas. Em uma das lives da UpFlux, a enfermeira Natália Hoerlle apresentou como a solução suporta a criação de gatilhos para reinternação em menos de 30 dias. Note que, após uma configuração de menos de 2 minutos, a solução UpFlux compara a regra a todos os atendimentos, e evidencia ao usuário todos os casos que sofreram essa violação. E mais do que isso, além de garantir uma ferramenta essencial para o controle da segurança do paciente, a solução de Process Mining da UpFlux atua no mapeamento de processos que ocorrem dentro da instituição de saúde, entendendo os fluxos reais do dia a dia da instituição, e também na geração de relatórios e
Saúde 4.0: as mudanças no setor e o impacto das novas tecnologias
Você já ouviu falar em Indústria 4.0? Com a modernização de processos e a transformação digital, estamos passando pela quarta Revolução Industrial, ou seja, a Indústria 4.0. Esse conceito reflete sobre o uso de tecnologias não mais como apoio às ações humanas, mas com um papel de destaque em todas as suas operações. É nesse cenário que surge a Saúde 4.0. O mercado de saúde passa pelo mesmo processo de transformação digital, mas além de pregar que as empresas invistam em tecnologias tradicionais, o movimento Saúde 4.0 entende a necessidade de as organizações investirem também em soluções disruptivas e inovadoras para sua atuação. Isso impacta na experiência do paciente, proporcionando maior qualidade ao tratamento e autonomia aos profissionais. Neste artigo explicaremos o que é saúde 4.0, que mudanças ela trouxe ao setor e como as tecnologias na saúde transformam a realidade das instituições. Continue a leitura! Já nos anos 2000 a terceira fase veio com o avanço dos estudos, a aprofundada compreensão das doenças e também com surgimento de dispositivos acessíveis à população; e a quarta fase com a autonomia do paciente e o uso de tecnologias inovadoras, como inteligência artificial. Esse processo de transformação ocorreu muito rapidamente. Há 20 anos, por exemplo, não era comum ter um computador ou um celular em casa. Mesmo nas empresas mais avançadas em relação à tecnologia, o acesso às telecomunicações e o uso de inteligência artificial foram processos que ocorreram em um curto período de tempo. Saúde 4.0: benefícios da tecnologia para a saúde Com a aplicação de tecnologia, os tratamentos médicos foram aprimorados ao longo dos anos. Isso impactou não só o trabalho dos profissionais de saúde, mas também o desenvolvimento de novos tratamentos e a otimização do acompanhamento ao paciente. Na gestão hospitalar a tecnologia foi ainda mais decisiva, já que os dados permitiram uma tomada de decisão muito mais acertada e estratégica. Com a Saúde 4.0 vieram novas técnicas, novas formas de cuidar e um atendimento muito mais preciso ao problema do paciente. Dos processos mais complexos aos mais simples, a tecnologia tem se tornado uma grande aliada da saúde. Nos últimos anos tivemos o início de cirurgias com uso de robôs, a impressão 3D de próteses, o uso de inteligência artificial em diferentes processos de gestão, a realidade virtual no treinamento de profissionais e a telemedicina. Esses são apenas alguns dos exemplos de como a transformação digital impacta positivamente o setor de saúde. E para que esses novos métodos fossem possíveis, diversas tecnologias entraram em ação na revolução 4.0 na saúde, como o uso de softwares em nuvem, que possibilitaram a tecnologia compartilhada em diferentes lugares; o IoT, ou internet das coisas, que interligou o mundo digital com o “real”; o Big Data, que auxiliou na coleta e interpretação de grandes volumes de dados; e também a digitalização de dados, permitindo uma maior integração das informações do paciente. Os impactos da Saúde 4.0 na prática As tecnologias geralmente chegam aos pacientes depois de muitos testes e validações. Com isso, parecem surgir rapidamente para atender necessidades e gerar um benefício único para quem as utiliza. A tecnologia, nesse cenário, coloca o paciente no centro de todo o atendimento, garantindo mais qualidade de vida a ele e mais praticidade à equipe assistencial e de gestão. Maior acesso às informações Tudo começou com o prontuário eletrônico, mas desde lá muita coisa já mudou. Esse é um processo simples, mas que faz total diferença nos hospitais. Por meio da digitalização de dados, o hospital tem controle sobre a conduta do médico, seus pedidos e registros, bem como todo histórico do paciente em relação ao problema que ele tem passado ou outros registros históricos. Além disso, essas e outras informações importantes ficam à disposição dos profissionais por meio da computação em nuvem. Dessa forma é possível acessar os prontuários em qualquer lugar. Esse tipo de tecnologia também permite que alguns exames sejam realizados e laudados à distância pelos médicos. Isso torna os atendimentos mais ágeis e produtivos. Outros pontos extremamente importantes nesse são: a redução de custos operacionais, a segurança das informações do paciente e também a redução do impacto ambiental com o fim do uso de papéis. Assim, todos os dados do paciente ficam protegidos digitalmente de perdas e danos, colocando todas as informações em nuvem e disponibilizando-as apenas aos interessados. Uso de Internet das coisas (IoT) IoT, ou Internet das Coisas, se refere ao uso de objetos cotidianos conectados à internet. Esses dispositivos fazem uma troca de dados por meio de uma rede de conexão. Atualmente existem pulseiras, relógios e outros aparelhos inteligentes, por exemplo, que são capazes de medir condições físicas dos pacientes como frequência cardíaca, nível de glicose, temperatura, crises de asma, humor, entre outros pontos. Nos últimos anos esse tipo de tecnologia foi usada com bastante recorrência, principalmente em decorrência da pandemia de covid-19, avaliando a produção, transporte e armazenamento de vacinas e também analisando a condição de pacientes que faziam um tratamento à distância. Abordamos esse assunto em um artigo publicado recentemente: clique aqui para ler. Big Data Basicamente, a transformação de dados disponíveis em sistemas de gestão hospitalar, como prontuários eletrônicos, ERPs e sistemas de qualidade, por exemplo. Coletar e analisar um grande volume de dados é extremamente útil na área da saúde. Por meio de Big Data é possível avaliar grupos de pacientes propensos a doenças, a possível causa desse problema e também a variabilidade do tratamento em alguns indivíduos. Seu uso garante que a equipe assistencial consiga estabelecer um tratamento mais adequado a determinado paciente. Isso significa a otimização dos custos hospitalares com pesquisas ou diagnósticos, já que a previsibilidade aumenta e se reduz tempo com a investigação sobre a causa do problema em questão. Ou seja, o Big Data consegue prever possíveis complicações e garantir mais efetividade aos tratamentos realizados. Outros avanços na área Entre outros benefícios, a Saúde 4.0 impactou diretamente na fidelização de pacientes, melhoria no diagnóstico, acesso a diferentes tecnologias adaptadas, aperfeiçoamento de profissionais e também a centralização de dados. Além disso, o movimento saúde 4.0 também trouxe ao setor outras tecnologias extremamente necessárias para garantir o melhor funcionamento das instituições de saúde. Conheça algumas soluções e aplicativos da saúde 4.0. Quer entender como
Tempo de autorização de cirurgia: formas de agilizar o processo
Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, o tempo de autorização de cirurgia por parte das operadoras é de, no máximo, 21 dias. No entanto, pequenas falhas que ocorrem em diversos processos dentro de hospitais e centros cirúrgicos, além das operadoras de planos de saúde, fazem com que esse prazo não seja cumprido. A partir disso, com atrasos em operações básicas, os procedimentos ficam represados, representando mais tempo de espera para o paciente, menos receita entrando em caixa para a instituição de saúde e outros grandes problemas que acontecem como consequência de autorizações atrasadas. Isso significa que reconhecer as principais falhas que têm gerado o atraso no tempo de autorização de cirurgia fará com que seu hospital tenha muito mais agilidade na realização de cirurgias, garantindo uma melhor experiência do paciente e otimizando o faturamento hospitalar. A seguir vamos explicar quais problemas causam o atraso de autorização de cirurgia e como é possível superar esses desafios para conquistar mais agilidade durante o processo. Siga lendo! Desafios na autorização de cirurgia Em grande parte dos hospitais a análise da causa raiz dos problemas que impactam os serviços do dia a dia é desconhecida. Isso ocorre simplesmente porque não há registro de processos para que se faça uma análise profunda, avaliando e reconhecendo as falhas cometidas ao longo de cada etapa da jornada. Em uma cirurgia eletiva, por exemplo, o processo até o momento da autorização segue algumas regras. O médico faz a solicitação, ele é agendado e vira um aviso cirúrgico. Depois disso é feita a validação de materiais, equipamentos e medicamentos juntamente com a operadora de saúde que o paciente utiliza. Em cirurgias de urgência e emergência esse trajeto é diferente. Como o paciente está em uma situação de risco, primeiro se faz o procedimento, e depois é validada a autorização de cirurgia juntamente com o convênio. Esse tipo de cirurgia, no entanto, corre um maior risco de ser glosada por parte da operadora. As glosas, geralmente, estão associadas ao momento do agendamento ao paciente. Como os processos do hospital são feitos de forma manual, a chance de erro humano é muito grande. A partir disso, muitos formulários não são preenchidos, há falta de informações necessárias sobre os procedimentos e também de questões contratuais. Ou seja, a autorização de cirurgia fornecida pela operadora para o hospital é a garantia de que a cirurgia será paga pelo convênio, desde que tudo esteja de acordo com as diretrizes da negociação, seu estatuto e normas estabelecidas. Mas para que essa autorização aconteça, primeiramente a operadora pede evidências como laudos de exames e outros relatórios para que o paciente, juntamente ao seu médico, comprove a necessidade do procedimento. O controle rigoroso deste processo é motivado por falhas percebidas no sistema de saúde como fraudes, erros, abusos e desperdícios. Alguns dos pedidos básicos para a autorização de cirurgia são: pedido médico; guia de serviços; pedido de exames e procedimentos associados; documentos assinados pelo médico; exames e laudos precedentes e o termo de responsabilidade. Dependendo de qual procedimento o paciente irá realizar, a operadora pode pedir outras evidências para que a comprovação da necessidade seja feita. Essa demanda burocrática exige uma organização da instituição de saúde. Em muitos casos, por controles internos do processo, a operadora acaba consumindo todo o prazo de 21 dias regulamentado pela ANS, fazendo a solicitação de outros procedimentos necessários para seguir o processo e, consequentemente, adiando mais dias para liberação da autorização de cirurgia. Como superar esses desafios? O momento de espera é prejudicial ao paciente, que aguarda por um procedimento e passa por um processo desgastante até conseguir realizá-lo. Além disso, o atraso no tempo de autorização de cirurgia é um dos principais motivadores de judicialização na saúde, o que prejudica a imagem do hospital e faz com que o paciente tenha uma experiência ruim com a instituição. Esses problemas podem impactar também na experiência do profissional médico. Agora, é possível ter uma breve noção de como o controle do tempo de autorização de cirurgia é importante para um hospital. Nesse sentido, entender e documentar todas as demandas do convênio para determinados procedimentos e padronizar processos para que nenhum exame seja esquecido, nem a lista de materiais médicos necessários, pode garantir mais agilidade no tempo de autorização de cirurgia e uma experiência melhor ao paciente. A disciplina nessa padronização mitiga retrabalhos. No caso das cirurgias de urgência e emergência, as autorizações não acontecem, principalmente, por inconformidades durante a jornada cirúrgica, como desperdícios e desvios. Por isso, em todos os casos, é necessário analisar toda a jornada do paciente, desde o momento em que ele agenda o procedimento com a instituição, até a sua alta. Esse mapeamento na jornada faz toda a diferença, que assim é possível entender detalhadamente, analisando ponta a ponta o processo, onde estão os retrabalhos e desperdícios que irão resultar em atrasos na autorização de cirurgia por parte da operadora e, até mesmo, uma negativa nesse pedido. Do pré ao pós-operatório, é preciso avaliar cada etapa, determinando as necessidades para que o agendamento e o pedido de autorização de cirurgia aconteçam, delimitando o mapa cirúrgico, visualizando e acompanhando todo o processo intraoperatório para evitar desperdícios e, após, avaliando o uso de recursos e se o desfecho do caso foi satisfatório. A tecnologia a favor da saúde O gerenciamento inteligente de todo processo que citamos acima pode ser realizado por meio de process mining, ou mineração de processos. A plataforma da UpFlux possui expertise para entender, de ponta a ponta, toda jornada do paciente, gerando um mapa do processo cirúrgico, a fim de entender onde estão os pontos críticos que causam atrasos no tempo de autorização de cirurgia. Mas esta é apenas uma finalidade possível por meio dessa inteligência. Além de melhorar os recursos para encurtar os prazos com a operadora, a plataforma UpFlux entrega à instituição de saúde 100% de transparência em todos os processos, analisando 360º o hospital, permitindo que todo o time assistencial entenda com clareza onde estão os problemas e consiga solucioná-los em tempo real. A ferramenta de Process Mining da UpFlux faz com que a redução dos tempos de autorização, melhoria na experiência do paciente e do profissional médico sejam resultados diretamente impactos.” Daniel Teixeira, Especialista em Saúde Segundo Daniel Teixeira, Especialista em Saúde, “A plataforma UpFlux automatiza todos os controles de forma simples e ágil por meio
5 passos para melhorar a experiência do paciente
Proporcionar boas experiências aos clientes e usuários tem sido um dos principais pilares das organizações de diferentes ramos nos últimos anos. No atendimento hospitalar, agregada à qualidade técnica, a otimização da experiência do paciente pode garantir um melhor resultado no quadro clínico do usuário e ainda fidelizar clientes nas organizações, trazendo retorno financeiro e uma satisfação do usuário com serviço. O mercado, de modo geral, se torna cada vez mais competitivo e o nível de exigência dos pacientes em relação ao tratamento dado nos serviços de saúde só aumenta. Para melhorar esse cenário dentro das instituições, garantir que todas as interações do paciente com a equipe e com os serviços sejam positivas deve ser uma prioridade. Como falamos, esse é, sem dúvidas, um ponto-chave para aumentar a receita dos hospitais, permitindo o aumento do faturamento hospitalar. No entanto, é preciso que as organizações adotem as melhores práticas para conquistar seus usuários e melhorar sua percepção em relação aos serviços prestados. Para isso, estabelecer protocolos e utilizar a tecnologia a favor do trabalho são ações essenciais. Nesse artigo vamos explicar os benefícios de uma gestão voltada à experiência do paciente e como como é possível transformá-la em cinco passos simples dentro da sua instituição de saúde. Continue a leitura! Benefícios de priorizar a experiência do paciente A qualidade da experiência do paciente impacta diretamente em como uma instituição é reconhecida no setor. A revista América Economia divulgou recentemente o ranking de 2021 dos melhores hospitais e clínicas da América Latina. O Albert Einstein, hospital brasileiro reconhecido pela sua excelência, está em primeiro no ranking. Sem surpresas, a experiência do paciente estava entre os pontos de avaliação da lista. Para além de garantir uma imagem mais positiva da instituição, ou a conquista de acreditações e certificações, a experiência do paciente também pode gerar resultados no quadro clínico do indivíduo. Ou seja, entender como melhorar a jornada do paciente durante sua passagem pela instituição é também o início de um cuidado centrado no paciente. Assim, o tratamento se torna mais humanizado, fazendo com que o paciente se sinta valorizado, dando mais confiança ao trabalho que está sendo desenvolvido e à equipe assistencial que presta esse serviço. É por meio de pontos como esse que a receita hospitalar também é beneficiada. A experiência do paciente tem sido uma métrica para avaliar as melhores instituições de saúde, o que gera uma maior rotatividade de pessoas e, consequentemente, um aumento no faturamento. Ou seja, de forma resumida, podemos determinar esses três pontos como os principais benefícios de colocar a experiência do paciente em destaque nas ações de gestão hospitalar: reconhecimento perante a comunidade, melhora do quadro clínico do usuário dos serviços de saúde e também o aumento da receita. Por esse motivo, listamos cinco passos básicos para melhorar a experiência do paciente dentro das instituições de saúde. São eles: 1. Proporcione um atendimento humanizado Todos os pontos que serão citados a seguir estão englobados neste tópico. Tratar o paciente de forma humanizada pode representar uma série de ações. No entanto, de forma resumida, esse atendimento humanizado pode ser feito por meio de um contato realizado com respeito e uma dose de atenção a quem necessita de cuidados. É de conhecimento geral que a rotina hospitalar é complexa e exige organização e disciplina, sendo um espaço de extrema seriedade e que demanda muita energia da equipe assistencial. No entanto, tratar os usuários do serviço de saúde com um certo carinho pode transformar a experiência do paciente com a organização, e acelerar sua recuperação. O ambiente hospitalar pode ser bastante desgastante para o paciente, já que ele está fragilizado por uma doença e ainda está em um espaço que pode não ser muito acolhedor. Um estudo feito nos Estados Unidos explica como a permanência do paciente no hospital pode influenciar diretamente na sua recuperação. Melhorar a experiência do usuário, nesse sentido, se estende também a atender os pacientes no horário marcado, fazer um atendimento completo, ser atencioso e estabelecer uma relação de respeito mútuo por quem está fragilizado por uma doença. Por isso, faça treinamentos e avalie sua equipe com recorrência, já que uma má impressão por parte do usuário pode comprometer todo processo e acabar prejudicando a reputação de toda instituição. Recentemente escrevemos um artigo sobre desospitalização, uma tendência mundial adotada por instituições de saúde em todo mundo, que visa um atendimento mais humanizado ao paciente. Clique aqui e leia o texto completo. 2. Garanta a melhor higienização de espaços Quando alguém visita o seu lar, muitas vezes a primeira frase dita é “só não repare a bagunça”. No caso das instituições de saúde, esse talvez seja o primeiro ponto a ser “reparado”. Desde opções de limpeza para o próprio paciente como pias e dispensers de álcool, até a limpeza completa de equipamentos e camas, tudo deve ser minuciosamente observado. Quando se está em uma situação de vulnerabilidade, estar em um ambiente limpo e visualmente agradável traz conforto físico e mental. Além disso, toda higienização feita na estrutura também garante uma maior segurança ao paciente, fazendo com que seu tratamento seja mais efetivo. A higiene completa e ordenada dos ambientes e também das mãos da equipe assistencial auxilia na redução de casos de infecções. Essas ações colaboram no controle da sepse. Para isso, mantenha sua equipe sempre ciente das diretrizes e ações que englobam a limpeza hospitalar, fazendo toda higienização e desinfecção dos ambientes de forma correta. Nesse ponto, qualquer item não observado pode significar uma experiência negativa do paciente hospitalar. Leia também: 3. Melhore a experiência em todos os pontos de contato Não basta que o agendamento de um procedimento seja feito da melhor maneira possível, se quando o paciente precisa fazer sua cirurgia, ela atrase horas, protelando sua entrada no centro cirúrgico. Esse é apenas um exemplo, mas que significa que pouco importa se a experiência foi muito boa apenas em um determinado momento durante toda trajetória do paciente no ambiente hospitalar. Quando algo inesperadamente ruim acontece na jornada do usuário, toda experiência se perde. E nesse sentido, existem milhares de situações que podem causar desconforto. Refeições erradas, agendamentos incorretos, atrasos, gastos inesperados, profissionais não treinados, falta de cuidado e atenção ao paciente, situações de estresse por parte da equipe assistencial, entre outros pontos. Nesse cenário, um enfermeiro navegador, que acompanha o paciente ao longo de toda sua jornada, consegue identificar e prever riscos, monitorar as linhas de cuidado e controlar os custos assistenciais durante o tempo de permanência do paciente na instituição de saúde. Para melhorar o
6 indicadores hospitalares para aprimorar a gestão em saúde
Para elaborar um planejamento estratégico eficiente de gestão, primeiramente é preciso entender alguns dos principais indicadores hospitalares que determinam o grau de excelência das instituições de saúde. Analisar continuamente esses números ajuda a organização a aumentar a qualidade do cuidado ao paciente, garantindo uma maior segurança, além de beneficiar o trabalho do gestor hospitalar e de todo o time assistencial. A literatura médica mostra os principais indicadores de qualidade hospitalar. Para ter a maior qualidade na prestação desses serviços e também conquistar as certificações, é preciso seguir um compilado de requisitos que atestem que a assistência ao paciente é prestada de maneira coordenada, organizada e com eficiência. Nesse texto vamos abordar os seis principais indicadores hospitalares para otimizar a qualidade operacional e proporcionar maior bem-estar ao usuário durante a jornada do paciente. Acompanhe! 6 principais indicadores hospitalares Para crescer de forma sustentável e promover uma boa experiência do paciente, cada instituição possui indicadores que se adaptam a sua realidade diária. No entanto, existem números que demonstram a confiabilidade de hospitais e unidades de saúde. Esses números variam de acordo com a capacidade de cada organização. Monitorar esses indicadores hospitalares significa entender a realidade hospitalar, sabendo qual área tem melhor desempenho e qual pode ser aprimorada. Taxa de ocupação A partir da taxa de ocupação, o hospital consegue determinar o melhor número de pacientes atendidos e leitos disponíveis em um período de tempo. Todos os leitos desocupados são considerados nesse cálculo, sejam eles pós-operatório, pós-anestésica, berçário, pré ou pós procedimento. Com o gerenciamento correto é possível saber o perfil de paciente que tende a usar cada tipo de leito, reorganizando recursos de acordo com a demanda de um grupo específico. Se a taxa de ocupação está em número máximo, significa que podem estar faltando leitos, necessitando um investimento em estrutura. No entanto, se a taxa de ocupação está baixa, pode-se interpretar que a instituição possui uma estrutura desnecessária, que gera custos além da demanda. Outro ponto que impacta nesse indicador hospitalar é o intervalo de substituição. Esse número corresponde ao tempo que um leito fica desocupado, ou seja, seu tempo de ociosidade. Da mesma forma que a taxa de ocupação, o intervalo de substituição alto interfere no atendimento a pacientes que esperam por procedimentos, enquanto o índice baixo não auxilia no desempenho financeiro. Média de permanência Esse indicador avalia o tempo médio que o paciente permanece internado. Ele mostra também como a instituição está cuidando da gestão de leitos, citada acima. Quanto maior o tempo de permanência do paciente dentro de um hospital, maiores as chances de desenvolver complicações em seu quadro. Entre outras intercorrências que podem acontecer ao longo da jornada do paciente, o tempo de permanência também pode ser o causador de infecções hospitalares e outros problemas. Isso demonstra que os processos são falhos e que isso impacta diretamente no índice de mortalidade nos hospitais, que falaremos a seguir. Para detectar a causa raiz desse aumento na média do tempo de permanência é preciso analisar todo o processo do paciente dentro da instituição, verificando situações discrepantes durante a jornada do paciente, como a adesão. A inteligência artificial aliada à área da saúde pode ser um diferencial nesse sentido, reduzindo tempos e melhorando a qualidade da assistência. Taxa de mortalidade Quando o número de óbitos vai muito além da normalidade, isso significa que algo não está funcionando corretamente dentro da instituição de saúde, obviamente. A taxa de mortalidade corresponde aos óbitos em um dado período, em diferentes estágios dentro da organização. A partir desse indicador hospitalar, a organização consegue estabelecer novos parâmetros e diretrizes de segurança e atendimento para melhorar a capacidade operacional, aprimorar os processos do time assistencial e criar novos modelos de gestão para reduzir a incidência de eventos adversos que possam se tornar ofensores à qualidade do cuidado e segurança do paciente. A taxa de mortalidade também impacta na reputação da instituição e possível judicialização, uma vez que mortes evitáveis evidenciam ineficiências e até negligência médica em vários casos. Monitorar, controlar e gerenciar a jornada do paciente, assim como os caminhos percorridos e materiais consumidos, é essencial para eliminar ofensores e entregar um melhor cuidado. Como seu hospital avalia hoje padrões que resultam em desfechos negativos? Produtividade Os indicadores hospitalares também podem definir o grau de produtividade das equipes assistenciais e de apoio em hospitais. Nesse sentido, é indispensável entender os padrões de eficiência em processos, bem como quais áreas, especialidades e pessoas têm melhor atuação dentro da instituição. Essa análise é imprescindível no papel de gestor hospitalar. Assim, os setores que possuem melhores números de produtividade devem ser considerados quando houver novos investimentos na instituição. E as áreas que não possuem bons indicadores devem contar com uma atenção maior do time de gestão, visualizando os gargalos e desvios nesse cenário. Nesse cenário, algumas metodologias permitem mensurar a produtividade. Uma das principais metodologias utilizados para evitar desperdícios é o Lean Healthcare. O método visa reduzir custos, desperdícios e aumentar a produtividade e o lucro. Outro método que permite o aperfeiçoamento de processos é o Six Sigma, que visa reduzir variabilidades e contribui na mensuração da produtividade na área da saúde. Experiência do paciente Muitas instituições não tratam a experiência do paciente como um dos indicadores hospitalares. No entanto, a satisfação do usuário está ligada à humanização do atendimento, o que pode revelar erros graves de gestão e processos. Por isso, é preciso valorizar a experiência de quem usa os serviços de uma organização de saúde. A desospitalização tem se mostrado uma grande aliada da boa experiência do usuário, já que visa um atendimento mais humanizado ao paciente. O método consiste, basicamente, em oferecer um tratamento domiciliar a enfermos que se encontram em situação estável. Essa prática valoriza o respeito à dignidade humana e torna a experiência do paciente melhor e mais adequada. Aumentar a presença digital e garantir mais praticidade ao paciente em diferentes âmbitos durante o atendimento é essencial para melhorar esse e, consequentemente, outros indicadores hospitalares. Pesquisas de NPS têm muito a dizer sobre a experiência do paciente e podem ser muito significativas para uma tomada de decisão mais estratégica e na melhoria de indicadores de gestão em saúde. Indicadores financeiros Quanto melhor a gestão de recursos do hospital, maior será o retorno financeiro da instituição. Isso significa garantir o gerenciamento inteligente de todos os indicadores hospitalares que já citamos. O faturamento de uma organização de saúde determina as contas a pagar, receber e as glosas por parte das operadoras de saúde. Esse indicador também determina os
Medicina Diagnóstica: como ter maior produtividade na gestão?
E se a medicina diagnóstica contasse com mais eficiência nos processos, resultados mais precisos e em tempos mais curtos? A automatização de processos tem levado inteligência e agilidade aos trabalhos que antes eram estritamente manuais, garantindo mais produtividade. E se engana quem pensa que as tecnologias avançadas estão em uma realidade muito distante. A cada dia elas se tornam ainda mais cruciais para o futuro de pequenas e grandes organizações. Ter processos bem mapeados, além de garantir uma boa experiência ao paciente, também reduz as chances de muitos problemas de gestão enfrentados pelos laboratórios ultimamente, como o aumento do tempo de entrega dos exames, a queda de produtividade na produção de diagnósticos ou o reprocessamento de material para análise. Nos processos pré-analítico, analítico e pós-analítico, um simples exame pode passar por muitas etapas e, se em uma delas os fluxos não forem bem estabelecidos, todo trabalho pode ser comprometido. No decorrer do texto vamos te mostrar como é possível associar tecnologia e gestão para garantir mais produtividade em laboratórios. Vamos lá? Problemas de produtividade na medicina diagnóstica Quem vive o dia a dia de um laboratório entende o quanto ele pode ser desafiador: demanda atenção aos detalhes, cuidado e muito acompanhamento. E todo esse trabalho minucioso ainda requer ser feito com agilidade, para garantir um diagnóstico rápido ao paciente e permitir que o laboratório faça mais análises em um período menor de tempo. Gerir esse tempo é crucial para o andamento de todo processo. E além da questão do tempo, que é um dos principais pontos de atenção, gerenciar a capacidade instalada e disponível e entender a forma mais eficiente de ocupar sua estrutura também é um grande desafio. Muitas instituições não entendem quantos procedimentos podem realizar durante um dia de trabalho. Essa falta de entendimento da gestão sobre os processos acarreta em aumento de custo, tempo e perda da produtividade em laboratórios. O tempo de setup de máquinas também é um fator que impacta no lead time e tempo total do atendimento. Você sabe hoje quanto tempo está sendo desperdiçado com máquinas paradas? Outro ponto de atenção nesse cenário é a quantidade de reprocessamentos. Sempre que um paciente precisa refazer um exame, além do transtorno e de uma possível perda da experiência positiva com o mesmo, o laboratório ainda arca com o custo de um retrabalho que poderia ter sido facilmente evitado com uma gestão mais eficiente dos processos. Nesse quesito, identificar onde estão os principais pontos de ineficiência é a chave para criar fluxos mais seguros, ágeis e eficazes para o aumento da produtividade em laboratórios. Como descobrir as ineficiências? Muitos laboratórios percebem os desafios enfrentados no dia a dia, mas encontram dificuldades para descobrir onde estão os problemas e a causa raiz da baixa produtividade. Pequenas boas práticas de gestão em medicina diagnóstica, alinhadas à inteligência artificial, podem ser decisivas nesse momento. Primeiro, entenda os processos básicos da sua jornada diária. Quais equipamentos disponíveis são utilizados, que análises são feitas, qual o tempo ideal para fazer cada etapa do processo, quais os insumos você tem disponível. Nesse momento, contar um sistema inteligente de ERP é crucial para entender esses pontos. Todo processo de análise possui fluxos pré-estabelecidos. É importante que sua equipe siga rigorosamente todas as etapas para que seja possível identificar onde estão as falhas no processo. Para isso, é necessário não pular nenhuma etapa e documentar todos os fluxos que seu time segue. Experimente o que há de melhor em vaping com o iget plus, concebido para utilizadores novatos e experientes. O seu design elegante, os perfis de sabores ricos e a bateria de longa duração fazem dele a melhor escolha entre diversos grupos de consumidores que procuram qualidade e satisfação. Eleve a sua experiência de vaporização com o IGET Plus. Documentar o que foi feito e analisar o que pode ser otimizado é essencial. Nesse quesito, a automatização dos processos na medicina diagnóstica é ainda mais importante, pois reduz a probabilidade de erros humanos e dá mais segurança no diagnóstico ao paciente. Atualmente existem diversos softwares no mercado que garantem um certo nível de análise de processos e um bom número de dados para análise. Como Process Mining ajuda? Na medicina diagnóstica, todo laboratório precisa de um Sistema de Informação Laboratorial (LIS), um sistema que engloba todos os processos, do agendamento à disponibilização do laudo dos exames. Process Mining é uma tecnologia que pode ser agregada a esse sistema de informação para mapear a jornada e entregar visibilidade sobre todos os fluxos, tempos e custos de produção. A partir do momento em que se faz a integração é possível entender as etapas de todos os processos laboratoriais, sejam eles focados em pessoas, equipamentos ou outras informações determinantes. Assim é possível entender quais são os limitadores de tempo de atendimento, análise, coleta, ou qualquer outra informação que esteja disponível em um sistema de informação. Além disso, Process Mining entrega também clareza sobre os tempos de cada etapa e entre as etapas. Ou seja, qual o tempo despedido em setups. Veja abaixo como a plataforma UpFlux Process Mining apresenta o mapeamento da jornada de produção a partir de uma perspectiva de duração do processo: Esse tipo de conexão otimiza os processos operacionais, permitindo uma redução considerável de tempo e aumentando a produtividade. Mas se um laboratório já conta com um sistema de informação laboratorial, por que agregá-lo a uma ferramenta de Process Mining? A maioria dos sistemas de gestão envia relatórios e dados que precisam de uma análise mais aprofundada e, obviamente, esse tipo de estudo traz muitos benefícios, mas também ocupa muito tempo de um especialista. No entanto, Process Mining aparece nesse cenário com uma visão macro sobre os processos, agregado ao sistema existente, enxergando tudo de ponta a ponta, percebendo gargalos de produção e tempo e enviando recomendações para melhoria desses indicadores. Ou seja, com um sistema de Business Inteligence (BI), você consegue ver métricas e resultados, mas perde a oportunidade de olhar seus processos como um todo, analisando os números de forma fragmentada durante todo o processo. Process Mining
Jornada do paciente: como melhorar processos nos serviços de saúde
A boa experiência com serviços se tornou uma das principais moedas de troca da atualidade. Na área da saúde, elas se tornam ainda mais importantes. Suprir necessidades de forma ágil, organizada e eficaz faz com que a jornada do paciente seja cada vez mais satisfatória, tanto para quem utiliza, quanto para quem presta serviços nesse segmento. No setor da saúde, resolver desafios de forma eficiente, evitando desperdícios e identificando ineficiências nos fluxos, é ainda mais necessário. Entender e fazer um mapeamento da jornada do paciente dentro da organização passa a ser decisivo, principalmente para a melhoria da gestão hospitalar, ao avaliar cada ponto, identificar gargalos e problemas operacionais que podem gerar ainda mais transtornos no futuro. Neste texto vamos falar sobre a importância da jornada do paciente, os desafios encontrados ao longo do tempo de permanência hospitalar e quais os benefícios de fazer um acompanhamento desse percurso guiado por dados. Siga a leitura! Todo o atendimento e cuidado após o primeiro contato englobam a jornada do paciente. Ter uma experiência positiva desde o início é essencial para que o tratamento seja eficiente para o paciente e organizado e ágil para o hospital ou clínica. A falta de continuidade no suporte pós-consulta, a demora no andamento das etapas do atendimento ou outros danos causados ao usuário podem ser motivos pelos quais ele não volta a consultar. Por esse motivo, a experiência do paciente durante todo o processo de atendimento deve ser a prioridade da equipe. Mas para além da experiência e satisfação do usuário do serviço de saúde, a jornada do paciente com uma gestão de processos bem estruturada é benéfica também para quem presta esse tipo de serviço. Entre seus principais objetivos estão: Principais desafios da jornada do paciente? Alguns dos desafios recorrentes para o gestor hospitalar são a lentidão nos processos e os danos que isso causa ao paciente, gerando uma baixa satisfação. Para superar esse tipo de problema e aprimorar a experiência na jornada do paciente, entender suas operações a partir dos dados registrados nos sistemas de gestão pode ser o primeiro grande passo. É comum que clínicas e hospitais tenham um sistema de gestão que registra tudo que acontece dentro daquele ambiente: fichas, remédios, prescrições, contas, etc. Para analisar esses dados, as instituições realizam atividades manuais, como elaboração de relatórios, o que consome muito tempo de quem realiza esses processos. Esses dados compilados viram histórico e, até um certo período, ainda serão interessantes para estudos estatísticos ou pesquisas do seu hospital. No entanto, com o tempo, eles acabam perdendo a importância e viram apenas um grande volume de informações antigas. Ou seja, a falta de um acompanhamento recorrente da jornada do paciente, por si só, já é um grande problema. Com a quantidade de atendimentos realizados em um dia é praticamente impossível que não haver erros humanos. O acompanhamento aprofundado da jornada do paciente, de maneira automatizada, irá permitir que o profissional tenha muito mais segurança sobre suas ações e saiba exatamente em que momento do cuidado seu paciente está. ◼ Leia também nosso conteúdo sobre Centros Cirúrgicos: como otimizar processos com Process Mining Como evitar desvios da jornada do paciente? Você possui protocolos assistenciais definidos no lugar onde atua? Com tecnologia é possível entender, a partir do histórico, em quantos pacientes esses protocolos já foram direcionados, em quais situações ele teve resultados positivos ou negativos e a causa raiz do desfecho ruim. Ou seja, com a gestão de grandes volumes de dados, é possível dar uma utilidade maior a esses números que estão disponíveis na sua organização e transformá-los em informações que serão colocadas em prática. Essa é uma ferramenta muito poderosa na jornada dos pacientes dentro dos serviços de saúde, pois permite uma tomada de decisão mais estratégica de ponta a ponta. E vai além disso: a inteligência de dados organiza processos em todas as áreas de uma instituição de saúde. É possível descobrir outros problemas que causam insegurança dos pacientes, desvios, custos elevados, tempo excedente da jornada e outras ineficiências da gestão hospitalar. ◼ Leia também: Como monitorar a jornada do paciente oncológico? Os benefícios de uma gestão guiada por dados Como já falamos acima, a jornada do paciente no hospital permite uma organização maior de fluxos e dados e garante benefícios não só para quem utiliza os serviços de saúde, mas também para quem oferece. Um dos métodos possíveis para uma maior organização desses processos é através de Process Mining. Process Mining, ou mineração de processos, é uma técnica que tem como objetivo descobrir, monitorar e melhorar processos reais, extraindo base de dados de softwares de gestão, como ERPs, CRMs e prontuários eletrônicos, por exemplo. A partir disso, a solução faz um mapeamento da jornada do paciente, analisa sua conformidade e oferece insights e recomendações, garantindo mais confiabilidade à tomada de decisões. Process Mining na jornada do paciente Na jornada do paciente guiada pela mineração de processos é possível analisar o percurso do paciente desde o momento em que ele chega no hospital, até o final do seu atendimento, identificando os custos, tempo de cuidado, variabilidades e desperdícios. É possível também monitorar a eficiência das linhas de cuidado e protocolos estabelecidos, melhorando a experiência do usuário. Isso torna o atendimento melhor e reduz tempo e custos excedentes de operação. A aplicação de Process Mining já impactou significativamente na redução do tempo de permanência do paciente em diversas instituições. Com mineração de processos a gestão consegue configurar protocolos gerenciáveis através de um painel interativo, sendo notificado sempre que o paciente sofrer um desvio. Dessa forma, é possível tomar decisões rápidas que reduzam os riscos ao paciente e tornem seu tratamento mais assertivo. Assim você automatiza os controles de protocolos assistenciais e linhas de cuidado e pode reduzir esforços com operações. Melhore a jornada do paciente Monitorar todos os fluxos hospitalares de forma ágil tem sido um desafio para os times de gestão. Com inteligência de dados os times conseguem ter maior eficiência dos fluxos hospitalares, controlando a jornada do paciente de ponta a ponta,
Como monitorar a jornada do paciente oncológico?
A monitoração de linhas de cuidado e da jornada do paciente oncológico tem sido um desafio para a equipe assistencial. No entanto, a presença dos enfermeiros navegadores tem colaborado no controle desta jornada que é tratamento oncológico. Sua alta complexidade é causada pelo envolvimento de diversos profissionais, alta variabilidade no consumo de medicamentos e alto tempo de atendimento, provocando resultados que não atendem as expectativas do paciente e de fontes pagadoras. Pela falta de técnicas e ferramentas para colaborar na monitoração dos fluxos hospitalares, a equipe não consegue identificar e estudar quais são e onde estão os pontos que estão impactando na segurança e experiência do paciente, além de quais são os custos conforme cada jornada de tratamento. A jornada do paciente oncológico, mesmo que pensado por toda equipe multidisciplinar, pode sofrer alterações que impactam diretamente sobre a segurança, custos e experiência do paciente. Sua instituição enfrenta esse problema? Continue lendo, pois vamos te mostrar como solucionar e entregar maior agilidade para a melhorar a jornada do paciente oncológico. Por meio da plataforma UpFlux Process Mining é possível monitorar a jornada ponta a ponta do paciente oncológico, avaliando seu percurso, entendendo os tempos e custos do tratamento entre os processos assistenciais e de apoio. Muitas instituições já contam com softwares que apresentam métricas e indicadores importantes para a avaliação da qualidade dos atendimentos. Essas tecnologias, como a de Business Intelligence, atuam como um termômetro: indicam que há ineficiências no processo. Porém, falham ao deixar claro o que de fato está impactando na jornada. Você conhece um sistema assim? O grande diferencial do Process Mining é entregar transparência total sobre a realidade da jornada do paciente a partir de inteligência artificial, evidenciando às equipes assistenciais, de forma clara, o consumo de medicamentos, tempos de transição e seu custo-efetividade. A ferramenta UpFlux Process Mining possui fácil implementação e conexão com prontuários eletrônicos (já possuindo conectores prontos com PEPs como Tasy, MV, Wareline, Totvs, entre outros), fazendo a extração automática dos dados disponíveis nesses sistemas. É a partir desses dados (que formam log de eventos), que a ferramenta consegue entender como a jornada do paciente acontece na prática. Painéis para análise ágil A UpFlux colabora, em um primeiro momento, na configuração de dashboards (na própria ferramenta) para redução de esforço de monitoração da jornada do paciente oncológico. É possível, de forma simples e rápida, arrastar e soltar gráficos e quadros para montar seu próprio painel analítico, de acordo com a necessidade da sua análise. Hoje, como você descobre e controla qual a duração entre o diagnóstico e o início do tratamento dos seus pacientes oncológicos? Veja abaixo como a UpFlux entrega uma análise ágil: Os painéis possuem fácil customização e adequação, eliminando a dependência do departamento de TI para emitir relatórios. Já pensou o quanto que isso pode otimizar seu processo? Análise automática de conformidade A ferramenta permite criar modelos de referência de processos, ou seja, definir como a jornada do paciente oncológico deve acontecer. A partir do modelo BPM, podemos desenhar o fluxo ideal do atendimento e definir regras para que quando houver algum desvio de processo, a equipe assistencial seja alertada. No exemplo abaixo, em um processo de autorização, definimos que o tempo ideal entre as atividades “Solicitação para Operadora” e “Autorização da Operadora”, deve ser menor ou igual a 5 dias. A nível gerencial, é possível avaliar o nível de conformidade dos processos. Pelo painel de análise global, as lideranças médicas e assistenciais conseguem entender se a jornada do paciente oncológico em adesão aos modelos definidos. Esses indicadores são carregados de forma automática. No exemplo abaixo, entendemos que apenas 38,5% dos casos estão em conformidade com os modelos de referência definidos. 10,1% violaram o modelo “Medicamentos Oncológicos” (processo que define quais medicamentos devem ser utilizados), 88,92% violaram o modelo “Tempo para Autorização” (processo que define a o tempo de espera para receber a autorização da operadora) e 99,27% violaram o processo “Tempo para Início do Tratamento” (que define a duração máxima entre a primeira consulta com o Mastologista e o início do tratamento). A UpFlux Process Mining colabora também como suporte operacional. A partir de uma visão por kanban, apresentamos de forma clara quais casos sofreram desvios em relação a jornada ideal (cards em vermelho), e quais estão em conformidade (cards em verde). Veja abaixo: A análise de conformidade não para por aqui: ao acessar o caso, o enfermeiro navegador ou qualquer outro profissional do time operacional pode conferir todos os detalhes daquela jornada e saber quais processos foram violados. No caso abaixo, a duração de autorização da operadora que deveria ser igual ou menor que 7 dias, levou 36,09 dias. Lembra que te dissemos que o grande diferencial do Process Mining é entregar transparência total ao tratamento e evidenciar como a jornada do paciente oncológico aconteceu na prática? E quando foi dito que não basta olhar indicadores, mas devemos saber qual a causa raiz das ineficiências no processo? Descoberta Automática de Processos A mineração de processos aplicada a saúde possui a capacidade de mapear a jornada do paciente de forma automática, evidenciando para a equipe assistencial como ela acontece em sua realidade. A descoberta permite a visualização por diversas perspectivas (frequência de casos, tempos, custos) e visões por diferentes grupos de pacientes, além de apresentar a variabilidade de caminhos percorridos e desperdícios no tratamento. Essa análise minuciosa colabora na avaliação de qualidade e segurança do cuidado ao paciente oncológico. Assista o depoimento do Dr. Victor Gadelha, Head de Inovação Médica dos Hospitais da DASA, sobre um caso de uso de Process Mining no controle do tempo do diagnóstico ao início de um tratamento oncológico. Agilidade para monitorar a jornada do paciente oncológico Você viu que é possível monitorar a jornada do paciente oncológico de forma ágil e simples a partir da plataforma UpFlux Process Mining. Além de mapear a realidade dos caminhos percorridos pelo seu paciente, você pode definir regras a serem seguidas e ser alertado sempre que sofrer uma violação. Já imaginou ter em mãos uma ferramenta para suporte a projetos de melhoria continua, colaborando na segurança assistencial, redução de tempos e custos na jornada do paciente? Confira como o Hospital Geral Unimed Ponta Grossa utilizou a mineração de processos para projetos de lean healthcare.
Desospitalização: o que é, benefícios e como estruturar
Embora seja uma ação de grande importância, muitas instituições da área da saúde enfrentam dificuldades em estruturar e implementar um processo eficiente e orientado a evidências técnicas, parâmetros e critérios, que ajudarão a alcançar o melhor desfecho no tratamento. Nesse artigo vamos fala sobre como realizar a estruturação do protocolo de desospitalização de pacientes com base em dados. Além de melhorar a experiência e qualidade no tratamento do paciente, podemos ver também esse processo como uma forma de reduzir custos, trazendo ganhos financeiros às unidades de saúde. Isso porque, ao promover maior segurança ao paciente ao retirá-lo do ambiente hospitalar, reduz a exposição a maiores riscos e eventos adversos, como infecções. Dessa forma, a instituição de saúde evita custos por readmissão e tratamentos desnecessários. Seu hospital já possui um processo de desospitalização estruturado? A desospitalização, principalmente quando apoiada por tecnologias de apoio, possui a capacidade de aprimorar a qualidade de vida dos pacientes, diminuir despesas hospitalares e disponibilizar mais espaço nas unidades de saúde, possibilitando a assistência dos hospitais a um número maior de pessoas. O tratamento domiciliar, ou serviço homecare, oferece uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, pois o paciente costuma ser menos resistente aos medicamentos e orientações. Além disso, no atendimento domiciliar ele sente maior apoio da família e conforto do seu lar. Esse tratamento pode ser feito também em clínicas familiares, com maior recorrência em casos de pacientes idosos. Pode parecer irônico que o paciente terá uma recuperação mais eficaz em casa, já que não estará contando com toda a estrutura física do hospital, mas pesquisas mostram o contrário. Para o paciente, estar longe dos ambientes hospitalares aumenta a chance de recuperação, uma vez que ele pode contar conta o apoio da família e o conforto da sua própria casa, que contribuem para o seu bem-estar mental. Pesquisas apontam ainda que pacientes que passam pela internação domiciliar possuem mais estabilidade mental e física do que pacientes internados por longos períodos. Essa experiência positiva ao paciente por si só já traz benefícios ao hospital, reduzindo as chances de judicialização e retorno do paciente. Além disso, o processo de desospitalização promove a redução de custos para a instituição, uma vez que diminui os gastos nos processos – assistenciais e de apoio – e eventuais tratamentos durante a internação. A equipe assistencial responsável pela alta hospitalar deverá identificar os pacientes com maior probabilidade de hospitalização prolongada já na admissão, mapear riscos e resolvê-los, a fim de evitar eventos adversos que podem impactar negativamente no tempo de permanência. O time discutirá ações para diminuir o tempo de internação, levando em consideração a qualidade do atendimento ao paciente e a redução de custos do tratamento. É importante deixar claro que aspectos sociais e econômicos também deverão ser considerados, como um espaço domiciliar adequado e a presença de um membro familiar responsável pelo acompanhamento. É de suma importância que o time tenha os recursos suficientes para realizar essa análise, como uma boa comunicação entre as equipes e uma estrutura tecnológica que facilite a monitoração orientada a dados, permitindo melhores resultados em tempo de permanência, giro de leito e volume de altas, como um suporte a análise eficiente de fluxos de pacientes. Leia também: Desospitalização orientada por dados Segundo dados do Observatório da ANAHP 2022, o tempo de permanência de uma população entre 30 a 44 anos é de 3,10 dias. Já em pacientes acima de 75 anos, o tempo de permanência sobre para 18,45 dias. Analisar esses dados na instituição é um dos passos para estruturar uma estratégia de desospitalização eficiente. Porém, interpretar indicadores durante a jornada do paciente tem sido um desafio para diversas instituições. A falta de dados claros para apoio a tomada de decisão dos gestores se torna um impedimento para a estruturação de um processo eficiente. Nesse sentido, muitos gestores dos serviços de saúde não possuem as informações necessárias para estruturar processos eficientes, como o de desospitalização. A tecnologia agrega inteligência à tomada de decisão dos hospitais, permitindo que as organizações estabeleçam um protocolo de desospitalização mais coordenado e seguro para o paciente. Munir-se de dados e informações e ter maior entendimento sobre métricas e indicadores hospitalares é a base para que esse trabalho seja feito da melhor maneira. Soluções como ERPs, CRMs e prontuários eletrônicos podem ser uma boa porta de entrada para que o hospital tenha um acesso digitalizado às informações do paciente, mantendo todos os profissionais na mesma página em relação aos cuidados. Essas ferramentas, combinadas a outras soluções, irão garantir que a equipe assistencial consiga compilar dados para entendê-los e criar soluções para gerenciar os protocolos de desospitalização dos pacientes. A orientação por dados garante a estruturação de processos hospitalares cada vez mais eficientes, assegurando a qualidade e segurança do atendimento ao paciente, melhorando sua experiência. A desospitalização é uma tendência mundial de cuidado humanizado, e instituições que souberem implementar essa estratégia, obterão resultados cada vez melhores. Além disso, um processo de desospitalização guiado por dados colabora na redução de custos a partir da avaliação do tempo de permanência dos pacientes, identificando a causa raiz do tempo excedente e os desperdícios ao longo da jornada. Essa monitoração permite que a instituição hospitalar atue na antecipação de altas seguras. Veja no tópico abaixo como alguns cenários podem ser impactados positivamente nesse sentido. Redução do tempo de permanência Muitas instituições hospitalares enfrentam desafios no controle do tempo de permanência dos pacientes, assumindo custos que poderiam ser evitados por conta dos dias excedentes. A SIGTAP, Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, indica o tempo de permanência recomendado para os pacientes conforme os procedimentos necessários e condições clínicas. Em caso de pacientes com plano de saúde privado, também existe uma definição do tempo e custo recomendado para cada procedimento, geralmente negociado entre operadora e instituição hospitalar. Um dos propósitos da desospitalização é justamente controlar e diminuir esses tempos e custos. Para suprir essa necessidade, hospitais e clínicas iniciam um projeto de desospitalização a partir da estruturação de escritórios de altas, formados
Governança Clínica: 4 pilares para alcançar a excelência
A governança clínica, ou governança assistencial, possui um papel fundamental para o sistema de saúde, já que quando executada de forma eficiente melhora a segurança assistencial, experiência do paciente e contribui diretamente na gestão de custos hospitalares. Porém, para gerar resultados positivos, esse modelo de gestão deve ser executado com base em alguns pilares. Embora muito discutido entre profissionais e comunidades médicas, algumas instituições ainda enfrentam dificuldades na implementação eficiente da Governança clínica em um ambiente complexo e incerto, uma vez que a alta variabilidade na jornada dos pacientes implica na dificuldade da monitoração dos padrões de excelência e de qualidade da assistência. O seu projeto de governança clínica tem gerado resultados satisfatórios? Para alcançar o objetivo da governança assistencial, hospitais e clínicas precisam motivar o comprometimento dos gestores e profissionais no seguimento correto das normas estabelecidas, analisando não só os resultados quantitativos de um atendimento, mas todos aqueles que impactam no desfecho de uma jornada. Além disso, é de extrema importância valorizar a comunicação ágil e simples entre todas as equipes e setores, com rápido acesso à informação. Quer saber como podemos alcançar a excelência no cuidado a partir da Governança Clínica? É sobre isso que vamos falar hoje! A Governança Clínica é uma estratégia que surgiu em 1997, no Reino Unido. A proposta trazia decisões clínicas para um ambiente organizacional e gerencial. Foi estabelecido, dessa forma, por meio da governança clínica, um modelo de gestão hospitalar focado nas melhores práticas nacionais e internacionais para atendimento, colocando o paciente no centro de todo tratamento. A governança clínica é um termo que abrange diferentes pontos, todos focados em adotar os mais altos padrões de excelência para proporcionar o melhor atendimento. Através disso, entrega valor em saúde, reduzindo desperdícios e aumentando a qualidade dos processos. Mas para chegar ao resultado de uma gestão mais comprometida e de resultados melhores para pacientes, é preciso adotar estratégias que envolvam profissionais de saúde e gestores em torno do mesmo objetivo. Somente assim é possível reduzir falhas assistenciais. Uma estratégia de Governança Clínica deve ser guiada por alguns pilares de atuação que visam melhorar a eficiência global da instituição, já que possuem impacto direto entre si. Esse modelo de gestão é centrado na pessoa e nos resultados obtidos, exigindo comprometimento dos profissionais envolvidos. Vamos explorar os 4 pilares de qualidade: 1. Experiência do Paciente A execução dos processos impacta diretamente na experiência do paciente, sendo ela positiva ou negativa. A Governança Clínica prevê que os processos assistenciais e de apoio devem ser desenhados a fim de atender as expectativas e entregar uma experiência satisfatória ao paciente. No conceito de governança assistencial temos o paciente como centro do atendimento. Ou seja, a equipe multidisciplinar deve considerar sempre as expectativas e prioridades do paciente e seus cuidadores, entendendo quais são suas principais preocupações para avaliar e promover um cuidado adequado. O cuidado coordenado é fundamental para garantir a melhor experiência do paciente, já que busca organizar todos os recursos disponíveis para realizar as atividades necessárias e promover a assistência adequada ao paciente, como profissionais e tecnologias. Embora muito importante, a implementação do cuidado coordenado é desafiada por alguns fatores como: Nesse ponto, é importante ressaltar o quanto a qualidade técnica e o tratamento humanizado da equipe de assistência médica fazem a diferença na experiência do paciente. Por esse motivo, os gestores devem sempre incentivar o aperfeiçoamento profissional dos colaboradores e criar um ambiente propício para esse desenvolvimento. Além disso, implantar práticas de humanização e fortalecer vínculos com os pacientes são algumas das formas de garantir mais qualidade de vida dentro das possibilidades de um atendimento. A coordenação do cuidado em sua instituição é eficiente? Quais tecnologias você tem usado para compartilhar informações sobre o cuidado dos pacientes? Assista ao vídeo e entenda sobre como a tecnologia auxilia a melhorar a gestão e governança clínica. Leia também: 2. Gestão do Risco O ambiente hospitalar tem riscos inerentes. Por isso, é de suma importância que hospitais e clínicas estudem e avaliem os fatores que podem impactar direta e indiretamente nos resultados da Governança Clínica, permitindo a correção ágil desses problemas. Desse modo, é importante que exista uma cultura de transparência e de responsabilização da equipe envolvida. Controlar todos os fatores que podem impactar nesse processo é primordial para a segurança do paciente. São apenas alguns dos fatores importantes a se analisar: A dificuldade da equipe clínica para identificar e avaliar ofensores de riscos aos processos assistenciais é um problema muito comum. Para isso, é muito comum notar uma visão retrospectiva do processo, analisando os eventos que impactaram na jornada a partir de notificações e reuniões de discussão. Porém, é importante também analisar de forma prospectiva, direcionando esforços para evitar riscos. 3. Efetividade e Eficiência Clínica De forma didática, a efetividade clínica trata-se do desfecho de um atendimento, isto é, o resultado entregue. Já a eficiência se refere à relação entre o benefício oferecido e seu custo. Nesse sentido, as instituições precisam avaliar quais modelos trazem melhores desfechos, e identificar sua motivação. Esse pilar é fundamental para a eficiência da Governança Clínica. Para tanto, faz-se necessário o uso de metodologias e soluções inteligentes que auxiliem os gestores a identificar os modelos de fluxos hospitalares mais eficientes e com melhores desfechos. Ou seja, todos os resultados precisam ter evidências de efetividade e eficiência para o paciente. Tudo deve ser baseado em dados de qualidade e reconhecidos por entidades de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse cenário, é preciso prezar pelas condutas cientificamente comprovadas, pelo conhecimento dos profissionais de saúde e pela melhor melhoria constante dos processos que serão aplicados. Seu hospital possui projetos em Lean Healthcare? A aplicação da metodologia Lean para instituições de saúde pode acelerar resultados e reduzir variabilidades e desperdícios ao longo do percurso assistencial, melhorando também o giro de leitos e tempos no cuidado. A auditoria clínica avalia a execução dos processos visando a melhoria contínua, a fim de aprimorar os resultados de qualidade e eficiência da assistência. Para um processo assertivo, a instituição deve dispor de uma equipe preparada e tecnologias que suportem a análise da realidade dos processos na saúde a partir do tratamento dos dados coletados, isto é, apresentando a realidade do hospital de uma forma que faça sentido para os auditores e alinhado a estratégia da Governança Clínica. Após essa análise, o debate e divulgação dos resultados permitirá a melhoria dos processos, entregando maior eficiência à estratégia de
4 passos para melhorar a conformidade em Protocolos Assistenciais
A adesão a protocolos assistenciais garante maior qualidade na assistência e melhora a satisfação do paciente, além de evitar custos com variabilidade no consumo de recursos e retrabalhos em hospitais e clínicas. A falta de monitoração e acompanhamento eficaz da adesão aos protocolos assistenciais implica em falhas que podem prejudicar diretamente na qualidade do cuidado e expor o paciente a maiores riscos, o que impacta em má experiência, custos excedentes e até o aumento de casos de judicialização na área da saúde. Como seu hospital tem trabalhado esse acompanhamento? No livro “Segurança do Paciente“, publicado em 2019, os autores defendem que para melhorar a qualidade e resultados dos serviços de saúde deve-se disseminar a cultura de segurança em toda a jornada do paciente. Porém, muitos hospitais enfrentam dificuldades para analisar o nível de qualidade no cuidado, já que não possuem sucesso na implementação de protocolos que deveriam garantir essa segurança. Em um cenário de falta de transparência para monitorar a conformidade de marcadores de cada protocolo assistencial na jornada do paciente (como antibiótico da primeira hora, eletrocardiograma e tempo tomo), Process Mining surge como solução para melhorar a eficiência dos processos e garantir o cuidado adequado ao paciente a partir da conformidade aos protocolos. Quer saber como? É sobre isso que vamos falar hoje. Acompanhe! Esses protocolos estabelecem quais são, por exemplo, os medicamentos, materiais e exames recomendados conforme cada patologia. Em hospitais brasileiros é comum encontrar protocolos clínicos direcionados a AVC, pneumonia, sepse, entre muitos outros. De acordo com o Observatório da ANAHP 2021, os protocolos institucionais tem como objetivo padronizar processos clínico-cirúrgicos, reduzir a variabilidade e nortear os profissionais no atendimento de acordo com a patologia. Essa prática deve resultar em maior segurança assistencial, melhor gestão dos recursos e aumento da satisfação do paciente. Como automatizar os protocolos assistenciais? A alta complexidade do percurso assistencial e variabilidade no cuidado ao paciente dificultam o controle e análise da efetividade das diretrizes estabelecidas para o tratamento. Um problema muito comum em hospitais é a falta de controle da variabilidade de medicamentos utilizados no mesmo processo. Essa variabilidade implica em custos excedentes para a gestão hospitalar e pode se tornar um ofensor de risco à segurança do paciente, já que não se tem um controle eficaz do que foi consumido durante sua jornada de atendimento. Para solucionar esse problema, as equipes costumam fazer longas reuniões para mapear o consumo e identificar essa variabilidade, o que consome muitos recursos em tempo e esforços. Além disso, essa análise retrospectiva ajuda apenas na melhoria dos próximos atendimentos, já que as ineficiências não serão corrigidas para ajudar o paciente que tem sofrido no momento com esse problema. Esses fatores, entre tantos outros, implicam na baixa qualidade percebida no atendimento, experiência ruim do paciente e judicialização, além de causar custos e tempos excedentes para a organização. Além disso, com o uso de inteligência artificial na saúde, existem inúmeras opções diagnósticas e terapêuticas disponíveis para que se siga o tratamento de uma doença. No entanto, a variabilidade também nas linhas de tratamento não significa melhores desfechos clínicos. Nesse sentido, os Protocolos Assistenciais são formas estruturadas de prestar suporte ao paciente, incluindo objetivos terapêuticos e uma sequência de cuidados, conforme seu tempo ideal, com estratégias diagnósticas e terapêuticas. A adoção de protocolos assistenciais também proporciona uma situação ideal para coletar dados para que a equipe operacional entenda os percursos que o paciente tem dentro da instituição. E para transformar esses dados em conhecimentos e superar os desafios nesse cenário, o uso de Process Mining na gestão dos protocolos assistenciais se torna uma das principais soluções. Papel do Process Mining para a saúde Process Mining é uma tecnologia que possui como principal função descobrir de forma automática como os processos ocorrem na realidade e identificar todas as suas variantes, ou seja, todas as variabilidades que o processo sofreu em um determinado período. Para isso, a disciplina atua na descoberta de processos, partir das informações extraídas dos sistemas que as instituições de saúde já usam, para criar modelos de processos reais. Após, a plataforma analisa a conformidade com modelos previamente definidos, comparando os processos reais a eles. Esse recurso tem como finalidade entender e diagnosticar ineficiências e problemas que ocorrem durante o processo. Ao final, a plataforma propõe melhorias. Baseado em tudo que acontece verdadeiramente dentro do ambiente hospitalar, Process Mining gera insights que são transformados em soluções práticas, com a finalidade de garantir uma melhoria verdadeira nos processos das instituições de saúde. Na saúde, Process Mining possui a capacidade de ajudar as equipes médicas a avaliar a conformidade da jornada do paciente em relação às práticas recomendadas, evidenciando todas as variabilidades de fluxos hospitalares e consumo ao longo do percurso assistencial. A tecnologia faz o mapeamento de processos, de forma automática, apresentando suas variantes. Process Mining ajuda também na avaliação de quais modelos do processo que resultaram em melhores desfechos, entregando valor para colaborar em projetos de melhoria em healthcare. Além de auxiliar estas equipes para fazer a análise com maior agilidade, a mineração de processos na saúde reduz o ciclo do projeto permitindo que as equipes realizem mais projetos de melhoria e foquem na execução dos planos de ação. Outro ganho alcançado reportado é sistematizar a gestão da melhoria contínua evitando retrocessos, após implantação do projeto de melhoria. Alex Meincheim – CEO da UpFlux Process Mining na melhoria da gestão de processos A falta de controle da conformidade na jornada do paciente é uma dor muito comum em hospitais do Brasil, sejam eles públicos ou privados. Esse ponto também é preocupante, já que cada não conformidade nos protocolos assistenciais pode resultar em um risco a segurança do paciente e falhas na atenção ao cuidado. Dessa forma, o uso de tecnologias como a UpFlux Process Mining auxilia a equipe na monitoração eficiente de conformidade da jornada em relação aos protocolos. Vamos ver como isso funciona na prática, destacando quatro passos: 1. Descoberta de processos A UpFlux possui uma ferramenta poderosa de descoberta de processos, que realiza o mapeamento automático e evidencia à equipe a realidade do atendimento. Nesse mapeamento é possível identificar as variabilidades de consumo, caminhos percorridos, tempos entre as
Eficiência em Cuidados Paliativos
Os cuidados paliativos são tratamentos complexos, exigindo uma atuação multidisciplinar orientada a competências que contribuam para a eficiência do cuidado. Embora a jornada do paciente seja planejada e estruturada pela equipe, podem ocorrer ineficiências que prejudicam a qualidade do cuidado e a sua eficiência. Você sabe como medir e qualificar a eficiência em cuidados paliativos? Nessa live vamos discutir quais são os métodos, competências necessárias e padrões de excelência no gerenciamento de Cuidados Paliativos, e como a tecnologia de Process Mining colabora na avaliação eficiente do tratamento. Confira nosso time: – Nancy Yamauchi – Enfermeira, Consultora no Consórcio Brasileiro de Acreditação e na Patient Centricity – Hugo Nora – Oncologista Clínico e Paliativista – Daniel Teixeira – Enfermeiro e especialista em saúde Quer saber mais sobre como a tecnologia de Process Mining pode ajudar você a melhorar a qualidade e eficiência da jornada do paciente? Converse com um dos nossos especialistas, clicando aqui.
6 metas para avaliação da qualidade dos cuidados paliativos
Proporcionar o bem-estar 360º ao paciente, independentemente da sua condição, é um dever de todo profissional da saúde. Nesse sentido, os cuidados paliativos se referem aos cuidados prestados ao paciente com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade da sua vida. Seu objetivo é a prevenção e o alívio ao sofrimento a partir da avaliação minuciosa do tratamento da dor e de outros sintomas físicos e psicológicos, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Embora hospitais e centros oncológicos tenham protocolos e linhas de cuidado estruturados para cuidados paliativos, as equipes enfrentam muitos desafios ao tentar avaliar a qualidade da Jornada do Paciente, assim como realizar a análise crítica e descobrir a causa raiz do aumento de tempos, custos e baixa satisfação do paciente. É o caso da sua instituição? Nesse artigo vamos te mostrar como avaliar a qualidade dos cuidados paliativos! Nas últimas décadas, o assunto vêm sido amplamente discutido na área da saúde, tanto da visão dos pacientes, quanto dos profissionais envolvidos. Em 2001, o Institute of Medicine (Instituto de Medicina), dos Estados Unidos, publicou um relatório que permitiu a clareza de como atingir a qualidade em processos assistenciais, assim como em cuidados paliativos. O relatório intitulado “Crossing the Quality Chasm: A New Health System for the 21st Century” (Cruzando o Abismo da Qualidade: Um Novo Sistema de Saúde para o Século 21) trouxe seis metas a serem cumpridas para que a assistência seja considerada de qualidade. Nesse contexto, o cuidado aos pacientes deve ser: Quais métricas sua equipe monitora para avaliar a qualidade do cuidado paliativo ao paciente? Desafios na avaliação da qualidade Você concorda que por trás de uma experiência ruim do paciente existe um processo ineficiente? Nesse sentido, se um paciente apresentou baixa satisfação em relação aos cuidados paliativos, devemos analisar qual foi a ineficiência. Certo? Muitas instituições já possuem sistemas de informação que colaboram na apresentação de métricas relevantes para a avaliação da qualidade. Essas tecnologias, como a de Business Intelligence, atuam como um termômetro: indicam que há ineficiências no processo. Porém, falham ao tentar mostrar o que aconteceu de fato na jornada. Com inúmeros dados que não informam os problemas reais e processos que não atendem a expectativa dos pacientes, a equipe multidisciplinar enfrenta um segundo desafio: descobrir as ineficiências da jornada do paciente paliativo. A visão dos profissionais da equipe multidisciplinar é fragmentada, e precisamos exercitar a visão sistêmica. A equipe deve analisar a experiência do paciente, identificando como se entrega valor, onde a instituição perde dinheiro, onde existem retrabalhos, desvios e uso desnecessário de recursos. Dra. Nancy Yamauchi – Enfermeira e Consultora no Consórcio Brasileiro de Acreditação e na Patient Centricity. Nesse momento, a equipe se reúne para mapear os processos e tentar encontrar a causa raiz dos problemas que as tecnologias sinalizaram. Mais desafios surgem: consumo excessivo de tempo e esforços que não irão gerar conhecimento suficiente para implementar uma melhoria de eficiência na jornada. É então que a tecnologia de Process Mining entra em ação para te ajudar a descobrir o motivo das ineficiências, consumindo o mínimo de recursos possível. Essa tecnologia, orientada pela Inteligência Artificial, tem o objetivo de fazer a mineração dos processos, identificando automaticamente as ineficiências da jornada. Saiba mais sobre essa solução abaixo! Como avaliar a qualidade dos cuidados paliativos? Com o cenário atual de sistemas que não traduzem a causa raiz da baixa qualidade nos processos, a tecnologia de Process Mining surge como uma solução: a ferramenta se conecta ao prontuário eletrônico do hospital ou centro oncológico, e faz o mapeamento automático da jornada dos pacientes paliativos, identificando gargalos, retrabalhos e não-conformidades em relação ao preconizado nos protocolos e linhas de cuidado. Com essa visualização clara da realidade dos processos, sua equipe saberá exatamente onde aplicar um plano de ação, promovendo assim, uma cultura de melhoria contínua. “Com a plataforma UpFlux, nós podemos avaliar o custo-efetividade dos cuidados paliativos, monitorar os tempos entre transição de cuidado e ciclos de quimioterapia, e assim, saber exatamente o nível de qualidade que entregamos aos pacientes paliativos” Dr. Hugo Nora, Oncologista Clínico, Paliativista e usuário da plataforma Veja abaixo como a plataforma UpFlux faz o mapeamento da jornada do paciente oncológico, identificando os tempos entre processos e retrabalhos. Nós abordamos esse tema em uma live com os especialistas Nancy Yamauchi, enfermeira, Consultora no Consórcio Brasileiro de Acreditação e na Patient Centricity; Hugo Nora, Oncologista Clínico e Paliativista e Daniel Teixeira, Enfermeiro e especialista em saúde. Confira a live completa sobre cuidados paliativos: Afinal, o que é Process Mining? Process Mining é uma tecnologia inovadora que tem o objetivo de entender processos com o uso dos dados já disponíveis em seu sistema de informação, descobrindo como os processos ocorrem na prática e analisando a conformidade em relação ao preconizado. Por meio de uma plataforma inteligente, a solução atua na descoberta de processos, análise de conformidade e otimização constante de todos os fluxos que fazem parte do dia a dia das instituições de saúde. Saiba mais sobre nossas soluções. Process Mining traz o diferencial de apresentar e mensurar o desempenho e custos dos processos, seja estes assistenciais, clínicos, cirúrgicos ou administrativos. Temos conversado com muitos hospitais, seja equipes de gestores da qualidade, experiência do paciente, lean e eficiência operacional, e os feedbacks do valor entregue tem sido de muito gratificante para UpFlux. Alex Meincheim, CEO, em entrevista concedida à UpFlux De forma prática, a plataforma UpFlux atua na análise de conformidade de processos, avaliando sua efetividade no tratamento ao paciente. Dessa forma a instituição de saúde conquista mais produtividade em seus times, reduz custos, otimiza processos e garante um tratamento muito mais adequado a quem necessita. A UpFlux conta mais de 60 clientes espalhados por todas as regiões do país que contam com essa inteligência de processos para otimizar seus resultados por meio da mineração de processos conectada à inteligência artificial e já identificou mais de sete dígitos em oportunidades de redução de custos. Melhore a qualidade e eficiência dos processos em Centros Oncológicos Quer saber mais sobre
Saiba como melhorar o IDSS da sua operadora
Você sabe como o seu IDSS está impactando sua operadora? Como qualquer instituição privada ou pública, operadoras de planos de saúde devem seguir normas regulamentadoras e buscar os melhores indicadores que avaliarão a qualidade dos seus produtos e serviços. Para estimular a melhoria da qualidade da saúde suplementar e oferecer subsídios para melhorar a gestão das operadoras e ações regulatórias da ANS – Agência Nacional de Saúde Complementar – foi criado o Programa de Qualificação de Operadoras (PQO). A iniciativa avalia anualmente o desempenho de operadoras de planos de saúde. Para traduzir os resultados dessa avaliação, foi criado o Índice de Desempenho de Saúde Suplementar (IDSS), que é composto por um conjunto de indicadores por quatro dimensões, cujo dados são extraídos dos sistemas de informação da Agência ou coletados nos sistemas nacionais de informação em saúde. O IDSS oferece uma comparação entre operadoras com base em dados, disseminando as informações de forma transparente e a redução da assimetria de informação, ou seja, a metodologia permite que o beneficiário obtenha maior conhecimento para comparar e optar pela contratação de uma operadora e seus serviços. Você conhece o seu IDSS? A metodologia IDSS – TISS A avaliação é estruturada em quatro dimensões com base nas regras e práticas do setor, alinhamento com a Agência, Agenda Regulatória e literatura de Qualidade em Saúde. São as dimensões: A partir de 2017, a ANS adotou uma nova metodologia para a avaliação, que buscasse ampliar o escopo e permitir a introdução de novos indicadores e de ajustes de outros. Ou seja, o TISS – Troca de Informações na Saúde Suplementar – oferece indicadores mais assertivos para apresentar o desempenho e qualidade das operadoras. A nova metodologia do IDSS – TISS possibilita: Com foco na qualidade e no beneficiário, a ANS busca: incentivar as operadoras a atuarem como gestoras de saúde; incentivar os prestadores a atuarem como produtores de saúde; incentivar os beneficiários a se tornarem usuários de serviços de saúde com consciência sanitária; e aprimorar a capacidade de regulação da ANS, voltada para tais objetivos. Tal ação permite o saneamento do setor de saúde suplementar e o acirramento da competição, principalmente no setor privado. Com base nos relatórios anuais publicados pela ANS, no período entre 2004 a 2014, observa-se que houve uma diminuição no número de operadoras ativas, avaliadas pela Qualificação das Operadoras. Segundo dados da ANS, em dezembro de 2006, haviam 1.610 empresas operadoras de planos privados de saúde. Em junho de 2016, o número havia diminuído para 1.112 operadoras ativas, representando uma redução de 31%. Nesse sentido, as operadoras de planos de saúde vêm buscando a qualificação, o que representa uma evolução no setor. A pergunta é: quais técnicas você usa para melhorar os resultados das dimensões? Como sua operadora tem monitorado esses processos? Separamos 3 dicas para qualificar o IDSS da sua operadora! 1. Monitore a Auditoria retrospectiva Geralmente realizada pelo médico ou enfermeiro auditor, a Auditoria Retrospectiva é uma conferência de todos os custos gerados na assistência ao beneficiário, revisando os dados registrados no prontuário do usuário. Alguns itens a serem observados são a quantidade de diárias, taxas, honorários e medicamentos cobrados e sua conformidade com o que foi liberado de acordo com a patologia informada para o tratamento. Para uma análise assertiva das contas médico-hospitalares é fundamental: Os objetivos são os mesmos, mas a operacionalização desse processo varia de operadora a operadora: há instituições que trabalham com a proposta de auditar apenas as contas que passam de uma quantidade pré-estabelecida de altas por mês, outras por uma amostragem de prontuários, sorteios ou valor em reais da conta (todas as contas acima de R$6.000,00, por exemplo). A monitoração da auditoria retrospectiva possui a finalidade de melhorar esse processo, desenvolvendo indicadores que auxiliam as organizações a melhorarem a qualidade dos cuidados oferecidos aos pacientes. 2. Monitore a Jornada do Beneficiário Em operadoras de planos de saúde, o principal objetivo dos gestores é oferecer a melhor experiência possível aos seus beneficiários. Quando falamos de saúde suplementar, o nível de satisfação do usuário é o que determina sua decisão de voltar a marcar uma consulta ou até optar por trocar de operadora. Por esses motivos, monitorar a jornada do beneficiário e identificar suas ineficiências garante a melhoria contínua, o que gera maior satisfação ao paciente. Porém, sabemos que para cada perfil de consumidor, há uma jornada. Nesse sentido, é preciso analisar os mais diversos comportamentos do usuário com base em grupos de pessoas, doenças e formas de tratamento. Esse processo de monitoração de forma manual pode se tornar cansativo e não trazer informações reais da jornada, não identificando de forma eficiente os gargalos, ineficiências e desvios dos fluxos pré-estabelecidos. 3. Automatize os processos de monitoração A auditoria, quando realizada de forma manual, consome o dia a dia dos auditores e gera maior custo de operação. Além disso, está sujeita a erro humano, uma vez que pode aprovar contas que não estão em conformidade com as regras estabelecidas. Nesse contexto, torna-se importante o uso de tecnologias que realizem esses processos de forma automatizada, identificando violações de forma automática e notificando quais são as contas não-conformes. Assim, o auditor atua onde é realmente necessário, já que, aproximadamente, 90% das contas não precisam passar por esse processo. Além de melhorar a assertividade, valoriza as competências do enfermeiro ou médico auditor. Outro ganho importante da automação no processo de auditoria é a maior transparência. A partir da automação, você pode identificar quais são os maiores causadores de violação e a causa raiz das não conformidades, obtendo um apoio para implementar ações de melhoria. A UpFlux é uma plataforma de Process Mining que possui o poder de reconhecer contas e separar o joio do trigo, ou seja, aprovar contas conformes e sinalizar ao auditor as contas que possuem violações. Veja abaixo como a plataforma UpFlux apresenta a conformidade das contas médicas a partir de um KANBAN: Automação para operadoras De forma simples e prática, a UpFlux identifica automaticamente as não conformidades, oferecendo maior agilidade e confiança no processo de
Auditoria de Contas Médicas: Como tornar mais eficiente?
A auditoria de contas médicas é um serviço fundamental para as Operadoras de Planos de Saúde. A auditoria possui o objetivo de promover um trabalho de qualidade e ajudar a identificar os erros que causam prejuízos e evitar cobranças indevidas e fraudes. O papel do auditor é assegurar a fidelidade dos registros, proporcionar credibilidade na demonstração dos dados à empresa e avaliar a qualidade dos serviços prestados, além de propor indicadores para avaliação dos dados e verificar pertinência para as cobranças. Veja nesse texto como tornar sua auditoria de contas mais eficiente em poucos passos. Siga a leitura! Ou seja, em simples palavras, é o ato de analisar um procedimento médico e identificar se ele está de acordo com as determinações acordadas e legislação. Quais são as dificuldades do auditor? A falta de um processo claro e uma estrutura tecnológica adequada para entender as informações de uma conta implica em uma auditoria ineficiente, prejudicando o auditor, o que causa uma desmotivação, já que suas habilidades não estão sendo valorizadas. O trabalho sistemático em grandes volumes de contas médicas consome o dia a dia dos auditores. O trabalho manual, além de consumir tempo e gerar maior custo de operação, está sujeito a erro humano, sendo que pode aprovar aquelas que possuem algum tipo de violação – o que é normal e recorrente. A intervenção de tecnologias que podem automatizar as atividades mecanicistas e repetitivas se torna cada vez mais necessária, permitindo a remodelagem do processo de auditoria para o melhor aproveitamento das habilidades dos profissionais auditores, reduzindo custos e consequentemente, melhorar a receita. A automação do processo de auditoria de contas médicas pode garantir maior qualidade na oferta do serviço, desenvolvimento de indicadores de avaliação da qualidade dos prestadores, e otimizar a asseguração de custos assistenciais. Como tornar a auditoria de contas médicas mais eficiente? Dois passos são importantes para tornar o processo de auditoria de contas médicas mais eficiente: a padronização de processo e sua automação, que tornarão a auditoria mais ágil e assertiva. O primeiro passo para melhorar o processo de auditoria é garantir que os auditores tenham de forma ágil todos os recursos necessários para a fiscalização, tais como tabelas de procedimentos terapêuticos, diagnósticos e contratos dos beneficiários. Todos esses recursos podem nortear o auditor. Mas a auditoria ainda não será eficiente, já que toda a fiscalização será manual e ainda sujeita a erros humanos. Além disso, com o alto volume de contas médicas a serem auditadas, se torna inviável auditar 100%. Então, muitos auditores recorrem a auditoria por amostragem, o que pode deixar passar muitos erros e cobranças indevidas. Então a automação surge como solução para auditar 100% das contas médicas de forma efetiva e sinalizar ao auditor apenas as contas que realmente precisam de sua atenção. Quer saber como isso é possível? Continue lendo! Saiba mais sobre eficiência para Operadoras de Planos de Saúde clicando aqui Quais os benefícios da automação para auditoria de contas? Liberação automática Após uma simples e ágil definição de regras, a plataforma de automação começa a identificar contas hospitalares conformes e não-conformes com base nessas regras. No caso de contas médicas válidas, a plataforma as libera automaticamente, evitando trabalho desnecessário para o auditor, dando-o tempo hábil para casos em que realmente precisam da sua atenção. Além de melhorar a assertividade, valoriza as competências do auditor e pode ampliar o engajamento desses profissionais. Maior transparência na auditoria A partir da automação do processo, o auditor terá uma visão clara da situação de todas as contas, podendo descobrir a causa-raiz e os principais causadores de não conformidades. Tendo essas informações, o auditor poderá reconhecer padrões de consumo e simplificar a definição de regras. Além disso, o auditor obterá indicadores que facilitarão a análise da qualidade dos prestadores, sabendo como intervir na causa-raiz das não conformidades. Além de melhorar o desempenho na auditoria, a UpFlux combina uma plataforma analítica para promover estudos sobre sua rede de prestadores e carteira de clientes. A plataforma UpFlux analisa as contas de forma automática e precisa, aplicando glosas em contas que possuem violações, liberando automaticamente as que estão de acordo, e sinalizando ao auditor onde sua atenção é realmente necessária. Você tem a percepção de que sua auditoria poderia ser otimizada? Método Kanban Através de uma interface interativa com fácil usabilidade, a UpFlux usa o sistema Kanban para dividir as contas em conformidade e não conformidade. O auditor pode acessar a conta e conferir todos os seus detalhes. Dessa forma, podem ser filtradas de diversas formas, conforme preferência do auditor. Modelos de Referência O auditor poderá configurar na UpFlux suas regras de auditoria, permitindo que a solução consiga liberar ou notificar o usuário automaticamente em caso de uma conta não-conforme. Essa configuração é realizada pelo próprio auditor de forma rápida e simples, não sendo necessária a atuação do TI da organização ou terceiros. Veja apenas as contas médicas com erros Dr. Marcelo Dallagassa, Especialista em Avaliação de Tecnologias na Unimed Paraná, falou durante o Process Mining Day: Saúde em Foco sobre a aplicação da ferramenta kanban da UpFlux Process Mining para automatizar a auditoria de contas médicas, em que foi possível direcionar o olhar do auditor apenas para as contas que realmente precisam de uma atuação do profissional. Agora, é possível que o auditor tenha uma visão para a qualidade do cuidado ao paciente. Assista ao vídeo. Melhore sua auditoria com Process Mining O Process Mining vem sendo cada vez mais usado por auditores. Isto pois a tecnologia pode entender as contas facilmente e identificar a causas de não conformidades. A UpFlux colabora para otimizar a eficiência operacional da sua auditoria. Entenda sobre nossas soluções no case completo com a Unimed Paraná. Gostaria de otimizar a eficiência operacional da sua auditoria com uma solução de Process Mining? Comece entendendo como podemos ajudar na prática! Clique no banner abaixo e saiba mais.
Jornada de AVC: Como reduzir o Lead Time?
O AVC – acidente vascular cerebral é uma das maiores causas de morte e incapacidade funcional no mundo, e em algumas regiões brasileiras, se configura como a principal causa de morte. É decorrente de um dano em uma região cerebral, que leva a um déficit neurológico de rápida evolução, e pode ocorrer de duas formas: isquêmica (AVCI) ou hemorrágica (AVCH). É assustador: um entre quatro adultos irá sofrer AVC. Você sabe como descobrir de forma eficiente o perfil epidemiológico? O AVC isquêmico (AVCI) é causado pela redução de oxigênio fornecido às células cerebrais decorrente de uma obstrução na artéria, fazendo com que essas células morram. Geralmente essa obstrução pode ser causada por um trombo, que é um coágulo de sangue formado na parede do vaso sanguíneo, ou por um êmbolo, que é um trombo que se desloca pela corrente sanguínea até ficar preso em um vaso menor que sua extensão. Já o AVC hemorrágico (AVCH) ocorre quando há um extravasamento de sangue no interior do tecido cerebral, em algum ponto do sistema nervoso. Ou seja, o rompimento do vaso cerebral. Os principais mecanismos de dano são a compressão mecânica, comprometimento da anatomia normal do tecido cerebral adjacente e aumento da pressão intracraniana. Para saber mais sobre AVC, visite o site da Iniciativa Angels. O maior fator crítico nos pacientes que apresentam sintomas e/ou sinais de AVC é certamente o tempo de atendimento, tendo em vista que quanto mais rápido, maior a chance de sobrevida e menores as sequelas. Os tempos máximos recomendados para o atendimento do paciente com AVC são: Porta (senha) à avaliação médica inicial – 10 minutosPorta (senha) ao acionamento do CÓDIGO AVC – 15 minutosPorta (senha) ao início da neuroimagem – 25 minutosPorta (senha) ao resultado da neuroimagem – 45 minutosPorta (senha) ao início do trombolítico IV, se indicado – 60 minutosPorta (senha) ao início da trombectomia, se indicada – 90 minutosPorta (senha) à transferência para UC, se indicada – 180 minutos Você acha complexo o controle desses tempos? Por meio da mineração de processos você consegue monitorar de forma automática! A equipe multidisciplinar deverá prestar o atendimento ágil, com segurança e eficácia. Porém, a jornada do paciente com AVC pode sofrer variabilidades e retrabalhos, se tornando necessária uma monitoração constante e análise do processo, identificando desvios do protocolo. Com a melhoria contínua, é possível reduzir o lead time do atendimento, otimizando a sobrevida do paciente. Algumas tecnologias usadas para realizar essa análise e reduzir o lead time exigem uma operação manual e oferecem apenas a visão por cada processo da jornada. A UpFlux é uma plataforma que usa a mineração de processos e inteligência artificial para identificar, estruturar e otimizar os fluxos da jornada do paciente com AVC. Quer saber como? Confira abaixo! Mineração de Processos na Jornada de AVC Identificação Através da fácil integração com os sistemas de registro da instituição, a UpFlux pode identificar as diversas variabilidades que ocorrem em uma mesma condição clínica, apresentando ao usuário uma visão clara de todos os fluxos da jornada de AVC e de forma customizada, para facilitar a análise. Assim, é possível visualizar o lead time de cada processo e como este impactou toda a jornada, permitindo também a análise da jornada como um todo. A plataforma UpFlux elenca todas as variabilidades e permite ao usuário identificar qual obteve melhor resultado, com um lead time menor e maior sucesso do paciente. Estruturação A partir da identificação das variabilidades da jornada, o usuário pode otimizar o protocolo a ser seguido pela equipe multidisciplinar, eliminando os desvios indicados e estabelecendo um Modelo de Referência, comparando ao modelo BPMN. Dessa forma, a equipe terá uma visão mais clara dos fluxos a serem seguidos em relação ao atendimento do paciente com sinais de AVC, de ponta-a-ponta, reduzindo as variabilidades, e consequentemente, o lead time. Otimização Através da mineração de processos eliminamos as variabilidades e estruturamos a jornada do paciente com AVC conforme o modelo BPMN, permitindo o aumento da previsibilidade dos resultados e reduzindo o lead time. A UpFlux é uma plataforma que utiliza a inteligência artificial para minerar processos de forma automática, através de uma fácil integração com o sistema de registro de instituições de saúde, identificando, monitorando e otimizando jornadas e fluxos, reduzindo custos e retrabalhos. Entregamos ao usuário maior facilidade para a tomada de decisões, a partir de dashboards interativos e personalização dos painéis. Quer saber mais sobre a plataforma UpFlux? Clique aqui.
Cirurgia Segura: as 6 metas de Segurança do Paciente
Você já ouviu falar sobre Cirurgia Segura? A Cirurgia Segura consiste em um conjunto de regras que tem como objetivo garantir a segurança do paciente durante intervenções cirúrgicas. Ela é um dos pontos determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Joint Commission International (JCI) para que fossem criadas regras de conduta para a segurança do paciente que estão estabelecidas na grande parte dos serviços de saúde. Segundo os dados do Observatório 2020 da ANAHP, nos 122 hospitais membros, foram realizadas exatas 1.926.716 cirurgias em 2019. Já dados do SUS do mesmo ano mostram que 2.668.265 procedimentos eletivos foram realizados. Somados, são mais de 4,5 milhões de procedimentos eletivos só no ano de 2019. Os dados da pesquisa mostram uma mortalidade operatória geral de 0,30% e taxa de infecções em cirurgia limpa de 0,46%. A ocorrência de eventos adversos devido à assistência insegura é provavelmente uma das 10 principais causas de morte e invalidez no mundo. Estes números são indicadores hospitalares que mostram a importância da conscientização a respeito da Cirurgia Segura. Diante de números como esses, foram estabelecidas as 6 metas internacionais de segurança do paciente que guiam a prática cirúrgica e visam garantir o seguimento correto do protocolo de atendimento. Veja abaixo quais são essas metas. O que representa cada uma das metas Identificar o paciente corretamente Tudo começa na identificação do paciente, com seu nome e data de nascimento. Esses são os dados básicos para a identificação correta. Esse processo visa evitar que o paciente errado seja medicado ou passe por um procedimento sem necessidade, gerando complicações graves. Essa meta também impacta na experiência do paciente, pois permite que ele não precise repetir constantemente sobre seu quadro clínico e informações pessoais. Eficácia da comunicação A comunicação é a base de um bom tratamento. É a partir desse entendimento entre médico e paciente, através da comunicação, que o especialista poderá entender as queixas, sintomas e todo processo da doença do paciente. A comunicação entre a equipe também é essencial, já que toda operação deve ser entendida de forma clara e objetiva, avaliando todos os pontos e dados do processo de atendimento. Segurança dos medicamentos de alta vigilância Evitar erros na hora de utilizar medicamentos é um dos pontos essenciais na segurança do paciente. Esse tipo de erro pode ter consequências graves e ser uma ameaça à vida de quem necessita de cuidados. Por padrão, deve-se seguir alguns pontos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via de administração certa e horário certo. Além disso, é necessário entender questões como alergias, interações medicamentosas, idade, peso, etc. Cirurgia Segura Falaremos mais profundamente sobre esse ponto a seguir. Mas é importante ressaltar que nesse quesito é essencial avaliar todo o processo cirúrgico para evitar riscos, antes durante e depois do procedimento. Realizar os passos já descritos acima e também fazer a marcação do local da cirurgia, ter acesso a equipamentos necessários e confirmar se todos os materiais necessários estão disponíveis. Esse tipo de conduta gera tranquilidade ao paciente e confiança ao profissional que irá executar o trabalho. Reduzir o risco de infecções O risco de contaminação em procedimentos é um dos grandes desafios das instituições de saúde. Para reduzir os problemas ligados a isso as organizações tomam um cuidado simples que pode salvar vidas: a higienização adequada das mãos. São essenciais nesse ponto: lavar as mãos antes de tocar no paciente, antes de realizar um procedimento cirúrgico, após contato com fluidos corporais e após contato com roupas de cama, móveis ou outros objetos utilizados por ele. Reduzir o risco de quedas Uma queda durante o atendimento pode ter consequências graves. Por esse motivo é feita a classificação do risco de queda: idade avançada, doenças ou medicamentos que afetam a mobilidade. A partir disso o hospital oferece móveis, barras de apoio ou outras adaptações para que o paciente reduza as chances de sofrer um acidente. Por dentro da meta 4: cirurgia segura Uma das 6 metas internacionais de segurança do paciente é a cirurgia segura. A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde. Outro importante projeto é o ACERTO (Aceleração da Recuperação Total pós-operatória). Neste protocolo diversos cuidados orientados por evidências clínicas são implementados para segurança e eficiência dos cuidados. No estudo “Cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica no contexto do projeto ACERTO: realidade e o imaginário de cirurgiões em um hospital de Cuiabá” são avaliados os cuidados perioperatórios em cirurgia bariátrica. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e o grau de recomendação de cirurgiões em cirurgia bariátrica quanto aos cuidados orientados pelo projeto ACERTO, garantindo a Cirurgia Segura. Dentre os cuidados analisados, foram apontados: jejum pré-operatório, realimentação precoce, hidratação venosa perioperatória, antibioticoprofilaxia, uso de sondas e drenos, analgesia e profilaxia de náuseas e vômitos. Em resumo, foi possível avaliar o imaginário x realidade das melhores práticas assistenciais para a cirurgia bariátrica entre 07 cirurgiões e 200 prontuários analisados. A conclusão foi que o projeto ACERTO para pacientes de cirurgia bariátrica foi bem praticado pelos cirurgiões, entregando segurança e eficiência aos cuidados. No entanto, como manter o monitoramento e o aprimoramento dos resultados de forma contínua a partir dos marcadores da meta de cirurgia segura e do protocolo ACERTO? Como avaliar o desempenho da Cirurgia Segura? A mineração de processos é uma tecnologia que permite o mapeamento automático, controle e a implementação de melhoria contínua. Reconhecimento de padrões, eliminação de desperdícios e redução de variabilidade são alguns dos resultados alcançados por meio da mineração de processos. A tecnologia da UpFlux é a solução de mineração de processos somada à inteligência artificial centrada em serviços de saúde. Plataforma analítica facilmente integrada a qualquer sistema de registro em saúde que permite a extração simples e ágil de todos os dados de forma organizada para aprimoramento do conhecimento e tomada de decisão. Estruturada a partir de um time transdisciplinar formado por médicos, cientistas de dados, enfermeiros e outros profissionais aptos e comprometidos com a qualidade e eficiência dos cuidados em saúde, a